Fim de Pandemia, Juro Alto e Visão da Retomada

Boa tarde amigos, como estão?

Estive ausente porque o trabalho agora retomou muito forte… e acredito vai retomar muito forte nos próximos anos… e por mais que queiram criar narrativas… isto nao diz respeito a nenhum político… político bom é aquele nao atrapalhe e nem 'inventa moda"para nos attrapalhar…

Finalmente essa pandemia acabou nas suas restrições e podemos trabalhar intensamente e isto é muito positivo… a conta fechou negativa… e muita gente foi dilacerada, mas agora podemos reconstruir tudo que nos foi tomado, pelas próprias mãos e sem parasitagens via decreto… e isto me deixa otimista…

Nossos ativos estão descontados, estamos com saúde e com poupança mes a mes para aportar neles e é isso que importa,.

A alegria da vída é poder trabalhar e construir mesmo tendo herdado um cenário e condições bem adversas…

Como disse em posts anteriores, acredito que a melhor postura em termos de mercado é estar preparado para baixa e cenário de lado, ou seja, pronto para aportes frequentes e sem bancar o herói… Se acharem que o Brasil o virou suíça vc se beneficia… se continuarem a dar desconto e aqui não virar argentina vc tb se beneficia… Mas se tem medo talvez seja o caso de começar a por o pé em algo dolarizado (eu iniciei, o dolar comecou a ficar atrativo e as ações estrangeiras iniciaram a queda)…

A agenda silenciosa e pouco divulgada do governo com investimentos privados volumosos em infraestrutura e area pesada está pouco divulgada mas dará frutos enormes nos próximos anos…não acredito que o próximo governo seja la´quem for nçao quem condições de estragar a força da retomada popróximos anos…E isto é bem positvo. Isto atrará de certo modo a argentinização do Brasil… como vai ser 2024 e adiante é o que devemos observar no macro indepentemente de governo… esser periodo deve dizer se vamos pelo caminho da virtude ou do vicio…

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Refletindo… esses tempos comentei com uns amigos:
esta foi uma das piores crises que já existiu, não acham?
Pensem só:

  • 2019 selic à 2% pra ferrar com todos os preços de RV, prejudicando nossas compras;
  • Em 2020 vem um crash que durou apenas 2 ou 3 meses e os preços praticamente já tinham retomado tudo, porém por mais incrível que pareça, os resultados continuavam péssimos ou em patamares de retomadas iniciais, isso na minha visão tanto de imóveis quando de empresas, ou seja, preços péssimos e resultados péssimos, por tudo que li de outras crises, 1929, 1987, 2001, 2008, eram, em média, apenas os preços que crashavam, as empresas não tinham necessariamente seus resultados limitados, assim tendo aberto excelentes oportunidades de compra em RV, coisa que nesta crise só estamos vendo agora em 2022 após a “bendita” alta dos juros (no ponto de vista comprador de RV apenas), e agora finalmente invertendo totalmente as coisas, considerando os resultados retomando fortemente, e os preços caindo !!

Verdade…já vi forista e tbm amigo se emocionar com instabilidades políticas e dizer que “o país vai acabar e vou vender tudo e blablabla de sempre…” ,
é complicado isso, o cara montar uma carteira baseada em estabilidade política, só lamento no longo prazo…
Até porque, ja vi um punhado de pessoas muito mais experientes citarem instabilidades políticas muito maiores no passado, não passando pano pra qualquer situação recente, mas simplesmente o ponto é que temos que ter casca, ainda mais em um país emergente…
E outra, não é petulância demais acharmos que apenas os EUA ou Europa são dignos de nosso capital? quem somos nós afinal de contas? fazemos o país em que moramos… além disso, ouço frequentemente falar que americanos catastrofistas têm o mesmo papo…

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Seguir noticia é só vender na baixa e comprar na alta, diversificar e comprar nas baixas, segredo do sucesso do buy and hold, é simples mas tem que lutar contra o psicológico que manda fazer o inverso, poucos conseguem.
Brasil em ótimo momento para compra, la fora começando a melhorar (caiu um pouco), mas da pra esperar mais um pucadinho, (china já dando primeiras entradas) renda fixa é reserva, oportunidade, emergência, valor… só dinheiro emprestado a juros, não gera nada, sem contar a relação risco x retorno péssima.

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Temos que diferenciar duas coisas: Empresas da Bolsa x Economia Real.

As empresas da bolsa tem mais eficiência produtividade, crédito mais barato… tem tudo para ir melhor que a média do país… A bolsa desmoronou mas voltou rápido demais… Crise na bolsa de verdade é quando cai e fica de lado por anos e anos … é o triturador de investidor de longo prazo… cai, sobe um pouco depois desce mais e anda de lado… uma verdadeira torura que foi 2010 a 2016… no primeiro ano vc acha legal… depois acha que a bolsa vai destruir seu capital mes a mes…

Na economia real tive amigos que quebram feio, os que não estão quebrados estão endividados com renda muito inferior e com a inflação não conseguem recuperar a renda porque o consumidor perdeu severamente o poder de compra. No ramo imobiliário a vacância, inadimplência e saídas de inquilino aumentaram muito… só quem tem imóvel top não sofreu tanto. …

O risco Brasil pra mim se resume a duas questões:

  1. Continuidade da baixa produtividade e incapacidade de gerar renda de maneira sustentável e competitiva; (Argetinização a longo prazo - 20 anos)

  2. Ascensão da nova geração nem-nem ao poder para um modelo cada vez mais averso ao trabalho, a competição e instituição de regulação excessiva e tornando o Estado brasileiro cada vez mais pesado e sedento por recursos (argentinização a curto prazo - 5 a 10 anos)

Por este risco é interessante ter parcela da carteira dolarizada, um porto seguro. Como o Brasil é um emergente que tem prêmio de risco interessante , mas risco muito maior que EUA e Europa.

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Com certeza, foi uma das coisas que me referi do porque acho que foi talvez a pior crise que já houve, pois foi uma crise que parou os resultados das empresas e quebrou muita gente foi real e foi bolsa,
mais “real” que isso, impossível, já nas outras crises nem todos setores e/ou pequenos empreendedores e autônomos foram afetados

Este é realmente preocupante

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Não seria o contrário?

Não, isso acontece se você seguir notícia, o correto e não seguir notícias e comprar nas baixas aos poucos para quem faz buy and hold.

Opa, assim você altera o sentido da frase por que apagou o começo dela, “Seguir noticia é só vender na baixa e comprar na alta”, ai sim tem sentido.

Parece que vamos ter que ter resiliência como o investidor de 2010 a 2016… @sr_fouquet, @cadu, @neilson gostaria de ouvir a perspectiva de vcs, ainda mais neste momento que me parece bem atrativo para voltar aportar mais forte …

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De uma forma extremamente simplificada, minha visão macro é a seguinte:

A pandemia e as políticas governamentais de imprimir dinheiro geraram essa inflação que está tomando o mundo inteiro de surpresa. Isso gerará um aumento das taxas de juros de forma global e, principalmente no cenário americano, despertará uma recessão. Quando ela virá, não se sabe, mas se estima que será em 6-18 meses.

No Brasil, como adiantamos a subida dos juros, já estamos chegando ao nível máximo da SELIC. Se subir mais, será pouco.

Em tese, estamos num excelente momento para comprar FIIs e ações brasileiras, pois: 1) FIIs têm correlação direta com SELIC e, tendo em vista que estas estão nas máximas, estão num excelente ponto de compra. A inflação galopante ajuda a médio prazo os FIIs de tijolo, que estão ainda mais descontados; e 2) as ações reduziram demais seus valuations, gerando descontos significativos.

Agora, eu descartaria nesse ano aportar significativamente em ações, pois tanto as eleições quanto a recessão dos EUA gerarão inseguranças e efeitos aqui, principalmente uma retirada a curto prazo do dólar. Acredito que ações, tanto no Brasil quanto nos EUA, devem ser objeto de aportes somente quando a recessão de fato se instalar. Até lá, será muita instabilidade e insegurança.

Em resumo: FII bom. Ação BR talvez. Ação US ainda não.

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Como investidor, é difícil se posicionar sem levar em conta os fatores da vida real. No meu caso, sou investidor mas também empreendo, principalmente em favor do setor agrícola que se baseia em exportações. Neste sentido, estou aportando bem pesado: 1) porque a demanda explodiu o barraco, 2) porque neste caso acredito ser quase irrelevante a escolha do próximo presidente. Uma coisa é fato, o poder de compra caiu muito, seja em reais ou em dólares, e acredito como foi dito que muito se deve às emissões de moeda pelo FED em favor do Tesouro. Foi a primeira vez que vimos esse aumento de balanço do FED virar M1 de fato. Para os americanos mais novos, esse nível de inflação deve ser assustador. Para os mais antigos, deve relembrar alguns momentos difíceis da história econômica recente. Na bolsa, estou praticamente em stand-by, mas sinceramente não tenho muito escolha nesse sentido. Se fosse apenas um investidor com bons recursos ano a ano, mais do que nunca, estaria focando em compras defensivas. Por defensivas entendo boas empresas, capazes de gerar fluxos constantes e com histórico de resiliência. Não acredito que seja hora para apostas muito arriscadas, pois as eleições podem trazer impactos econômicos verdadeiros e significantes. Apesar de ser o momento em que esses riscos são da pior maneira. precificados. Regra número 1 é sobrevivência, sempre.

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Vou dar minha visão, mas antes faço como adendo que qualquer previsão pra mais de 1 ano é praticamente inútil (vários estudos comprovam que os maiores especialistas têm a mesma chance de acertar do que uma pessoa que chutar) e o cenário deve mudar drasticamente nesse período.

Inflação nos EUA ainda deve surpreender, taxa de juros nos EUA vai acima do que o mercado espera e a situação fiscal americana deve ficar pior (inflação aumenta a arrecadação, mas o FED está com o balanço apertado e com os juros subindo deve piorar as coisas). Por sorte eles emitem dólar, então os EUA estão a salvo, mas o custo disso deve ser um enfraquecimento do dólar (provavelmente deve acontecer quando o pânico de recessão passar… rs).

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Para o Brasil, acho que a curva de juros não está refletindo ainda o aperto monetário. A taxa longa dos títulos embute que a queda dos juros será rápida e próxima. Acho que só um louco acreditaria nisso vendo os números do relatório Focus. rs As taxas podem não subir mais tanto, mas o aperto demorará mais do que o mercado espera e as taxas longas devem subir mais para refletir uma inflação mais duradoura. Ou seja, os ativos reais têm que cair (mais) de preço.

Apesar das eleições, o que mais impacta o Brasil são as commodities. A situação fiscal deve se manter igual ou piorar (perda de poder de compra e juros altos), por outro lado a inflação alta vai ajudar ainda o Brasil, a questão principal de todas essas previsões é como as commodities vão se comportar. Não sou especialista, mas:

Energéticas e metálicas (essa última após a queda recente) tem grandes chances de se manter no patamar atual (as restrições e a inflação alta as puxam para cima). As industriais são muito diversificadas, então dependem de cada caso (a Soda parece que permanece em alta, por exemplo). Agora as agrícolas e animais, tanto por conta do ciclo quanto por possível recessão devem cair (o mercado está muito elevado nessas últimas e foram as que menos corrigiram desde então).

A grande vantagem do Brasil é que num futuro próximo (após aperto monetário americano) o Brasil deve se aproveitar duma queda do dólar, queda marginal dos juros , manutenção de uma situação fiscal ok por conta das reformas que fizemos, final do período eleitoreiro e uma volta da China demandando produtos.

Para a Bolsa, muitos ativos caíram para refletir uma queda dos juros, mas a pergunta é, elas embutem uma piora nos balanços por um tempo maior que o esperado? Se esse balanço ficar ruim, o quanto isso vai impactar a empresa? Por exemplo, muitas construtoras estão baratas, mas a Gafisa, Helbor, MRV e Tenda vão sobreviver num cenário ruim que dure 2 anos? Outras tomaram posições arriscadas e estão muito alavancadas como a Movida com poucos reflexos de uma chance de piora.

Vou concordar com o povo. Só aportaria em coisas que gerem caixa e com situação financeira favorável. Entretanto não deixaria de aportar. Se você só conseguir não perder ou mesmo se manter igual ao CDI nos próximos 2 anos será uma vitória. Assim você se expõe a chance de virada de mercado.

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Boa noite.amigo !
Acredito que entre dezembro e março possa haver oportunidades de compra mais interessantes que agora. Talvez até maio de 2023 !!
Como o Sérgio Machado falou , situação única em décadas no mercado !! Muita coisa pode.acontecer ainda é só aumentar juros não vai segurar a inflação. Visto que aqui saímos na frente e não adiantou nada.
A cadeia logística está longe de ser normalizada, a disputa econômica por.meio da guerra e sanções na Europa não vai acabar agora e talvez se arraste até 2023. Eu.acredito que entre meados de.julho e agosto tenha um cisne negro para fazer o mercado vomitar .
A única certeza que eu tenho é que o Brasil se continuar nesse ritmo vai explodir quando a inflação arrefecer e a economia mundial voltar a crescer.
Muita calma, compras bem parceladas, somente empresas que na tempestade continuaram repotando resultados iguais aos antes da pandemia ou crescentes.
Graficamnte estamos a ponto de perder a base do canal de baixa . Abrimos venda no mensal e grande chance de entrarmos em.uma onda C!
No longo prazo tudo vai subir !!!
Boa sorte a todos sempre e cuidado com.analistas, influencers YouTube, etc,etc,etc.
Está comunidade aqui é uma.das.melhores do mundo.
Sucesso a todos !!!

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Aproveitando o gancho, quais setores - se tratando de BRASIL - vocês acreditam ser os mais resilientes neste momento econômico? Bancário? Energético?..

Eu não olho mais isso. Se você quer acumular patrimônio e comprar empresas a preços bons tem que torcer para tudo derreter. Tem que colocar na cabeça que vivemos em.ciclos. De alta e de baixa e estamos quase.no final de um de baixa.

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Minhas preferidas
Ccro3
Ugpa3
Neoe3
Rani3
Fesa4( abaixo de 30…)
Bbas3
Bpac11 ( Vai ser o.maior do Brasil)
Stbp3
Itsa4
Shul4
Usim5
Guar3
Petr4
Prio3
Cmin3
( inep4,oibr3, azev4)

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Valeu, Neilson!!! Na verdade, tenho algumas dessas!! Mas, é que apesar dos ciclos de mercado, no momento, eu gostaria de focar os novos aportes em setores mais resilientes e na sequência, muito em breve(lá pro fim do ano), voltar a comprar empresas de “maiores risco”. Agradeço, mais uma vez, pela ajuda!!
Este fórum é riquíssimo em informações!!

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Se quer algo resileinte no momento é fill.
Mas tem umas rochas aí na bolsa …cple6,taee11…

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