Spoiler - inflado por não recorrentes
Pessoal, o que vocês acham dessa empresa?
Comecei a estudá-la, vi que está passando por um processo de restruturação e os resultados já estão aparecendo.
Já divulgou a distribuição de um dividendo gordo, inclusive.
Alguém aí já investe ou pensa em entrar nesse papel?
Entrou na carteira de uma research.
Resultado veio muito bom esse trimestre. Empresa aumentando fluxo de caixa, alavancagem baixa. Acredito muito no potencial, e está com um DY muito atraente também.
Pensando em entrar neste mês . E vc ainda pensando? Ja entrou?
Ainda não, estou em dúvida entre ela e ENBR3.
Minha carteira já está dando choque com TAEE3, TRPL4 e EGIE3.
Sobre CESP.
Vou fazer um relato do que sei da história da CESP.
A CESP lá no passado teve muitos investimentos, já foi grande. Como diziam os funcionários: A Mãe Cesp.
A CESP já teve as seguintes Usinas:
No Rio Paraná: Usina de Ilha Solteira, Usina de Jupiá e Usina de Porto Primavera. Todas três usinas bem grandes.
No Rio Grande: Usina Água Vermelha, Usina Marimbondo, Usina Porto Colombia, Usina Volta Grande, etc.
No Rio Tietê: Usina Três Irmãos, Usina Nova Avanhandava, Usina Promissão, Usina de Barra Bonita, etc.
No Rio Paranapanema: Usina de Rosana, Usina de Taquaruçu, Usina Capivara, Usina Canoas I, Usina Canoas II, Usina Salto Grande, Usina de Ourinhos, etc.
E mais umas duas usinas bem pequenas no Vale do Paraíba, lá pras bandas de Paraibuna.
Nos governos de OQuercia e LAFleury o Banespa e a CESP foram “falidos” por má gestão.
O Banespa foi entregue para o governo federal que o privatizou e hoje é o Santander.
Com a CESP deveria ter sido feito o mesmo. Mas, não foi feito.
A CESP então, extremamente endividada, vendeu as concessões, acredito que, de todas as Usinas médias, ficando apenas com as três grandes (ILha Solteira, Jupiá e Porto Primavera) e as duas pequenas lá do Vale do Paraíba.
No canetaço da DilmAnta ela queria que as três grandes da CESP entrasse naquele pacote. O governo do estado recusou-se. As concessões de duas grandes, Ilha Solteira e Jupiá, esvam próximas de vencer. O governo federal esperou vencer as concessões, não renovou as concessões e fez nova licitação.
Hoje o concessionário destas duas usinas é a CTG - China Three Gorge Corporation.
Então a CESP hoje, fora algumas migalhas, tem apenas a Usina de Porto Primavera e as duas pequenas lá do vale do Paraíba. Imagino que deve ter também pendências judiciais.
Enfim, quem for envistir dá uma procurada até quando vai a concessão da Usina de Porto Primavera, de resto acho que a CESP não tem mais nada.
Ela já foi muito maior do que é agora, não sei como está a máquina administrativa, mas isto também pode ser um problema.
Obrigado pelo relato, amigo.
Pelo que andei estudando, a empresa ainda possui algumas batalhas judiciais que aumentam seu passivo, além é claro, de dispor apenas dessas poucas concessões.
Por outro lado, a empresa está passando por uma restruturação que já está sendo refletida nos últimos resultados, que vieram com uma forte geração de caixa.
Ainda não estou totalmente convicto em me tornar sócio, o que me atrai são os dividendos, mas tenho consciência que não posso me prender unicamente nesse parâmetro. Enfim, preciso estudar ainda mais antes de tomar minha decisão de investimento.
Eu comprei, custos caindo muito, resultados aparecendo. Vejo com bons olhos.
Sobrou basicamente as 3, mas a q importa é a de Porto Primavera, a maior. As outras duas são bem pequenas e menos significativas. A concessão foi prorrogada, se não me engano para 2028. Tempo suficiente p dar um excelente retorno com essa reestruturação.
Até la, já devo ter recuperado 100% do capital investido com folga.
Tentando comprar. Deixei ordem a 27,00 mas ainda não pegou 🥲.
Torcendo pra Bolsonaro falar alguma asneira.
Mas ja perdi a data dos dividendos
Será que vem aí
Aqui tem a informação um pouco mais detalhada
Empresa mudou o codigo apra AURE3? Nem estava sabendo…
Deve ter mudado para, linguisticamente, ir esquecendo as mazelas do passado.
Também CESP era Centrais Elétricas de São Paulo que deixou de ser Central faz tempo.
AVISO AOS ACIONISTAS
Resultado do Leilão de Ações Ordinárias da Companhia
AUREN ENERGIA S.A. (“Auren” ou “Companhia”), em continuidade ao Fato Relevante divulgado pela Companhia em 23 de março de 2022, e aos Avisos aos Acionistas divulgados em 23 de março de 2022, em 1 de abril de 2022 e em 7 de abril de 2022, vem informar que, no âmbito da operação de incorporação de ações da CESP – Companhia Energética de São Paulo (“CESP”) pela Companhia, aprovada em assembleia geral extraordinária realizada em 15 de fevereiro de 2022, e efetivada no dia 25 de março de 2022 (“Incorporação de Ações”), em 11 de abril de 2022, foi realizado na B3 S.A. -Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), o leilão para venda das 22.739 (vinte e duas mil, setecentas e trinta e nove) ações ordinárias de emissão da Companhia formadas da aglutinação das frações remanescentes das ações ordinárias da Companhia atribuídas aos então acionistas da CESP em substituição às ações incorporadas da CESP (“Leilão”).
Em decorrência do Leilão, foi apurado o resultado total de R$ 361.781,00 (trezentos e sessenta e um mil, setecentos e oitenta e um reais), correspondente ao valor de aproximadamente R$ 15,91 por ação objeto do Leilão, a ser disponibilizado aos titulares das frações, na proporção das respectivas frações de ações.
O produto do Leilão será creditado aos titulares das frações, na proporção das respectivas frações, em até 5 (cinco) dias úteis a contar da presente data, da seguinte forma:
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para os acionistas com dados cadastrais atualizados, os valores serão depositados de acordo com o domicílio bancário fornecido pelo acionista ao Banco Itaú S.A., instituição responsável pela escrituração das ações da Companhia;
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para os acionistas cujo cadastro não esteja atualizado, os valores somente serão creditados depois da atualização cadastral e nos prazos determinados pelo Banco Itaú S.A.; e
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para os acionistas com ações depositadas em instituições prestadoras de serviços de custódia, os valores serão creditados diretamente à central depositária da B3, que se encarregará de repassá-los aos respectivos titulares de frações, conforme procedimentos adotados pelas instituições depositárias.
São Paulo, 11 de abril de 2022.
Mario Bertoncini
Diretor de Relação com Investidores
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