LUPA3 - Lupatech

Trata-se de empresa em reta final de recuperação judicial (de acordo com a empresa, faltam apenas algumas questões burocráticas). Empresa vendeu vários ativos (ainda finalizando algumas vendas relevantes, como operação na Colômbia) e está captando via subscrição até 50MM. Supondo o exercício total dessa subscrição, o VM da empresa ficará próximo de 100MM, o que deixaria a dívida líquida sob controle na minha opinião.

Para essa empresa, não adianta olhar os números atuais, mas sim as perspectivas. Ela será uma das maiores favorecidas com a expansão de extração de petróleo e gás (esse segmento está em ebulição), e com participação de vários players. No passado, o Brasil praticamente só tinha a Petrobrás, e com os problemas dessa, a mesma parou de comprar e quase quebrou a Lupatech.

Ouvi atentamente o último call e o diretor de RI falou claramente que já no segundo trimestre, o aumento de projetos começará a ser gigantesco. Hoje o Ebitda está negativo, pois o valume de vendas ainda está abaixo do break-even, mas está para mudar a situação.

Minha opinião: trata-se de uma empresa em processo de turn-araoud (risco ainda elevado de oscilação na cotação). Porém, para aqueles que buscam colocar um percentual pequeno em ações muito promissoras, acho uma boa opção (é o que farei). Acho a melhor opção de surfar esse momento de expansão de extração de Petróleo e Gás que está iniciando.

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@cadu, acho que encontrei uma distorcao no mercado: entrei vendido em lupa3 a 1,56 e comprei lupa1 a 0,04 (subscricao que da direito de comprar lupa3 a 1,47). Assim, estou totalmente protegido (1,47 + 0,04 = 1,51.

Se eu estiver certo: papel subiu, ganho pouco (1,56 - 1,51 por papel). Se cair, ganho a queda - 0,04). Estou certo?

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É isso mesmo. O maior risco é o papel ficar lateralizando, e a subscrição virar pó no final.

Se isso acontecer, exerço o papel por 1,47. Mais os 0,04 que paguei, terei gasto 1,51, e terei lucrado 0,05 (menos as taxas). Pior cenário, ganho pouco… Melhor cenário (papel desabar), ganho muito!!

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Verdade. Só tem de levar em conta o risco pelo intervalo de tempo do exercício da subscrição até a efetiva conversão destas em ações na sua custódia. Este prazo pode chegar a algumas semanas.

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vkjr, tenho a mesma impressão que vc. A derivada de receita, margens e ebitda é positiva já há alguns trimestres. Não conheço muito a empresa, mas vou estudar. O que mais me chamou a atenção é que o monopsônio representado pelo Petrobrás está sendo superado pela empresa, que passa a ter mais clientes para sua carteira. Esse era o grande problema que eu enxergava na empresa há alguns anos atrás. Acho um case interessante de turnaround

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Realmente é uma empresa a ser monitorada. A diretoria foi enfática na ampliação do backlog de pedidos que já estaria ocorrendo no 2T, a despeito do PIB baixo. O setor está em franca expansão, com rodadas de licitação de blocos exploratórios pela ANP e fabricação pujante de FPSOs. Citaram até possíveis gargalos de fornecimento de peças e equipamentos para o setor, devido à descapitalização da empresa. No entanto, afirmaram que a empresa tem ampla capacidade ociosa para atender a demanda que está por vir no setor e que ainda tem 2ª maior capacidade instalada do setor, sendo o dobro da 3ª colocada, e muito próxima da 1ª.
Na minha visão, os maiores entraves são a velocidade da conversão dessa demanda potencial em ampliação da carteira de pedidos da empresa. Pelo que entendi, isso já está ocorrendo. Por outro lado, a empresa está desmobilizando e monetizando ativos para gerar caixa e ter capital de giro suficiente para tocar as operações e atender à demanda crescente que se avizinha. O aumento de capital de até 50MM e a venda da operação colombiana por U$ 6 MM neste mês, já vão aliviar a dívida líquida e dar condições para a empresa faturar mais. No entanto, no curto prazo, pode haver um impacto relevante na receita e EBITDA do resultado consolidado, pois a empresa colombiana representava uns 70% da receita líquida, e a margem em serviços (basicamente a operação colombiana) era mais alta do que a de produtos (operação no Brasil).
A grande vantagem é que o EBITDA gerado em serviços na Colômbia não tinha elevada conversão em caixa, com muito dispêndio em novos investimentos em compras de equipamentos por lá, e esse é o grande motivo da empresa estar vendendo a operação para focar na venda de produtos (principalmente válvulas industriais e para o setor de óleo e gás). Acho que os problemas de descapitalização da empresa estão sendo encaminhados e a demanda é muito promissora. Pretendo montar uma posição, ainda que pequena, por enquanto.

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Estou nas ultimas semanas aproveitando o momento das Small Caps, que estão em momento fantástico. Lupatech eu estou com lupa1 para subscrever amanha por 1,47 e ficarei com ela por algum tempo. Vejo um potencial fantástico pelo momento do Brasil. Tudo conspirando ao seu favor. Vale uma aposta!

Assim que esse momento passar, voltarei para as empresas mais sólidas…

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Segue uma apresentação interessante da ANP sobre o mercado de O&G no Brasil (upstream, midstream e downstream).

Números e projeções robustas para o futuro, conforme demonstrado no slide abaixo

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Eu deixo as ordens entre 1,48/1,50. Toda semana pega um pouquinho…
Na hora que os resultados começaram a aparecer …

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É incrível que raramente o mercado se antecipa em situações quase que óbvias como o case da Lupatech…
Empresa já afirmou com todas as letras que a demanda está aumentando monstruosamente, o mercado dela está em franca expansão e ela já se capitalizou para suportar esse crescimento (vendeu operação da Colômbia, que era boa mas demandava caixa e fez subscrição). Além disso, empresa já sinalizou que irá sair da RJ (faltam apenas questões burocráticas).

Só comprar, sabendo que oscilações ocorrerão, e aguardar ganhos monstruosos.

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@cadu, para não atrapalhar a discussão da Tupy, vou responder aqui… rssss

Concordo com você. Ano passado, não havia motivo algum para comprar a Lupatech. Agora, acredito que as perspectivas mudaram muito, e o preço está ainda mais barato. Hoje há um forte aumento de demanda (teoricamente), maior diversificação de clientes (antes era 99% Petrobrás) e a empresa está com dinheiro em caixa para subrir tal demanda (subscrição + venda de ativos) Porém, realmente não sei quando (se) irá se valorizar. Me dei um prazo de 1 ano para ganhar 100%, com stop loss de 20% sobre minha compra (perto do valor atual). Tenho sempre uns 30% de minha certeira para oportunidades pontuais como essa, mangels e karsten. Essa última já superou meu objetivo e mantive nela apenas meu lucro, pois acho que ainda irá mais.

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Segue uma explicação melhor sobre o case:

A cotação está barata porque os números não tem sido bons há muito tempo. Por ser uma Micro Cap, os grandes investidores não fazem um estudo aprofundado sobre ela. Os pequenos, não sabem analisar uma empresa, apenas olham os números atuais e/ou gráficos (nada contra e sei que há exceções, só uma constatação). Vamos aos fatos:

  1. Empresa está com números ruins e em Recuperação Judicial, por isso vale tão pouco;
  2. A saída da RJ é iminente, conforme já informado nas 2 últimas conferências (faltam apenas aspectos burocráticos);
  3. A carteira de pedidos aumentou bastante e as perspectivas são MUUUUUITO boas para o setor de Óleo e Gás, com uma vantagem extra em relação ao passado: novos players (antes era só Petrobrás), o que diminui consideravelmente o risco. Vejam comentários da diretoria ao explicarem os motivos da subscrição que acaba de ser encerrada: “Houve substancial aumento da carteira de pedidos no curso deste segundo trimestre de 2019, e espera-se que a atividade persista em crescimento.”
  4. Com a subscrição + venda de ativos (máquinas e operação da Colômbia), a empresa já está preparada para dar conta dessa fortíssima demanda que está sendo desenhada. A Lupatech é uma das poucas empresas do ramo, e a grande preocupação dos clientes é se conseguirão comprar os produtos que precisarão. Não faltarão clientes, a única dúvida é se a Lupatech conseguirá entregar. Dado o histórico da empresa e seus recursos financeiros atuais, acho muito provável que tudo dará certo.

Resumindo: como todo investimento, há riscos envolvidos. Porém, trata-se de uma chance única de comprar uma empresa com grande potencial de retomada pagando preço de empresa quebrada. Não se iludam com os números atuais/passados. O que vale são os números futuros, e eles prometem!

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Eu.vou tentar conversar está semana com 2 amigos meus. Um ,gerente de plataformas da Petrobras e o outro mora aqui no condômino e trabalha na área também ,com certeza deve sair boas informações.

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Acabei de conversar com.meu cunhado que é relações exteriores de uma empresa em Macaé ( sigilo no nome ok) me passou algumas informações talvez alguns já saibam.
Queiroz Galvão fechou 4 contratos grandes, A Shell está vindo muito forte no seguimento e o setor de gás está prestes a a explodir . Muitos contratos a serem fechados até o final do ano e ele se mostrou impressionado e muito animado. Para quem estava indo morar na Australia e desistiu é porque as coisas estão melhorando e muito !!!
Ele vai buscar mais notícias nas próximas semanas e vou disponibilizar aqui.

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Fala Neilson, obrigado por dividir as informações.

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Muito bom! Essas informações sobre a economia real são super importantes. O que acho:

Demanda forte no segmento é fato, não volta mais.

A única questão é a Lupa conseguir se aproveitar. Vender também será fácil (falta fornecedor). É só questão de entregar (o que semlre fez bem).

Para mim, apesar de parecer ser um investimento muito arriscado, dada a margem de segurança alta da cotação, diria que é um investimento super seguro. Basta paciência para esperar, pois o resultado não virá de uma hora para outra, e a cotacao pode nao acompanhar a expectativa de melhora.

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Até agora não consegui o relatório !
Dei sorte em ter vendido sem querer estes dias, ontem pegou uma ordem em 1,44 e só fui ver hoje… kkkkk

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Ótima compra! Ontem eu aumentei posição nela também. Aumentei nela, Mangels e Karsten. Aproveitei para começar posição em JSL e Unip, que estavam com bom desconto.

Em junho/19, quando criei o tópico, o papel estava perto de 1,50. Conforme esperado, papel subiu bem, dobrando de valor no início de 2020. Porém, com a crise do Corona, papel (como quase toda bolsa) desabou, e após recuperada geral se encontra ainda no patamar de 1,60 (parecido com o de 1 ano atrás). Na época, papel era apenas uma aposta, pois eu esperava a retomada do setor e dos pedidos, mas o mesmo poderia não acontecer.

Hoje, os pedidos são uma realidade: empresa participou de R$ 300MM em licitações só da Petrobrás, tendo tido o melhor preço em R$ 200MM. Já foi homologado no portal da transparência, algo próximo a R$ 80 milhões. Para se ter ideia do que isso representa, o faturamento anual da empresa se encontra perto dos R$ 60 milhões.

Resumindo: cenário repetido. Papel valendo o mesmo de 1 ano atrás, só que em situação ainda melhor. Logo deve saria fato relevante com as últimas conquista apontadas no Portal da Transparência. Quem busca um papel de alto risco (e alto potencial de retorno), vale estudar esse ativo para eventual pequena posição.

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