Quando comecei a trabalhar, formalmente, em 1982, lembro-me de uma colega que já falava em Inteligência Artificial, no caso voltada para auxílio em projetos de sistemas mecânicos.
Inteligência Artificial ficou uma tanto esquecida por algumas décadas e mais recentemente renasceu.
Em boa parte este renascimento deveu-se a: maior capacidade de armazenamento de dados; menor custo no armazenamento de dados; maiores velocidades de processamento; e menores custos de processamento.
Também ao longo das décadas o conhecimento conceitual sobre Inteligência Artificial foi aumentando.
Em boa parte Inteligência Artificial é constituída por Algoritmos de Otimização (que teoricamente podem ser infinitos) e Algoritmos de Cognição (que também podem ser infinitos.)
Daí é fácil concluir que sistemas de Inteligência Artificial podem ser customizados para atender necessidades específicas.
A IBM comercializava (acho que ainda comercializa) um sistema de Inteligência Artificial chamado WATSON. Na época que prestei atenção no assunto ela comercializava este serviço nas áreas de Medicina e de Advocacia. Na época o sistema errava menos do que médicos, em média, e menos que advogados, em média.
Na mídia nacional de todos os jornalistas que já vi falando sobre Inteligência Artificial tenho o noção de que eles não sabem ao certo o que estão falando.
Hoje encontrei o vídeo que vou postar a seguir que, não entrando em detalhes técnicos, apresenta para o grande público uma noção muito boa sobre Inteligência Artificial.
coincidência, ontem mesmo iniciei a assistir este podcast abaixo, já vi outros sobre o assunto, por pura curiosidade… chat GPT está impressionando muito, compõe músicas, faz trabalhos finais de graduação sozinho, o Sérgio Sacani, do podcast Ciência Sem Fim contou várias situações cabulosas por conta das consequências do uso da inteligência artificial, vantagens e desvantagens, tema muito interessante,
IBM é uma empresa bem conhecida de todos nós. Ela começou lá por 1880, naturalmente, tinha outro nome.
O B do nome tem a ver com Business e assim estão por aí até hoje.
Há alguns anos andei me informando sobre um sistema de Inteligência Artificial que a empresa comercializava, o WATSON.
Na época o sistema era comercializado nas áreas de advocacia e de medicina. Na época, em média, o WATSON errava menos que os advogados e menos que os médicos.
Hoje fui ver como anda o WATSON. A IBM agora está comercializando o WATSON X.
A seguir um vídeo recente com a entrevista de um executivo da IBM sobre o WATSON X.
@joao58 dá uma olhada nesse outro vídeo quando puder,
neste vídeo ele cita opiniões de cientistas relevantes, fazendo um excelente contraponto àquele
pessoal que foi no podcast do Bruno Perini, lá eles falaram em um viés quase que 100% otimista em relação aos efeitos colaterais da inteligência articial,
já neste vídeo, fica bem claro que o assunto não é brincadeira e com a escalada exponente que a IA está tomando, os efeitos podem ser mais rápidos do que o previsto, e a bagunça na economia também pode ser que venha mais rápido do que o previsto, nesse assunto dos empregos por exemplo, só concordo com a galera que diz que vai ficar tudo bem, se for uma transição devagar, se for rápida os efeitos serão amargos, enfim, mas só pra ficar ligado e pensar a respeito, se afeta nossa profissão ou não, porque não acho que seja algo que deva ser regulado pelo governo que acaba sendo quase sempre bitolado demais, acho que o importante é a análise de risco que cada um deve fazer para si
é um vídeo interessante para quase qualquer pessoa ver, pois como citado ali, é algo que vai impactar quase todo mundo por sinal, a escalada e os efeitos são muito maiores que eu mesmo imaginava, sem alarmismo, sem aqueles “fake fim de mundo” e tal… o próprio Stephen Hawking falou sobre os riscos da IA em 2014, não é brincadeira
@hellbell Assisti ao vídeo. Interessante. Pelo conteúdo apresentado achei muito longo. Poderia ter comunicado o mesmo com muito menos tempo.
Essa temática de tecnologia e trabalhismo ocorreu bastante na Revolução Industrial. Surgiu o movimento dos luditas que se opunham ao avanço tecnológico porque afetava muito a questão de oportunidades de trabalho e os salários.
Sobre os luditas, ver: Luddite - Wikipedia
Olha, IA é super útil no dia a dia, mas tem que usar com cuidado. O problema é que muita gente aceita o que ela decide como verdade absoluta, mas esses sistemas podem errar, principalmente se os dados usados forem ruins ou enviesados. Isso é ainda mais sério em áreas como finanças, onde uma decisão errada pode ter impacto grande. Então, o ideal é sempre questionar, entender como as ferramentas funcionam e não deixar a IA tomar conta de tudo. Dá pra usar como apoio, mas sempre com um olho crítico. Não seja refém da IA.
É só a ponta do iceberg
Em geral a tecnologias disruptivas causam aumento de produtividade e deslocamento das atividades de um setor para outro. Em geral vai ter desemprego em algum lugar porque as atividades mudam de lugar geograficamente ou as pessoas não conseguem mudar de emprego ou mesmo não há emprego suficiente nos setores mais prejudicados.
Acho que já citei em algum post um caso histórico que foi o movimento Ludita:
Neste caso dos Luditas, até onde me lembro, tinha duas tecnologias disruptivas:
- O Tear de Jacquard que em minha opinião foi o primeiro computador programável, embora dedicado à industria textil:
- O Motor de Watt que disponibilizou potência para acionar os mais variados equipamentos, inclusive nas fábricas texteis:
@passatempo Li o artigo e achei muito bom.
Tenho 67 anos de idade quase completos e sou bem ativo e proativo. Não me sinto nessas condições do artigo mas tenho minhas perspectivas sobre o assunto e também sobre a experiência com os mais velhos da família que já morreram.
Tive uma tia muito querida que certa ocasião veio morar em minha casa por dois anos. Ela morava originalmente na fronteira agrícola no MT e por lá tinha muita poeira e ela tinha um problema pulmonar. Então, veio morar comigo aqui no Noroeste Paulista. Minha casa é ampla, limpinha, etc., foi bom para a saúde dela.
Certa dia perguntei para ela: Qual sua maior dificuldade existencial na velhice? Para minha surpresa ela respondeu: A solidão. Veja, ela tinha alguns filhos e muitos netos e mesmo assim se sentia solitária. Podemos ser solitários mesmo estando no meio de muita gente. E ter alguém para conversar, de fato, é importante.
Quanto aos perigos de conversar com a IA. Se a pessoa está com capacidade cognitiva adequada não vejo muitos problemas.
No entanto, sem IA, se a cognição da pessoa está ruim também é um problema.
Enfim, estar vivo é perigoso.
Nasci e cresci na roça no MS. Às vezes falo para minha mulher ou meus filhos que vejo que o meu fim será sozinho, numa casinha isolada.
Even nowadays I am a kind of Loner,