Eu irei participar… mas a minha maior dúvida/desconfiança é sobre uma possível vitória de um candidato q já declarou q irá “anular” a desestatização. Será se isso é possível? Seria fácil assim? Chegar e anular? Nunca vi um material sobre esta possibilidade.
Eu não estudei muito esse processo, mas vou levantar 3 pontos:
Haverá nova emissão de ações, da qual a união não participará e terá sua participação diluída. Sendo assim, o que a empresa vai fazer com esse dinheiro da capitalização? Seria para indenizar a União e a outra parte destinada a um fundo para segurar os preços de energia? Creio que a maior parte sim, então possivelmente os minoritários serão prejudicados.
Por outro lado, os ganhos com redução de custos no pós privatização poderão impulsionar os lucros e compensar a diluição da participação.
Outra questão é que supostamente os lucros da eletrobras estejam subestimados por conta das provisões que fizeram nos balanços do ultimo ano, para reduzir o valor da empresa e facilitar a privatização. Isso foi até objeto do parecer do ministro do TCU Vital do Rêgo, que votou contra o processo de privatização.
Acho que o mercado está apostando nos pontos 2 e 3.
Alguns bancos baixaram ou zeraram taxa dos fundos “FMP”:
O que faz sentido já que é um fundo “mono”, não deve ter muito custo pra manter. O Daycoval zerou (era o 1,5% acima):
Resta saber se esse custo “zero” é zero mesmo. Pra comparar, os etfs de s&p 500 giram em torno de 0,2% de taxa, ou seja, acho muitos da lista caros pelo que se propõe… talvez todos deveriam ser 0,1 máximo e olha lá.
Isso eh até bom, e todos podem utilizar essa % de investimentos. Queria até que fosse mais, dinheiro do FGTS renderia de forma bem mais garantida no tesouro e melhor que no próprio FGTS.
Vou dar meus 10 centavos aqui sobre esse assunto. Eu acho que se você tem um colchão de liquidez não tendo a necessidade do FGTS quando for demitido e/ou tem baixo risco de ser demitido, você pode aplicar nos fundos da Eletrobrás (se será um bom investimento é outra história).
Entretanto, se é seu caso acima, acho que já seria hora de você aderir ao Saque Aniversário (você saca quase equivalente a um salário seu do FGTS sob troca de não poder sacar o saldo total do FGTS ao ser demitido, só sacando a multa da demissão) visto você ter o recurso em mãos para fazer a aplicação no que você acredita ser mais conveniênte.
Agora, caso você tenha a necessidade do uso do FGTS numa situação de demissão, não sugeriria você aderir. Provavelmente você terá que retroagir o fundo, quando já tiverem feito sua demissão, tendo que depois dar entrada manual no saldo (a sua ex-empresa provavelmente não será paciente até que o saldo retroaja para fazer sua chave de conexão). Mais que isso, você provavelmente poderá estar sacando os recursos num momento de baixa das ações.
Infelizmente o brasileiro médio não tem recursos numa eventual demissão e arriscar a oscilação do mercado numa situação precária é pedir para ter problemas.
Boa noite pessoal,
O investimento na privatização usando o FGTS está limitado a R$ 50.000,00?
As informações sobre isso na internet estão confusas para mim.
Agradeço qualquer ajuda
Fundo aberto sempre precisa de liquidez para resgates, impossível manter 100% investido. A definição do 10% é uma questão de regulação, é um limite arbitrário a partir do qual o fundo se descaracterizaria. Olhando os monofundos da Vale, vi entre 99 e 99,5% em ações, o resto em caixa. Não vejo porque seria muito diferente hoje, a não ser que no início os fundos sofram mais com turbulência, e depois fique mais fácil administrar. Os fundos da Vale são bem antigos