Analise Fundamentalista

Mais ou menos…
-klbn é mais papel, suzb3 é mais celulose.
-klbn mais mercado nacional, suzb3 mais externo
-suzb3 tem mais exposição ao dolar e PL fica uma bagunça pela contabilidade da dívida qdo tem variação do dólar.
-suzb3 tem melhora esperada pela sinergia com a fibria, klbn com os investimentos com puma.
-klbn melhor pagadora de dividendos.
-suzb maior produtora de celulose do mundo, e de menor custo.

Bem, tu está indo pelo lado certo… mas análise fundamentalista envolve mais conhecer a empresa do que só olhar os números… :wink:

Acho as duas ótimas e baratas, sofrendo com a baixa da celulose. Quando a celulose aumentar, pode levar um, dois ou cinco anos… chance de upside de 100%.
A curto prazo, pode sofrer. Em especial suzb3 pela posição grande do bndes.

Tenho suzb3 em carteira. Pensando em comprar kbln4 já há algum tempo tb.

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É, tenho muito para estudar ainda então, valeu Maicon.

Todos temos que estudar… :wink:
O grande ponto de início na análise fundamentalista é quando a pessoa passa a entender indicadores, mas como o nome diz, só “indica”… é um filtro.
Depois começa a entender balanços e como lê-los
Depois começa a entender setores, empresas, modelo de negócio, seus competidores (pares nacionais e internacionais), aí nunca se esgota o estudo.

O maior erro que quem faz análise fundamentalista é contar apenas com os indicadores, sem entender o que está por trás… os balanços vão te contar a história passada, mas para entender como vai ser daqui para frente, tem que entender o business de uma forma melhor.

Indo para a questão da Suzano vs. Klabin, primeiro tem que se perguntar por que quer investir no setor de papel.
Se for ver puramente os números no fundamentus, não parecem interessante se comparar com empresas de outros setores… Qual é a tese de investimento?

Bem, minha tese para elas é a seguinte, segue o ciclo das commodities:

  1. preços altos, houve muito aumento de produção, o consumo não foi tão grande como a oferta, estoques altos e preços caíram da celulose.
  2. Preço da celulose está muito baixo, isso tira o incentivo de produção, menores produtores (e de maior custo) quebram, grandes produzem menos… a oferta está se diminuindo frente a procura, estoques estão diminuindo, com isso o mercado da celulose passa para o lado do vendedor que começa a ditar preços
  3. Consumo de papel não é substituível tão facilmente (e tende a aumentar com maior volume de e-commerce, etc), mesmo com preços subindo, não tem como deixar de usar o insumo.
  4. Custo de produção de celulose no Brasil é muito mais baixo do que no resto do mundo (eucalipto e pinus crescem em 5 a 8 anos aqui, frente a média de 15 no resto do mundo…). Klabin e Suzano estão bem posicionadas e vão sobreviver bem mesmo durante um período de preços ruins, muito melhor do que pares externos.
  5. Celulose vai voltar a subir, quando isso acontecer, produtoras como Klabin e Suzano são um tipo de exposição alavancada na commoditie (em especial suzano, que é mais celulose). Se a celulose custa 200 para produzir e é vendida a 210, o lucro bruto é 10… se passa a ser 300, o lucro bruto vai para 100, aumento de 10x…
  6. Nesses casos, a cotação da ação tende a fortemente subir (cotação segue muito o lucro).

Bem, parte da minha carteira está em commodities aproveitando esse ciclo, boas empresas, descontadas, que vão sobreviver em um setor que está apanhando… No Brasil tenho Suzb3 para papel e ggbr3 para aço (fesa4 tb, mas essa é uma tese diferente, mas parte se aplica); exterior tenho na carteira gás natural e urânio, mesma tese. Desses setores, acho que papel (suzb3 e kbln) é aquele que tem menor risco de perdas. Mas são situações que sempre tem volatilidade… espere quedas até lá.

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Aproveitando a discussão de KLBN e SUZB, gostaria de tirar uma dúvida com vocês:

Essas duas possuem dívidas grandes e larga exposição cambial, então há sempre despesas financeiras que não tem efeito caixa, mas que estão se acumulando e eventualmente terão. Vamos considerar os dois indicadores abaixo:

  1. EBIT/Despesas Financeiras
  2. EBIT/Dívida Bruta

Devo reduzir as variações cambiais do primeiro e considerado-las apenas no montante da dívida, isto é, no segundo, ou devo considerar uma despesa corrente e utilizá-las para todos os fins, inclusive para o custo médio da dívida (Despesas Financeiras/Dívida Bruta)?

opção dois…
Basicamente, como a dívida bruta é majoritariamente em dolar, qualquer variação dá uma diferença grande financeira. Por exemplo, se a dívida é de 4 bi com dolar a R$ 4,00, com o dolar a R$ 4,50 passaria a ser 4,5bi, com um prejuizo financeiro de 500mi, sem efeito caixa…
Como o faturamento da empresa também é em dolar, eu simplesmente desconsidero essa variação cambial (em especial Suzano).
Se quiser ser mais purista, retira a parte do resultado que é decorrente de variação do cambio; relatórios de resultados trimestrais/anuais geralmente já apresentam esse ajuste.

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https://twitter.com/hbredda/status/1184943644157075456?s=09

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Histórico do P/L na bolsa:

Gráfico

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No Brasil, Bolsa é Dow Jones. Estamos na cola deles. Se o PIB aqui subir e DJ azedar, imagina pra onde vai o IBOV…

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Até o Fim da isenção para vendas até 20k no mes ?!? serio ?!? não basta querer taxas os dividendos ?!?

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Agora imagina se realmente criam uma regra que cotistas antigos dos Fiis continuam isentos, só os novos que sofrem a incidência de IR nos dividendos, semelhante à poupança. Os Fiis iriam ter uma forte alta antes da lei entrar em vigor.

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Acho que ele interpretou errado, seria só para vendas e ganho de capital, pois a legislação altera também tributação sobre venda de ações e fiis.

Como se a gente já não pagasse imposto demais…

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Acho que o preço da corrupção e má administração púbica vai cair na conta dos investidores também.

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Agora…pergunta se eles vão mexer no imposto de renda sobre o lucro de investidor estrangeiro…

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Só sei de uma coisa, rico não paga imposto… se ficar ruim vão investir é noutro lugar. Quem dedica tempo a ganhar dinheiro… não vai pagar… vai esquivar. Perda de tempo esta lei… e perda de dinheiro público tentar assaltar investidor. Nós quem geramos emprego e desenvolvimento… e não vamos pagar…

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