Setorial - Açúcar e Álcool

Tópico destinado a empresas do setor.

Segue uma breve introdução das empresas que produzem estes produtos (e seus subprodutos):

Nome Data de Constituição: Segmento Quantidade de Ações Emitidas Código 1º maior acionista 2º maior acionista Float Presidente do Conselho de Administração Diretor Presidente Rating (BR) Observações
Biosev 01/09/1982 NM 1.020.429.426 BSEV3 Hedera Investimentos e Participacoes Sugar Holdings 5,99% Adrian Gustavo Isman Juan Jose Blanchard BBB (Fitch) Fevereiro 2021 Fechando capital
Cosan 08/07/1966 NM 468.517.733 CSAN3 Aguassanta Investimentos Queluz Holdings 63,73% Rubens Ommeto Silveira Mello Luis Henrique Cals de Beauclair Guimarães AAA (Fitch) e Aa1 (Moody’s) Conglomerado diversificado
Jalles Machado 28/11/1980 NM 294.697.091 JALL3 Grupo Otávio Lage Famílias Kinjo, Morais Ferrari, Jair Lage, Braolhos, Lamar 31,60% Oscar de Paula Bernardes Neto Otávio Lage de Siqueira Filho AAA (S&P) e A+ (Fitch) Fevereiro 2021 IPO em 04/02/2021 Preço/Ação R$8,30
Sao Martinho 13/07/1943 NM 354.011.329 SMTO3 LJN Participações Controladores Indiretos 40,37% Murilo César Lemos dos Santos Passos Fábio Venturelli AAA (S&P) Outubro 2019 Nenhuma

Se houver mais empresas que escaparam, postem aí, notícias do setor são bem-vindas, assim como suas visões de longo prazo.

Será que o álcool proverá os recursos que hoje tem todas as fichas colocadas no motor elétrico?

2 curtidas

Repetindo um pouco o que já postei antes.
Os dados na figura abaixo são de algo no entorno de 2017.
Vejam que contrario à lenda urbana a energia de origem fóssil continua dominando, inclusive o carvão que se fala muito mal, mas tem 28% no balanço global.
Também contrário à lenda urbana a Nuclear é maior que a Hydro.
Se procurarem verão que a energia proveniente de biomassa não cresceu muito nos últimos 100 anos.
Vejam que solar, vento, ondas, etc. estão todos dentro daquele 1% do Other.
Quanto aos carros elétricos, coloco a questão que já coloquei antes: De onde virá a energia para movê-los?
Obviamente, haverá uma transição dramática daqui algumas décadas quando a fonte fóssil deixar de ser predominante. Quem vai predominar? Se a humanidade continuar com os mesmos níveis de gastos energéticos e com população crescente, minha opinião é que a Nuclear vai ocupar o espaço.

5 curtidas

Notícias como essa estão aparecendo em toda parte:

India brings forward target of 20% ethanol-blending with gasoline | Reuters

Para países emergentes ou mesmo desenvolvidos é uma saída inteligente. O grande apelo é que o ciclo de produção e utilização da cana-de-açucar como combustível é neutro em emissão de carbono.

Para nossa realidade, carro híbrido usando etanol da cana faz mais sentido. Várias vantagens em comparação com os elétricos “puros” à bateria.

Essa pesquisa em parceria com a Nissan se encontra bem avançada.

Esse é o Brasil que dá gosto de ver.

1 curtida

Para o Brasil o etanol é uma boa, pois, temos muitas terras e a radiação solar que chega também é boa por conta da posição geográfica.

2 curtidas

https://www.msn.com/en-gb/cars/news/government-confirms-e10-petrol-will-become-standard-despite-risks-to-older-cars-here-e2-80-99s-what-you-need-to-know-about-the-fuel-change/ar-BB1cR2oC

:uk:

1 curtida

A indústria participará desse processo, quem vocês vêem melhor colocado? Tupy seria um player?

No Brasil já estamos na faixa de E18 a E27,5 há anos. Isso os europeus não repercutem.
O caminho da energia limpa é por aí mesmo. Etanol :brazil:

1 curtida

Tupy tem foco importante em pesados e fora de estrada, ali etanol não deve competir.

1 curtida

Hidrogênio pode ser uma solução para melhorar a poluição em uma dada região, mas não é solução para a questão energética porque gasta-se mais energia para produzir o hidrogênio do que sua oxidação produz de volta.

Segue um vídeo interessante sobre essa questão do hidrogênio.

2 curtidas

As.principais vantagens estão na redução da necessidade de baterias grandes e caras e no uso de energia de fontes não fósseis para recarregar os veículos. Também apresenta o benefício de se utilizar de uma rede de postos já estabelecida, eliminando os investimentos em caras redes de carregamento e distribuição de energia.
As células de combustível devem ganhar espaço em países de grande extensão territorial, como é o caso do Brasil. Algumas empresas já possuem pesquisas avançadas nessa tecnologia como a Nissan e a Toyota.
De acordo com matéria publicada no jornal do carro: “Ele funciona a partir da energia elétrica gerada pela utilização do etanol. Esse sistema, combinado com a eficiência dos motores elétricos e o sistema de bateria, dão aos furgões uma autonomia acima dos 600 km com apenas 30 litros de etanol” (https://www.google.com/amp/s/jornaldocarro.estadao.com.br/carros/nissan-pretende-trazer-novidades-sobre-celula-de-combustivel-com-etanol/%3Famp).

Carro movido a etanol é basicamente um carro movido à energia solar (onde a bateria é o etanol). Acho bem interessante a ideia de um carro hibrido movido a Etanol.

Os motores à combustão são bem menor eficientes do que elétricos, mas imagino que a geração do etanol seja mais eficiente do que a geração de energia solar (as plantas são mais eficientes do que paineis solares).

Por outro lado, uma vantagem que vejo na energia solar é que ela pode ser gerada em qualquer lugar… Pode aproveitar tetos das casas, áreas desérticas, etc (não dá para plantar cana nesses locais)

1 curtida

600 km com SÓ com 30 litros de etanol? Truco!

O vídeo não fala nada de 30 litros e a matéria do jornal não dá maiores detalhes.
O fato é que posso afirmar com segurança, que não é possível construir um veículo para as massas que faça 600km com 30 litros.
Sei que existem veículos experimentais que podem fazer isto ou quase isto, mas não são veículos para pessoas normais em situações do dia-a-dia.

Também existe uma confusão entre veículos elétricos e veículos híbridos.
De certa forma todos os veículos atuais são híbridos porque em maior ou menor grau utilizam eletricidade. O sistema de ignição é elétrico, o sistema de iluminação é elétrico, etc.
Indo um pouco mais adiante temos os veículos híbridos na motorização. Por exemplo, um veículo com motor de combustão interna recuperando a energia, que seria gasta na frenagem, para gerar energia elétrica, armazenar esta energia num sistema de baterias, e usar esta energia elétrica em motores elétricos na propulsão.
Também pode ser um motor de combustão interna alimentando um gerador elétrico, mais um sistema, de baterias e motores elétricos nas rodas.

Ocorre que a imprensa desinformada ou tendenciosa adora dizer frases como: Veículo elétrico com poluição zero. Só da parte das baterias tem um monte de poluição, etc.

Eu já tive um híbrido e fazia uns 23 km/l tranquilamente (na gasolina). Com tecnologia mais moderna não acho tão improvável fazer 20 kml/l no alcool

Ali se tratava de um furgão e que supostamente deve trafegar com alguma carga.
Uma moto Biz faz 40km/l de gasolina. Descontando 30% daria uns 28km/l com alcool.
Mas, aí seria forçar muito a amizade na argumentação.

No vídeo abaixo tem um veículo que faz 1767 (aproximadamente, 744km/l) milhas por galão de etanol:

Verbete da Wikipedia sobre Vehicle classification by propulsion system.
Este verbete é interessante porque estabelece classificação sobre qual tipo de propulsão veicular estamos tratando.

Aqui no site da Unicamp confirma a autonomia de 600 km.

“A Nissan esclarece que, apesar da utilização do etanol, não se trata de um conjunto híbrido, já que não há combustão. O álcool entra no sistema apenas para produzir, por meio de reação química, o hidrogênio – responsável por abastecer a célula de combustível, que gera a eletricidade. A combinação desta com outras duas tecnologias, o motor e as baterias elétricas, garante ao veículo uma autonomia superior a 600 km.”