AMER3 - Lojas Americanas

uma curiosidade, se essa brincadeira tá rolando a anos, até quando ia dar pra levar se não tivesse sido divulgado?

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Vou além…alguma empresa das nossas carteiras poderiam revelar algo do tipo? De nada adiantou governança, índices, novo mercado…de nada valeu…o sardinha se debruçando sobre as demonstrações financeiras poderia identificar sozinho esse tipo de fraude…? Complicado…complicado…

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3% do VM do Bradesco
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Algumas dúvidas que tinha:

  • Como formou o “rombo”?

"…
O primeiro equívoco encontrado foi que a Americanas tinha um volume da ordem de R$ 15 bilhões a R$ 17 bilhões de financiamentos a fornecedores feitos por via bancária e que, portanto, deveriam constar como dívida financeira no balanço.

Em vez disso, a companhia os lançava como dívidas com fornecedores – um passivo operacional e não financeiro.

Mas, no caso da Americanas, esse volume de dívida bancária tampouco estava totalmente refletido na chamada conta fornecedores, que contempla os valores devidos aos fornecedores. No balanço do terceiro trimestre, essa conta era da ordem de R$ 5 bilhões.

… a conta fornecedores da empresa foi indevidamente reduzida na ordem de bilhões de reais.

Cada vez que a Americanas pagava juros aos bancos por conta dos financiamentos a fornecedores, a contabilidade da empresa subtraía esses juros do total da conta de fornecedores.
…"

  • E isto não afetaria os resultados da empresa?

“…
Com uma despesa financeira artificialmente menor (com os juros pagos aos bancos sendo usados para reduzir a conta de fornecedores), o lucro da Americanas ao longo dos anos foi inflado. A revisão das demonstrações financeiras de anos pregressos fatalmente demonstrará que os lucros reportados…estavam superavaliados.
…”

  • Tem efeito caixa?

“…
praticamente não haverá efeito no caixa da empresa, porque durante os anos em que a contabilidade foi errada “todos foram pagos, fornecedores e bancos”.
…”

  • Como ficará a alavancagem?

“…
Com o patrimônio líquido ajustado para baixo e a dívida, para cima, a alavancagem da Americanas deve explodir…
…”

  • Como algo que vinha ocorrendo há anos foi descoberto tão rápido?

“…
Esses lançamentos errados aconteceram por vários anos. Rial não soube precisar se seriam 6, 10 ou mais de 10 anos, mas que seguramente superam 3 a 4 anos.

A versão apresentada por Rial é que ele e o ex-CFO André Covre começaram a ficar desconfiados porque, ao tomar conhecimento que a Americanas tinha uma conta de financiamento bancário a fornecedores da ordem de R$ 15 bi, foram checar o balanço e perceberam que isso não estava refletido.
…”

  • As primeiras perguntas que ficaram na minha mente foi: Se o rombo já era conhecido pelos administradores, por que não aproveitaram a forte alta de 2020 (a empresa chegou a valer cerca de 80 bi) para fazer um follow-on e resolver o problema de capital? Se descobriram agora, por que não fizeram a chamada de capital antes de anunciar estes “erros contábeis”?

Neste caso o que seria pior: afundar o valor de mercado da empresa contando a verdade, mas não tendo como recorrer a um follow-on a preços dignos; ou conseguir uma boa precificação num follow-on, mas omitindo a verdade, a qual uma hora viria à tona?

Pra mim a única forma de se fazer isto era jogando a verdade ao mercado antes da chamada de capital, o problema é que isto “juntou a fome com a vontade de comer”:

"…
…o trio de acionistas de referência da Americanas – Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles – sinalizou disposição de capitalizar a empresa.

Vale notar que a capitalização será feita com o preço das ações na bacia das almas depois do tombo de quase 80% no pregão de ontem, o que deve ampliar enormemente a posição acionária do trio na companhia. Os três abriram mão do controle da empresa pouco mais de um ano atrás e agora podem voltar a ter uma posição majoritária.
…"

  • Por fim, daria para o investidor perceber isto?

Não! Lembrando que:

"…
A versão apresentada por Rial é que ele e o ex-CFO André Covre começaram a ficar desconfiados porque, ao tomar conhecimento que a Americanas tinha uma conta de financiamento bancário a fornecedores da ordem de R$ 15 bi, foram checar o balanço e perceberam que isso não estava refletido.
…”

Isto reforça muito pra mim a necessidade de diversificar, já que qualquer um poderia estar sujeito a isto!

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Está muito estranha esta história mesmo.
Toda cara de no mínimo fraude, e suspeitas de uma manobra já pré montada com o novo CEO para tirar o esqueleto do armário.

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As probabilidades indicam que sim, são muitas coincidências.

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O lucro dela foi inflado ao longo dos anos e a empresa só divulgava prejuízo.

Imagina o tamanho do prejuizo real ao longo dos anos então.

Só resta a falência mesmo pra essa empresa.

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O que não entra na minha cabeça é: por que os sócios mantinham essa empresa, sendo que ela só dava prejuízo ? Qual a vantagem em investir nisso?

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https://twitter.com/geraldoburigo/status/1614221289438208000?t=QQabSyw0Qa-eJnvF9XupYg&s=19

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É muita pilantragem. As medidas judiciais visavam progeger a companhia da execução antecipada das dívidas. Pagamento de debêntures na data prevista não é “vencimento antecipado”.

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E ainda chama os debenturistas de LAME

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Sergio Rial fez um texto falando sobre o assunto. Achei que iria explicar um pouco melhor todo o rolo contábil e seu desenrolar na AMER. Mas não, fez um texto pra ficar se auto elogiando rs.

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Ainda bem acabaram com a Playboy no BR, senão era capaz dele saie na capa mês que vem

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A Americanas (AMER3) afirmou que está avaliando diversas oportunidades, após ser
questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícia de suposto plano
de venda de ativos.
Segundo reportagem do Valor Econômico, a varejista estaria avaliando a venda de
Hortifruti Natural da Terra, varejista de itens frescos adquirida há um pouco mais de um
ano, e sua participação na Vem Conveniência, uma joint venture com a Vibra.

A executiva Camille Loyo Faria, anunciada pela Americanas (AMER3) para a posição de
diretora financeira (CFO) e de relações com investidores da empresa, já foi investigada
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por ter deixado de prestar informações ao
mercado enquanto CFO da operadora TIM Brasil (TIMS3) e diretora de relações com investidores da Oi (OIBR3). Os processos foram encerrados em dezembro de 2022, depois
de acordo em que a executiva concordou em pagar R$ 1,38 milhão à autarquia. Camille
Faria assumirá o cargo na Americanas no próximo dia 1º de fevereiro, segundo
comunicado da empresa varejista.

Justiça nega novo recurso do BTG Pactual (BPAC11) contra o Grupo Americanas (AMER3).
A desembargadora considerou não identificar risco grave de não cumprimento das
obrigações contraídas junto ao BTG Pactual que justificasse a concessão do efeito
suspensivo da decisão na primeira instância.

Fonte: Giro de Notícias CM Capital (18/01/2023).

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https://twitter.com/JHFonseca/status/1615675042745950212?t=BMpkEJ8viHW_k0tue_Wt1Q&s=19

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Seguindo o exemplo do BTG.
Agora já desandou.

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