Thanks… é, tem várias passando do topo histórico…
Bem, o mais fácil é ver ações baratas para um buy and hold… GGBR3, TUPY3, ENBR3 vão ganhar valor com o tempo, sem dúvidas…
Agora, aquelas que já subiram, mas estão em um bom momento para o setor, como TRIS e LOGG, são empresas que tem potencial de chegar num preço alvo meio logo, para realizar lucro e partir para outra… Usei reserva de oportunidade para comprar uns lotinhos semana passada de TRIS a 6,8 e 7, e parece que vai seguir mais um pouco nessa linha…
Agora essa é um dúvida interessante:
Em bull market, o que é melhor? Comprar empresas mais descontadas, com cotação mais ou menos de lado (ENBR, TUPY, GGBR), ou comprar empresas não tão descontadas, mas em tendÊncia de alta?
Famosa pergunta de 1 milhão de dólares.
Diria que depende muito de onde estamos no ciclo de alta. Se for o início dele, provavelmente tanto faz. Se for no final, aí as ações com maior desconto tendem a apresentar uma maior segurança.
Futuro não muito distante? Acredito que a popularização do carro elétrico ainda vá demorar pelo menos uma década. De qualquer forma, a empresa tem um grande leque de produtos. Para se ter uma ideia, no 1T 19, o segmento de carros de passeio no mercado externo não representou nem 10% da receita total da empresa.
Em geral ações integralmente de valor tende a performar melhor em mercados lateralizados. O que não é o caso das ações questionadas. Acredito que alguns gráficos podem ajudá-lo, além de ajudar a outros:
Apesar da colocação do colega ser meio alarmista é pertinente. Há vários casos de boas empresas que não conseguiram se adaptar a tempo e quebraram ou quase quebraram. É o caso de sempre acompanhar e ver como a empresa está evoluindo.
Eu fechei a minha posição em TUPY em 20,86 com um bom lucro.
Acho a gestão competente, mas com a possibilidade de livre comércio com a UE, a indústria brasileira terá uma concorrência pesada, além do desafio de se adaptar aos carros elétricos e tal.
Isso tudo é pra longo prazo (+10 anos), mas me antecipei pra não ficar pensando nisso toda hora.
Penso que temos que vislumbrar o futuro. Mercado não vai pagar muito mais q isso por TUPY porque não haverá horizonte para crescimento. O futuro é carro elétrico, na China já é tudo elétrico praticamente. Carro elétrico requer bloco de alumínio, totalmente fora da área de competência da Tupy. Nesse sentido, vou de Unipar, visto que a soda cáustica é elemento essencial para a produção de alumínio.
Sem dúvida. Mas levando em conta um cenário pouquíssimo provável de ocorrer. Daqui a dez anos os carros de passeio elétricos já representam 50% do volume total de veiculos no mundo, e a empresa não conseguiu neste tempo crescer nada em outros segmentos. Ela perderia somente 5% de sua receita. Nada de trágico.
Vc não vislumbra crescimento pois está apegado somente a 10% do segmento da empresa, e somado a isso, precificando hoje uma queda neste nicho que deve demorar décadas para ocorrer.
Concordo com o Cadu… a maior parte da receita da Tupy não é proveniente de vendas de componentes (blocos, cabeçotes etc) para automóveis de passeio. Eles vendem bastante componentes para maquinário pesado…
Em relação a oportunidades neste momento de alta exagerada, ainda enxergo FESA4 como uma oportunidade interessante…pensando em abrir posição
Pessoal falando de carro elétrico…Alguém sabe dizer quantos carros elétricos circulam atualmente? E quanto a Diesel/combustão? Vocês acreditam que estes últimos vão simplesmente desaparecer das ruas? Pode até existir uma renovação a longo prazo, mas os carros que já estão nas ruas continuarão rodando por muito tempo ainda antes de virarem sucata.
Aqui vão meus dez centavos de opinião. Trabalho no ramos de auto peças no aftermarket. Os carros elétricos são sem duvida uma tendência, mas no Brasil, não acredito que o mercado va se transformar em tão pouco tempo assim. No momento os carros 100% elétricos ainda são elitizados e estão a um preço muito alto para que haja alguma ameaça momentânea aos carros a combustão. E na hora que o preço se popularizar, ainda teremos uma frota circulante de cerca de 40.000.000 de veículos que irão necessitar de manutenção por uns bons 20 ou 30 anos.
Exato, Adamozen. Além de analisarmos as perspectivas futuras de uma empresa, temo que levar em consideração que estamos no Brasil. Aqui sempre há interferência do governo, lobbys, protecionismo etc em todo e qualquer progresso que possa ocorrer aqui dentro. O melhor exemplo que podemos usar são as elétricas, hoje em vários lugares do mundo já há venda de telhados acoplados com energia solar, prédio construídos com foco em energia solar e veja nós que ainda estamos engatinhando em relação a isso (temos 80% da energia solar a disposição durante ano e não aproveitamos praticamente nada).
Em relação a ações no exterior (EUA, Europa, China etc) eu levaria os carros elétricos em consideração já.
Nos EUA tem dois cálculos que são muito usados para prever momentos de euforia e depressão:
a) Retorno Implícito de Mercado - esse mostra os retornos embutidos nos preços das ações (acima da Taxa Livre de Risco). Nesse link abaixo tem vários países, exceto o do Brasil. No gráfico abaixo mostra que na crise de 2008, tal retorno estava no pico (ICOC - Implied Market Return).
b) Prêmio de Risco Implícito - esse cálculo já apura o prêmio de risco embutido na taxa de desconto. No livro do Alexandre Póvoa explica sobre esse cálculo na páginas 250/253 e porque o Buffet não entrou na euforia das Ponto Com.
Cadu, momento de euforia extrema, o que me preocupa profundamente.
Já estourei o limite dos 20k de ações do mês, vendendo posições com altos gains.
Estou pensando em ir além, estourar o limite de 20k, vender mais um pouco ações de estatais que carrego com mais de 20% de gain (CMIG4, ELET6) e comprar IVVB11 aguardando a puta da correção que sabemos que está por vir.
O que acha? Dê uma luz aí…
Para mim, o momento é de assustar e tentar ficar líquido/ exposto a dólar que está agora 3,77. O que o restante do pessal pensa? @tygoufaynanchal@a103
Silêncio demais no governo, não sai uma polêmica há dias… Emendas já ultrapassam 2bi pra que se passe a reforma da previdência…