JHSF3 - JHSF Participacoes

Topico criado pra discussões da empresa JHSF participações SA, líder no setor imobiliário de alta renda no Brasil, com expressiva atuação nos mercados de incorporações residenciais e comerciais, desenvolvimento e administração de shopping centers, hotéis de alto padrão e aeroporto executivo internacional.

Empresa passou por crise, está envididada, mas recuperando. Será beneficiada pela melhora na economia, cortes da SELIC, distratos, e teve vendas de ativos em 2016: Venda de ativos da JHSF em 2016 supera R$ 1,5 bilhão | Empresas | Valor Econômico no total de 1,5 BI, boa parte desse, entrará no balanço 4T16 que sairá no dia 16, logo após fechamento de mercado.

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Entrei all in nela. Pode parecer burrice mas considero esperteza (espero estar certo). O topo histórico dela está muito longe e a recuperação está vindo a cada balanço e, tendo em vista os dados atuais, ainda a considero descontada a partir de agora. Se você ler as postagens do Thiago lá no guiainvest, vai perceber a serie de fatores que pode elevar a cotação dela (e muito!).
Leia lá: Porque a JHSF3 merece valer no mínimo 10,00 no MP?

Gostaria de saber a opinião de mais pessoas sobre ela.

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Ele faz uma análise bem otimista, sem muito fundamentos.
O fato é que o grande problema da empresa é estar muito atrelada a dependência do cenário econômico interno. A alta alavancagem da empresa tem feito ela patinar nos resultados, somado a fraca demanda por conta da crise no setor.

Porém cabe lembrar que sim é uma empresa com um bom potencial de valor, que tem feito algumas vendas de ativos visando se desalavancar, e com a retomada da economia tem grandes chances de se recuperar. Mas diria que um all in nela, se o capital for muito elevado, é muito arriscado.

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Ele tb está all in nela, mas boa parte do que ele diz tem fundamentos, com exceção do aeroporto executivo que acredito esse ano não está pronto, mesmo estando bem adiantado. Segundo o RI da empresa a obra desacelerou devido as finanças da empresa. Espero que essa boa parte da venda dos ativos entre na empresa pra abatimento da dívida e não tenha sido destinado ao aeroporto. E reconheço Cadu, o risco de All in é maior, mas diluido no tempo pois tenho foco de longo prazo. Tenho um bom valor nela, minhas finanças 70% RF e só os 30% estão na RV, no caso ela.

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Minha colaboração para o Estudo do Ativo - Ondas de Elliott - grafico semanal

A jhsf3, vem cumprindo exatamente o que era esperado dela, em termos de ondas, fez uma onda 2 muito longa, e chegou a passar de 61,8 de correção, o que houve em seguida foi uma onda 3 muito rápida, que levou 10 semanas para atingir o seu objetivo. O tempo total deste movimento foi de 35 semanas, assim o que poderíamos esperar, é que em 16 semanas ela atingisse o objetivo deste movimento que esta exatamente em 4,02. Estas 16 semanas seria o tempo necessário para que ela fizesse a onda 4 e a onda 5. Estamos na quarta semana de correção, e como a expectativa é que ela faça esta onda 4 em pelo menos metade deste tempo, ou um pouco mais, podemos ter que esperar a lateralizarão terminar.
Temos três objetivos para a onda 4, o primeiro é apropria correção da onda e que hoje esta em 2,47. O segundo é a retração esperada de uma onda 4, que traria o ativo na faixa de 2,27, e o terceiro seria o final do movimento da onda 4 da 3 e neste caso seria de 2,00. Não como objetivo, seguindo as regras das Ondas de Elliott, sabemos que a onda 4 não pode fechar abaixo da onda 1 o que implica em uma resistência em torno de 2,05, mas poderia ir mais um pouquinho, como aconteceu na onda 4 da onda 3.
Saindo um pouco das ondas e observando as medias, vemos que a Jhsf3, tem na mma26 (1 trimestre no gráfico semanal) um grande ponto de apoio, tanto como suporte como resistência. Fazendo uma projeção simples este encontro também se daria em torno de 2,27.
Tomando como base os 2,27, temos que a onda 5 precisara ter exatamente 1,618 da onda 1 para buscar o objetivo.
Se observarmos, além do objetivo da onda 5 estar em 4,02, este número também é a retração de 0,618 de toda a queda iniciada em 2013. Isto implicaria em uma correção bastante severa, uma vez que este preço seja atingido, antes do ativo retomar a alta em direção a 7,68, que pode consumir quase uns 3 anos.
Então é isso que vejo neste momento, uma correção em torno de 15%, que ocorreria em umas 4 semanas, e depois o inicio de uma alta bem rápida, em torno de 75%. Vale aqui uma curiosidade: em 2009, assim que a Pascoa passou este ativo fez uma alta de 140% em 4 meses.
Como se sabe, o estudo das ondas precisa ir sendo ajustado a medida que temos os dados reais. No caso da Jhsf3, chega a surpreender como o ativo vem se comportando em relação a projeções, visto que um ativo com um volume improprio, para a aplicação desta técnica. Então a qualquer momento podemos ser surpreendidos com uma movimentação rápida.

um detalhe - caso a correção se mostre como um triangulo, (o que pode estar acontecendo) o ativo pode retornar apenas até 2,51 e inciar a onda 5, visto que estaremos no quinto toque.Isto poderá ser confirmado caso o ativo toque em 2,51, faça uma alta até 3,01 e depois um recuo entre 2,82 e 2,70.

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Ótima análise!
Os 2,27 é um bom pto p/ pensar em entrada ou aumento de posição. Neste pto acredito que o risco de investimento no ativo seja bem menor. Estou monitorando o ativo tb.

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Estou com uma ótima posição nela e PM baixo pois a maior parte comprei antes desse movimento de alta, no ano passado. Tanto ela como HBOR3 são pra LP. Caso chegue ao valor de 2,2X pretendo fazer uma boa reforçada na minha posição atual. Lembrando que a análise gráfica está muito bem feita, porém teremos fatores ainda no CP que poderão desrespeitar o gráfico mesmo com perca de suportes. Uma delas é o balanço que foi adiado pro dia 31/03 que em tese, terá abatimento da dívida em +800MI (caso não seja destinado à continuar na conclusão do aeroporto) e também veremos como foi a receita recorrente do 4T…teremos distratos e mais cortes da Selic que poderão elevar a cotação ainda mais… mas como disse, meu foco não é venda no CP/MP, só venderia caso houvesse uma disparada muito forte e insustentável como houve até os 3,10, onde não pude vender pois a corretora (easyinvest) estava fora do ar… e no caso de venda é pra recompra num valor menor.

Também faço parte do Guiainvest, e vou compartilhar a análise do Thiago, caso tenham interesse de debater sobre ela:

A empresa está muito próximo do teto histórico do patrimonio líquido dela e longe do teto da cotação. O motivo é simples, o mercado acreditava que a dívida iria destruir o patrimonio liquido da empresa e também pq a empresa começou a gerar ebitda fraco por causa da fraqueza da parte de incorporação. Mas não foi isso que aconteceu. O resultado operacional dos ativos foram suficientes pra segurar o custo da dívida e a empresa se desfez de ativos com valores bem superiores ao de aquisição (os ativos no exterior).
Agora o que muda?
R: Tudo. Primeiro que já ta claro que a questão da dívida já foi equalizada e nos próximos trimestres a empresa terá uma despesa com juros próximo ao piso dos últimos 5 anos pq a dívida líquida está muito pequena e o juros estará com custo médio muito baixo por conta da queda da selic e pq a empresa tem emprestimo com o BNDES que jogará ainda mais pra baixo esse custo.
Segundo: Em relação ao EBITDA a empresa ainda possui cerca de 700Mi em imóveis em estoque. Qualquer venda de imóveis já jogará o resultado pra cima. E com a retomada da economia, novos lançamentos podem vir a acontecer. Em breve terá um aeroporto gerando caixa também. Também tem os ativos de renda recorrente (shoppings, hoteis, restaurantes) que tiveram resultados bons mesmo com o país em crise e esses resultados tendem a melhorar com a retomada da economia. A queda dos juros irá potencializar todos esses fatores!
A longo prazo, a empresa tem total condição de buscar topo histórico. Só em lançar as torres comerciais do catarina, isso já será suficiente para chegar ao topo histórico com folga. Dinheiro em caixa terá, juros ajudará e a economia ta demonstrando que propiciará isso.
No cenário mais negativo, a empresa ainda assim valeria acima de seu VPA por não ter mais custo de dívida significante. Se der tudo errado, a empresa ainda tende a valer cerca de, no mínimo, 5 reais ainda esse ano.

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Bacana. Eu vou esperar o balanço anual p/ fazer uma análise mais detalhada. Tenho dúvidas ainda se a dívida já está equacionada, sem pesar tanto assim no caixa como vinha fazendo, mesmo tendo liquidado alguns ativos. Mas quero ver primeiro o reflexo disso no balanço para escrever com mais convicção.

Com relação ao potencial, isso eu não tenho a menor dúvida. É uma empresa que está barata, mas com problemas de caixa. Neste pto, teve a infelicidade de resolver mudar o foco do negócio, de construtora/venda para administradora, com uma crise econômica logo na sequencia.

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Saiu o resultado do 4T 16. Achei fraco.

Quedas fortes na receita líquida, entretanto o custo tb caiu, em velocidade superior, fazendo até a margem bruta ser superior a do 4T 15, o que seria um dos poucos ptos positivos do balanço. As despesas operacionais subiram muito, aumento de 363% frente o trimestre anterior, e o resultado financeiro ainda pesou muito, com aumento de 36%.

Destrinchando os números pelos segmentos da empresa, o resultado na parte de hoteis foi razoável, e o resultado da parte de renda recorrente, que está sendo o novo foco, veio muito bom. O resultado da incorporação veio ruim, e o da Holding veio destruindo os números totais p/ baixo.

Sobre o endividamento, embora este ainda esteja pesando no caixa de forma crescente (em 2015 com juros e empréstimos foi gasto 235M, e agora em 2016 foi gasto 247M), pois a geração de caixa tem tido queda, o lado bom é que a dívida bruta diminuiu, e tende a cair mais neste ano, visto que a maior parte do endividamento está atrelado ao CDI. Cabe lembrar ainda que uma boa parcela da dívida vence em 2018, depois disso, anualmente a amortização vai decrescente.

Ainda não consigo ver no horizonte de CP uma boa saúde financeira, e melhora na geração de caixa, p/ a empresa. O fluxo de caixa das atividades operacionais em 2016 foi de -489M, contra +310M de 2015. A empresa vem comendo o caixa, em 2015 o saldo inicial era de 305M, encerrou aquele ano com 151M, e agora em 2016 encerrou o ano com 69M.

Com a dificuldade na retomada da economia no país, os resultados tendem a patinar em 2017 (arriscaria dizer até final de 2018), com o endividamento ainda pesando nos números, embora de forma (lentamente) decrescente. Porém, não tenho ideia do que o mercado esperava do resultado, e como a ação vai reagir hoje.

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Ótima análise @Cadu, pelo visto será o primeiro ano de prejuízo desde 2009. Talvez quando a dívida impactar menos volte a melhorar…

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Resultado fraco, mas apresentando uma melhora marginal.

Olá amigos.

Nesse patamar de preço (faixa de 1,80 - 1,90) a relação risco/retorno não começa a ficar interessante?

O que vocês acham?

Obrigado.

Cara, não estou vendo muita atratividade nesta empresa a não ser o P/VPA de 0,46. Pois de resto, teve prejuízo o ano passado e também este ano. o fluxo de caixa total veio diminuindo ano a ano como mostra o gráfico abaixo.
Agora, os ativos desta empresa é interessante. O @Cadu acompanha mais de perto e pode dar mais detalhes… Abs

Minha linha de pensamento está parecida com a do @Rafael

Sem dúvida o risco de entrar comprado hoje é inferior há alguns meses atrás, quando a cotação estava na casa dos 2,5. Mas a empresa ainda não deu sinais claros de recuperação financeira nos balanços, então continua com o sinal amarelo ligado.

Hoje, eu só pensaria em uma entrada no ativo na casa dos 1,30, onde o risco no investimento ficaria bem menor.

JHSF3 - 2T 17
Bom resultado, lembrando que a comparação com o 2T 16 é falha devido a um evento não recorrente que inflou os números.

Finalmente o resultado financeiro diminuiu o seu impacto no resultado, com redução de -32%. Mas cabe ressaltar aqui que uma parte é da desalavancagem da empresa, mas outra é da queda no CDI.

Boa noite Cadu, errei feio a marcação das ondas, mas a maior parte das coisas que envolvem as ondas são relativas. Como tinhamos tido uma onda 2 complexa, pelo principio da alternância deveríamos ter tido uma 4 mais simples.Contudo agora o ativo parece mesmo que vai buscar o alvo de 3,40, mas ainda temos a media de 200 ue desde janeiro vem sendo o inferno astral do ativo.o encontro pode ser esta semana ou na proxima, se segurar a situação fica indefinida,mas se romper como rompeu hoje no diario a alta pode ser bem intensa.

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Muito bacana a sua auto crítica, e ajuste das ondas.
Fui olhar no meu setup, e ontem com esta alta forte entrou em viés de alta.

É um ativo que pode estar atrativo p/ compra, pois ao passo que o IBOV já vinha subindo forte há algum tempo, a JHSF3 ainda não acompanhou isso. Logo, se o investidor tiver um ativo do setor que já tenha apresentado uma alta forte (como EZTC3 que já tinha indicado por exemplo), pode ser interessante trocar por outro que pode estar começando agora.

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Este novo estudo mostra um alvo um pouco menor 3,67, mas mesmo assim oferece um ganho de mais de 50%.

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JHSF3 - 3T 17
Resultado fraco. Segue com deterioração na rentabilidade. De positivo uma redução no custo da dívida, mas em boa parte por conta da queda na taxa selic (atrelada a 82% na composição da dívida). A parte de renda recorrente, que era p/ virar o foco da empresa, segue empacada.

E pelo gráfico, está feia a coisa. Entrou em viés de baixa, e hoje perdeu um suporte forte, a MME200. Grandes chances de voltar na casa dos 1,85 em breve. Mesmo assim, conforme escrevi aqui neste tópico há uns meses atrás, só começo a pensar nela em torno de 1,30.

Aqui cabe uma observação, vale lembrar o debate que tivemos no tópico em março, onde colocaram um post de um colega de outro forum, com uma análise bem otimista, e citando que até o final deste ano a cotação valeria no mínimo 5 reais. Fui contra esta análise, ao meu ver a frágil saúde financeira da empresa estaria longe de se resolver, e neste caso, acabou realmente não se concretizando o cenário otimista do colega. É legal olharmos estes debates anteriores, pois sempre temos algo a aprender com isso.

Depois quando eu tiver tempo quero ver se acho uns debates de anos atrás que tive quando ainda era moderador do forum do infomoney, e trazer p/ cá p/ debatermos. Inclusive uns onde o os cenários que tracei não se concretizaram, pois as derrotas nos ensinam muito mais que as vitórias. Mas como diria um sábio, o melhor de tudo é aprender com os erros dos outros…

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