Eu tenho 64 anos e também sou aposentado.
A maior parte do meu patrimônio está em imóveis que fui comprando ao longo da vida.
Faz dois anos entrei para a renda variável e neste segmento a maior parte do meu patrimônio está em ações, tenho também um pouquinho de Tesouro Selic e um pouquinho em fundos imobiliários.
A partir de algumas ações eu opero também opções.
É isto que eu faço.
Eu faria o seguinte
20% Renda fixa de curto prazo tesouro selic ou cdb de banco
5% Poupança
25% Ações Brasileiras
50% em FIIs (40% Tijolo 40% Recebiveis 20% FF)
Usaria 30~40% dos dividendos e rendimentos dos FIIS restante é reinvestir.
Readequação da carteira se mudar muito o %.
Cada um tem uma visão neh! Eu gostei da sua lógica, mas trocaria algumas coisas:
Tem um video da Spiti que fala de uma alocação em renda fixa baseada em ETF. Que eu concordo que vale a pena.
Vale a pena se expor mais a ações e eu tbm tiraria os FIIs.
Tesouro ETF
20% B5P211 - IMAB5 baixissima volatilidade
20% IMAB11 - IMAB Total - pouco mais volátil
10% IRFM11 - Selic Prefixado curto prazo
Debenture IPCA (Mais volatil mas com muita segurança. Batem o IMAB no LP)
10% KDIF11 - Top fundo ITAU debenture IPCA+
10% JURO11 - Top fundo SPARTA debenture IPCA+
Ações
10% Fundos de Ações 1 - Guepardo?
10% Fundos de Ações 2 - Real Investor?
Global
10% VTV - ETF de valor de empresas americanas. Valuation OK não tem o hype das techs
Eu tive que fazer este trabalho com um familiar e utilizei uma abordagem diferente, não baseada na alocação dos ativos mas no prazo de investimento pretendido. Procure uma tábua da mortalidade que informe a (o risco da) sobrevivência da pessoa ao longo do tempo, com isso você vê logo como é mais importante garantir a renda no futuro próximo que no futuro distante, e pode mesmo usar ações e outras classes de ativo, uma tabela dessas funciona assim, exemplificando (alguns anos):
Seu pai tem 60 anos, então vamos fazer uma regra de 3 e considerar 100% de sobrevivência este ano:
O que fiz foi provisionar o valor real, desconsiderando a inflação, que seria obtida nas aplicações, e levar em conta o que seria sacado em cada período, de acordo com a possibilidade de sobrevivência. Então para o ano imediato, alocaria 100% de digamos 60 mil reais, em algo que me desse a segurança e a liquidez imediata necessárias. Para os 80 anos, alocaria apenas 40% dos 60 mil reais (24 mil) e me veria em total liberdade para investir em ações dentro ou fora do país, ETFs, FIPs etc.
Os números que utilizei para sobrevivência são fictícios, você precisa da tábua da mortalidade em mãos: fácil de achar.