Não concordo. Olha proporcionalmente o quanto representamos na economia global (ou ainda nosso mercado acionário vs por exemplo o mercado americano) e o tanto de marcas fortes brasileiras.
ITSA4 , RADL, EGIE3
Pode citar uma marca de um produto de uma empresa Brasileira que todo mundo deseja tipo Macdonald ou Ferrari, talvez havaiana mas a Ipanema também serve, cerveja AmBev mas se tiver Heineken em promoção todas tem dificuldade de repassar preço para o consumidor
Colgate vs Oral B, Hershey’s vs Nestlé, McDonalds vs Burger King ou hamburguerias gourmet não é diferente do seu exemplo Ambev vs Heineken. Na vdd cerveja tende a ter uma amarração mais forte que a marca da pasta de dente.
Olhando para o gráfico de receitas temos casos similares no Brasil também, Itaú / Porto, Renner, Equatorial, Weg, Raia…
Mas novamente, há de se considerar o número de empresas listadas e tamanho de mercado ao fazer a comparação. Obviamente lá tem mais opções, porém levando em conta a proporção de tamanho temos vários bons exemplos por aqui.
Outra marca super forte que temos por aqui é a Natura.
Inclusive o que ela está conseguindo fazer com a Avon.
Concordo todas empresas com produtos únicos que vc comparou mas pensa comigo Itaú quem morre de amores por ela, que até ela compro a XP, Weg concordo high quality mesmo, seguradora vai na mais barata dos banco, equatorial já vi o que governo faz com concessão, raia é farmácia tem em cada esquina o que quero dizer é que são empresas boas mas não são excelentes que se vc mostrar num deserto até os cactos conhecem entende
Mas ninguém tem produto único das que vc citou. Chuteira, tênis e camiseta tem até por 10 reais na 25 de março, lanche é a coisa mais banal que existe…
Celular tem 1000 marcas chinesas
Não entendi muito bem o que o desejo por produto tem a ver com carteira, afinal Buffet / Munger investem em empresas com moat, não produtos… B3 por exemplo tem um puta moat há anos. Algum dia pode cair pelo menos parte, mas não é nada simples. Rumo também.
Falando ainda de produto das que vc citou só Ferrari vejo que a pessoa não trocaria mesmo por outro. Mas Ferrari nem americana é…
Edit: Google sim, mas estão nessa posição pois oferecem basicamente tudo grátis para o consumidor final. Se cobrassem não tenho tanta certeza que todos pagariam e não migrariam para algum concorrente grátis.
GOOG não oferece nada grátis tudo tem um preço senão não lucraria tantos bilhões por ano, mas responde aí sem levar em consideração dinheiro vc iria num Macdonald ou numa lanchonete de esquina, rumo tem concessão de ferrovia com governo, um dia aparece um doido no governo que fala que a culpa do preço do óleo de cozinha é culpa do transporte privado e cria uma estatal pra isso já aconteceu isso na história do Brasil, b3 tem um monopólio difícil de ser atacado, mas se perguntar pra alguém na França que é a b3 eles vão dar risada tem força aqui mas o Brasil e só 2,7do PIB mundial e pelo jeito vai continuar encolhendo
O desejo por um produto e mais ligado com desejo de posse tipo ouro, não tem muita serventia mas e venerado e conhecido por todos os povos do mundo a milenios isso é o desejo de possuir algo diferente
https://www.google.com/amp/s/thehustle.co/how-a-small-candy-company-became-warren-buffetts-dream-investment/
Essa história e vc vai entender o que eu quero dizer
Acho que tem marcas bem fortes, com grandes ativos intangíveis, só não sei se todas em bolsa. Começaria pela Kopenhagen. Lembro desde criança como era “o dia” quando ganhava alguma coisa da loja, e ainda hoje vende basicamente os mesmos produtos. Tem a H-Stern, se você vai dar uma jóia para sua mulher, não pergunte a qualidade do material ou da confecção, o que vale é onde você comprou. Tem outras mais ligadas a classe C e D, mas que são muito fortes, como Maguary, Tang. A cerveja Colorado está construindo um brand bem forte. Na área farmarcêutica, over the counter é basicamente nacional e é difícil estrangeiro entrar: Biotônico Fontoura, Doril, Novalgina, Buscopan etc. Tem também empresas do varejo que se destacam, lembro que uma das primeiras aquisições de Buffett foi um varejista, apesar das mudanças na dinâmica de mercado: Casas Bahia, Armazéns Paraíba, Lojas Renner, todas carregam muitos ativos intangíveis, pois levam a preferência do consumidor apenas pelo nome. É uma boa discussão essa. Já a Natura eu discordo. Acho que a empresa tinha um brand forte por causa das vendas diretas, a partir do momento que entraram no varejão, essa força da marca ficou apenas no “mercado verde” e “amazônia exótica” que conseguem vender fora do Brasil, aqui caiu muito. Tem também a questão do Wallmart, assisti um documentário há pouco tempo de porque ele não deu certo no Brasil, basicamente empresas como Atacadão e Assaí criaram peculiaridades locais que impediram o gigante de entrar, podem não ser produtos, mas são estilos de negócio únicos na região.
Sobre a questão dos grandes estrangeiros entrando um exemplo são os bancos. Houveram tentativas, mas acabou sobrando só o santander.
Veja que as mineradoras estão longe de ser os casos de maior sucesso da bolsa. O produto não exatamente tem a ver com o negócio.
Para o consumidor final poucas coisas são cobradas, tipo YouTube premium, mas ainda tem a opção grátis para o usuário. Eles ganham em geral dinheiro das propagandas.
No Madero, ainda mais se custasse o mesmo. Creio que se vc desse as duas opções no mesmo preço poucos pessoas escolheriam o McDonald’s
Imóveis físicos, BBAS3 e CPLE3.
Eita, acabei de descobrir que Tang na verdade foi criado pela General Foods e chegou a ser enviado para Lua. Duvido que fosse sabor caju. Jurava que fosse empresa brasileira.
Concordo hype3 tem bons produtos e lren3 está anos a frente da concorrência mas o que quero dizer está na margem tipo
Relógio Rolex 80mil x relógio chines 80,00
Whisky Jhony Walker 1800,00 x Whisky natunobilis 30,00
Café Starbucks 12,00 x cafe restaurante 3,00
Camiseta Lacoste 1800 x camiseta Hering 30,00
iPhone 10mil x Samsung 4mil
Ferrari 2milhoes x Toyota corola 100mil
Mouse Logitech 850,00 x mouse Multilaser 120,00
A essência do produto é igual o que muda é a marca e por aí vai
Sempre tento medir essa vantagem nas empresas na hora de investir
Sobre a Natura, recentemente houve um reposicionamento mesmo, pós aquisições. De 2016/2017 para cá ela fez compras bastante grandes, que mudaram muito a empresa, e parece fazer sentido o novo posicionamento.
Aqui no Brasil as novas marcas acabaram ocupando o segmento mais premium, a marca Natura ficou entre a TBS e a Avon.
Acima da TBS ainda tem a Aesop, que cobra 75 reais por um creme dental de 60mL.
A Natura como empresa, para mim, é talvez o maior exemplo de sucesso. Não consigo me lembrar de outras empresas, tirando as produtoras de commodity, que tenham presença relevante globalmente, além de ser uma das maiores do mundo no seu segmento de atuação.