Iniciantes

Eu costumo ter uns 12 ativos.
De uma olhada neste texto que escrevi sobre o assunto: Diversificação de investimentos - Parte 1 - Portal PenseRico

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Luna, um ponto central quando se trata de renda variável não é a quantidade de ativos que você deve ter e sim a qualidade desses ativos e se eles estão de acordo com o seu crivo de aprovação, os seus objetivos e as suas metas.

Quanto mais conservadora você for em renda variável e se o foco for no longo prazo, então a tendência é você ter menos empresas/ativos na carteira.

Então, tenha como foco a qualidade dos ativos e se eles estão dentro do seu crivo de aprovação, além dos seus objetivos e metas.

Eu tinha como meta 15 empresas na Bovespa, mas encontrei somente 10 empresas que me interessaram.

Por fim, eu li o livro abaixo e nele mostra a carteira de investimento do Warren Buffet ao longo do tempo. Teve época que ele teve 25 empresas na carteira e em outras épocas ele teve 3 empresas.

Para iniciantes, dois livros que achei muito válido o estudo:

Explica sobre como analisar os demonstrativos contábeis de uma empresa de forma aprofundada e a relação entre BP, DRE e DFC.

Esse livro explica sobre a perspectiva de valor de uma empresa/negócio. Ele complementa o livro acima (que foca na visão contábil), enquanto este na visão econômica do negócio (ou seja, geração de valor para o acionista).

Observação: eu comprei na Estante Virtual, pois estava bem mais barato.

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Veio do “Vastter” creio eu. Ou “como investir a LP com a mesma diligência de um especulador de CP”. Mudou para o lugar certo. O importante é entender o conceito antes do número mágico. Um dos erros que cometemos ao aprofundar na AF é aumento de confiança, desprezo de variáveis imprevisíveis e tendência a sobrefoco. Dado o grau de informações que somos normalmente capazes de obter de uma empresa em relação ao que realmente se passa, as chances é que isso te levem a um desastre. Veja o caso do Buffett com a Kraft Heinz, e olha de quem estamos falando e olha os valores envolvidos. Diversificação é medida de sobrevivência, mas simplesmente diversificar não vai levar a nada. Se você consegue dedicar a 30 empresas o mesmo nível qualitativo que dedicaria a 1. Então nada a dizer. Mas para a maioria, 12 empresas já é trabalho e estudo pra caramba. Daí o magic number, o artigo do @cadu dá uma boa referência neste tema, mas o comentário do @tygoufaynanchal complementa perfeitamente.

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Para ilustrar, até 2013 vinha de uma fase muito boa com ações, havia multiplicado o capital com Eztec e tido bons retornos na maioria dos investimentos. Então em 2013, com alto grau de confiança na minha habilidades, concentrei cerca de 40% dos meus investimentos em Gerdau, acreditando que faria um hedge cambial dadas as exposições em moeda estrangeira e que uma política protecionista cedo ou tarde resgataria o setor nos EUA. Resultado, dois anos depois liquidei uma perda de 20% no meu Pat. Liq. Estava totalmente errado? Não. Mas o hedge cambial teria sido 100x mais eficaz se feito em moeda ao invés de empresas, as medidas protecionistas só chegariam na era Trump. E o endividamento da empresa com desinvestimentos importantes só viria vários anos depois. Estava certo, mas ao mesmo tempo errado. Minha estratégia foi ruim e a minha diversificação em nada me protegeu do que poderia ser apenas um pequeno engano.

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contando ações e fiis?

Sr_fouquet, eu acrescento dois ponto:

A) Na avaliação de uma empresa/ativo para o longo prazo é interessante olhar as variáveis/indicadores e entender as conclusões que eles passam. Por exemplo, ROIC, ROE, WACC, Lucro, Receita etc mostram o passado da empresa, então transmitem o conhecimento se ela tem solidez financeira, entende o seu negócio, está bem posicionada em ativos, gera caixa sustentável etc (são chamados de indicadores tardios). O P/L seria um indicador do momento ou presente. Já quando o foco é o longo prazo é importante ver os indicadores precoces, ou seja, aqueles que vão refletir no lucro, no ROIC, no ROE etc, por exemplo: 1) Empresas Varejistas - o principal é o aumento do Market Share; 2) Construção Civil - obras em andamento com previsão de entrega aliado ao baixo nível histórico de distratos e de inadimplência na empresa; 3) FIIs - a previsão de prazo dos contratos aliado a qualidade dos inquilinos.

B) Quando se trata de investimento atrelados a moeda estrangeira, commodity etc (operações estruturadas) é importante casar elas tanto na entrada como saída (principalmente, se for no exterior) com uma visão das dimensões do investimento. Por exemplo, uma vez estava analisando ações da Nestlé (empresa da Suíça - foco longo prazo) e fazendo algumas simulações, então vi que se fosse investir nela teria que fazer uma operação estruturada em três níveis (ações no exterior + dólar + euro), pois estaria investindo nela através de uma corretora americana com dólar e a ação é cotada em euro. Consequentemente, estaria exposto ao risco de renda variável + risco cambial duplo (dólar e euro). É sempre interessante enxergar as dimensões do investimento (que não é uma tarefa fácil rsrsr).

Por fim, você citou um ponto importante que é ter um objetivo bem definido e se ele for desmembrado em objetivos menores, então todos devem estar interligados e direcionados ao objetivo central e inicial.

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Em conjunto com os Fiis estou com 15 ativos total.

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Boa Tarde Pessoal. Tudo bem?

Tenho uma dúvida iniciante ao calcular a rentabilidade de uma carteira de ações.

Estou acompanhando uma carteira recomendada de uma corretora com 05 ações.

Vou colocar números fictícios aqui para facilitar o raciocínio.

Vamos lá:

No dia 03/06/2019 investi R$ 20.000,00 divididos em 05 ativos. Vamos supor que esse tenha sido o valor real despendido (valor dos ativos + despesas de corretagem/impostos/etc). Ou seja, tinha R$ 20.000,00 na conta da corretora e os R$ 20.000,00 foram alocados nessa carteira. Zerei o saldo da conta corrente da corretora e fiquei com os ativos. No dia 30/06/2019 fiz uma verificação para fechar o rendimento do mês e detectei que o valor estava em R$ 20.100,00. Um rendimento de 0,5%. No dia 02/07 a corretora divulgou uma alteração na carteira. Venda de um ativo e compra de outro ativo. Essa operação, já contando os custos de corretagem/impostos tanto na venda quanto na compra, deixaram um saldo positivo de R$ 50,00. Ou seja, vendi um ativo e na compra do outro sobrou R$ 50,00. Sendo assim a carteira passa a ter valor de R$ 20.050,00 (houve uma variação entre o dia 30/06 e o dia 02/07 mas vou desconsiderar para facilitar o cálculo). Esses R$ 50,00 resultantes da operação estão na minha conta corrente da corretora então. No dia 31/07 verifiquei a carteira e a soma dos valores dos ativos estava em R$ 20.200,00. Sendo assim um ganho de 0,74% comparado ao valor de R$ 20.050,00 da carteira iniciada em julho depois da alteração. No dia 07/08/2019 a corretora atualizou novamente a carteira e vendi um ativo e comprei outro. Porém nesse caso para efetivar a compra do ativo precisei aportar mais R$ 25,00. Ou seja, eu tinha R$ 50,00 na conta corrente da corretora e então usei R$ 25,00 para poder fazer a compra do ativo recomendado. Aí vai mais um ponto de dúvida na discussão. Eu aferi a rentabilidade da carteira em 31/07. A corretora demorou para liberar a recomendação (dia 07/08). Os ativos na data que fiz a alteração somavam R$ 20.250,00 (R$ 50,00 a mais do que a cotação em 31/07). E nessa data a carteira final, depois da venda/compra, finalizou com R$ 20.275,00 (R$ 25,00 a mais que tive de aportar para fechar a operação). A dúvida é: Estou um pouco perdido em como acompanhar a rentabilidade dessa carteira. Estou aferindo sempre no último dia útil do mês, mas como é a melhor forma de analisar essas sobras ou aportes que preciso fazer na troca dos ativos. E quando há essa oscilação na data de mudança da carteira (como ocorreu em agosto)? Preciso analisar a rentabilidade do dia 31/07 até o dia 07/08, data da mudança, e depois do dia 07/08 até o dia 31/08? Como saberei a rentabilidade de agosto? Não sei se ficou confusa a explicação. Espero que possam me auxiliar. Muito Obrigado.

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Penso que a melhor forma de acompanhar a rentabilidade, principalmente quando há aportes, seria por meio do sistema de cotas… há vários modelos de planilha que possuem esse sistema (se não encontrar, posso te enviar).
Outra opção seria utilizar o site meus dividendos, que vai atualizando automaticamente.
Entretanto, penso que não deva se prender às variações diárias… no longo prazo, tudo se ajusta.

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Eu não calculei para você, pois achei muito complicado a sua explicação. Mas para calcular rentabilidade de uma carteira a melhor forma é via Excel ou HP 12C. Como você quer apurar a rentabilidade de forma contínua (mês a mês), então pela TIR (Taxa Interna de Retorno) é a melhor forma. Outra forma muito usada é a CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta).

Link da HP 12C:

Segue abaixo material que trata do assunto:

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Alguém possui dica de onde encontrar boas informações para aprender a analisar empresas do setor de Energia?

Tem uns vídeos interessantes sobre o setor no YouTube ‘canal do holder’

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Esse vídeo da uma noção.

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Estudei um pouco e descobri que a CCEE divulga relatórios semanais e mensais do setor, vou deixar aqui o link para apreciação de quem desejar. http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/o-que-fazemos/infomercado?_adf.ctrl-state=wjpb8y3xa_1&_afrLoop=1637232241804144#!%40%40%3F_afrLoop%3D1637232241804144%26_adf.ctrl-state%3Dwjpb8y3xa_5

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Pessoal, tô com uma dúvida em relação a gráfico. Estou estudando o ROE do Itaú (Itub3). Quando abro o gráfico e seleciono “tri isolado” aparece lá uma média um pouco acima de 15%. Mas quando coloco “anualizado”, esse número vai pra perto de 70. Alguém pode esclarecer o motivo, por favor?

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Não consegui identificar o erro.
Poderia postar um print screen por favor.

itub

Cadu, segue o gráfico. Esse é o anualizado. Note que no lado esquerdo os valores ficam entre 60 e 70.
image

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Gozado que aqui no meu PC (e nem no celular) abre este tipo de gráfico.
No ROE de ITUB só aparece este:

itub

Mas vou falar com o responsável p/ checar isso.

Aproveitando o gancho, o que significa o “normalizado”? Quando a gente clica nele o gráfico às vezes muda…

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Acho que ele está na aba “Indicadores Qualitativos” e a última coluna tem o gráfico.

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