@cadu@matheuspiedade
Peguei a maioria delas a um preço baixo.
ITSA por exemplo meu PM nela é 9,00. Assim como outros fundos imobiliários. BBPO a R$ 124 (Yield on Cost de 0,82% a.m.) e HGRE a R$ 121.
Mesmo quando estamos com o Yield on Cost legal em ações/fiis, seria melhor aproveitar a subida que deram e fazer a troca por outras opções? No caso a troca por JSRE seria de somente 0,56% a.m.
Ou seja, abrir mão de um Yield alto no presente, para um possível ganho no futuro com esses novos ativos? Tenho esta dúvida… Obrigado e abraços!
@lemachado87 Eu não gosto de realizar pequenos lucros, exemplo… acho Egie muito cara e muito boa, quem comprou caro eu acho melhor trocar pois há pouca margem de segurança e grande risco, mas quem comprou barato há muito tempo, não vejo motivo algum para vender, mesmo que o preço mude, você tem muita segurança e ótimos dividendos, se vender vai simplesmente realizar algum lucro e desfazer de um excelente patrimônio.
Se vc comprou barato com bastante margem de segurança é só manter e não comprar mais até encontrar uma oportunidade para voltar a comprar.
Vc pode comprar ativos mais baratos como enbr3 com grande potencial.
Agora quem comprou ela cara, talvez seja melhor trocar por um ativo com mais margem de segurança, para diminuir o risco, e ter paciência para encontrar a oportunidade certa.
Tem outras abordagens mais agressivasque as minhas, é só uma estratégia que uso.
Jsre vai ter uma nova subscrição em breve a 105, provavelmente mês que vem. É um ótimo fundo, que ainda tem potencial para aumento de renda, e uma boa oportunidade de compra antes de ficar ex subscrição.
Eu penso diferente neste aspecto. Não levo em conta o preço de compra na decisão de vender ou não um ativo. Se um ativo está caro, com pouco potencial de valor, e no setor tem outras empresas mais atrativas, não vejo sentido manter o ativo na carteira, independente do seu preço de compra. A margem de segurança é entre o preço atual e o seu preço alvo.
Penso assim também. Para mim o ponto central é avaliar o potencial de valorização no médio e longo prazo e correlacionar com o momento atual, pois algo que pensamos que hoje está barato pode se tornar muito caro amanhã ou no curto prazo (vide Cielo e suas desvalorizações e a guerra de mercado atual). Ou seja, tem que ver além do preço que se paga.
@cadu Eu sei como é sua estratégia, e gosto muito dela tbm. E tenho certeza que funciona. Apesar de minha estratégia ser um pouco diferente, eu tbm troco às vezes.
Mas tem algumas empresas que são tão boas que eu acho que valem a pena permanecer, e colher o crescimento dos dividendos enquanto estiver apresentando crescimento.
Me parecem sérios. Vi muita coisa desatualizada, preço alvo deles em Jslg3 por exemplo tá ridículo (14,00). Acho que mais por não revisarem, que por errarem a avaliação. Eu imaginava um trabalho mais rápido de valuation para todas empresas que se propoem a analisar, visto que só fazem isso. A despeito disso, os relatórios que saem me parecem corretos.
Ainda estou vendo o nível de acerto deles. Acho que depois dos resultados trimestrais vou ter uma noção melhor.
De forma geral, acho uma boa porta de entrada para quem está entrando na Bolsa. Dependendo do patrimônio investido, o preço de assinatura deve se pagar. No meu caso, estou usando para referendar minhas próprias análises. Não concordo com 100% dos calls.
Eu acho um pouco de radicalismo estabelecer um preço X ( tido como barato ) e só comprar a ação neste preço, não levando em consideração o potencial de valorização dela no mercado. Isso, do meu ponto de vista, fará vc perder otimas oportunidades, já que vc só vai querer pegar a ação no fundo do poço, independente de vc ter muita grana ou não para aporta nela naquele momento.
Como @cadu e @tygoufaynanchal eu acho mais importante verificar o potencial de valorização dela e de crescimento dela, internamente e externamente ( comparando com os demais player no mercado ). O valuation esta ai pra isso. Por meio dele permite-se traçar o potencial de crescimento dela, o preço justo e assim determinar uma margem de segurança diante destes critérios. Contudo, margem esta que será atualizada a cada balanço, em virtude da atualização dos dados da empresa e novos valuation que serão feitos, traçando novas metas no LP.
Ex.: a ENBR, ela continua barata para longo prazo, não deixo de aportar nela pq ela subiu 15/20% em relação a qnd ela foi indicada aqui no CAFI. Ela tem muito a crescer e continua dando uma otima margem de segurança pra comprar no LP, tendo em vista seu potencial de valorização.
Não apenas isso, mas a margem de segurança é algo dinâmico e não estático. Por ex.: se um ativo vale 30 reais e esta sendo negociado a 10 reais, esta barata e vc compra e continua a comprar a cada subido dentro de um range. Passou range traçado, vc para de comprar, mas para momentaneamente. Saiu um novo balanço, atualizou os dados , o potencial dela subiu para 40 reais , então sua margem de segurança sobe junto, permitindo fazer novos aportes e assim vai…e não “só compro no preço X e não compro mais se não voltar para esse preço” Pode ser que ela não volte. Do meu ponto de vista isso fará vc perder otimas oportunidaddes e lucras pouco com uma ação boa ao deixar de aportar só pq sua cotação subiu.
Um ponto a acrescentar é que a margem de segurança de uma ação/empresa vai além do preço/cotação. Muitas vezes temos que olhar a conjuntura do mercado como um todo, do setor em que a empresa está inserido (não adianta a empresa ser redondinha e o setor está em extinção ou em um nível de mudança que você não consegue prever como ficará - Kodak e Cielo), aquisições, fusões, inovação, interferência do governo, momento da aquisição etc.
Um ponto interessante é o foco do investidor (especular ou investir). No livro o “Investidor Inteligente” tem uma ressalva do raciocínio do Graham sobre margem de segurança que no auge da crise das Ponto Com muitas ações eram vistas como um baita problema pelos especuladores (devido as perdas, desvalorização etc) e um momento de grande investimento para os investidores de longo prazo, pois haviam ações de excelentes empresas baratas, ou seja, com alta margem de segurança para aquisição (inclusive, de algumas Ponto Com como a Microsoft).
Ela é muito eficaz para comprar em momentos de correção onde você não sabe exatamente a que valor vai chegar o ativo. Vou aplicar ela na fesa4 assim que chegar próximo ao resultado 2t.
Estou fazendo atualmente em alguns ativos , mas com maior aporte em pssa3 , ggbr4,enat3, enbr3 e se o resultado da UGPA3 não vier bom vou zerar ela e comprar mais desses 4 .
Sim , pode deixar por vários dias.
Eu faço da seguinte forma ; determino um valor para aquele ativo , fraciono em 4/6 compras dentro de um prazo estabelecido e uma faixa de preço . Lembre -se que se o ativo começar a subir muito após 2/3 compras você deve continuar comprando sempre nas correções. Não adianta segurar o dinheiro esperando cair 20/30% ou chegar lá no suporte da última correção, pois pode acontecer de nunca chegar lá e você ficar de fora. Se você tiver tempo para acompanhar o dia a dia do Ibovespa fica melhor ainda pois se houver uma notícia muito ruim no dia e o índice estiver derretendo vale a pena colocar ordens bem para baixo ou tentar comprar no leilão.
Outra coisa, ativos com baixo volume negociação sofrem quedas bruscas durante o andamento do pregão , seja por um fundo desfazendo de posição ou até um player mais carregado zerando posição. Eu já observei ativos na faixa de 50/200k de negociação diária sofrerem quedas de 4/7% e depois terminarem com perda mínima ou até com ganhos . Então vale a pena pesquisar sobre o volume diário e ajustar suas ordens.
Mês passado peguei a shul4 assim, deixo sempre um ordem 4% abaixo do valor de fechamento do dia anterior e tive sorte de pegar. Tecn3 fez isso semana passada e foi para o leilão , desabou de 2,80 para 2,49 e pegou minhas ordens.
Um pouco de disciplina e estudo faz a sorte virar para você !
Bom dia Pessoal!
Essa semana começam a sair os resultados do 2T. Alguém aí arrisca dizer se poderemos ter surpresas positivas, mesmo com a economia em marcha lenta ainda?