Boca do Jacaré - Oportunidades Fundamentalistas em tempo de Pânico

Caraca. Se ela quiser ela se compra e ainda sobra dinheiro em caixa?

Não tanto, Maicon, é uma seguradora pura até onde sei, sem rede própria. Estou interessado na GNDI, que é modelo verticalizado, mas com todo este trabalho braçal dos últimos dias, não tive tempo de imprimir os relatórios para ler. Quando tiver algo sólido, dou um feedback.

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GNDI e HAPV vejo muito valorizadas ainda… valorizam demais o modelo, mas na verdade vejo a horizontalização como ineficiente. Um problema que vejo é que são empresas de crescimento (e com crescimento precificado), mas precisa muito capex para crescer… issso é algo que me preocupa um pouco.

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Estão valorizadas, Maicon, mas não tanto, as duas possuiam um caixa gigantesco que foi gasto agora em Janeiro com aquisições. GNDI ainda com potencial de alavancagem a meu ver. HAPV achei alguns indícios de conexão (corrupção) política e descartei a empresa. Espero que o ROE volte aos patamares anteriores ao OPA assim que os negócios e as sinergias forem incorporadas.

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MTRE3 - R$ 10.50
IPO há um mês levantou 1.18bi.
O Valor de mercado hoje é 1.1bi… :face_with_raised_eyebrow:
Outra que está em um preço ridículo, e vamos ter outro corte da selic na próxima reunião.

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Bradesco tem bonificação em vista. Alguma chance de pegar ainda mais barato?

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MYPK3 - R$ 12,33
Não cheguei a estudar a fundo… mas entrou na minha watchlist aqui com estrelinhas…
PVP de 0,45 e PL de 4,5. Margens ok para o setor (EBITDA de 11%, ROE de 12%, não sei ao certo de não-recorrentes, mas não vi nada)
Suno com preço teto de R$ 25… em um valuation pessimista chega a R$ 23.

Comentários sobre ela?

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Risco ´de desaleração da economia mundial… mas tb tem uma certa alavancagem o que inibe nestes momentos… muita coisa chegou num preço atrativo iria privilegiar empresas mais consagradas… agora se quer apimentar vai de small cap…

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Consegui fazer uma prévia de GNDI, casar os dados com o balanço não vai ser fácil. Mas o jeito mais simples de ver seria prever a retomada da rentabilidade com os investimentos feitos após o OPA.

A companhia terminou o 4T19 com 2993 beneficiários médios em Saúde e ticket médio de R$ 227.
Fez uma aquisição relevante, a Clinipam em Curitiba, que tem indicadores em linha com os da companhia e podem ainda somar ganhos de sinergia. O total de vidas adquiridas recentemente foi de 465 mil, na ordem de 15%, não entraram no 4T. A empresa utilizou o caixa do OPA e pagou uma parte com ações (3,3 milhões).

O mercado de plano de saúdes é um mercado com potencial de médio prazo a meu ver para cerca de 50 milhões de vida, ou mais, dependendo da melhora no emprego. Minha visão de longo prazo seria a empresa atingir 10% deste mercado até o final de 2024, reajustando o seu ticket a uma média anual de 7,5%. Dentro deste cenário, que considero conservador, o faturamento deve chegar a 18,2 bilhões, considerando as vendas cruzadas de odonto, uma taxa de crescimento anual 16,7%.

O capex por beneficiário em M&A me mostra que este seria um objetivo conservador, pois a empresa gastaria cerca de 1 bilhão por ano, sendo metade com M&A e metade com modernização e manutenção. A margem Ebitda está em 14% desconsiderando apenas o Stock options, que é de 1,15% a.a…

Ainda não defini preço, mas ainda considero os patamares atuais um pouco caros, pensaria mais próximo ou abaixo de 30.

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Só acrescentando, o lucro sofre amortização de carteira de clientes e há um IR diferido que me parece plausível (mas preciso analisar), pois a alíquota efetiva está passando de 50%. A margem líquida ajustada por estes fatores + Stock options é de 7,5%. O LPA hoje estaria em cerca de 1,03, chegando a 1,29 em 2020. A $30, a empresa estaria sendo negociada a 23x os lucros.

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Prejuizo contábil
Uma oportunidade também aqui é exercer prejuizo contábil…
Bem, vendendo uma posição que caiu, gera prejuizo a ser abatido de ganho capital futuro.
Tem o risco de, logicamente, volatilidade. Não conseguir recomprar pelo mesmo preço.
O que dá pra fazer com algumas ações que são basicamente a mesma empresa (cuidando os spreads, geralmente tentando pegar um bom momento de distorção) é vender uma e comprar a outra. Hoje vendi 50% de PETR4 e comprei PETR3, com 20 centavos de spread (sim, devia ter trocado tudo, mas estava quase zerado em caixa, insuficiente para cobrir todo o spread).
O mesmo pode ser feito para quem está com PM alto para os ativos: GGBR3/GGBR4/GOAU4, ITSA3/4/ITUB3/4, BBDC3/4, VALE/BRAP, RAIL3/RLOG3, SAPR11/3/4, TAEE4/11, KBLN4/11, etc.
Algumas operações mais arriscadas dá pra fazer com outros pares parecidos, como EZTC/TRIS, LCAM/MOVI/RENT, SUZB/KBLN… mas nesses casos tem maior risco, então pra compensar a queda tem que ter sido bem mais violenta, e contar com um pouco de sorte, tempo e saber se acalmar com a volatilidade…

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Fiz um FCD bem simples para GNDI, sem ir no mínimo detalhe para não enlouquecer:

  • Receita estimada (2020): R$10,6 bilhões
  • Crescimento 2020: 26,7%
  • Crescimento 2021-2024: 20% a.a.
  • Aumento da dívida bruta para R$3 bilhões (R$ 1 bilhão a mais), incluindo parcelas diferidas.
  • Já consideradas as aquisições de Clinipam (incluindo a emissão de ações no negócio), São Lucas e Ecole, caixa consumido quase totalmente.

Evolução

Ano 2.017 2.018 2.019 2.020 2.021 2.022 2.023 2.024
Nopat/Ação R$ 0,66 R$ 0,80 R$ 1,10 R$ 1,39 R$ 1,66 R$ 2,00 R$ 2,40 R$ 2,88

Custo do capital próprio (85%): 12,7% a.a. (1,00% a.m.) + 1,5% do plano de opções
Custo do capital de terceiros (15%): 6,9% a.a.
Custo ponderado: 13,1%
Perpetuidade: 7,00%

Preço: R$32,45

Apenas observando que este seria o meu preço de compra, dadas as condições que estabeleci acima, a partir do qual devo começar a comprar.

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Ressuscitado

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Diga a boa da vez mestre

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Se o sr_fouquet me permite, vou tentar adivinhar:
BRFS e PARD :laughing:

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Vou comentar alguns focos que entendo serem bastante interessante a todos:

  1. Estatais podem demorar a se recuperar, a desconfiança do mercado é total fundamentada e e os agentes de mercado perceberam que não podem confiar no governo mais liberal dos últimos 16 anos, então um retrocesso ao crescimento do estado , tributação teria um cenário ainda mais caótico nas cotações das estatais… eu não me iludiria tão fácil pelos preços… peçam desconto indecente!

  2. Construtoras e Elétricas, as primeiras são sensíveis às taxas de juros e as segundas idem com um risco regulatório maior que as primeiras…a reversão da taxa selic e avanaço para segurar a inflação do governo podem deprimir ainda mais essa empresas… peçam um desconto extra que no cenário normal…espero que o governo não vá destruir empregos na construção e engatar um PT 2.0.

  3. Varejo e shoppings, sensíveis a baixa atividade econômica e dificuldade no campo da renda… lren, brmall, guar, e afins podem sofrer algo semelhante ao que ocorreu em 2016… este cenário é muito nebuloso… acredito que se a atividade econômica voltar ao menos perto do que foi 2018 essas açõe tendem a ter ganho, mas se nao voltar tendem a ficar bem de lado… e prejudicar seu custo de capital…

  4. saúde, podem surgir oportunidades de ouro para se posicionar em ativos quase sempre caros, o amigo sr_fouquet se deu bem hoje em pard, mas pode ser radl, flry3, hype3 e outras tecnológicas… é um setor muito perene e tende a ficar cada vez mais presente no país. Se cair como as ações do item 1, 2, 3 eu priorizaria…

  5. Comodities e exportadoras, pelas quedas nas últimas semanas , todo mundo já percebeu que é uma forma de se proteger do risco país… sinceramente não acredito que o mercado vai dar essa colher de chá…colher de chá seria ver novamente KLABIN abaixo de 4, vale abaixo de 50… (salvo se o governo decidir que exportadoras são malvadonas e merecem um caminhão de impostos aí entra no racionínio do item 1)…)

Vamos abrir o debate…

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Minha visão fundamentalista é muito limitada em comparação com os foristas mais ilustrados citados pelo @munniz recentemente.

(meu treino é como melhor seguir os preços e volumes negociados, por um lado, e, por outro, olho na demanda/demografia/nosso lugar na ordem econômica mundial)

Bem, sobre o que me urge perguntar agora: Se comparo taxa de juros/inflação e demais indicadores* entre os países, entre nossos principais parceiros comerciais, e também com nossos vizinhos de latinoamerica, o que salta aos olhos de imediato!?: 1- essa nossa taxa de juros é exótica demais…!!, 2 - nossas exportações pra China e Índia paracem ser o melhor pra investir - tendo em vista o melhor desempenho deles e nossa “vocação”.

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Eu não vejo o IBOV atualmente em “tempo de pânico” da mesma forma que eu vi o no COVID em março do ano passado. Porém, vejo as estatais em tempo de pânico. Vou selecionar um apanhado de estatais e comprar aguardando a poeira abaixar.

SAPR

  • yield acima de 5% considerando os pagamentos de 2020 nos preços atuais
  • 2020 teve uma redução considerável dos dividendos (2019 pagou R$ 0,29 e 2020 pagou R$ 0,20)
  • 850 milhões em caixa vs normalidade abaixo de 500 milhões (abaixo de 300 em 2019) - se distribuir 600 milhões em caixa dá 10% de yield

Se ela voltar a pagar o valor de 2019 em dividendos dá 7,3% de dividendos.

Minha lógica faz sentido?

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Neo3/sapr4/bbas3/petr4/beef3

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ALUP11

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