BRFS3 - Brasil Foods

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Pra abrir o jogo assim, estão vestidos de homem-bomba na sede da Seara.

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Mas tá incluído uma ação de ganhos tributários;

Tenho a impressão que o mercado está obcecado com números. Estou vendo um bom investimento a longo prazo com essa administração.

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Açao caindo hoje, alguem sabe de algum fato relevante?

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Pelo jeito nada contra BRFS3

China veta compra de carnes de unidades da Marfrig, JBS, Minuano e Agra

Os frigoríficos que estão temporariamente impedidos de exportar para a China são Marfrig, Minuano, Agra e JBS, segundo documentos disponíveis no Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura. Os vetos, porém, não atingem todas as unidades das empresas. No caso da JBS, a única impedida de realizar vendas pelo governo brasileiro, a unidade atingida é a de Passo Fundo (RS), por causa de um surto de coronavírus. O governo chinês não quer adquirir aves vindas da fábrica da Minuano, localizada em Lajeado (RS), nem bovinos da Marfrig que fica em Várzea Grande (MT). A Agra teve as exportações de sua unidade em Rondonópolis (MT) suspensas.

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Lá vem mais queda amanhã… Segunda?

Já teve outros casos reportados, se não me engano no Paraná tentaram fechar uma fábrica há um tempo. Não me lembro se foi no último call ou só em comunicado, mas disseram que tinham aumentado 5% a folha para compensar as licenças que surgiriam. Eram 93 mil funcionários antes desses 5%, com certeza vai aparecer muita coisa ainda, não me assustaria, tampouco eles tem como parar, só se for algo muito isolado.

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Pessoal que acompanha a BRFS, sabe onde posso encontrar o histórico de preço da carne e frango?

@heitorod

Se não responderam ainda: Beef - 2023 Data - 2001-2022 Historical - 2024 Forecast - Price - Quote - Chart e Poultry - 2023 Data - 2009-2022 Historical - 2024 Forecast - Price - Quote - Chart

Tô achando também que há uma assimetria entre a melhora da empresa e o reflexo nas cotações. Talvez os próximos resultados já sirvam para ter uma melhor definição.

Pelo que estudei sobre a empresa, o mercado espera um bom aumento da receita líquida, mas um prejuízo no trimestre por causa da queda do preço do frango, aumento das despesas decorrentes do Covid e por causa da divisão de Halal ter ido mal em relação ao segundo trimestre de 2019 em decorrência das quarentenas em plena época festiva. Contudo, para os próximos trimestres é esperada uma melhora significativa…

@sr_fouquet, o que você espera deste e dos próximos trimestres?

Eu resolvi entrar nela recentemente na casa dos 20 reais porque aparentemente a ação desvalorizou demais em relação a 2019, sendo que a empresa parece até melhor este ano… O preço do frango se recuperou bastante durante o mês de junho e está bem próximos do topo! Já os preços do milho (principalmente) e da soja estão abaixo dos patamares de 2019.

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@fabio_barbosa, como disse, eu acho que o mercado está obcecado com números: seja com o preço do milho ou do frango, com a dívida que saiu do controle depois de 2015, enfim, uma série de fatores pontuais que estão ofuscando uma boa tese de investimento que é a mudança da gestão com a entrada do Pedro Parente. Para quem acompanhou os últimos 10 anos, sabe que muito da situação da empresa se deu após a entrada da Tarpon e do Abílio Diniz no conselho, antes era considerada uma gestão operacional bastante conservadora, apesar do problema com os derivativos em 2008, a compra do milho era travada com anos de antecedência, o foco ainda era processados e a política de crescimento era ditada por fundos de pensão (Petrobrás e BB), tendendo a ser cautelosa. Com a entrada deles, isso mudou, o milho passou a ser comprado a mercado, começaram a crescer com produtos in natura a todo custo e a BRF atingiu o maior resultado da sua história em 2014 ou 2015, depois o preço do milho explodiu, a empresa estava exposta, processados estavam a deriva e entraram em colapso.

O que mudou? Boa parte da resposta eu encontrei no vídeo do BRF Day 2019, que está no RI, na parte de apresentações, é um vídeo de umas 3 horas, mas vale muito a pena assistir. Vou elencar alguns tópicos que acho fundamentais:

  • Reposicionamento da marca: é um resgate da marca Sadia, trazendo ela para a realidade atual de mercado, dá para ver isso no mix e nas próprias embalagens. Estão olhando para a Korin ao invés de olhar para a Aurora.
  • Mix de produtos, tanto em processados, mas principalmente no in natura, boa parte da melhora das margens vem de vender mais cortes ao invés do frango inteiro.
  • Melhora de controles e ganho de eficiência na cadeia de suprimentos: estão implantando a Indústria 4.0, o diretor da área também é um cara genial.
  • A gripe suína africana destruiu o rebanho chinês, as matrizes estão bastante reduzidas, o esforço de recuperação deve durar no mínimo 5 anos, isso não só abre uma oportunidade de mercado como impulsiona os preços de proteína animal.
  • Controle da alavancagem: estão seguindo um caminho bem mais conservador, buscando redução e também notei um esforço nas últimas semanas para "des"dolarizar a dívida.

Em relação ao halal, eu focaria na abertura da fábrica na Arábia Saudita, o halal hoje é basicamente exportado da Turquia e de algumas fábricas no Brasil. Isso deve aumentar bastante a presença na região. No curto prazo, pode haver uma redução, mas como se trata de alimentos, não há uma elasticidade tão grande nisso.

Sobre o preço de frango e milho, como disse, a tendência de proteína animal tende a ser de alta a meu ver. O milho no mercado interno segue uma lógica um pouco diferente, pois a correlação com preços internacionais é menor. Isso é bom (como agora com a alta do dólar, que o milho não acompanhou) como é ruim (uma quebra de safra local mata o comprador como em 2015), mas vejo essas variações de curto prazo sem muito interesse e com este novo estilo de gestão, também sem muito medo de oscilações bruscas.

Acho que falei tudo, é uma empresa que gosto, já investi nela no passado e tive a sorte de sair antes da quebra, tem um potencial de precificação muito grande que com certeza não se reflete nas cotações atuais. Penso que a entrada do Pedro Parente, com os fundos de pensão reassumindo o controle, vai trazer a empresa de novo para os pontos altos daquele gráfico de 30 anos que postei.

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Muito obrigado pela excelente resposta! Vou ver sim este vídeo indicado…

Também já investi nela no passado e tive um bom resultado. Acho que a tendência é se repetir… :blush:

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Gosto do “case” e ainda vejo nosso país com grandes vantagens competitivas na produção de frango/gado e proteína animal. Entretanto, algumas questões ainda me seguram para aumentar posição.

Primeiramente, o endividamento continua em níveis muito elevados mesmo com a nova gestão. Tudo bem que nos níveis atuais de juros esse problema acaba sendo mitigado, mas e quando a curva de juros se inverter? As margens serão pressionadas ainda mais se a gestão não aproveitar o bom momento para reduzir o endividamento.

Um segundo aspecto que me preocupa é que o padrão de consumo de proteína animal do brasileiro (e no mundo) vem mudando rapidamente. Os alimentos processados e embutidos, que agregavam muito valor à companhia, estão sendo trocados cada vez mais por alimentos in natura e menos processados, onde as margens são menores e a concorrência mais acirrada. Sem falar na menor barreira de entrada para novos concorrentes.

Apesar disso, eu continuo acreditando na retomada e nos benefícios com o novo patamar de câmbio, mas queria ouvir a opinião dos colegas. Gostaria de encontrar ainda mais motivos para aumentar posição na cotação atual.

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Sobre o padrão de consumo, fiquei curioso e pesquisei um pouco, pois tive a impressão de ser mais um inconsciente coletivo do que um fato, como era no início das campanhas antitabagistas. Minha opinião, com base no que deu para ler (que não era pago), falando dos EUA, é de que é um mercado que segue estável, mas sem crescimento. Na verdade, há crescimento em congelados em geral, mas não em refeições prontas. No Brasil, penso que o paralelo não seja verdadeiro, pois é um mercado focado em classe média e classe média alta (nos EUA deve ser o contrário), em casais que trabalham, divorciados, mães solteiras e temos o mercado de trabalho para mulheres ainda em franco crescimento por aqui.

Da dívida, minha opinião é em linha com o que disse, estou confortável com a empresa, estão gerando fluxo de caixa livre e com metas para redução da alavancagem. Você pode analisar o trabalho do Pedro Parente nos anos que ficou na Petrobrás, ele saiu de lá direto para a BRF.

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Concordo, meu amigo…

Falando agora dos pontos positivos e que me fizeram olhar com atenção para o papel, há alguns aspectos que me fazem acreditar em um grande “turn around”. Sigo atento esperando a cotação voltar para abaixo dos R$ 20,00 para fazer novos aportes.

Em primeiro lugar, acho que empresas com alto endividamento e receitas dolarizadas podem se beneficiar duplamente do atual cenário de baixos juros e depreciação do Real. BRFS se encaixa como poucas nesse perfil.

Um segundo aspecto, ainda relacionado ao que comentamos, é que a China e a Índia tem um potencial de mercado absurdo para as proteínas animais (e mais ainda para frango no caso da Índia). O padrão de vida ocidental é uma tendência crescente em ambos países. A saída da pobreza e o acesso às facilidades da vida urbana moderna podem aumentar em muito o consumo de comida processada nesses países.

O fenômeno que foi visto nos EUA nos anos 80, e aqui no Brasil nos anos 90 e 2000, deve estar se repetindo só agora na China e principalmente na Índia, com o acesso a eletrodomésticos como microondas e geladeira, e a rotina acelerada das grandes cidades. A BRFS3 é sem dúvidas uma das empresas que tem maior potencial para explorar essa expansão de consumo.

Volto a falar que vejo o Brasil como o país com maior vantagem competitiva na produção de proteína animal. Nenhum país tem a oferta de insumos para ração que temos e com dimensão territorial e “expertise” de excelência na criação de frangos e gado. Nesse sentido, a BRFS3 está muito bem posicionada para capturar boa fatia desses novos mercados.

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Bom resultado! 2T20 com lucro recorrente de R$307 milhões, margem líquida atingiu 3,4%. Outros resultados abrangentes já veio positivo esse trimestre. Dívida em moeda nacional passou de 27% para 35%. Às 10:00 começa a apresentação.

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  • Resultado foi impactado em cerca de R$200mm por medidas referentes ao Covid.
  • Alavancagem sem efeito cambial estaria próxima de 2,30x Dívida Líquida/Ebitda.
  • Ganho de market share relevante em processados e congelados.
  • Foodservice sofreu retração de até 35% como já havia acontecido em outras empresas, isso acaba sendo positivo para a BRF.

Principalmente
Selo de bom resultado *****
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