Estudo: É difícil mesmo bater o IBOV?

Continue postando. Discussões assim enriquecem o debate e a analise. Não vejo de outra forma! E obrigado a todos pela contribuição.

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Veja esse aqui também é bem legal

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Você não está utilizando o retorno acumulado das ações (considerandoo reinvestimento de dividendos). Todas ações citadas por você superaram o Ibovespa no prazo citado.

O melhor site gratuito é o comdinheiro.com.

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Ex-post é sempre fácil.

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Desculpe sou meio velho não entendo muito bem algumas palavras mUdernas, mas a analise foi feita como se estivessemos a 15 anos atras, com dados de 25 anos atras ou mais, não foi usado dados de agora.

Teoricamente, quando os gráficos fazem o ajuste do dividendo, o retorno é o mesmo de investir o dividendo no mesmo ativo, ou deveria ao menos ser. Tem palataformas (se não me engano o google) que usam o preço histórico sem ajuste, mas mesmo as ajustadas diferem muito entre si quanto mais ao passado se vai porque não existe realmente uma forma fácil de ver quais ajustes foram feitos e quando.

Então, essa é meio que minha filosofia em bolsa, não acompanho muito cotação e nunca vendo um ativo porque caiu . Minha carteira é provavelmente muito mais diversificada que a média. Mas eu faço isso não porque acho que vai tornar fácil bater o IBOV, mas porque pra mim é meio que a única alternativa.

ETFs de RV no Brasil tem um desincentivo fiscal muito grande em comparação com empresas. Poucas ações ficaria muito sujeito a um risco de uma canetada ou algo específico de uma empresa. Acompanhar cotação ia me tornar um “fundamentalista de cotação”. Tem turnaround e empresas voltando de falência na carteira não ia me deixar dormir a noite. Pelo tempo que venho investindo, vejo que de longe o fator psicológico é o mais difícil, então essa é a forma que me blindei de errar muito nesse sentido.

Meu ponto não é que discordo dessa forma de investir, mas que essas análises de longo prazo no Brasil, mesmo quando muito bem intencionadas, são difíceis de serem feitas sem uma plataforma paga porque os dados são muitas vezes discordantes, as plataformas não mostram as ações que fecharam capital nesse período.

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Na verdade até com plataformas pagas é bem difícil. Cheguei a assinar o Economatica por um tempo que fornecia os dados com ou sem dividendos, mas o máximo que conseguiria regredir em uma análise é até 1986. Pode parecer muito, mas primeiro que o número de empresas é pequeno, segundo que, sendo pequeno, o conceito de portfolio diversificado se perde e temos o bias das sobreviventes, que não deve existir em uma análise regressiva. No melhor cenário, poderia juntar a informação de alguns emergentes e fazer um indice com equal weight para todas as ações, mas… novamente, leste Europeu só a partir da queda do Muro. China vamos ter dados bem recentes. A própria Europa Ocidental não dá pra regredir 100 anos sem boa parte das ações indo a zero em algum momento. Tudo isso me leva novamente a ideia de que descaracterizar o winning bias do S&P através de um índice mais amplo pode ser um caminho pelo menos possível. O que tenho pesquisado é como criar boas correlações com países emergentes. Não é tão difícil chegar a um custo de capital através de algumas fórmulas, mas fazer isso longitudinalmente através de um índice que é um pouco complicado. O PIB parece ser um fator determinante para o Dy, portanto é um fator a se considerar, mais difícil é criar uma espécie de volatilidade sintética para refletir as incertezas políticas econômicas em cada período. Simplesmente jogar o custo país, me parece que penaliza o retorno. Como disse, fácil estimar o custo de quem pretende investir em algo, difícil retroagir nisso o resultado alcançado eliminando as variáveis mais frágeis, que em primeiro lugar é a própria ausência de um índice local.

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