UGPA3 - Ultrapar

Petrobras diz que está próxima de vender a Liquigás para a Ultrapar

A companhia ainda ressalta que qualquer novidade sobre o assunto será informado imediatamente ao mercado

SÃO PAULO - A Petrobras (PETR3; PETR4) informou na noite desta sexta-feira (14) que está em negociações avançadas com a Ultrapar Participações (UGPA3) para a venda da Liquigás Distribuidora.

“A transação depende ainda da finalização das negociações e da aprovação pelas instâncias internas de ambas as Companhias e pelos órgãos reguladores competentes”, diz comunicado da estatal.

A companhia ainda ressalta que qualquer novidade sobre o assunto será informado imediatamente ao mercado.

UGPA3 - 3T 16

Ótimo resultado. Empresa conseguiu diminuir muito as despesas financeiras, e com isso um crescimento de 9% no resultado operacional gerou um crescimento de 27% no lucro líquido.

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Petrobras aprova a venda da Liquigás para Ultrapar por R$ 2,8 bilhões
Rumores sobre a conclusão sobre a operação já circulavam no mercado nesta manhã, mas a confirmação veio após fechamento do pregão, quando a estatal informou à CVM o fato relevante

SÃO PAULO - O conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4) aprovou, em reunião realizada hoje, a venda da Liquigás para a Ultrapar (UGPA3) por R$ 2,8 bilhões, informou a estatal por meio de fato relevante divulgado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na noite desta quinta-feira (17).

A operação já era aguardada pelo mercado, após notícia desta manhã do Valor Econômico apontar que a petrolífera tinha fechado a venda da Liquigás para o grupo Ultra. O jornal apontava o valor entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões.

Em relatório, o BTG Pactual comentou que a notícia era bastante positiva para ambas as companhias. “A Petrobras está vendendo mais um ativo num múltiplo bom, acima de 10 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda e se aproximando da meta de desinvestimentos para 2015-2016 e a Ultrapar compra um ativo menos eficiente do que a sua própria operação de gás, com upside relevante de Ebitda por sinergias e pelo maior poder negocial que terá por subir sua participação de mercado para algo perto de 45%”, avaliam os analistas.

A Petrobras disse, em fato relevante, que o montante a ser pago será corrigido pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário), entre as datas de assinatura e de fechamento da operação. O valor ainda estará sujeito a ajustes em razão das variações de capital de giro e da posição da dívida líquida da Liquigás entre 31 de dezembro do ano passado e a data de fechamento da transação.

“A operação, conduzida através de processo competitivo, é parte integrante do seu plano de desinvestimentos de 2015 a 2016 e está alinhada ao plano estratégico da companhia, que visa otimizar o portfólio de negócios, com foco em óleo e gás, saindo integralmente das atividades de distribuição de GLP”, disse a Petrobras.

A transação, no entanto, ainda está sujeita à aprovação das assembleias gerais da Petrobras e da Ultrapar e ao cumprimento de condições precedentes usuais, incluindo a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

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Ultrapar/Liquigás: No gás de cozinha, uma aquisição inflamável
Geraldo Samor e Natália Viri

Para o desafio espinhoso de aprovar no CADE a compra da Liquigás, a Ultrapar recrutou a advogada Barbara Rosenberg, do escritório Barbosa Mussnich Aragão, um peso-pesado em casos de antitruste. O escritório já lida com as outras duas aquisições da Ultrapar deste ano: a distribuidora de combustíveis AleSat e a operação de lubrificantes da Chevron.

Com a Liquigás, a Ultrapar, que já era a líder do setor com a Ultragaz, passa a ter uma participação de mercado estimada em 45%. Em alguns estados, a concentração é ainda maior: Bahia (59%), Santa Catarina (51%), Rio Grande do Sul (56%) e São Paulo (57%).

Ex-titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e acostumada a cuidar de casos antitruste complicados, Rosenberg pretende convencer o CADE a expandir o conceito de 'mercado relevante’ de gás que será analisado, o que reduziria, em termos relativos, a concentração de mercado nas mãos da Ultrapar, segundo duas pessoas próximas ao caso.

Assim, em vez de analisar a participação da Ultrapar/Liquigás apenas no mercado de gás liquefeito de petróleo (GLP, também conhecido como o gás de botijão), Rosenberg vai argumentar que o mercado relevante para a análise é a soma dos mercados de GLP e de gás encanado.

Por afetar o custo de vida de milhões de brasileiros de baixa renda, o preço do gás de botijão é um assunto sensível, e influenciado no longo prazo pela estrutura de mercado. Além disso, o mercado de gás natural tem um histórico de carteis: há apenas três meses o CADE abriu uma investigação para apurar práticas de cartel na região Nordeste, envolvendo sete distribuidoras de GLP, incluindo a Ultragaz e a Liquigás. O aumento da concentração neste mercado pode favorecer a coordenação de preços,

A venda da Liquigás acontece num momento em que o CADE se encontra sem liderança clara e à mercê de definições políticas; o mandato de seu presidente interino expira em janeiro.

Ainda assim, a agenda da Petrobras tem passado à frente da fila. A venda da rede de gasodutos da Petrobras para a Brookfield foi aprovada em tempo recorde. Anunciada em 23 de setembro, a operação foi aprovada em 19 de outubro. Isso apesar da falta de uma regulamentação clara por parte da Agência Nacional do Petróleo.

A tese de Rosenberg enfrentará oposição das distribuidoras de gás encanado, que já se articulam para participar da análise no CADE como ‘parte interessada’.

As distribuidoras dizem que os mercados não podem ser analisados conjuntamente porque são distintos: elas têm tarifas reguladas e determinadas por agências estaduais, enquanto o gás de botijão tem preços livres.

Além disso, temem que a Ultragaz/Liquigás faça uso de seu maior poder de mercado para criar barreiras à expansão das redes de distribuidoras de gás natural, praticando preços ‘defensivos’ em certos mercados.

Mas talvez a maior preocupação do setor seja com a política de fornecimento de gás da Petrobras ao grupo Ultra. A estatal está se desfazendo da distribuidora de gás de cozinha, mas ainda é a principal produtora e importadora do produto. As distribuidoras querem se certificar de que não haverá favorecimento à Ultrapar em detrimento dos demais compradores, e cobram um contrato transparente entre as duas partes.

Uma política de preços transparente também é do interesse dos acionistas da Petrobras. Com exceção da Comgás, CEG e Gás Natural, a estatal é acionista de praticamente todas as empresas de gás encanado do Brasil.

UGPA3 - 2016

Resultado fraco p/ razoável. No 4T 16 a empresa reportou queda na receita líquida, frente ao 4T 15, de -7%. Isso ocorreu por conta da forte queda na sua principal divisão de negócios, a Ipiringa, que sofreu uma redução de -14% no volume total no 4T 16. Isso se deu por conta da fraca economia interna.

Notei que houve um aumento de 8,75% na distribuição de dividendos, passando dos anteriores R$ 0,80/ação para R$ 0,87/ação; o que a meu ver consolida a política da empresa de crescimento sustentável de distribuição dos lucros.

Abraços a bons investimentos! :slight_smile:

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EXCLUSIVO: Ipiranga compra ‘naming rights’ de três arenas
Geraldo Samor

A Ipiranga adquiriu os ‘naming rights’ de três casas de espetáculo da Time for Fun, e vai usar as arenas para promover seu programa de fidelidade, o Quilômetros de Vantagens, duas pessoas a par do assunto disseram ao Brazil Journal.

O contrato já foi assinado e a Ipiranga deve fazer o anúncio em breve.

As casas que passarão a adotar o nome da Ipiranga são o Citibank Hall em São Paulo, o Metropolitan Hall no Rio e o BH Hall em Belo Horizonte.

O Quilômetros de Vantagens é o maior programa de fidelidade do Brasil, com 24 milhões de participantes, segundo a própria Ipiranga.

Essa escala seria o suficiente para transformar o programa numa empresa independente. Para efeito de comparação, a Multiplus Fidelidade tem 16,5 milhões de participantes, a Smiles, 12 milhões, e o TudoAzul, 7,2 milhões.

Há, claro, diferenças significativas entre o modelo de negócios das três últimas e o do Quilômetros de Vantagens. Os programas ligados às companhias aéreas têm uma proposta de valor considerada imbatível no mercado de fidelidade: os assentos a preços mais baixos nas companhias aéreas. Isso é um diferencial competitivo porque as pesquisas de mercado mostram que a maior aspiração do clientes dos programas de fidelidade é viajar. Além disso (ou por causa disso), esses programas obtêm um faturamento expressivo na venda de pontos para os bancos.

UGPA3 - 2T 17
Resultado bem fraco, queda de -33% no LL.

Em junho de 2016 anunciamos a aquisição da Alesat e trabalhamos intensamente junto ao CADE para demonstrar os benefícios ao mercado e à sociedade em geral. No entanto, em julgamento ocorrido no dia 02 de agosto, o Tribunal do CADE decidiu pela não aprovação da operação. Reforçamos a mensagem de que continuaremos investindo em nossos negócios para fortalecê-los e seguirmos com a jornada de crescimento sustentado do Ultra. A expansão da Ipiranga segue o planejado para 2017 e já vemos frutos dos investimentos em adição de postos e do nosso modelo de negócio: a retomada do volume de ciclo Otto após seis trimestres de queda. Também destacamos a retomada parcial das operações no Terminal de Santos, com a volta da operação de 67,5 mil m³ contribuindo positivamente para o resultado da Ultracargo. Seguimos com a internacionalização da Oxiteno através dos investimentos para a construção da planta nos Estados Unidos, a expansão das revendas Ultragaz e abertura de lojas Extrafarma.

Em junho, anunciamos a mudança em nossa Diretoria Executiva e, após 5 anos à frente da Ultrapar como CEO, Thilo Mannhardt concluirá sua jornada de fortalecimento do Ultra para torná-lo referência mundial em multinegócios, deixando um legado essencial para a perenidade da Companhia. Damos boas-vindas ao novo CEO, Frederico Curado, que assumirá em outubro e continuará com a busca permanente de renovação e sucesso do Ultra

UGPA3 - 3T 17
Ótimo resultado. Melhorou muito a rentabilidade.
De negativo somente o endividamento líquido, que passou de 1,4x o EBITDA p/ 1,6x.

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Além disso comparando o resultado do ano de 2017 acumulado, com o de 2016, o saldo em caixa dobrou, passando de 3.1B p/ 6.3B. Mas isso se deve em boa parte pelo aumento do caixa nas atividades financeiras, com captações de dívida de 3.2B. Além disso, o caixa gerado operacionalmente subiu de 1.4B em 106, p/ 1.8B em 2017.

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Empresa UGPA3
Cotação atual 77,14

Com base em valor, preço alvo pelo PSBe esta em 96,47, com potencial de valorização de 25%.
Pelo FCD, utilizando uma taxa de crescimento de 12% ano, p/ os próximos 5 anos, com 8% de taxa de desconto, chego a um valor de 87,24.
Na cotação atual, e considerando uma perpetuidade de 0, o mercado esta precificando pelo FCD um crescimento anual de 19% p/ os próximos 5 anos.

Logo, mesmo a empresa sendo focada em crescimento, ainda apresenta um bom potencial de valorização, especialmente se levarmos em conta que, historicamente, ela seria uma empresa de “baixo risco”, devido a sua grande diversificação no portfólio interno, e por geralmente apresentar balanços sem muitas surpresas. Embora isso dificilmente gere uma grande rentabilidade no investimento p/ o acionista no curto prazo, certamente é um investimento interessante em uma carteira diversificada de LP, onde o investidor esteja querendo adicionar empresas com perfil de crescimento.

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Essa aqui é minha segunda maior posição, tenho desde 2013, se buscar os 65,00 compro mais.

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UGPA3 - 4T 17
Resultado fraco. Praticamente todas as linhas de seus negócios tiveram queda, exceção p/ o Oxiteno, cujo EBITDA cresceu 68% frente 4T 16. Destaque negativo ficou por conta da Extrafarma, que embora tenha aberto 36 novas lojas neste trimestre, apresentou uma queda de 77% no EBITDA frente 4T 16.

O seu principal negócio em números, a Ipiranga teve um crescimento de volume total de 4% frente 4T 16, mas queda de -3% frente o trimestre anterior. O EBITDA seguiu esta mesma linha.

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Aplicando o FCD, estimando um desconto de 8%, ao preço atual o mercado está precificando um crescimento de 10% pelos próximos 5 anos na lucratividade. Vejo a empresa hoje cara e com pouco potencial de valorização.

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Tomara que caia para abrir brecha a quem está fora. rsrsr

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Essa queda trouxe os papeis ao patamar de um PL de 25. Algo dificil de se ver nesse papel.

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Vou escrever aqui uma compilação das análises que fiz sobre UGPA, além de acrescentar algumas novas informações.

Ultrapar é uma empresa muito bem administrada, com um forte histórico de crescimento ao longo dos anos. Em uma carteira bem diversificada, que queira ter uma ação voltada p/ crescimento, hoje vejo ela com o maior potencial dentro deste propósito. Embora o CADE tenha barrado sua última tentativa de aquisição, a empresa avisou que vai buscar novas compras lá fora, onde o CADE não tem alcance.

A empresa tem apresentado um bom crescimento histórico, porém em 2017 o Resultado Operacional apresentou uma queda -4%, ao passo que o lucro líquido teve uma variação de 0% frente a 2016.

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Depois deste fracasso na tentativa de compra da Liquigas, as ações tem apresentado uma forte queda. No resultado do 4T 17 comentei no forum que a empresa estava cara, com a cotação próxima de 80. Depois disso o ativo já caiu mais de -20% em menos de dois meses.

O seu principal negócio segue sendo a Ipiranga, que com a retomada do crescimento na economia tende a evoluir mais seus números. A empresa apresentou um plano de investimentos agressivo, sendo boa parte voltada p/ Ipiranga, na estratégia de colocar a marca em postos bandeira branca. Além da entrada em produção da nova planta da Oxiteno no Texas, que deve contribuir para um forte resultado da empresa no ano de 2018.

O pto negativo é a sua participação na rede de farmácias, que continua com resultado fraco. Além disso o seu principal negócio, a Ipiranga, ainda deve patinar nos resultados neste primeiro semestre, devido a velocidade lenta de retomada da economia. E vejo como principal ponto positivo a excelente gestão da empresa, e seu fluxo de caixa estável.

Empresa UGPA3
Cotação atual 62,50
Preço alvo pelo PSBe esta em 99,09 com potencial de crescimento de 59%.
Pelo FCD, utilizando uma taxa de crescimento de 12% ano, p/ os próximos 5 anos, com 9% de taxa de desconto, chego a um valor de 85,73.
Na cotação atual, e considerando uma perpetuidade de 0, o mercado esta precificando pelo FCD um crescimento anual de 14% p/ os próximos 5 anos.

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Segue uma matéria da infomoney mostrando a percepção do mercado em relação à Ultrapar
http://www.infomoney.com.br/ultrapar/noticia/7379581/queda-meses-contando-ultrapar-virou-oportunidade-mico-bolsa

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