BRKM3 - Braskem

Braskem sobe quase 4% na Bolsa após assinar acordo

A petroquímica pagará às autoridades competentes, no Brasil e no exterior, o valor total aproximado de 957 milhões de dólares

Por Karla Mamona, São Paulo – As ações da Braskem registravam ganhos de 3,54% na máxima desta quarta-feira. Os papéis chegaram a ser comercializados em 34,20 reais. O mercado repercute a assinatura do acordo de leniência no âmbito da Lava Jato.

Segundo comunicado enviado ao mercado, a petroquímica pagará às autoridades competentes, no Brasil e no exterior, o valor total aproximado de 957 milhões de dólares, equivalentes a aproximadamente 3,1 bilhões de reais.

Desse valor total, aproximadamente 1,6 bilhão de reais será pago à vista, após a homologação pelas respectivas autoridades, cabendo os valores aproximados de 95 milhões de dólares ao Department of Justice, 65 milhões de dólares a Securities and Exchange Commission e 95 milhões de francos suíços à Procuradoria Geral da Suíça e 736 milhões de reais ao Ministério Público Federal.

O saldo de aproximadamente 1,5 bilhão de reais será pago ao MPF em 6 parcelas anuais reajustadas pela variação do IPCA, conforme previsto no Acordo de Leniência. Os valores a serem pagos ao MPF serão posteriormente destinados ao pagamento de indenizações a terceiros.

No ano, as ações da companhia acumulam alta de 36%.

Braskem vende quantiQ, mas preço decepciona
Geraldo Samor

O Grande Desmonte do império odebrechtiano continua.

A Braskem acaba de vender a quantiQ, sua distribuidora de produtos químicos, para a GTM, uma empresa do mesmo ramo controlada pelo Advent.

Em outubro, o Brazil Journal descreveu a negociação em curso. O preço de venda, no entanto, veio bem abaixo do R$1 bilhão cogitado à época.

A Braskem vai receber R$ 550 milhões, dos quais R$ 450 milhões serão pagos na conclusão da venda e o restante em até 12 meses, sujeitos aos ajustes costumeiros.

A GTM é um dos maiores distribuidores químicos da América Latina, com operações em 11 países além do Brasil.

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To tomando um prejuízo monstro em BRKM5.

A lição que tem ficado é que não se pode investir em ações com desdobramentos binários: fecha ou não contrato, é vendida ou não, sai uma decisão judicial favorável ou contra, etc. Você fica pouco dependente da performance propriamente dita da empresa (fundamentos) e passa a ser um coin toss (cara ou coroa).

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Quem mais comprou brkm nessa queda do papel? Acho que exageraram demais na reação ao evento de Maceió…

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Alguém vai arriscar comprar o papel nessa queda?

Braskem (BRKM5 -17,48%) O grupo holandês LyondellBassel desistiu de comprar a petroquímica Braskem. O fim das negociações ocorre por diversos fatores, mas o principal deles seria a insegurança jurídica por conta da situação financeira do grupo Odebrecht, que poderia entrar em recuperação judicial. A construtora deu, em julho de 2016, todas as suas ações ordinárias e preferenciais que possui na Braskem como garantia de empréstimos a cinco bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, BNDES e Santander).

Minha opinião de quem não acompanha a empresa mas conhece um pouco de dentro do P. Judiciário e do MP: esse enrosco de “insegurança jurídica” com a empresa ainda vai longe. Os gringos já sabem que a conta vai ser deles caso eles comprem e no futuro mais lixo vier à tona envolvendo a atuação passada da empresa, o que é sempre possível.

Até porque os problemas com a empresa não envolvem apenas corrupção. Até bairro afundando apareceu ultimamente. Foi obra do acaso, incompetência dos técnicos ou a direção da empresa tinha ciência plena dos riscos da operação e agiu sem ética, comprometendo toda uma comunidade?

Em se tratando de BR, eu diria que adquirir uma empresa com esses histórico só é “seguro” no contexto de uma RJ, já que nesse caso a lei de falências oferece algumas garantias adicionais ao adquirente.

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Não acompanho o papel, mas adoro esses casos de opções binárias, porém eu só compro quando dá errado e o papel cai muito, ao invés de apostar que vai dar certo, ou se der certo. Alguém aí que acompanha o papel tem algum relato mais completo? Os resultados históricos da empresa não se enquadram no meu perfil. Vou ficar de olho, mas não vou comprar ainda.

Que a empresa possa estar barata aos preços atuais não resta dúvidas, porém, para o pequeno investidor que não tem tantos problemas com liquidez, qual seria o porque de comprar Braskem que esta com parte da produção paralisada e afundou um bairro inteiro em AL se pode comprar Unipar que está próximo de zerar a dívida e ainda vai ser beneficiada com a parada de prod. da braskem?

De um lado temos uma faca caindo que mesmo que resolva parte de seus problemas não tem mais para onde crescer e ainda possuí dívidas e problemas jurídicos,

Do outro temos um grupo que vai zerar suas dívidas e que recém adquiriu uma operação na argentina á preço de banana e que sequer deu lucro razoável já que por lá as coisas estão ruins,

Simplesmente não vejo sentido.

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Contra Unip, eu apontaria o “risco F Geyer”. Sou sócio, ainda assim. Atualmente UNIP3 é minha maior posição em RV, com cerca de 10% da carteira de ações.

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O Risco seria uma OPA com preço hostil, que não seria bem sucedida assim como não foi á anos atrás.

Capita social da Unip está muito bem difundido entre fundos, PF’s, grandes investidores, etc…

Já não vejo esse risco como válido hoje em dia.

Um vídeo sobre a gravidade do bairro que está afundando:

Fiz um trade quando subiu forte em maio e voltei a entrar nessa queda mais brusca. O maior risco que vejo hoje é a questão do bairro de Maceió. Soube que decretaram parada da planta de cloro e solda por 1 ano enquanto o imbróglio não se resolve. Acredito em um acordo com o município/estado de Maceió/Alagoas, já que esta planta fornece matéria prima para plantas de Alagoas e Bahia (se forem comprar fora o que era produzido na planta de cloro e solda, as margens diminuirão) e a Braskem é responsável por grande parte da arrecadação fiscal de Maceió e do estado de Alagoas, sem falar no quanto que gera de emprego. Pode demorar bastante tempo.
Quanto ao problema societário, vejo risco na mudança de controle e talvez uma OPA prejudique o minoritário. Mas a empresa não vale o mesmo que valia no primeiro semestre de 2017, onde os preços estão agora…

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Após a divulgação do relatório, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) disse que vai acionar a Braskem na Justiça. "Estou, junto à Procuradoria do Município, trabalhando nas ações que vamos entrar contra a empresa, buscando ressarcimento para os moradores e os cofres públicos”.

Curioso isentar a união, a quem cabe a concessão e a fiscalização sobre o licenciamento ambiental e a portaria de lavra.

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É uma das maiores posições do Alaska, junto com MGLU e SUZB,

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Últimos 15 pregões, 15 baixas. Será que não estão exagerando?