Diante da pergunta do colega @al_pacino, pergunto aos colegas investidores com herdeiros/sucessores: vocês investem/poupam para o futuro dos seus filhos?
Se sim, quais estratégias vocês adotam? Tesouro direto, renda fixa, fundos de investimento, previdência privada, ações, fundos imobiliários, etc?
Eu acho que se for sem horizonte, ações são uma boa. A expectativa de retorno é uma das melhores no longuíssimo prazo.
Se quiser um objetivo com prazo, como faculdade ou algo assim, colocaria um pouco no TD com vencimento perto da data planejada.
Por fim um amigo meu pagou a “mesada” do filho em cotas de FII . Ele já é mais grandinho, mas a ideia era mostrar que se você não gastar tudo e guardar um pouco pra investir pode ganhar mais. Como a maioria dos Fiis pagam todo mês ajudou ele a entender.
No fim, acho que seria uma cópia da minha mas mais carregada em ações…
E parabéns pelo filho e muita saúde pra você e sua família
para o meu pequeno, desde que ele nasceu, conta no meu nome mesmo e n no dele, como muitos sugerem fazer, nesse primeiro momento vou deixar tudo no meu nome msm, eu tenho investido via fundos de investimentos em acoes, multimercado e um pouco de RF, nada de comprar ações ou fiis diretamente, por hora tem sido uma estratégia bem valida, escolhendo bons fundos ta valendo super a pena, ele tem 2.5anos e invisto mensalmente desde que minha esposa ficou gravida, entao a janela é de aproximadamente 3 anos.
Com este foco em LP, certamente ações.
E como será um valor menor, pelo menos a principio, compra de 1 a 2 ações somente. Eu estava pensando em fazer isso, abrir uma conta no nome da minha filha, e comprar Logg3.
Não tenho filhos, só um vira-lata caramelo mesmo, mas faria uma carteira de ações pequena voltada para crescimento e uma parte em ouro. Outra opção seriam imóveis, principalmente terrenos, para quem tem a vida financeira um pouco mais bagunçada é uma forma mais tranquila de poupar. Renda fixa e tesouro é dinheiro do governo, precisa confiar no governo. FIIs tem risco de tributação. Previdência é tesouro através de um intermediário.
Tenho uma filha com TEA (transtorno do espectro autista). No caso dela, é bem leve.
Tenho receio que ela não venha a ter a mesma capacidade de gerar renda que eu tenho.
Ela vai fazer 14 anos. Invisto para ela desde que ela tinha uns 8 meses de idade.
Como o prazo para investir, teoricamente, é bem longo, busco mais a segurança do que a rentabilidade.
Procuro, então, investir em ações de empresa que julgo mais perenes. Aquele negócio que me permite olhar mais para a frente e pensar “é bem provável que esta empresa ainda esteja lá”.
Recentemente, passei a investir em FII.
A meta é formar um patrimônio que renda 3% ao ano acima da inflação.
ETF não dá. ETF é saco de laranjas boas misturado com laranjas podres, com taxa de administração (às vezes de performance também) e com tributação indireta sobre dividendos.
Será que alguém teria coragem, por exemplo, de investir em BOVA11?
Olha um exemplo.
Vamos supor que o cara deu a sorte de comprar BOVA11 no menor valor que já foi negociado (já estou partindo de uma premissa absurdamente favorável ao investidor).
Ele pagou 33,90 em dezembro de 2008.
Agora, tá cotada a 117,71 (bolsa nas alturas, outra premissa favorável ao investidor).
Ganho bruto de 83,81
Tira 15% de IR, fica com 71,24 de ganho líquido.
33,90 + 71,24 = 105,14
IPCA no período = cerca de 95%.
Os 33,90 equivalem hoje a 66,11.
105,14/66,11 = 1,59.
Ganho real de 59% em 13 anos.
Isso dá 3,63% ao ano de ganho real.
Não seria ruim se fosse verdade. Mas não é verdade, porque temos nessa conta a premissa de o cidadão ter conseguido comprar tudo no menor valor que BOVA11 já foi cotada.
Minha opinião é que a finalidade de ETF é dar dinheiro para o administrador.
Lá fora tem algumas mudanças… hoje ganho de capital é isento até 35 mil, mas como é pra filhos não dá pra contar com isso. Eu não compro mais no Brasil (já tive muito do ivvb11) porque como os dividendos são incorporados na conta, não é fiscalmente eficiente.
Pra mim etfs são produtos pra quem não quer ou não pode ficar selecionando e acompanhando ativos. É o que fiz nos ativos do exterior, pra focar mais nos do Brasil.
Não é crítica. Cada um sabe do seu caso, mas talvez você pudesse considerar que, desde 2017, temos um período muito favorável no IBOV.
Em 2017, o IBOV estava no mesmo patamar de 2008.
Talvez, se tivesse começado a investir nisso que chamas de QQQ desde 2008, não estivesse tão satisfeito.
Mas é só uma opinião com intenção de colaborar.
Bem legal a história de cada um e também a linha de raciocínio.
Em Março/2020 descobri que iria ser pai. A partir daquele momento comecei a poupar mensalmente uma pequena quantia e aplicar no TD IPCA+ 2035, com vencimento mais perto da sua maior idade.
Vou estudar um pouco mais as estratégias, mas creio que ações é um bom caminho para diversificar essa aplicação.
Minha filha tem seis anos e meio. Minha esposa e eu fazemos aportes mensais desde que ela nasceu. Inicialmente poupança, depois TD (IPCA e pré) e CDB, agora tb em ações. Carteira parecida com a nossa. Ela ainda não tem conta em corretora, então os investimentos dela estão junto com os nossos, mas pretendo rever isso em breve.
Olhando a planilha no computador hj, mais ou menos 50%/50% entre TD+CDB e Ações+COE.
Este COE comprei em 2018 e vence mês que vem. Apenas um valor pequeno na carteira dela e na nossa tb, como experiência.
A caderneta de poupança dela já zerei há um tempo.
Tenho 2 filhos na faixa de 20 e poucos anos. Um garoto e uma garota.
No início montei uma carteira pequena para cada um com acoes de dividendos (ITSA4, TRPL4, ENBR3 TRIS3 e outras, SMAL11 e alguns FIIs (HCTR11, HGLG11, XPML11, MXRF11 e outros)
Passado uns 2 anos, fui os ensinando a investir em sozinhos.
Passaram a comprar sozinhos e já estão seguros de fazerem seus próprios aportes, dava uma mesada que sobrava sempre algo para investirem.
E neste ano os 2 começaram a trabalhar e mantive a mesada no intuito de continuarem a investir sozinhos. Estão indo muito bem. E eu feliz com eles.
Sou suspeito para falar, mas senti falta de ativos alternativos na carteira de investimentos dos filhos.
Sabemos que a liquidez muitas vezes atrapalha, pois a facilidade de vender um ativo pode ser um problema principalmente quando vivemos momentos de stress no mercado.
Uma característica de investimentos alternativos, que é vista por muitos como “negativa” - a baixa a liduidez - no caso do portfolio dos filhos enxergo como extremamente positiva. Você não poder vender, ajuda psicologiamente em momentos mais dificeis.