Iniciantes

Boa tarde a todos, sou iniciante e acabei de pegar os rendimentos da LCI, mas não sei em qual parte do mercado começar a investir, alguém aconselharia ETFs?

1 curtida

Não recomendaria EFTs, aqui no Brasil tem poucos e não são atrativos.
Recomendaria dois tópicos aqui do forum, que tem composições de carteiras, e que ajudam o investidor a ter um norte. Seriam o tópico do Índice da PenseRico e o da CAFI.

1 curtida

Obrigado cadu.

1 curtida

Boa tarde a todos !!! Iniciei meus investimentos em ações logo após as eleições e passei pela tormenta de novembro e dezembro. Aprendi bastante com os erros( analistas de corretoras…) Mas obtive muitoooooos acertos graças a este fórum. Excelente material e pessoas com muita boa vontade de ajudar !!!
Parabéns a todos !!
Vou postar minha carteira no tópico correto para vocês me ajudarem nos ajustes.
Desde já agradecido !!

2 curtidas

Olá a todos! Preciso da ajuda de gente com mais experiência no mercado. Entrei no mercado de RV em dezembro, vi todos os papéis que comprei subirem vertiginosamente. Alguns chegaram a 30%. Então surgiu uma dúvida:

O que fazer agora?

A minha bola de cristal, menos experiente, diz que, caso o discurso de Bolso-Guedes em Davos não seja animador o suficiente, a bolsa patinará até a abertura do Congresso. Nesse caso, vejo esse crescimento, em grande parte especulativo e pouco fundamentado (na minha opinião), principalmente em algumas ações específicas, ser devolvido pelo mercado. Deveria eu, então, ao menos respeitando os R$ 20.000,00, “realizar lucro” ou “ajustar/diminuir posição” em alguns desses ativos?

Penso que assim estaria seguindo aquele “macete”, a estratégia do rebalanceamento, mesmo que minha carteira não esteja ainda 100% montada (parte do meu patrimônio ainda não está alocado conforme meu planejamento).

Perguntei a meu assessor e a outro entendido em bolsa com muito mais experiência que eu, e ambos disseram algo próximo de: “eu busco aumento de ativos e dividendos, variação patrimonial não paga minhas contas”. Me senti meio perdido.

Dêem uma luz para um novato, se puderem. @cadu

1 curtida

Antes de elaborar meu raciocínio, eu vou só fazer uma observação. Esta frase “eu busco aumento de ativos e dividendos, variação patrimonial não paga minhas contas” é muito bonita de se ouvir, e tem um belo apelo fundamentalista, mas eu acho balela. Se vc só busca dividendos e aumentar ativos, seria melhor comprar debentures ppr exemplo, ou até mesmo investir em tesouro direto. Quem investe em ações, seja com base em AT ou AF, tem de buscar também valorização do patrimônio, pois esta é a maior vantagem da renda variável. Veja a notícia que postei aqui há ums dias atrás, na primeira semana do ano a valorização do Ibov já superou o valor que a renda fixa deve gerar no ano todo. Investir na renda variável tem um risco maior, exatamente pela maior chance de fazer seu patrimônio crescer. Querer tirar esta equação do investimento é querer tirar a maior atrativa da renda variável, e transforma-la em renda fixa.

Dito isso, nós que investimos em ações com base em AF temos um foco de longo prazo para obter um retorno elevado. A Cafi e o indice PenseRico mostram bem a bela diferença de rentabilidade no longo prazo que a renda variável gera frente aos outros investimentos. Ou vai me dizer que não tem diferença um ativo que vc esta comprando subir a cotação em 50% em 5 anos, e pagar 6% de dividendos ano, ou subir 0% e só pagar os 6% de dividendos ano?

O Ibov está em franca tendência de alta. Com isso não pensaria em redução de posição na renda variável. Porém, o que acontece é que alguns ativos que vc tem na carteira podem ter subido mais que outros, e pode ser interessante fazer uma troca de empresas, vendendo uma e comprando outra. Para tal ajuste na carteira, eu sigo o seguinte critério: se alguma outra empresa do mesmo setor estiver mais barata, com maior potencial de valorização, ou outra empresa estiver apresentando uma relação risco x retorno mais atrativa, acredito que vale a pena a troca. O ranking da nossa plataforma também ajuda muito neste processo tanto de seleção como remanejamento da carteira.

6 curtidas

Perfeita resposta, Cadu. Muitíssimo obrigado peça exposição.

Sua interpretação da tal frase está alinhada com a minha. Me parece que isso é falado mais para se esquivar de possíveis responsabilizações por erros.

Vou dar uma olhada na CAFI e ver como os ajustes são feitos nela.

Obrigado novamente e abraços.

1 curtida

Apenas complementando, um retorno elevado a longo prazo (+ 20 anos) seria de pelo menos 10 vezes o capital investido. A médio prazo não menos do que 100%. No dia a dia é besteira realizar lucro ou realocar em uma ação por causa de variações mensais, a melhor resposta é consultar sua análise e projeções.

2 curtidas

Acho que o ganho de capital na valorização importante até certo ponto.

Por exemplo acho super importante no cenário que estamos construindo patrimônio e não vivemos da renda dela.

Agora acredito que perca importância no momento que já gera dividendos suficientes para manter o padrão de vida que a pessoa deseja. Esse cenário é o da minoria.

Como estou na formação do patrimônio faço algumas operações de venda quando acredito que o ativo está supervalorizado. Isso pode acontecer em dias ou meses. Foi o caso do banco inter, entrei aos 14,50 (uma barganha), em menos de 3 meses chegou nos 29 que no meu modelo de precificação estava cara (considerando que hoje existe muita expectativa e nenhum histórico). Realizei a venda e não me arrependo. Estaria com as ações até hoje se ela não tivesse ultrapassado os 25,00.

4 curtidas

Vi um vídeo onde o Henrique Bredda comenta que a política segue a economia e não o contrário. A questão da reforma veio pq a econômia exige como necessário.

Eu vejo isso como uma verdade principalmente a longo prazo. Sigo com meus ativos e minha expectativa de valorização até que eu não encontre mais fundamentos. Também vou me preparando caso ocorra desespero no mercado, onde no meio do caminho posso ter variações bruscas.

Ja fiquei -50% numa pequena posição dos meus investimentos, mas ainda tenho dúvidas até onde sou “holder” :joy:

1 curtida

@cadu, estava assistindo a uma entrevista do Sr. Barsi no YouTube e o entrevistador comentou que já eram 10 da manhã e o pregão havia aberto, então o Sr. Barsi disse que o pregão ainda não havia se indicado que a bolsa estava em leilão…fiquei sem entender o que seria esse leilão, poderia me explicar por favor?

1 curtida

As 09:45hs temos a abertura do leilão, que geralmente vai até umas 10:05hs. A hora que acaba o leilão e começa de fato a ser negociada tb depende da volatilidade. Não acompanhei a abertura ontem, mas certamente pela forte queda que Vale apresentou, é provável que o leilão dela tenha ido até umas 10:20hs.

Muito obrigado @cadu!!! Sempre bom tirar dúvidas com vc

1 curtida

Bom dia
@cadu, estou com a seguinte duvida vendi alguns fiis meses atrás que juntos não davam para gerar darf, neste mês de janeiro fiz mais duas vendas de fiis uma com lucro possibilitando a emissão de darf e outra com prejuízo, a pergunta é ; posso abater deste lucro o prejuízo da venda do mês de janeiro?

1 curtida

Pode sim, na verdade as operações de FIIs dentro do mesmo mês vc apura o resultado total. Ou seja, soma todos os resultados liquidos das operações de venda de FIIs dentro daquele mês. Se no total teve prejuízo, guarda este para compensar em lucros nos próximos meses. Se teve lucro no total, tem de pagar 20% p/ o leão sobre este.

2 curtidas

Olá pessoal, tudo bem?

Tenho algumas ações e estava pensando em fazer uma realização parcial, neste caso, como o preço médio deveria ser recalculado? como é feito isso?

Exemplo:

Compra - 300 a 9,60
Compra - 200 a 8,83
Compra - 100 a 7,30
O preço médio ficaria R$ 8.96. Ai eu decido vender 300 ações. Qual seria o novo preço médio (se é que muda).

1 curtida

O preço médio de compra não muda com uma venda. Só altera se fizer uma nova compra.

2 curtidas

Olá pessoal, boa noite. Primeiramente, parabéns ao Cadu pela manutenção do fórum em tão alto padrão, uma iniciativa louvável. Comecei a estudar AF há pouquíssimo tempo, estou lendo o livro “Avaliando empresas, investindo em ações”, do Carlos A. Debastiani e Felipe Augusto Russo. Quando entrei no capítulo “indicadores de balanço” já me estrepei no primeiro item, “liquidez corrente” rsrsrs. É que decidi montar uma planilha e fazer um “estudo de caso” em cima das minhas ações do Itaú (ITUB4). Para tanto, foquei no documento “Análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas” de 4T18. Só que de cara já vieram duas dúvidas que não consegui superar até agora: 1) por que nos resultados trimestrais do balanço patrimonial o ativo e o passivo apresentam exatamente a mesma cifra, inclusive nos centavos? (vide pg. 31) 2) por que o ativo e o passivo do mesmo período (31/12/2017 e 31/12/2018) são apresentados em dois pontos do documento (pg. 71 e 75) com resultados diferentes? Considerando que este é um tópico para iniciantes, acho que fiz as perguntas no lugar certo :)) Pessoal, qualquer esclarecimento será bem-vindo. Abraço!

3 curtidas

Acho que vc começou pela parte mais difícil de AF, que seria a parte contábil. Mas vou tentar explicar melhor (e obrigado pelos elogios).

Na contabilidade de uma empresa, vc tem o ativo e o passivo, sendo que os valores totais deles tem de bater. Isto pq o ativo representa bens e direitos, e o passivo representa as obrigações. Vou dar um exemplo. Vamos supor que a empresa tem em caixa 100,00.Para contabilizar este, vamos supor que foi da seguinte forma: 100,00 no ativo no item caixa e equivalentes bancarios, e 100,00 no passivo no item patrimônio liquido. Um é reflexo do outro.

Dito isso, duas dicas. Comece por uma empresa que não seja do setor bancário. Isto pq as financeiras tem especificações nos balanços diferentes das demais, o que torna a análise delas um pouco mais complexa. E comece na AF estudando melhor os indicadores fundamentalistas. Veja este texto que escrevi em duas partes:

5 curtidas

Legal Cadu, muito obrigado pelo esclarecimento e pela indicação dos textos. Vou seguir seu conselho. Um dia eu chego lá rsrs. Abraço!

1 curtida