Mercado e Projeções

Dow Jones bate novo recorde com bancos e empresas de telecomunicações liderando ganhos
As ações financeiras avançaram mais de 15 por cento desde as eleições presidenciais norte-americanas de 8 de novembro

(Reuters) - Os principais índices de Wall Street subiram nesta terça-feira, com as empresas de telecomunicações AT&T e Verizon avançando e as ações dos bancos adicionando ganhos ao movimento pós-eleição, ajudando o Dow Jones a fechar novamente em nível recorde.

O índice Dow Jones subiu 0,18 por cento, para 19.251 pontos, o S&P 500 avançou 0,34 por cento, para 2.212 pontos e o Nasdaq Composite subiu 0,45 por cento, para 5.333 pontos.

O índice do setor financeiro da S&P subiu quase 1 por cento, impulsionado por um ganho de 2,2 por cento pelo Wells Fargo. O executivo-chefe do banco disse, em uma conferência de investidores, que o lucro no curto prazo pode ser prejudicado por causa da alta acentuada nas taxas de juros, mas vai se beneficiar a longo prazo de taxas crescentes.

As ações do Bank of America, do Citigroup e do Goldman Sachs também subiram.

As ações financeiras avançaram mais de 15 por cento desde as eleições presidenciais norte-americanas de 8 de novembro e são apontadas como um dos setores que devem se beneficiar quando o presidente eleito Donald Trump passar a conceder estímulos econômicos e reduzir impostos corporativos e regulamentações.

As ações da AT&T subiram 1,9 por cento. A empresa disse que o novo serviço de televisão streaming DirectTV Now superou as expectativas até agora.

Os papeis da Verizon subiram 1,2 por cento. A operadora dos EUA está vendendo 29 datacenters para Equinix por 3,6 bilhões de dólares.

Vale mergulha 4% em uma hora e meia; Itaú diz que “fatores que conduziram o rali vão se dissipar em 2017”

SÃO PAULO - As ações da Vale (VALE3; VALE5) sofreram uma reviravolta nesta quinta-feira (8). Guiadas por dados positivos da China, os papéis pareciam que iam registrar seu quinto pregão seguido de ganhos, descolados dos preços do minério de ferro, que encerraram em queda hoje, mas tudo mudou a partir da abertura das bolsas dos Estados Unidos, às 12h30 (horário de Brasília), que jogou para baixo também o Ibovespa.

De lá até às 14h, os papéis mergulharam 4% na Bolsa, atingindo as mínimas deste pregão. No pior momento do dia, as ações ordinárias registraram queda de 3,25% frente ao fechamento de ontem, a R$ 30,02, enquanto as preferenciais afundaram 2,84%, a R$ 27,05. Neste momento, às 15h28, os papéis ONs e PNs operavam em quedas de 1,87% e 2,41%, respectivamente, a R$ 30,45 e R$ 27,17.
No radar, um relatório de revisão mensal do Itaú BBA, que trazia uma leitura pessimista para os preços das commodities. “Alguns fatores que conduziram o rali vão se dissipar em 2017”, aponta a equipe de análise do banco.

A projeção do banco aponta um recuo nos preços dos metais no ano que vem, por fatores ligados à demanda e à oferta. “No lado da demanda, o mercado imobiliário na China tem sido o principal fator de alta em 2016, mas os apertos regulatórios para o setor vão levar a uma desaceleração em 2017. Na oferta, uma combinação de dólar forte e preços mais altos resultará em uma reação de produtores marginais”, comentaram os analistas.

Eles ressaltam, no entanto, que, apesar de menores, esperam preços bem acima das mínimas recentes, beneficiando a economia dos principais produtores globais.

http://www.infomoney.com.br/vale/noticia/5909136/vale-mergulha-uma-hora-meia-itau-diz-que-fatores-que

Se tem um pensamento que é comum a todos é o que diz respeito ao FGTS, remunera mal além de ser um dinheiro que é seu mas fica preso.

Pois bem, agora o governo vai liberar as contas inativas e todos devem sacar, seja pra pagar contas, pra investir ou mesmo para gastá-lo, afinal o dinheiro é da pessoa e ela que deve dar o destino que quiser pra ele.

No meu caso vou pegar para investir melhor que o governo (TR + 3%), o pensamento que me veio a mente é de que pra quem não sabe muito bem sobre investimentos é possível fazer coisa pior que o governo.

Bom ponto @ancasodi
as novas medidas do Temer neste sentido foram boas, assim como a maior flexibilidade na jornada de trabalho. Devem dar um bom estímulo p/ a economia.

Infelizmente a maioria vai utilizar este dinheiro pra quitar dívidas e consumo. Uma minoria, mas minoria mesmo vai investir…
Até porque a ideia do governo é injetar dinheiro na economia e ajudar a estimular o mercado, se a pessoa devolver para o governo ou banco em forma de investimento (tesouro / poupança) a estratégia não dará certo.
Mas como eles sabem que isso não irá acontecer, acredito que a estratégia do governo foi certeira.

Seguindo o planejamento p/ 2017, descrito aqui, a não ser que o preço no mercado de ações tenha uma forte redução, tendo a focar o ano em investimentos de FIIs.

Indo adiante, o foco será em fundos de escritório e logística, de preferência em São Paulo, já apostando em uma retomada da economia no final deste ano. Dito isso, estou de olhos em bons ptos de compras em fundos como RNGO11, TBOF11, VLOL11, SDIL11.

Respondendo o @alesl que fez uma pergunta no tópico da CAFI, as principais posições de FIIs na minha carteira hoje são:

OBS: este percentual é em relação a todo o meu patrimônio investido, incluindo aí Ações e RF.

Só pra aprender um pouco mais…se não errei na conta dá aprox. 35% do seu capital investido.
É como que uma regra, vc divide 1/3 para cada seguimento: ações. FII’s e RF?

grato!

Cadu, obrigado pela postagem.
Para trocarmos algumas informações, com relação a SDIL, o fundo está pagando as parcelas da recisão da BRF (acho que tem mais uma ou duas parcelas), ou seja, não vai sustentar esse patamar e deve diminuir do que estava pagando, já que aumentará a vacância. Portanto não deve permanecer a cota nos 80,XX, como está hoje.
Concordo com relação à qualidade do imóvel, mas acho que sofreraybastante para diminuir significativamente a vacância (achismos mesmo)
Liquidei hoje minha posição neste fundo baseado nesta tese. Gostaria de saber sua opinião.

Grato mais uma vez

@ancasodi é que na verdade ainda tenho mais uns 12 FIIs na carteira, com participações menores. logo, hoje meu patrimônio está quase 2/3 em FIIs.

Indo além, não gosto de usar balanceamentos fixos, já pré estabelecidos. Acredito que isso engessa o patrimonio, e uma das vantagens que nós, pequenos investidores, temos, é uma maior capacidade dinâmica. Eu ajusto os tipos de investimentos conforme o mercado/cenário se desenha.

@alesl bacana usas informações!
Cabe lembrar tb que uma parte dos aluguéis serão reajustados pela inflação. Estimo que a rentabilidade fique em torno de 0,56 na metade do ano, com a vacância estimada + reajustes, o que daria um DY mensal de 0,70%.

Logo, é um excelente imóvel, que mesmo com uma alta vacância ainda paga um bom DY aos preços atuais, e não vejo outras novas vacâncias acontecendo no CP.

Estou apostando na recuperação econômica no final do ano, seguido de novos contratos de alugueis. Assim como os outros FIIs que passei, em sua maioria são bons imóveis, com uma maior vacância, e que tendem a se beneficiar mais com uma melhora na economia.

Valeu pelo retorno Cadu.
Realmente preciso aprender como se operara em FII’s, difícil entender essa questão da diversificação, o recomendado é ter bastante, no seu caso vc tem 22 FII’s.

Eu sou a favor da diversificação, mas o número de empresas na carteira depende do seu capital investido. Vc pode começar investindo em FIIs com uma capital inicial menor, e selecionar 4/5 empresas por exemplo.

Por sinal, a vantagem de se investir em FIIs é muito superior ao investimento em imóveis diretamente. Nos FIIs, vc também investe em imóveis mas de uma forma muito superior ao convencional, pois com um capital menor vc consegue diversificar muito mais, ter um retorno superior, ter liquidez, e muito menos trabalho.

Cadu,

Vi que você está bastante otimista em relação aos fundos imobiliários no momento, mas será que o momento atual é bom para aumentar posição?

Pergunto isso pois já tivemos uma boa valorização das cotas nos últimos meses, o valor distribuído na maioria dos fundos não tem aumentado, em muitos tem diminuído, em vários fundos ainda vemos mais notificações de recisoes de contratos do que novos contratos. E a maioria das revisões de contrato que tenho lido ainda tem sido para baixo.

A impressão que me dá, é que se esperarmos um pouco, poderemos ter um ponto de entrada melhor nas próxima semanas ou meses.

Qual a sua opinião?

Essa é uma dúvida recorrente mesmo @Fortaleza
Podemos dizer que basicamente temos 2 pesos que são atribuídos na precificação dos ativos: retorno e risco. De um lado, temos o retorno em termos de rentabilidade, e como vc bem já descreveu, ele tem se mantido estável. Por outro lado, o risco tem caído cada vez mais, e é por isso que as ações e FIIs continuam subindo.

Dando continuidade, com a tendência de queda na taxa selic, a inflação controlada, o teto fiscal criado, e a (pelo menos tentativa) reforma da previdência, tudo indica p/ uma retomada do crescimento e melhora do cenário econômico. Se não começar no 2 semestre deste ano, é bem possível que em 2018 o Brasil já tenha um PIB positivo. E esta melhora está sendo precificada nos ativos.

Agora sobre o pto de entrada, esta é uma pergunta difícil. Por um lado tanto o IFIX quanto o IBOV estão em tendência de alta, o que é um bom sinal p/ quem quer comprar ou aumentar posição. Por outro lado, os fundamentos começam a ficar menos atrativos, mas isso com relação a 1 ano atrás, onde estava muito mais barato.

Logo, é um fato que o mercado sempre exagera nas precificações, tanto p/ baixo quanto p/ cima. Mas ainda vejo espaço p/ novas altas, em especial se a reforma da previdência conseguir avançar, pois isso diminuiu ainda mais os riscos. Não recomendaria alguém que está de fora entrar fortemente comprada na renda variável agora, mas aumento de posições, ou uma pequena parte do capital entrando agora, não vejo problemas no longo prazo.

Entretanto abro uma observação aqui, com esta alta do mercado se faz necessário escolher melhor os ativos p/ compor a carteira, ou aproveitar p/ remanejar a carteira. Por exemplo, liquidei VRTA11, que deve sofrer com queda na rentabilidade por conta da queda na selic e da inflação, e aumentei em imóveis comerciais novos em SP com alguma vacância, já apostando na recuperação econômica posterior, como TBOF11 e VLOL11.

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Dando um feedback da estratégia que tracei e escrevi aqui no início do ano, minha principal aposta foi no RNGO11. Nestes dois meses de 2017, o FII já subiu pouco mais de 23%. E isso que foi um investimento de baixo risco. No tópico de análise técnica vou postar um gráfico bacana sobre os FIIs.

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Cadu, além de RNGO, tem algum outro FII de escritório que acha que tem potencial atualmente?

Grato

Os 4 FIIs que citei no começo do ano já subiram bem. Então nenhum deles, hoje, apresenta mais aquele grande potencial de valorização.

Um FII que está com um bom potencial, mas não é bem de escritórios, e sim corporativo, é o MBRF11.

Mas a maioria dos FIIs que não subiram forte, pelo menos frente a cotação no final de 2015, são os que apresentam maior risco. Dentre eles, destacaria TRXL11. O FII ficará com metade da área total em vacância, o que deixará o rendimento mensal em torno de 0,30. Porém, se conseguir locar os dois imóveis vagos, e ficar 100% ocupado, o seu rendimento deve dobrar, indo para algo em torno de 0,60.

É um investimento com risco mais elevado, pois os imóveis podem demorar um bom tempo até serem alugados novamente, porém se forem a cotação vai subir muito forte, podendo ir próximo de 90. Mas dentro de uma carteira diversificada, com um percentual de investimento nele menor, pode valer a pena.

Analisando a recente Alta da Bolsa x Recuperação Econômica.
A alta da bolsa foi espetacular, já a recuperação se dá um pouco mais lenta. Isso demonstra como o mercado antecipa as coisas. Fique atento!

Este é o porque da queda de muitas ações do setor elétrico ontem:

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