ALSC3 - Aliansce shopping centers

GIC aumenta sua coleção de shoppings (e quer mais)
Natalia Viri

Reinaldo Rique, o irmão menos conhecido do fundador e CEO da Aliansce, Renato Rique, está diminuindo sua participação no setor de shoppings.

Reinaldo acaba de negociar uma fatia de 22% no Shopping Taboão, na Grande São Paulo, e outra de 22,5% no Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, com o GIC, fundo soberano de Singapura.

A operação já foi aprovada pelo CADE, e os valores não foram revelados.

A Aliansce é sócia nos dois projetos. No Shopping de Taboão, tem os 78% restantes e, no Grande Rio, uma participação de 25%. Apesar de ser sócio da Aliansce em alguns empreendimentos, Reinaldo não tem ações da companhia nem fez sua carreira no setor.

O GIC é acionista da Aliansce desde 2010 e hoje tem 10% da empresa.

O fundo soberano tem aproveitado a crise para reforçar sua presença no setor de shoppings no Brasil. Comprou 33,3% do Shopping Santana, em São Paulo, num co-investimento com o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) em 2014 e, em julho do ano passado, adquiriu 35% do Via Parque Shopping, no Rio, da própria Aliansce.

Mais recentemente, o GIC tentou comprar participações no Barra Shopping e no Shopping Morumbi, mas em ambos os casos a Multiplan exerceu seu direito de preferência.

O fundo ainda tem várias negociações em curso no mercado, particularmente envolvendo os fundos de pensão Funcef, Previ e Petros.

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Seis shoppings e um destino: Multiplan, Iguatemi ou Aliansce?
Geraldo Samor

Esses fundos externos comprando participação dá um certo receio, será que vão manter capital aberto…

Pessoal,

Parece que gostaram de empresas de propriedades aqui no fórum, então vou colar minha opinião sobre essa outra empresa que pode ser uma oportunidade assim como LOGG foi pra quem comprou á baixo dos 20, como eu.

Vale lembrar que nesse ramo a geração de valor pro acionista é aos poucos, devagar e lenta. Porém a relação risco x retorno se souber entrar pode ser atrativa e como você tá comprando terra e quem compra terra não erra. A chance de um investimento bem sucedido é grande.

Recomendo principalmente pra quem quer uma empresa parecida com um FII , porém, sem taxa de adm. e com alta capacidade de adaptação / crescimento e principalmente envergadura financeira (característica da ALSO em especial).

Fica comentário á baixo postado em outro fórum essa semana:

Como faz tempo que não apareço pelo fórum e gosto de comentar aqui de vez em quando.

Vou comentar os motivos que me fizeram aportar parte relevante da carteira em ALSO (Aliansce)

  1. As sinergias da fusão não apareceram devidamente nos balanços e na precificação pré covid

  2. Do setor, é uma das menos endividadas / sem dívidas e com maior caixa, o que faz com que a empresa possa recomprar ações na baixa (reduzindo base acionária e aumentando participação dos acionistas), se segure com até 1 ano / 1 ano e meio de prejuízos da ordem de 150-200k / tri (sendo que esse cenário é diícil, já que os custos / despesas fixos rondam os 100mm por tri e acho difícil ficarmos quase 2 anos com os shoppings vazios (fluxo de pessoas já está voltando aos poucos)

  3. Capacidade de absorver operações com prejuízos de outros player’s : a empresa possuí expertise, caixa e estamos na hora perfeita para poder comprar outras operações de player’s endividados do setor, o fato de muitas cia’s de shoppings terem dívidas e situação mais complicada, abre oportunidade para criação de oligopólios naturais (o que já estava acontecendo), basicamente os grandes engolem os pequenos e a Aliansce está do lado dos grandes.

  4. Argumentos técnicos: papel chegou á negociar a um NAV na casa dos 0.55-0.60 quando visitou os 20-22 reais no auge do pânico e ainda negocia á um desconto atrativo ao NAV, principalmente porque o papel já teve NAV á cima dos 1.5 antes da pandemia, NAV esse que já ouvi falar que não contemplava a valorização de muitos shopping’s, pois parece que o valor das propriedades é calculado pelo valor de aquisição (no caso da ALSO3) diferente de outros shopping’s onde o que vai pro relatório é um valor já atualizado por alguma empresa especifica em avaliações, ou seja, em tempos de desvalorização do real, estar comprado nos metros quadrados mais cobiçados do BR , pela metade do preço , pode ser uma grande oportunidade de fazer grana, já que essas propriedades devem se valorizar dada a deterioração do real e talvez isso sequer esteja no preço e nos relatórios.

  5. Se não me engano a empresa detém shopping’s onde o metro quadrado quase bateria em 28-30mil o metro e quem pegou no auge do pânico deve ter pago quase 1/3 disso.

  6. Rating:

‘’ Fitch eleva rating da Aliansce. Perspectiva ‘estável’ A agência de risco Fitch Ratings elevou o rating de crédito corporativo da Aliansce Shopping Centers (ALSC3) para ‘AAA(bra)’ de ‘AA(bra)’, com Perspectiva ‘Estável’.3 de jul. de 2019 ‘’

Conforme as agências de risco classificaram á empresa possuí saúde financeira elevada o que garante um belo rating e atraí grandes fundos gringos (gerando liquidez) e fazendo preço, principalmente quando tudo voltar ao normal.

Enfim, mais uma empresa premium do mercado vendida á preço de banana durante o auge da histeria e querendo ou não ainda barata, principalmente se considerarmos que nesse setor é normal as empresas negociarem á um NAV de 1.5-8 , ás vezes até superior aos 2.

Ao contrário de muita gente, vejo os shopping’s se recuperando rápido, mesmo nas crises, o pessoal não deixa de tomar um chopp na praça de alimentação, isso gera fluxo de pessoas pro shopping, fluxo gera receita pras lojas, receita pras lojas paga o nosso aluguel.

Basta voltar o fluxo de pessoas (fim das quarentenas) que tudo volta ao normal.

Me parece uma tese óbvia e até simples.

Mas tudo isso é minha opinião e é passível de erros.

(Posição foi montada á meses atrás, alguns dados podem estar desatualizados / errados)

Simulação de possibilidade de distribuição de dividendos futura (não sei se acontecerá):

Empresa lucrou 102mm no 1 Tri (com pouco impacto da pandemia)

Vamos supor que em 2022 com a fusão com a outra empresa começando a render frutos e diminuição de despesas ela consiga alcançar um patamar de 150mm por tri.

150x 4 (trimestres) = 600 mm / ano

600mm dividido pela base acionária (265mm de ações ±) =

2,26 de LPA anual

Se ela distribuir 60% disso para acionistas = 1,35

Vamos supor um preço de entrada em 30 reais, 1,35 / 30 * 100 = 4,52 de DY anual.

Nada mal para uma SELIC quase em 2% / ano , não é mesmo.

Lembrando que isso é uma simulação, eu acredito que o grupo aliansce consiga lucrar 150mm por tri já em 2022 , também não sei se ela distribuirá esses 60% de lucro como DY, pode ser menos eu deduzi isso pois ela possuí bastante caixa, a empresa tem caixa inclusive para recomprar propriedades de shopping’s falidos e aumentar ainda mais de tamanho.

Eu comprei basicamente, porque vi a oportunidade de comprar pedaços de Shopping’s (ações da empresa), por bem menos que eles valem, o que vier junto futuramente é lucro.

Porém, é uma simulação e pode não refletir a realidade, cabe ao investidor olhar os dados e tomar SUA PRÓPRIA decisão.

É isso amigos.

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@gcn

Ação Cotação Atual P/L P/VP Menor Cotação Maior Cotação Maior Preço (%) Menor Preço (%)
ALSO3 R$ 29,50 23,96 1,03 R$ 21,28 R$ 54,90 86,10% -27,86%
BRML3 R$ 10,87 14,89 0,81 R$ 7,82 R$ 19,22 76,82% -28,06%

Eu cheguei a estudar a ALSO3, mas fiquei mais interessado pela BRML3. Fiz este estudo tirando os não recorrentes nos dois balanços (BRML tem não recorrente positivo e a ALSO tem negativo) e achei a BRML mais descontada, conforme resultado acima.

Qual o diferencial da ALSO?

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Ouvi falar que a ALSO marca as propriedades pelo valor de compra e a BRML marca á mercado.

Ou seja, no NAV da ALSO não está contemplando a valorização das propriedades no curto prazo e no da BRML sim, porém, não sei se procede a informação.

O principal diferencial além desse possível á cima, é a questão da governança e da Aliansce não possuir dívida e ter muito caixa, o que faz dela uma empresa mais resiliente nas crises.

No pré crise, o valor NAV da Also era superior ao da BRML, acredito que o mercado aceite pagar esse valor maior em função desses fatores, o que acaba dando quase no mesmo, quando você analisa as duas.

BRML parece mais barato, sim, parece, porém o mercado paga um NAV menor nela.

Já ALSO parece mais cara, porém, o mercado paga um preço NAV maior nela.

Na minha opinião, ambas são boas opções.

Se quiser calcular o NAV no pré corona, pegue o valor de mercado da empresa e divida pelo valor das propriedades que consta nos releases naquele quadro financeiro onde consta todos os ativos da empresa (no caso fica na linha propriedades para investimento).

Você verá que o mercado aceita pagar mais pela Aliansce.

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Para jogar mais luz no tema

Ou criar mais confusão. Kkk

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fui no shopping dom pedro em campinas hoje.
neguinho saindo pelo ladrão… praça de alimentação sem uma mesa vaga…
Se obedecem os criterios de ocupação (parece que é 40% da ocupação maxima - subjetivo) eu não sei,
Mas que o proximo tri vai vir beem melhor, eu acredito

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@fabio_barbosa por favor, tem algum lugar que da para puxar automático a maior cotação de um papel? De onde vem esse quadro que vc montou?

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@dobermanmtx

Geralmente eu puxo a maior cotação dos últimos 2 anos apenas. Estas informações estão disponíveis em vários sites como fundamentus, statusinvest e etc…

Obrigado pelo retorno, estou procurando algo automatizado como o googlefinance, mas não encontrei ainda.

O google finance retorna isso, não? Eu sempre pego por lá.

Faço assim: =max(INDEX(GOOGLEFINANCE(“taee11”;“high”;TODAY()-10*365; TODAY() ;“DAILY”);0;2))

Uma coisa que sempre me deixa na dúvida é se o googlefinance ajusta por dividendos ou não…

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Não ajusta, obrigado pela formula.

https://www.euqueroinvestir.com/aliansce-sonae-also3-2tri21/

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https://www.rad.cvm.gov.br/ENET/frmExibirArquivoIPEExterno.aspx?ID=978350&flnk