Avisos de Compra e Venda - 3ª parte (parte 1)

Na prática o juiz não faz isso.

Ele manda direto para o Bancenjud, que automaticamente faz o bloqueio. Se vc tiver em conta corrente é bloqueado o valor da conta corrente, se não tem uma ordem de bloqueio, que não inclui investimentos fora do Brasil.

Muito difícil o juiz pedir a declaração do imposto de renda. Mesmo que ele peça, e ele peça para fazer o bloqueio fora do país, não é algo simples de se conseguir.

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Se vc está sendo executado judicialmente e não paga no prazo dado, automaticamente eh expedido mandado de pesquisa patrimonial para que um servidor interno faco um levantamento detalhado dos seus bens… isso inclui IR. Eh de praxe pedir IR, eh regra é não exceção…IR, BACen, CCS , renajud , arisp, jucesp etc, juiz pede tudo , principalmente se for dúvida trbalhista, aí eh a pede mesmo.

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No meu caso, um indivíduo bateu no meu carro e deu PT, o juiz ordenou o bloqueio pelo sistema judicial, e o meu advogado falou que é sempre assim. Ele não tinha nada na conta, o único bem no nome era o carro que ele bateu, aí ficou bloqueado para venda o carro dele…

Vc trabalha nessa área? Já viu juiz conseguir bloquear conta no exterior de forma rápida?

Quando são casos muito grandes, como lava jato etc, é mais fácil, mas casos simples acho difícil

Irdm foi 134, Pard foi 18,1, Dohl foi 5,65
Petro vendi pq tinha comprado muito durante a queda ano passado, além do risco do governo segurando preço dos combustíveis. Hgre estava usando como caixa, vendi pra comprar estas ações que abriram oportunidade. Cogn a gota d’água foi a troca de ativos que fez com a eleva, achei um negócio péssimo. É uma empresa com um baita potencial de valor, mas os gestores estão errando muito a mão pra destravar valor.

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Concordo! Sobre a penhora de ativos no exterior…so corre esse risco quem sofre uma execucao de valores muuuito grandes e olhe lá…eu particularmente nunca vi um banco chegar a mandar carta rogatoria de bloqueio

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Um outro fator a se levar em conta é a alíquota de IOF que, com uma simples canetada do chefe do executivo (não depende de lei) pode ser elevada até 25% nas operações de câmbio (hoje 0,38%).
Ou seja, se quiserem dificultar a saída de recursos para o exterior já há ferramentas para isso.
Na dúvida, estou começando a mandar uma pequena parte dos meus investimentos para o exterior.
O que ajuda muito numa hipótese caótica dessas (de ter que sair do país), se possível, é obter dupla cidadania.
Detalhe: “com vigência já a partir da publicação do ato alterador, não se aplicando, portanto, os princípios da anterioridade tributária e o da anterioridade nonagesimal (ou noventena).”

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Estou pensando no cenário de deterioração. O país não entraria em default de uma hora para outra. Primeiro haveria uma deterioração da qualidade da dívida. Como temos muita dívida interna, se houvesse dificuldade em levantar recursos via bancos, o segundo passo seria aumentar a parcela de endividamento externo. Antes disso, já estaríamos esgotando as reservas internacionais (hoje US$ 340 bi). Até todos esses passos se resolverem, o governo poderia aumentar a tributação. Primeiro seria a dívida corporativa, mas não excluiria o imposto sobre fortunas, que hoje está bem popular. Neste ponto, seria muito difícil escapar com qualquer bem que você tenha declarado sem entrar na ilegalidade. Em tese, se você quer permanecer legal e na posse de seus bens, é impossível que ao mesmo tempo você cumpra com as exigências do fisco e escape da facada. O caminho seguido pelos bilionários e multimilionários por aí seria abertura de uma pessoa jurídica no exterior, possivelmente essa pessoa jurídica poderia se perder no meio de outras, até se tornar praticamente invisível. Outro caminho, que já li algumas vezes no noticiário, é de fato mudar o domicílio fiscal, isso vai te dar 6 meses no Brasil e 6 meses fora, não é mal para quem tem uma vida mais ativa, mas você poderia eventualmente acabar morando no Paraguai, ou na Europa se o saldo permitir. Agora do outro ponto de vista, puramente jurídico, não é minha área e nunca saberia opinar. Porém, não deixa de ser uma situação que é melhor evitar.

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Algo que aconteceu comigo.
Aqui na cidade tem umas tais de lombo-faixa que são uma espécie de lombada mais larga que serve também para a travessia de pedestres.
Num sábado de manhã eu ia de carro com a patroa e tive que parar o carro antes de uma lombo-faixa para as pessoas passarem. Aí escutei um cantar de pneus, depois uma pequena pausa, calculo que o sujeito deu uma bombada no freio, depois uma segunda cantada de pneus e pum o sujeito bateu atrás no meu carro. Meu carro não ficou muito destruído porque tenho um pequeno barco, e portanto, tenho um engate na traseira do carro para arrastar a carreta do barco.
O o carro dele estragou muito mais. O engate do meu carro entrou ali pelo radiador, etc.
Desci do carro e vi que o sujeito estava totalmente embriagado. Tirei umas fotografias e telefonei para a polícia. A policia, por telefone, perguntou: Tem alguém ferido? Respondi que não. Então a polícia me falou: Se não tem ninguém ferido, então vocês vão lá no quartel da PM fazer o BO.
Informei ao cidadão que teríamos que ir fazer o BO. Ele me disse: Eu não vou porque faz uma semana que sai da cadeia, a documentação do carro está irregular, etc.
Então fui sozinho ao quartel da PM, chegando lá estava tudo fechado (na época o PCC estava matando uns PMs, e eles estavam meio escondidos nos quarteis), toquei a campanhia, aí apareceu uma policial, meio olhando de longe, meio desconfiada e tals.
Expliquei porque eu estava lá. Ela perguntou porque eu estava sozinho. Expliquei. Ela não queria fazer o BO, acabou fazendo só depois que eu mostrei as fotografias.

Com o BO, as fotografias, e três tomadas de preço, dei entrada no JEC (Juizado Especial Cível, ou algo assim). Aqui vou simplificar mais ainda o relato porque a coisa foi longe. Enfim, a manutenção ficaria em uns R$4.000,00 de acordo com a tomada de preço mais barata. O cara fez uma choradeira brutal, chantagem emocional, etc. no dia da audiência, e por fim fizemos um acordo judicial que ele pagaria R$100,00 ao mês por 40 meses.
Ele pagou uns 6 meses e parou de pagar. Aí entrei de novo na justiça e a justiça tocou adiante. Fizeram umas busca nos bens do cara e só encontraram uma moto. Um belo dia fomos, eu, o oficial de justiça, e uma viatura da PM apreender a moto na casa do sujeito. O sujeito mora em um sítio que deve ser do pai, ou do avô, ou de algum tio, não sei, no qual foram construindo um monte de casinhas para a parentada e também para alugar. Lá, todos da família, são PHD em enganar a justiça.
Por fim, a polícia bateu à porta da casa do sujeito. Ninguém atendeu. Aí apareceu, vindo de uma outra casa um sujeito embriagado que era parente do procurado. A polícia perguntou pelo sujeito, o outro respondeu que ele tinha ido ao médico, porém não sabia informar qual médico era e nem qual era a doença. Aí a Polícia perguntou pela moto. O camarada respondeu que estava apreendida no pátio.
O oficial de justiça me perguntou se eu tinha interesse na moto. Peguei o dados da moto e fiquei de responder depois. Olhei pelo ano e modelo qual era o valor da moto se estivesse em bom estado. Fui ao despachante que presta serviço para mim e ele levantou o total das multas já lançadas. Fui até o páteo e vi quanto devia de “hospedagem”. Resumo: a soma dos encargos da moto ultrapassava de muito o valor da moto. Informei ao oficial de justiça que não tinha interesse na moto. Daí ainda tinha umas coisas que eu poderia fazer judicialmente, mas larguei prá lá.

Quando a sua questão @cadu , sim o estado pode tomar os seus bens, se você os tiver e você for “judicialmente” encontrável.

Um exemplo bem óbvio é desapropriação de imóveis. O Estado (prefeitura, estado ou união) desapropria o seu bem alegando qualquer coisa. Você fica sem o bem, e o que deveriam te pagar na hora é lançado na fila dos precatórios que vai demorar uma ou mais décadas para você receber apenas uma fração do que seria devido.

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No meu caso, o carro do cara que deu PT no meu, ficou apenas bloqueado para transferência, mas continuou com ele…

Provavelmente o motivo foi, meu advogado que era fraco…

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(respostas abandonadas pelo autor, serão removidas automaticamente em 24 horas a exceto se forem sinalizadas)

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boa noite amigos, alguém usa easyinvest?

Por coincidência, saiu esse vídeo que aborda vários questionamentos abordados nessa discussão.

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Usei muito, mas hoje em dia tenho apenas algumas cotas de tesouro direto.

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Você sabe me dizer se eu vender um ativo como FII ou ação eu consigo comprar no mesmo dia outro ativo com o crédito gerado sem necessidade de esperar a liquidação?

Uso a corretora rico e é possível essa operação lá, como é na easyinvest?

Usava a easy principalmente para compra de alguns fundos de Investimentos.
Minha posição em ações e FIIs lá era insignificante. Pra ações e FIIs uso a Clear.
Não tenho certeza, mas suponho que o crédito da venda de ações/FIIs fica disponível no próprio pregão de venda (na Easynvest).

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Só não ficaria para resgate. Este, apenas na data de liquidação.

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Qto a Easynvest como empresa, fico com um pé atrás em relação a sua saúde financeira.

Depois dá uma olhada nos indicadores econômicos da empresa:

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é para um amigo, eu uso a rico, mas mesmo assim não vejo como grande problema… a questão da corretora é ter saldo lá parado, porque tanto ações, fii ou tesouro … se a corretora falir ela não tem como ficar seus ativos…

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Concordo. Por isso só mantenho lá uma posição pequena de tesouro direto.

Sou cliente, crédito já fica disponível de imediato para compra.

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