MOVIDA PARTICIPAÇÕES S.A. (“Movida” ou “Companhia”), sociedade anônima de capital aberto, em cumprimento com o disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 358/2002 e no artigo 157, § 4º, da Lei n° 6.404/1976, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em 05 de março de 2021, a Companhia requereu sua intervenção como terceira interessada no Ato de Concentração relativo à combinação de negócios entre a Localiza Rent a Car S.A. (“Localiza”) e a Companhia de Locação das Américas (“Unidas”), requerendo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE que reprove a operação, dadas as preocupações concorrenciais dela decorrentes.
A Movida manterá seus acionistas e o mercado em geral informados a respeito do assunto.
Mais um bom resultado, mas com algumas observações no meio.
A receita subiu de 4.79B em 2019 para 5.59B em 2020, porém os custos e despesas operacionais também aumentaram bem, o que fez o resultado operacional cair, de 798M em 2019 para 776M em 2020. Mas temos de levar em conta que existiu uma epidemia aí no meio, e mesmo com esta crise e o país parando, a empresa conseguiu manter praticamente o mesmo nível de rentabilidade operacional. O que mostra sua resiliência.
Com uma menor despesa financeira, a empresa conseguiu subir o lucro liquido, de 338M em 2019 para 385M em 2020. Mas nestes patamares de preços, a empresa tem de manter um crescimento forte para justificar a precificação.
A empresa tem mantido um crescimento de EBITDA na ordem de 30% já há uns 5 anos mais ou menos. Pelo índice de ocupação, pelo que pretendem comprar de novos veículos (pararam um pouco a venda de seminovos porque as montadoras não estão entregando os pedidos no ritmos que eles encomendaram), nada indica que esse cenário irá mudar tão cedo. As pessoas cada vez mais deixam de comprar carro para alugá-lo.
Essa daí não vendo tão cedo, não tem como vender uma empresa que aumenta 30% ebitda todo ano, pra mim a fusao iria ser um cenário ruim pra ela, espero que o cade reprove, sozinha ela vai muito bem.
O que a venda de carros elétricos na Europa tem a ver com locadoras no Brasil?
Se você ainda não sabe, as vendas de carros elétricos na Europa em dezembro superaram as de modelos a diesel pela primeira vez. Segundo informações preliminares do setor, foram vendidos 176 mil veículos a bateria elétrica no período. A notícia foi publicada pelo Valor Econômico.
De acordo com dados compilados para o “Financial Times”, mais de 20% dos novos carros vendidos em dezembro em 18 países europeus, incluindo o Reino Unido, eram movidos a bateria elétrica, enquanto as vendas de carros a diesel, incluindo híbridos a diesel, representaram menos de 19% do total.
Segue o fio
Parte 2/ 3: Chega de largar atrás
O Brasil pode largar na frente com veículos subsidiados e livres de emissões. Na segunda-feira, 17, a Unidas (#LCAM3) anunciou que fará um investimento de 370 milhões de reais este ano na aquisição de 2 mil carros elétricos para a sua frota.
Normalmente, grandes tendências surgem primeiro fora, Estados Unidos e Europa, para então chegar em terras tupiniquins. Será que o Brasil sairá na frente desta vez?
Parte 3/3: Neoenergia + WEG
Coincidentemente, a Neoenergia (#NEOE3) e a WEG (#WEGE3) anunciaram uma parceria no segmento de infraestrutura para veículos elétricos. Pelo acordo, a fabricante brasileira será fornecedora exclusiva de estações de recarga para a Neoenergia.