Quais ações devem ter melhor desempenho pós-eleição

É um cenario binario.
Quais ações vocês vão comprar, ou acham que vão performar melhor em cada cenário?
Se bolsonaro ganhar: penso em PETR4, BBAS3, SBSP3, SLCE3
Se lula ganhar: penso em YDUQ3, MRVE3, CEAB3, GMAT3, TEND3, AMAR3, GUAR3

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Se Bolsonaro ganhar, devo aumentar bem JALL3, já que o preço dos combustíveis tende a aumentar ano que vem e isto está segurando o preço do etanol. Por outro lado, devo segurar as compras nas varejistas e/ou voltadas para o mercado interno. Pensaria em JALL3, JBSS3, BBAS3 e KLBN3. Mas sei que PETR e as Agro devem reagir até melhor…

Se Lula ganhar, devo me voltar para as varejistas e/ou as mais afetadas pela manutenção do preço dos combustíveis nos níveis atuais e as voltadas para construção. Pensaria em GUAR3, ALLD3, LVTC3, MATD3, MDNE3 e LOGG3. Mas sei que as educacionais e as construtoras de baixa renda tendem a reagir melhor…

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Para mim essa questão é um tanto irrelevante, porque:

  1. Faço aportes principais mensais, e reinvestimentos secundários de dividendos, JSCP e proventos ao longo do mês.
  2. Não tento adivinhar o futuro e sim criar uma margem de segurança. Então, quando vou fazer entradas eu faço um estudo do price-action para ver o que está mais favorável.
  3. Tenho comprado, majoritariamente, ações que tenham boa liquidez em opções.
  4. Nos últimos, digamos, sei meses tenho comprado: VALE3, PETR4, BBAS3, USIM5, CPLE3, BBDC4.
    E acho que vai continuar por aí, cada mês vou seguindo estes ativos, e outros, e na semana anterior ao aporte eu faço um estudo mais refinado, e no dia do aporte eu transfiro o dinheiro e coloco as ordens de compra.
  5. Também coloco algum montante para expandir a carteira quanto aos ativos, neste sentido, comecei a comprar SMTO3, GGBR4 e GOLD11.

Independente de quem ganhar a eleição minha estratégia não vai mudar. Naturalmente, sei que, dependendo de quem for eleito, vai ter consequência no price-action, e indiretamente vai ter algum impacto no que escrevi acima. Mas, o modelo de decisão não vai mudar.

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Eu olharia o macro primeiro, porque a política em si consegue atrapalhar bastante e quando ajuda, é geralmente desfazendo o que fez no passado. Dito isso, hoje temos:

Maior nível de emprego desde 2012, com 47% da população empregada.

Alguns setores, que acreditaram que seriam muito afetados pela alta dos juros, não foram. Principal: construção civil. Os juros imobiliários pelo contrário ainda estão em tendência de queda no longo prazo.

Inflação está caindo nas mãos do BC bem rapidamente.

Então temos emprego e isso reverte em despesas de consumo, inflação parece já sob controle, o que reforça a aposta. Por outro lado, o dólar está em um dos momentos mais fortes da sua história, não apenas contra nossa moeda, mas contra tudo. Então muitos bens que não integram a cesta do IPCA vão estar bastante inflacionados. Ou seja, deve haver aumento do consumo, mas eu esperaria uma maior seletividade do consumidor.

Vamos para a política:
com Bolsonaro a meu ver há menos risco de investir em estatais, mas a economia deve seguir seu rumo sem muitas surpresas.

com Lula, eu esperaria mais proatividade, se ele tentar replicar o modelo de 2002 e 2006, sua aposta vai ser o crédito. Como seria difícil realizar suas pretensões pelos fundos constitucionais, os bancos públicos e privados podem ser a saída encontrada. Um meio de fazer isso é reduzindo os critérios de liquidez do sistema financeiro ou oferecendo garantias para certos ativos, como os hipotecários. Como isso envolve cobrir apenas a PLD e alavancar o BC, não creio que estourasse o teto, o que envolveria passar emenda. Então uma aposta podem ser os grandes bancos.

Diretamente no consumo, as coisas devem seguir seu rumo exceto se ele derrubar o teto, o que acho muito difícil. Digo isso não politicamente, mas porque é o centro do relatório de qualquer agência ou organismo internacional. Se derrubar o teto, vamos ter downgrading e dólar e juros sobem.

Considerando tudo, setor bancário e alimentos vão razoavelmente bem em qualquer cenário. Saúde também segue seu rumo próprio.

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Concordo…

É preciso levar em conta também a perda do poder de compra, o que reduz a demanda. Quanto esta população empregada consegue consumir?

Aí eu discordo. O setor imobiliário está sim bastante afetado, a despeito de algumas empresas estarem relativamente bem, como MDNE3, DIRR3, CURY3 e JHSF3, outras estão sentindo muito a situação atual.

Talvez esta percepção aconteça porque se esperava que o setor fosse afetado mais agressivamente, o que realmente não aconteceu.

Acredito que isto tem mais a ver com a queda artificial do preço dos combustíveis. No geral o BC tomou decisões acertadas, mas não é possível conseguir interferir em preços “administrados” através da alta dos juros.

A inflação reduziu o consumo (quantitativamente e não monetariamente) já que o poder de compra não acompanhou a elevação dos preços.

Faz sentido!

Concordo também.

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Concordo com o Fábio quanto à construção civil. Os resultados de Trisul e MRV, por exemplo, foram sinais claros de que o setor está sofrendo sim, não só na Bolsa. MDNE é o outlier aqui.

Sobre o tema geral do tópico, eu honestamente nem tô ligando muito pra isso.

As varejistas e construtoras que eu tenho, por exemplo, eu comprei porque as achei bastante descontadas e ponto. Óbvio que um cenário ou outro beneficiam mais minha carteira, mas eu confesso que uma eleição que é basicamente um coin flip não me anima a tentar projetar nada não.

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