JBSS3 - JBS

Após redesenho, JBS Foods será controlada pela JBS
IPO deve sair no início de 2017
Geraldo Samor

Depois do veto do BNDES à sua reorganização societária, a JBS prepara um novo desenho que mantém sua subsidiária internacional — a JBS Foods International — como controlada pela matriz brasileira, e planeja um IPO já no primeiro trimestre de 2017, disseram fontes a par dos planos.

O novo desenho deve atender à preocupação do BNDES, que vetou o desenho anterior justificando que não queria ‘desnacionalizar’ a empresa.

A decisão final ainda não foi tomada, mas as fontes disseram que o novo desenho é a estrutura mais lógica para permitir à empresa obter seu objetivo final: a redução de seu custo de capital.

Na reorganização societária proposta anteriormente, a JBS SA transferiria todos os seus negócios de fora do Brasil e mais a Seara – coletivamente responsáveis por 85% da geração de caixa da empresa — para uma nova companhia chamada JBS Foods International, com sede na Irlanda e listagem na Bolsa de Nova York.

Em troca destes ativos, a JBS SA receberia ações da JBS Foods International mas, num segundo momento, faria uma redução de capital de forma a distribuir, aos acionistas da JBS, as ações da nova holding. Assim, a estrutura societária de uma companhia seria um espelho da outra, e a JBS Foods International se tornaria independente da JBS.

O novo desenho elimina este último passo, ou seja, a JBS SA permanecerá como controladora.

A nova estrutura preserva boa parte, ainda que não a totalidade, dos incentivos do desenho anterior. A JBS Foods International terá acesso ao mercado de dívida de empresas americanas (com taxas baixas) e, na Bolsa, os investidores tenderão a pagar pelo negócio da empresa múltiplos em linha com a de concorrentes americanos.

A ação da JBS mergulhou de cerca de R$ 12 para cerca de R$ 9 depois do veto do BNDES à operação, e agora negociam ao redor de R$ 9,70.

Um dos irmãos conseguiu sair mas continua fora do comando. Maior processadora de carne do mundo, tinha tudo pra ir bem, porém continua sendo uma empresa muito ruim nos números…

Apenas ressuscitando o tópico da empresa.

JBS acumulou 147% de valorização apenas em 2019. O que é interessante de notar é que nos últimos anos a capitalização parece ter apenas mudado de perfil e não tanto de valor, os resultado tem sido crescentes. Seguem um gráfico dolarizado.

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Isso pq caiu de setembro pra cá. Comprei quando chegou a 26.
Mas minha maior posição em proteína animal é em Minerva.

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Comprei a 13,00 em fevereiro e quando chegou a 26,00 em julho eu vendi! 100%.

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Boa. Eu só tinha minerva nessa época. Comprei agora na queda, rapidamente me rendeu 10%.
Vejo um cenário muito favorável para proteína animal ainda, mas o envolvimento da JBS com corrupção por todos os lados é preocupante. Por isso tenho uma posição bem pequena.

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Só olhei superficialmente essas operações da PF, mas a maioria está relacionada com compra de fiscais, formação de cartel, insider trading e coisas do tipo, fora o processo já antigo do controlador, mas o mais importante é que quase todas têm um possível impacto local. Hoje a operação EUA é de longe a maior e mais rentável da companhia, sem contar as exportações. Vendas no BR se não me engano são 13% do negócio. Por isso, consideraria apenas como uma ressalva.

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A ação deu uma esticada esses dias e não atualizei os valores, mas complementando o gráfico acima, segue um cruzamento de informações interessante:

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De 2016 até hoje a empresa dobrou de valor, mas tendo pago US$ 6 bilhões de dívida, o resultado foram múltiplos mais atrativos.

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(Meu) Preço Alvo para JBS:

Considerando,

  • Margem Ebitda estável em 8,5%
  • Capex nos próximos 2 anos em 3.800 para 2020 e estabilizado em 4.800 para 2021.
  • Custo da dívida em 6%, com redução da Dívida Líquida/Ebitda para 2,0x em 2021.
  • WACC composto por Taxa Livre de Risco de 3%, prêmio de mercado de 6% e Beta de 0,2x. Ainda adicionei o Risco País de 2,5% e o Risco Joesley também de 2,5%, resultando num WACC de 7,5%.
  • Crescimento na Perpetuidade de 1,5%, pouco acima do crescimento vegetativo da população.
  • Preço Alvo: 33 reais, upside em torno de 15%
  • Admitindo na minha ignorância que dentro de diferentes cenários, a ação poderia ter um valuation de qualquer coisa entre 24 reais e 41 reais.
  • BNDES deve fazer uma oferta pública, que pode ser uma oportunidade. Também acredito para o futuro que com um FCF acima de 8.000, a empresa possa vir a ter um DY um pouco melhor.
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Sobre a notícia de ontem, nesta matéria está um pouco mais detalhado:

Deve haver uma reunião dia 9/1 para decidir sobre o assunto. Até lá creio ser impossível avaliar se o impacto é positivo ou negativo. Se houver cisão, ficar com a operação de bovinos no Brasil com certeza é ruim, mas ficar com a outra parte, pode acabar saindo caro, além da eventualidade de ter que custodiar fora do país. Vamos ver que coelho sai dessa cartola.

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considerando entrar, vou devagar lançar uma put ver como ela anda

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Quinta tem a assembléia, vale a pena esperar.

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Já deve ter vazado algo de ruim, abriu direto 8% negativo hoje…lancei um pouco , vou aguardar quinta

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Na sua visão, a transferência seria positiva?
Fiquei tentado a entrar já na queda de ontem. Vale esperar a oferta do BNDS?

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Não faço idéia, vai depender dos termos. Mas se tivesse que custodiar fora do Brasil, acho que eu desistiria. A operação de bovinos que querem desmembrar é a menos rentável.

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Bom resultado no 4T19:

https://ri.jbs.com.br/ptb/5855/ReleasedeResultados4T19final2.pdf

Fluxo de caixa livre chegando a R$ 9,5 bilhões.

Cotação média semanal (base 100) em Reais (verde) vs Dólares (Azul) em 2020:

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Vi esse vídeo hoje em uma aula sobre inovação.
Muito legal.