Avisos de Compra e Venda - 3ª parte (parte 1)

Analisando friamente eu também não gostei desta compra da CEB não. Contudo o mercado já viu isto algumas vezes e a empresa está entregando bons resultados a cada trimestre. Dos últimos 12 trimestres ela teve melhora a/a em 11!

Eu continuo apostando na capacidade de gestão deles. Eu prefiro que a empresa tente crescer do que pagar altos dividendos e/ou fazer recompra de ações, afinal o intuito de investir é isto: conseguir melhor rentabilidade no negócio da empresa do que eu teria se o investisse diretamente.

Eu postei isto aqui de uma informação do infomoney:

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Contudo, a pergunta que fica é: dentro da Bolsa quais são as ações que mais se beneficiam do cenário de inflação mais alta?

Os analistas Marcelo Sá, Fernando Zorzi e Luiza Candiota, do Itaú BBA, apontaram em relatório que existem boas oportunidades no setor elétrico.

“No segmento de distribuição de energia, companhias com contratos de concessão mais antigos irão se beneficiar do IGP-M alto, ao passo que não haverá qualquer impacto para os novos contratos de concessão”, concluem os especialistas.

Isso ocorre porque nos contratos antigos a Parcela B, que são os custos diretamente gerenciáveis pela distribuidora (custos operacionais, cota de depreciação, remuneração do investimento e outras receitas), são ajustados pelo IGP-M nos ajustes tarifários anuais. Já para os contratos novos de concessão, a Parcela B é ajustada pelo IPCA.

“As distribuidoras com contratos de concessão antigos ganharão eficiência nos reajustes tarifários porque suas Parcelas B aumentarão muito mais do que suas despesas controláveis”, explicam os analistas do Itaú.

Desse modo, quanto mais distante estiver o prazo para renovação da concessão melhor para a distribuidora que ainda usa contratos antigos. As empresas mais bem posicionadas de acordo com o Itaú BBA neste cenário são a Neoenergia ([NEOE3](https://www.infomoney.com.br/cotacoes/neoenergia-neoe3/)) e a Energisa (ENGI11).

O potencial de criação de valor projetado pelos analistas por conta da diferença entre IGP-M e IPCA para essas duas companhias está em 11,1% do valor de mercado total da Neoenergia e 9,4% da Energisa.

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