Crise financeira 2020 - Realidade do seu emprego/empresa

Lamento pelo ocorrido e lamentamos mais ainda pelo oportunismo político dos governadores do Estado do Rio de Janeiro e de São Paulo, que estão utilizando a desgraça alheia como plataforma política. O sr. Dória, que está ameaçando de prisão quem quebrar a quarentena, não dispensou os seus empregados que usa em sua mansão, em uma clara atitude de “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, além de ter patrocinado o maior carnaval do Estado de São Paulo, apesar de já sabedor da epidemia que se alastrava mundialmente. DORIA constituiu um comitê de crise, em janeiro do corrente, para conter a pandemia, e no mês seguinte, promoveu a maior aglomeração do país, inclusive com vários turistas estrangeiros. É um irresponsável. De qualquer forma, sugiro ao amigo pegar o bônus do governo federal, apesar de ser irrisório, seguro-desemprego , além de tentar o saque do FGTS e PIS, caso tenha. Talvez, em um segundo momento, cogitar em alterar o ramo profissional, tendo em vista que o turismo será um dos mais atingidos pela quarentena. Boa sorte

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Trabalho no setor de Petróleo offshore.
Escala alterou de 14 x 14 para 21 x 21, salário bruto dobrou.

Você teve sorte nessa… porque o pessoal que ficou de fora da escala passou a ganhar bem menos…

Bancário, metade da instituição ou mais em home office, anunciaram que de home office passaríamos a férias compulsórias… Outros colegas que estavam com férias agendadas para segundo semestre estão sendo antecipadas agora. Inad congelada até final do ano, boa parte da carteira de crédito sendo contemplada com prorrogação por 6 meses, contratos maiores por 12 meses - bomba no setor vai estourar só em 2021. Estamos com uma linha Emergencial p/ capital de giro a juros subsidiado, basicamente vamos ser forçados a emprestar mais p/ o cliente continuar pagando o banco com dinheiro do governo/do próprio banco.

Enfim varejo pequeno e médio vai ser uma quebradeira só…De imediato renda pra min não está ameaçada só a PLR anual ref a esse ano e paga ano que vem que dificilmente haverá (1-2 salários a mais que deixo de ter).

Já reduzi consumo e aumentei investimento - mais incentivado pela queda da bolsa - agora vou elevar aos poucos reserva de emergência /oportunidade, vai aparecer bons negócios no mundo real, desde queimas de estoque até carro/imóvel a preço de banana.

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Trabalho na parte administrativo da área offshore… empresa reduziu para 6h/dia e salário reduziu 25% e estou em homeoffice…

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Servidor público e engenheiro civil.
Fiquei umas 2 semanas em home office. No momento o município reabriu e voltamos a trabalhar in loco e com horário reduzido. Sem alteração de salários.
As obras estão de paradas à passos de tartaruga.
Projetos de convênios continuam normalmente.
Projetos de pessoas física zeraram.

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Sou sócio de escritório, no interior do RS e a situação é bem semelhante.
Está praticamente impossível receber honorários, neste período.
Mesmo aqueles já contratados, os clientes esquivam-se e apresentam evasivas.
Também prevejo meses duros, pela frente.

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Trabalho como engenheiro de projetos em um fabricante de maquinas impressoras para embalagens flexíveis, não temos mais perspectiva de vendas este ano, terminando a fabricação dos equipamentos que já estavam encomendados antes do Corona começarão as demissões e redução de jornada.

Lendo esses relatos, fica difícil crer que o IBOV consiga se sustentar acima de 70k. Sigo esperando a continuidade do repique até 90/95k, não necessariamente com subida direta e, após, queda por período prolongado.

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Sou médico psiquiatra em São Paulo. O movimento do consultório caiu cerca de 60%. Além disso, trabalho para um convênio médico onde recebo fixo, estou atendendo todos os pacientes a distância, agenda cheia até Junho, parece que dá mais trabalho fazer Telemedicina do que atender presencialmente. Sem cortes de pessoal ou redução salarial por enquanto, talvez cortem as férias deste ano. Enfim, a receita mensal teve uma redução de uns 30%. Mas, meus gastos caíram muito. Diversão zero, refeições fora de casa zero, cozinhamos todos os dias, sem barbeiro, sem diarista, sem comprinhas bestas no shopping ou comércio, gastos somente com o necessário e com critérios nunca antes colocados em prática, tô adorando essa parte. Sobrando mais pra investir do que em tempos normais. Sentindo na pele uma lição que ouvi uns tempos atrás: não importa o quanto você ganha, mas sim o quanto gasta. E isso aí, boa sorte a todos!!

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Mesmo estava conversando sobre isso com minha esposa ontem. Como perdi quase 70% do meu salário , e ela quase 50%, cortamos tudo. Faxineira, almoçar/jantar fora, gasolina( sair de casa só para ir no mercado), academia, massagem, compras.
E a conclusão que chegamos é que custa muito barato cozinhar em casa. Um jantar fora custa em torno de uns R$ 150 , R$ 200 e com esse dinheiro eu e ela conseguimos comer quase 12 dias. Quando a coisa aberta , conseguimos sobreviver com muito pouco…

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Essa é a hora pra detectar nossas fragilidades. Um gasto elevado ali, outro inútil aqui. Tentar aportar mais na reserva de emergência. Repensar hábitos. Estudar mais. Fazer mais exercícios.

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Isso aí , muitas mudanças virão após esse evento !
Em parte está sendo bom , pois está dando tempo para avaliarmos muitas coisas que não percebíamos pela correria do dia a dia. Eu já deixei de almoçar/jantar fora faz uns 3/4 anos , não só pelo preço mas pela qualidade /quantidade e atendimento que sempre deixaram a desejar. Nada melhor que comer e beber em casa com boa música e rodeado de amigos. Fora a segurança !!!
Acredito que vamos ver muitas modificações no consumo em vários perfis da sociedade e em setores antes intocáveis…

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