Commodities

TESE URÂNIO: Na Avenue agora tem CCJ, UEC, NXE, DNN, URG, UUUU, UROY, LEU, URA e URNM.

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Avenue está lançando cartão internacional, agora eu vou pra lá de vez

CCJ e outras do setor decolando…

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@maicon A tua valorização não é mais em porcentagem, é em vezes… Isenf ja tá mais de 10x…

Obrigado por compartilhar a tese.

o openpit está fora do ar. O que aconteceu? estava me preparando para tentar contribuir por lá. Sou um entusiasta da tese desde 2020.

Pessoal,

Quais são as principais commodities (agrícolas) da bolsa de Chicago? Me parece que com exceção do café todas as demais commodities (agrícolas) possuem como referência a bolsa de Chicago, procede?

Arroz, trigo, óleo de soja, algodão, café, açúcar, milho…quais as siglas e qual o melhor link p/ acompanhar cotações?

Estou começando a estudar esse mercado. Se alguém puder ajudar, indicar material sucinto, agradeço.

J.Black

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Na verdade, seria o CME Group, que pega a bolsa mercantil de Chicago, a de Nova York e umas duas ou três mais. Mas tem a ICE que cobre o mercado europeu. Muitos derivativos são replicados de uma para outra mudando apenas a unidade de medida. Tem a LME de Londres, que negocia o maior volume de ouro físico e metais no mundo e tem muitos produtos replicados pela HKEX de Hong Kong. No oriente ainda, a bolsa da Índia, da Rússia e a de Singapura também são bem movimentadas. Tem a Baltic Exchange que negocia fretes, mas você pode usar mais como referência, pois os futuros ficam na CME. Além disso, bom conhecer a Opis e a Argus Media. São empresas que criam produtos e tem muito material a respeito. Como alguns alguns futuros são baseados nos seus preços, é bom conhecer para entender melhor, fora que dá muitos insights, mesmo restrito a parte gratuita.

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Só completando, a B3 não é de se jogar fora. Negocia já com referência de preço nacional embora sejam poucos produtos. A soja por exemplo é parceria com a CME, então tem liquidez a vontade, mas você já negocia a saca de 60 kg e não cents per pound. Milho a mesma coisa, nos US o bushel do milho é 56 libras, em dólares, conversão chata. Aqui já pega a saca de 60kg em reais. Etanol Hidratado é um produto creio que único do nosso mercado. Atenção só em comparar Live Cattle com nosso arroba, o rendimento da carcaça é 67% lá se não me engano, aqui é negociado como 50% ainda.

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Me parece que os maiores contratos futuros de arroz, trigo, óleo de soja, algodão, açúcar e milho estão em Chicago / CME (cme, nymex, cbot, comex). Já café tem como principal referência Nova York (nybot) e Londres.

Necessito saber onde estão os maiores contratos dessas commodities, ou seja, qual bolsa é a fonte de referência para cada commoditie que citei. Entendeu? Vc sabe?

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Não sei, tem que ver volume, mas a verdade é que tirando produtos regionais, tipo Midwest hot-Rolled Steel, a maioria das bolsas opera interligada. Tanto que essa softs cono algodão e açucar, acredito que a ICE seja maior, mas o fato é que a não ser por especificações diferentes, o valor é o mesmo e é dado diariamente, mesmo com zero volume. Por exemplo, aqui um chute pois não tenho de cabeça, o preço do TTF na CME é com base no TFM da iCE, acho que está escrito até. Vai no Exchange Rulebook.

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Nesse caso a liquidação é com preço indexado que vai ser o mesmo na ICE. Tem que ver tudo caso a caso, não saberia dizer de tudo. Açucar tambem é ICE (as softs geralmente são):

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Chicago, não?

Pergunta: alguém conhece um site ou fórmula para comparar de forma eficaz o preço do Live Cattle em Chicago e doi Boi Gordo na B3. Li ambas as metodologias, da USDA e da Esalq, mas a única coisa que sai foi uma diferença na carcaça, pois parece que o preço é bruto com aproveitamento de 63%, enquanto no Brasil é preço por arroba liquida e ponto final, mas com aproveitamento na casa dos 50%. Porém existem uma série de regrinhas e sendo o Brasil o maior exportador de carne bovina do mundo, fiquei curioso de não achar nenhum estudo comparativo. Alguém tem alguma referência no assunto?

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Fouquet,

Vc indica algum blog, ou corretora, p/ acompanhar o mercado de commodities? Falo de fonte boa que apresente bons relatórios.

Tem muita coisa boa. A maioria é paga, mas com raras exceções costumam deixam algumas partes abertas que dá para aproveitar muito conteúdo. Vou deixar alguns links que usei recentemente:

Bolsas de mercadorias e futuros:
CME forma o mercado de maior liquidez e a oferta mais ampla de mercadorias, mas nem por isso chega a ser completo. Ler o Exchange Rulebook em cada ativo pode acabar sendo uma aula ou um início de pesquisa excelentes. Por isso mesmo, muitos preços são referenciados e é preciso buscar as fontes.

https://www.theice.com/index
A ICE complementa a CME em muitos aspectos, é uma bolsa européia e tem o lado positivo de usar o sistema métrico (não que você não acabe tendo que fazer diversas conversões de todo jeito).

Londres, principal bolsa de metais do mundo, a HKEX negocia contratos MINI em cima dela.

A bolsa que negocia os frete marítimos. Cheguei a montar um modelo para LNG, mas achei que não valeu a pena (pelo menos naquele momento) agregar esta informação.

Outras para olhar, que é só dar um google são a B3, a bolsa do Japão (jpx.co), Hong Kong, Moscou (Moscou tem muita coisa, talvez seja a mais interessante de ver):

Para consulta:

Agrícolas

Energia

https://www.opisnet.com/ (se não me engano é um dos sites mais fechados, tem que cavar bastante)
https://www.globalcoal.com/

E tem os mais gerais, que podem servir em uma análise macro:
https://marketanalysis.intracen.org/en

Por enquanto é isso, na verdade tem bastante coisa ainda para ver. Só obter os dados e preços é tranquilo, no meu caso gosto de montar os modelos e entender as variáveis, muitas vezes pode ficar complexo demais para mim e acabo em um ponto cego.

Pretendo entrar em metais e instrumentos financeiros em algum momento, mas por enquanto esses dois setores já estão me ocupando bastante. Um exemplo das dificuldades que encontro:

Ver o quadro de hidrocarbonetos padrão utilizado para negociação do gás natural. Montar todo o quadro de moléculas e massa molar. Entender a formação do MMBtu. Entender um pouco da liquefação, dos custos e subprodutos.

Isolar as moléculas para LNG e LPG e procurar as formulações mais típicas, ver quem costuma produzir e aonde. Entender o valor energético, densidade, mercados etc.

Estudar o transporte do gás liquefeito e os spreads globais. Estudar matriz energética dos países, preço da energia etc. Tem muita lacuna que não consegui preencher, mas estou estudando com o objetivo de aprender e nada mais.

A maioria fica no CL (petróleo cru), mas acho muito interessante aprofundar o assunto; até porque esse contrato hoje em dia é mais considerado um benchmark do que qualquer coisa. Quem compra petróleo de fato observa mais o spread para o WTI Houston e Midland por exemplo. Aliás, petróleo foi algo que nem entrei ainda, mas estou começando a analisar os primeiros sub-produtos. Aqui a dificuldade, se for trazer para o Brasil, é entender as especificações, traduzir isso em preço, ver custo logístico etc.

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Os contratos são futuros, mas no mercado de commodities o reflexo das cotações são imediatas no mercado de consumo? Como funciona essa dinâmica, Sr Fouquet? Caso possa compartilhar o conhecimento, agradeço.

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Não são imediatas de forma alguma, mas o timing precisa ser analisado caso a caso. Vou dar um exemplo com o qual estou mais familiarizado. Um contrato futuro financeiro (contínuo), principalmente, busca estabelecer uma relação de valor para aquele determinado mês e ponto, não é dessazonalidado. Então se eu pegar o contrato ZC de milho americano, vou ver que este mês está sendo negociado a US$ 306 por tonelada. Mas antes de tirar qualquer conclusão, vamos dar uma olhada no calendário.

Eu costumo determinar 2 datas, mas poderia determinar até uma 3 se quisesse um julgamento mais antecipado de valor. Mas tenho Dezembro como período final da colheita e o principal momento de negociações. Diria que é um mercado vendedor. E março, quando já se inicia geralmente uma cultura secundária para forrageira, os estoques estão baixos e o milho é mais raro no mercado, além dos produtores demandarem um maior caixa. Pegando esses dois contratos futuros, tenho os valores de US 287 dólares na colheita e US$ 289 em um segundo momento.

Estes valores não são estáticos, mas na minha opinião demonstram que as expectativas para a safra deste ano são boas e os produtores esperam uma pequena queda nos preços. Podem ter pragas, perdas, enfim, são suposições apenas. Mas o fato é que o milho em geral é processado ou para produção de etanol, ou para consumo humano ou para consumo animal.

Outro ponto são as variáveis passadas, pois o planejamento da produção e a compra de insumos antecede os meses de plantio. A uréia, que é o principal fertilizante utilizado na cultura, teve uma forte alta em Abril, pulando de US$ 600 para US$ 800 dólares por tonelada. É possível que os contratos de fornecimento já tenham se iniciado lá para os idos de Fevereiro e Março. O diesel por exemplo, vem subindo continuamente, mas a aplicação de gesso e corretivos nunca se dá a menos de 3 meses do plantio, portanto acredito que os custos de produção tenham sido mais baixos do que seriam hoje.

Temos ainda as variáveis futuras, caso quiséssemos seguir com este estudo, poderíamos tentar também analisar como estão as projeções para as proteínas animais, para o etanol e mesmo ver a cotação de empresas que trabalham com o milho como matéria prima. O amido está praticamente em todo lugar, só precisamos isolar os casos mais específicos.

É isso meu caro, espero ter respondido sua pergunta. Algumas commodities vão refletir mais rapidamente para o consumidor, outras mais lentamente. A capacidade de estocagem de gás natural, por mais que os investimentos sejam grandes neste sentido, é bastante limitada. Energia elétrica, então, não se estoca. O petróleo tem o refino, e não saberia dizer quanto tempo para obter o produto final, mas como falamos de coisas como desde o polipropileno à nafta, mais uma vez é preciso analisar caso a caso.

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