Avisos de Compra e Venda & Debate Sobre Carteiras

Estratégia simples: atingiu a meta de lucro, põe no bolso :blush:

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Mas vocês fazem isto com papéis já pré- definidos ou vão acompanhando os que estão descontados?

Ai vai da estratégia de cada um. Aqui no fórum vc encontrará as mais diversas estratégias, sem descriminação ou recriminação. Eh um fórum democrático de troca de conhecimentos.

Eu mesmo só compro. Via de regra, não vendo. Eu nao especulo, so compro empresas com bons fundamentos, dando preferência pra aquelas que estejam descontadas ( Valuation).

Se a empresa atingir meu preço alvo, a depender de alguns fatores ( ser cíclica ou não, paga bons dividendos, o setor e perspectiva para o futuro etc ) Aí eu penso em vender ou não.
Ex.: se a empresa paga bons dividendos, não eh cíclica, não tem ameaças internas e externas no setor e durante períodos de crise ela consegue se segurar bem , eu não vendo mesmo atingindo o valuation, pensando nos dividendos.

Agora o preço alvo de cada um eh pessoal de cada um kkk… ex.: muita gente vende uma ação qnd bate 20/30/40% de lucro. Já eu não vendo, só vendo se chegar o mais próximo do valuation e desde q não preencham os requisitos citados anteriormente ( não gosto de girar patrimônio ) ou se ela perder os fundamentos.

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Eu estou há pouco tempo no fórum, mas a impressão que tenho é que se procura comprar ações descontadas e vender depois de uma boa valorização. O dinheiro da venda é utilizado para comprar outras boas ações que se encontram com mais chance de se valorizar. Se estiver errado, me corrijam.

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Relação risco x retorno. Se um ativo atrativo caiu muito, ao pto de enxergar um exagero do mercado, eu aproveito p/ comprar. Se um ativo atrativo que tenho em carteira subiu demais frente a seus fundamentos, e diminuiu o potencial de valor (por consequência, diminuiu a margem de segurança) eu vendo. Um bom exemplo disso foi GGRC11 na semana passada, que começou a apresentar uma queda forte. Ele saiu de 144 p/ 129 em poucos dias, dando uma queda superior a -10%. Isto não é normal p/ um FII, ainda mais um fundo com baixo risco. Eu não tinha ideia do porque, mas sei dos fundamentos do fundo, que é um excelente ativo. Tanto que fui comprando, ao preço médio de 131. Depois saiu a notícia que o gestor iria sair do fundo, ou seja, nada que justificasse tamanha queda, o que prova que o mercado sempre exagera nas reações. Tanto que pouco tempo depois o fundo já voltou a casa dos 140.

Resumindo ainda mais: vender caro e comprar barato.

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Acho que o @a103 resumiu bem minhas idéias. O giro, ou tirando por base os anúncios de compra e venda aqui do tópico, são antes a necessidade de compartilhar :slight_smile: e aliada ao fato de que a maioria ainda conta com aportes periódicos na carteira, então é normal estar alocando dinheiro com frequência. Acho que comprar ou vender 1 ou 2, até 3 empresas por ano, dentro de uma carteira diversificada, está consonante com o fundamentalismo aqui praticado pela maioria e mesmo dentro do modelo do @a103, que julgo próximo do meu e seria um buy and hold ajustado. Claro que há os infiéis da AT, sempre inquietos, mas um dia eles também se converterão.

Aliás, compra de um pouco de pssa nos 55,45 hoje.

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Mas quem segue esse método por acaso pensa em algum momento numa carteira fixa que gere renda e possa curtir uma aposentadoria?

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APIMEC.

Competição bancária

Em evento da Apimec, na última terça-feira (03), os executivos do banco Itaú afirmaram que o banco sobreviverá às mudanças vividas pelo setor financeiro.

Existe preocupação de analistas e investidores em relação à diminuição da rentabilidade do banco, o que pode ocorrer devido à concorrência com as startups do mercado financeiro (fintechs).

  • Por outro lado, há a preocupação do banco em reestruturar a sua operação atendendo novas demandas do mercado, como a nova plataforma de pagamentos instantâneos Iti.

  • Além disso, a Itaúsa está envolvida em 30 processos de aquisição de ativos, conforme afirmou Alfredo Setubal, diretor presidente da empresa.

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Eu vendi vale3 pq as pessoas estão otimistas com a alta do minério de ferro, tenho intenção de recomprar se ficarem mais pessimistas e o preço voltar novamente prox a 42.

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Seria montar uma carteira, nunca mais comprar ou vender, e viver de dividendos? Acho que é o objetivo da maioria, com a exceção de que seria difícil pensar numa carteira fixa, algo que você vai fazer agora e vai durar por 20/30 anos, muitas empresas passarão por fusões, aquisições, terão seu capital fechado, outras entrarão em decadência, outras atingirão cotações que não justificam seu risco. Uma coisa que faço há muito tempo é acompanhar o geral da minha carteira por VPA e LPA, como se fosse uma holding, tentando esquecer um pouco essa história de cotações e bolsa de valores, para mim isto é fixo e precisa ser sempre melhorado, mas o caminho para fazer isso acontecer dificilmente vai ser fixo, pode até ser, mas você precisa acertar a Coca-Cola.

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Como vejo quais ações dão mais dividendos? Tem algum site para poder ver essas informações, ou tem que ficar atentado nas notícias mesmo?

Pode ver na nosso plataforma, olhando o indicador chamado DY (dividend yield) - https://plataforma.penserico.com/

Recomendo ler este texto que escrevi, em duas partes: Principais Indicadores Análise Fundamentalista - Parte 1 - Portal PenseRico

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Esqueci de falar de um detalhe citado pelo @sr_fouquet. Como alguns aqui, eu sou adepto de efetuar aportes periódicos ( mesmo que isso suba meu PM ). No meu caso, mensalmente ( sempre quer recebe meu salário transfiro uma parte pra corretora e vou aportando no decorrer do mês, nas oportunidades que minha carteira me dá ). Faço isso, pois ainda estou em processo de acumulação de patrimônio em empresas boas visando justamente viver de renda de algumas delas no futuro. Por conta disso que sou adepto do VALUATION, pois como faço pequenos aportes mensalmente eu tenho que ter uma margem de segurança nas minhas compras, pois, muitas vezes, vou esta pagando cada vez mais “caro” pela ação, já que a cotação, teoricamente, por investir em empresas boas,tende a subir com o tempo e se não subir, melhor ainda, me dá mais tempo de acumular mais patrimonio nela ( Ex: Tupy, Fesa e Krot, que devolveram praticamente tudo de maio pra cá ).

Mas como o @sr_fouquet comentou, não é tão fácil construir uma carteira desta na bolsa brasileira, que é cercada de incertezas. Difícil vc segurar uma ação por muitos anos, a maior parte é cíclica ou esta em um setor muito desafiador ou que não tem pespectivas futuras. Um exemplo disto seria a FERBASA, é uma empresa cíclica, então é muita loucura vc querer holdar com ela. É a típica empresa que vc vai comprando no ciclo de baixa ( até pq vc não sabe onde fica o fundo ) e vai vendendo aos poucos no ciclo de alta. Mesmo ela pagando ótimos dividendos não vale a pena segurar ela, justamente pela imensa desvalorização que ela sofre nos ciclos de baixa. Vc acaba imobilizando quase que negativamente seu capital por anos ( pois esses ciclos demoram anos ) se vc não a vender.
Diferente da Itausa, que já da pra vc holdar por anos e receber bons dividendos dela.

Mas eu não focaria em dividendos neste momento Dividendos é consequencia, que vem com os investimentos em LP. Se vc esta construindo uma carteira para no futuro viver de renda, os dividendos serão consequencias. Muitas das Small caps de hoje serão blue chips e boas pagadoras de dividendos amanha. Dessa forma, vc estará ganhando nas duas pontas, hoje ganhando com o crescimento da empresa ( valorização da cotação, rentabilidade ) e lá na frente com os dividendos que ela passará a pagar para vc.

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Acho que os feras do Pense Rico poderiam pensar uma lista para empresas consideradas boas para “holdar”, a carteira está batendo vários índices porém exige atenção nos pontos de entrada e saída dos ativos. Seria uma lista mais conservadora e não tão sujeita a realocação.

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Difícil isso em renda variável. Eu já tive ações que fiquei quase uma década investido, como EZTC e GRND, mas no meu caso, diria que não é comum. Um exemplo disso é ETER3, que já foi uma das empresas mais votadas da CAFI por anos (está até hoje no ranking das 8 empresas mais votadas no acumulado da CAFI), que até puco tempo atrás era uma excelente empresa, e hoje está em recuperação judicial.

Em fundos imobiliários até vai, pois o fluxo de caixa tende a ser mais estável. Mas em ações é complicado, até pq daqui a 4 anos pode entrar um governo do PT na presidência e mudar toda a dinâmica da economia. Ou as vezes até um evento desconhecido pode derrubar de uma forma abrupta a rentabilidade da empresa, como está ocorrendo com Grendene. Esta dinâmica do mercado/economia/governo torna o acompanhamento das ações de perto necessário, assim como um eventual remanejo de posição. Pelo menos é assim que eu vejo a coisa funcionar.

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Acrescentando o comentário do @sr_fouquet e do @a103, eu tenho como meta essa estratégia também para longo prazo. Mas no Brasil é muito complicado você adotar essa estratégia às cegas, pois aqui a bolsa sofre muitas influências externas, além das suas limitações para excelentes empresas e FII. Nesse ponto concordo mais com a estratégia do @cadu (giro parcial da carteira de tempos em tempos + preço-alvo). Já na bolsa americana é bem mais fácil criar uma carteira com foco em dividendos/renda para o longo prazo, pois lá tem empresas muito sólidas como a Colgate, 3M etc.

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pessoal, aproveitando a discussão, vocês tem ideia de quantos % da carteira vocês mudam de um ano pro outro?

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Pode-se também montar duas carteiras: uma para longo prazo, com ações mais defensivas e focadas em dividendos, como ITSA4, ENBR3; etc, e outra com ações de boas empresas, mais focadas em AT para compra e venda no curto e médio prazo, como atualmente existem KROT3, SUZB3, UGPA3, GGBR4, interessantes para uma possível compra.
O que acham?

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Não tenho ideia, mas chutaria algo em torno de 20%.

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Nada contra quem faz esta estratégia. Mas na minha visão, isto iria gerar no fim das contas uma boa rentabilidade na carteira focada de LP com empresas voltadas p/ valor/dividendos, e um prejuízo na parte de ações mais focada em CP. Por isso não acho interessante.

O que não te impede de eventualmente usar um percentual menor da carteira para fazer uma operação de CP, ao perceber uma assimetria maior do mercado. Mas o foco principal deve ser em AF voltada p/ LP.

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