Pode ser isso tb, vamos jogar isso aqui do jeito que tá, cheio de duplo sentido e ver o que o mercado acha, se precisar fazemos uns ajustes.
Aí o congresso é formado por um bando de incompententes que não entendem nada de economia. Dá até medo os ajustes que irão fazer.
Galera desesperada, chorando por antecipação, sei não viu …. Eh eh aquela velha máxima “ se pede mais pra conseguir alguma coisa”…se passar metade disso, q eu duvido, o governo tá no lucro.
O que acham desse lance de ajustar o valor do imóvel e só pagar 5% de imposto?
Deixa a galera “conversar” hehe
Cara, muito obrigado. Aqui foi o lugar mais fácil de conseguir ver a proposta completa. O jornalismo brasileiro acabou. Nenhum lugar dá um link fácil. Tenha dó.
nada mais PG do que isso … q decepção esse cara , e pensar que votei no bonoro por conta do “chicago boy” pior q comprar coisa pelo alibaba e achar que é igual da foto rsrs
isso de fato é uma boa proposta, quem comprou imovel a 10 anos atras , ta com um valor no IR totalmente surreal com o de mercado
É como aquela vez que liberaram trazer dinheiro sem lastro de fora pagando 30 e poucos % de imposto, estão querendo cash. Li o texto, não tudo detalhadamento, algumas coisas chamam a atenção: uma coisa interessante que está lá é que quem tem empresa de lucro presumido (que é meu caso), vai precisar fazer escrituração digital. Dá para resumir todo este projeto em um único ponto: alteração na tabela de imposto de renda, o resto é funding… E vai passar com vaselina no congresso.
Eu estava pensando nisso.
Por razões de direito tributário, a incidência dos impostos provavelmente só incidirão sobre os ativos negociados após a aprovação. Sendo assim, talvez seja uma oportunidade em FII.
Comprar FIIs abaixo do VP e ainda manter a isenção tributária. Mas só avaliando caso a caso pra ver se vale a pena.
Ao meu ver, os grandes perdedores são FIIs e FIPEs, que perdem a isenção. As ações de dividendos perdem parte da atratividade. Quem ganha um pouco são os institucionais, já que diminui as vantagens do investimento direto.
Se a lei passar como está, vou avaliar seriamente transferir toda parte de ações individuais para etfs lá nos EUA.
Eu não me preocupo muito com as ações. As empresas encontram outras formas de remunerar o acionista. O FIIs que não têm o que fazer.
Sim, mas no momento que o ganho de capital é tributado, não muda tanto. Você só posterga o imposto.
E algumas empresas, em especial as estatais, vão continuar distribuindo dividendos porque os seus controladores dependem disso.
Eu ri… kkk
Parece que vai perder os 35K de isenção nas vendas
Na gringolândia, quem tem taxação há muito tempo, usam muito “buyback”.
FII é quem deve sofrer mesmo. Concordo com vocês.
Vai, mas o que me impedia de mandar tudo pra lá é que com a isenção de 20 mil num mês aqui e dos dividendos eu me via com uma vantagem que me permitia tentar ganhar um pouco mais de retorno.
Sem a isenção, não tenho tanta certeza que o esforço vai valer a pena.
As mudanças previstas no Imposto de Renda
Como é | A proposta | |
---|---|---|
Mudanças para investimentos | ||
Tesouro Direto, CDB, Fundos de renda fixa e multimercados | Tabela varia de 22,5% a 15%, com a menor alíquota quanto ativos do fundo tem prazo médio acima de 2 anos | Alíquota única de 15% |
Come-cotas | Só vale para fundos renda fixa e multimercado de varejo, e é aplicado em maio e novembro | Valerá para todos os fundos, inclusive exclusivos, mas será aplicado apenas em novembro |
Fundos de investimento imobiliário - rendimentos | Isento | Alíquota de 15% |
Fundos de investimento imobiliário - ganho de capital | Alíquota de 20% | Alíquota de 15% |
Compra e venda de ações | Day-trade paga 20%, outras operações pagam 15% - com isenção em venda de até R$ 20 mil por mês | Todos pagam 15% |
Apuração e compensações de transações em bolsa | Apuração mensal, e só podem ser feitas com operações de mesma natureza e alíquota | Apuração trimestral, e compensações podem ser feitas livremente |
Distribuição de dividendos | Isenta | Alíquota de 20%, com exceção de micro e pequenas empresas até R$ 20 mil/mês |
Mudanças para empresas | ||
Tributação de lucro - grandes empresas | Alíquota total de 34% (15% + 10% de IRPJ) + 9% de CSLL | Alíquota total de 29% (10%** + 10% de IRPJ) + 9% de CSLL |
Tributação de lucro - empresas menores* | Alíquota de 24% (15% IRPJ) + 9% de CSLL | Alíquota de 19% (10%** IRPJ) + 9% de CSLL |
Juro sobre capital próprio | Metade do lucro anual ou um percentual do patrimônio pode ser distribuído com dedução de IR e CSLL a pagar | Deixa de existir |
Pagamento em ações | Dedutível como despesa | Deixa de ser dedutível |
Outras mudanças para pessoas físicas | ||
Tabela de IRPF | Isenção vai até R$ 1903,98 por mês e alíquota de 27,5% começa em R$ 4664,68 | Isenção vai até R$ 2.500 por mês e alíquota de 27,5% começa em R$ 5.300,01 |
Desconto de 20% da renda em declaração simplificada | Limitado a R$ 16.754, o que implica benefício | Só para quem recebe ate R$ 40 mil por ano |
Valor de imóveis | Imóveis são declarados a custo de aquisição, mas corrigido na apuração na hora da venda, com IR de 15% a 22,5% sobre o ganho de capital | Poderá ser atualizado uma única vez antes da venda, entre janeiro e abril de 2022, mediante pagamento de IR de 5% |
*até R$ 20 mil de lucro mensal **12,5% + 10% a partir de 2022 e 10% + 10% a partir de 2023
Fonte: Ministério da Economia. Elaboração: Valor Investe
Minha opinião:
-
Interessante que se vende como “grande avanço” e moeda de troca o aumento na isenção do imposto de renda na pessoa física quando ela não tinha reajuste desde 2015 e, caso fosse reajustada, seria de aproximadamente 4 mil. Devemos então ficar felizes por receber menos que nosso direito?
-
Acho que deveria haver um esforço massivo para simplificação das regras para imposto pago pelas empresas, algo que era o objetivo na primeira parte dessa reforma, entregue ano passado e perdida no limbo após a comissão mista ter fechado o texto final esse ano. A proposta do congresso era melhor que a do governo quando vi ano passado (há um Podcast muito bom meio antigo sobre o assunto da Rio Bravo Investimento, número 605. Para quem gosta de ouvir: Podcast RioBravo | Podcast on Spotify) e já essa primeira parte ia aumentar o imposto. Diminuir o imposto no Brasil é simplesmente um sonho impossível, algo que você aprende com a idade. Quando alguém lhe falar isso, pode acreditar que vai subir o imposto. rs Tive um cliente que me dizia que sempre que o governo falava pra fazer uma coisa, ele fazia outra, pois sabia que vinha chumbo (ele falava isso à época de outra crise hídrica a alguns anos atrás, quando o governo incentivou a diminuição do gasto, mas o cálculo para pagamento das contas de água e luz contabilizariam a sua nova média após a diminuição do consumo como a padrão, fazendo com que após a crise se você passasse da média pagasse mais caro - algo que ia acontecer após passar a crise e voce voltasse ao seu consumo normal)
-
Só para informativo, temos quase 100 milhões de pessoas economicamente ativas, mas só 32 milhões entregam imposto de renda (fontes da receita), sendo que dessas 10,7 milhões eram isentas e agora passariam para 16 mi com a reforma. Entretanto, aquém da verdade, essas pessoas só entregam o imposto de renda mais porque são obrigadas e/ou querem ficar dentro do sistema. As outras 70 milhões não entregam, não só por boa parte ser isenta, mas por não compensar (sonegam). Temos que 25% das famílias brasileiras recebem até 2 salários mínimos (IBGE), isso representa (salvo engano) 35 milhões de trabalhadores (2 pessoas por família, e segundo o IBGE há 69 milhões de famílias). Ou seja, deduzimos 35 milhões dos dos 10 que já entregam e então deduzimos dos 70 que não entregam e temos 45 milhões de brasileiros à margem do imposto de renda. A reforma precisa ser ampla e as pessoas verem o benefício de declarar para haver um retorno. Uma reforma que atinge principalmente 6 milhões (sei que as pessoas acima da tabela são beneficiadas também) é um benefício minúsculo para uma coisa que já era de nosso direito.
-
A bem da verdade, os muito ricos não sofrerão muito. Eles têm acesso a fundos exclusivos onde podem fazer a gestão do recurso de forma isenta, pagando só no saque (igual a um fundo) ou já investem via fundos premiados. No exterior arquitetam LLCs ou Corps, no mínimo, isso se não usarem paraísos fiscais (atualmente em voga o Panamá para muitos Brasileiros). A isenção dos 20 mil no Brasil a 35 mil no exterior afeta principalmente a classe média e média alta (salários de 4k a 16k) que acreditava poder usar essa isenção como benefício para as transações.
-
Nesse sentido vejo um incremento brutal do imposto para classes médias e média alta. Eles perdem a possibilidade de escolher a declaração simplificada e as deduções fiscais praticamente não estão mais abatendo quase nada na completa, com isso eles têm um incremento de quase 20% no imposto e caso ele investisse em ações seria pior.
-
Para o empresariado, vejo um aumento de sonegação, visto ele preferir pagar suas contas pessoais ainda mais pela empresa.
-
Do lado positivo, um aumento da arrecadação melhora a nossa situação fiscal o que deve atrair mais investimentos e dar maior conforto aos estrangeiros ao investir no Brasil (que para quem não sabe, são isentos de impostos. Sim, somos um paraíso fiscal para os estrangeiros…) o que pode fazer a cotação do dólar cair e arrefecer pressões inflacionárias. Entretanto, provavelmente esse fluxo irá para renda fixa.
-
Fico preocupado com o aumento de produtividade Brasileira. O mercado esperava uma redução total de imposto para as empresas para 25% para compensar o aumento sobre dividendos, veio 29% com outros agravantes… dessa forma o incremento por crescimento das empresas pode não acontecer para compensar as mudanças. Junto com o aumento da SELIC há uma pressão negativa para a bolsa, mas como ainda tem que passar pelo congresso muita água vai rolar.
De conclusão, acho que deve-se aproveitar esse ano para readequar as carteiras para longuíssimo prazo no Brasil, deixando as operações de arbitragem mesmo que de médio prazo mais de lado. E lá fora, para quem não tem muito capital, focar em ETF com reinvestimento dos dividendos, se possível na Irlanda (o problema é a liquidez). Talvez compense já a abertura de LLC, mas é preciso também ter em mente se haverá alteração de regras com essa ideia de imposto mínimo mundial imposto pelo G7.
Abraços.