Ou seja, mesmo no pior cenário ainda continua atrativa.
Reduzir os dividendos no curto prazo não me assusta, pois assim como TRPL4 terei paciência, afinal, não vou me aposentar daqui 5 anos, então seguirei comprando e aumentando meu número de ações sempre que possível (como está acontecendo agora).
A empresa reportou uma receita líquida regulatória de R$579 milhões no trimestre, redução anual de 7,2%. A queda é função do reajuste inflacionário do ciclo RAP 2023-2024, balanceado pela entrada entrada operacional de Saíra e Sant’Ana. O reajuste inflacionário do ciclo foi negativo para as linhas reajustadas pelo IGPM (-4,50%). Para o ciclo 2024-2025 que começa a afetar a companhia a partir do 3T24, o reajuste foi de -0,34% para as linhas reajustadas pelo IGPM e 3,93% para o IPCA.
Com relação aos custos e despesas, houve uma redução de 3,7%, totalizando R$ 94 milhões, explicado por uma ligeira redução na contratação de serviços de terceiros. O resultado financeiro totalizou menos R$ 202 milhões, 17,6% abaixo da comparação anual, explicado por uma variação cambial decorrente da contratação do IPCA dentro dos períodos analisado (1,00% em 2T24 vs 1,56% em 2T23).
A dívida bruta da companhia totalizou R$ 10.2 bilhões, 3,3% maior que o trimestre anterior. O caixa da companhia ficou em R$1.1 bilhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 9.1 bilhões, 3,6% maior que o 1T24. Assim, a Taesa fecha o trimestre com uma relação dívida líquida/EBITDA de 4.0x, 0,2x acima do trimestre anterior e a maior dentre os pares.
Por fim, o lucro líquido registrado foi de R$294 milhões, aumento de 22,9% com relação ao 2T23. Ressaltando que não acho o resultado negativo, apenas que a empresa se encontra precificada e, sem justificativas para negociar acima de seu valor justo, justamente pela questão de sua alavancagem se encontrar relativamente alta.