Alguém vai participar do FII VINO?
Pensando seriamente em entrar VINO, TGAR11 e XPPR
Alguém vai participar do FII VINO?
Pensando seriamente em entrar VINO, TGAR11 e XPPR
O XPPR vai cobrar performance sobre a oscilação no mercado secundário…Achei absurdo, dependendo de como o mercado andar é capar de não ter rendimento para distribuir, pois vai acabar provisionado para pagar performance. TGAR11 é um fundo que acho que não entrega o suficiente para o risco que tem (olhando de maneira superficial). No caso do Vino11 estou pensando se arrisco participar do IPO e ter meu aporte rateado e ficando com valor substancial parado em caixa ou se tento entrar depois pagando um pouco menos (muitos fii de lajes apresentaram quedas pequenas após IPO - a depender da rapidez da alocação), ainda pesam contra o VINO a pesadíssima taxa de adm (1,20%) que incide ainda uma performance de 20% sobre IPCA+6%, geralmente os fundos com performance podem cobrar adm um pouco menores, mas nesse caso o gestor vai com os 2 pés juntos no peito do cotista. Apesar dos pesares, se entregar o prometido no prospecto e alocar rapidamente (o único contrato efetivamente firmado é com a própria VINCI - demandando aprovação de alteração de regulamento em assembleia), vejo operando com algum desconto frente aos pares de lajes comerciais (quase todos entregando yield na casa de 6% a.a. ou menos) o que pode gerar algum ganho de capital.
Edit: Acabei fazendo a reserva do VINO11. Vou queimar o pouco de caixa de me restava do meu T IPCA 2019 e juntar os trocados do mês e vou ter o valor do lote mínimo. Se existir rateio tento comprar no secundário ao preço da emissão ou um pouco menos. Apesar do risco alto numa “primeira” emissão entra na minha estratégia de diversificação, seria meu primeiro fii de escritórios.
Fiz a reserva no valor mínimo, que se não tiver rateio, já é um valor significativo pra mim.
Estou de olho em Tgar e Xppr
Também gosto de muita diversificação para diluir riscos, no momento só Ggrc12 com um peso significativo, e Hgru que estou zerado, mas subscrevi tudo que tinha direito, vai virar 2 posição com valor significativo, e ainda estou pensando em participar das sobras com o valor mínimo, aí se completamente exercido empataria com ggrc.
Fiquei inclinado na Petz… mas achei o valuation muito caro.
Última Notícia que havia lido, estava com Demanda de 3x oferta. Empiricus recomendou compra até o teto, vou entrar de flipper renda Fixa não está rendendo nada vou tentar um extra.
Alguém chegou a analisar o IPO da Alphaville?
Alguém chegou a olhar o prospecto da Wine? Quero olhar mas ainda não tive tempo…
Não costumo entrar em IPO (nunca entrei na verdade), mas gosto dessa empresa como cliente (como já falei aí em cima), por isso pretendo avaliar entrada…
Fui animado ver o IPO, achando que rachavam de ganhar dinheiro. Meu Deus, salvo se não vi errado, achei péssimo. Parece que estão com um problema comercial seríssimo (vendas baixíssimas e até negativas - leia-se distratos. Precisam de “oxigenação” urgente (money para quitar as dívidas) e sobrar um capital de giro para possível turn-around. Acho que trata-se de um IPO para se livrarem parcialmente da bucha. Não a toa, parece que em 2019, a gestora de recursos americana Blackstone, saiu fora/vendeu sem levar nada em troca (a não ser o direito de 10% sobre qualquer transação de liquidez futura (no caso, acho que aplica-se ao IPO). Estou fora!
Não sou bom de análise de ações, mas tinha me chamado atenção pela marca. Onde abrem Alphaville tavam vendendo, mas do jeito que você mencionou é melhor ficar de fora. Obrigado pela resposta.
Parecia ser interessante e o mercado tem potencial de crescimento. Lado positivo é que, 78% ou R$ 521M são recursos líquidos da Oferta Primária, que entrarão no caixa da empresa.
Apenas que, hoje, este tipo de business/modelo (embora com forte viés digital, omnichannel e App com cash-back que todos procuram), já não tem muita barreira de entrada. Embora ela tenha sido uma das pioneiras, a concorrência é acirrada e nada garante muito, a fidelidade de clientes -> cerca de 15% das vendas de vinhos no Brasil já são feitas pela internet. Fora isso, achei a lucratividade baixa (e negativos nos anos anteriores) e vem demandando mais capital de giro.
Pode ser que, com a entrada do dinheiro, exista uma estratégia que possa gerar um diferencial no futuro. Segundo o prospecto, a Companhia pretende utilizar os recursos líquidos da Oferta Primária da seguinte forma: (i) investimentos em tecnologia; (ii) investimentos em campanhas de marketing e publicidade; (iii) investimentos em logística; (iv) investimentos com a expansão de lojas físicas; e(v) aquisições de outras empresas.
Ficarei de fora.
Confesso que me interessei pelo IPO da Enjoei, mas não tenho conhecimento suficiente pra avaliar os números da empresa.
IPOs geralmente são bem caras mesmo. Mas, quando a maior parte dos recursos (Ofertas Primárias) vai pro caixa da empresa pode ser interessante…
Eu costumo pegar os dados dos prospectos e calcular os fundamentos. Seguem abaixo:
Preço R$ 44,65 (média entre R$ 41,50 e R$ 47,80)
P/VP antes: 1,59
P/L antes: negativo
P/VP depois: 1,32
P/L depois: negativo
PSBe: R$ 39,48 (-11,58%)
FCD ultra-otimista com 3% de perpetuidade, 8% taxa de desconto e 25% de taxa de crescimento para os próximos cinco anos (simulando um lucro com 10% de margem líquida): R$ 29,26 (-34,46%)
Negativo: Eu dei uma olhada nos últimos resultados no prospecto e é um show de horrores. Pra ser sincero, eu não entendi direito o motivo pois, vendo de fora, eu achava que era uma empresa muito saudável. Eu tenho grande admiração pelo Alphaville e não imaginava que podia dar tanto prejuízo. Pelo que vi o principal motivo parece ser a despesa financeira e não tenho certeza que esta oferta será suficiente para sanar os problemas financeiros da empresa.
Positivo: Oferta apenas primária e todos os recursos irão para a empresa: 40% para pagamento de dívidas; 10% para capital de giro; e 50% para despesas gerais. Os fundos continuarão acionistas da empresa com a mesma quantidade de ações, ou seja, devem acreditar no negócio ainda, mas o mercado ficará com metade das ações agora. A empresa teria um valor de mercado em torno de apenas 1 bilhão de reais, tendo um landbank com potencial de venda de R$ 17 bilhões, sendo que 62% é de expansões de loteamentos existentes ou áreas próximas (menores custos pra lançar).
Sinceramente, eu acho 2 bilhões (1 bi de valor de mercado mais quase 1 bi de dívida líquida) barato para uma empresa com a marca do Alphaville e com este landbank, mas vou ficar de fora porque parece um “case” de turnaround e eu não disponho de tanto capital para aportar em turnarounds no momento…
Preço R$ 9,50 (média entre R$ 8,50 e R$ 10,50)
P/VP antes: 10,38
P/L antes: 39,33
P/VP depois: 2,32
P/L depois: 65,56
PSBe: R$ 6,61 (-30,44%)
FCD ultra-otimista com 3% de perpetuidade, 8% taxa de desconto e 25% de taxa de crescimento para os próximos cinco anos: R$ 7,35 (-22,66%)
Maior parte da oferta é primária (57,7 mi de ações contra 16 mi na secundária). Parece caro (como quase todas as IPOs) e está precificando um crescimento médio anual acima de 40% para os próximos 5 anos. Quase 60% dos recursos serão usados para aquisições, cerca de 25% em investimentos em marketing e logística e cerca de 15% em expansão das lojas e tecnologia. Empresa com endividamento líquido abaixo de 10 milhões.
Preço R$ 12,00 (média entre R$ 10,25 e R$ 13,75)
P/VP antes: 22,27
P/L antes: negativo
P/VP depois: 3,94
P/L depois: negativo
PSBe: R$ 2,13 (-82,22%)
FCD ultra-otimista com 3% de perpetuidade, 8% taxa de desconto e 50% de taxa de crescimento para os próximos cinco anos (simulando um lucro com 10% de margem líquida): R$ 3,71 (-69,09%)
O endividamento é inferior a 7,5 milhões de reais. A oferta é quase metade primária e metade secundária. Destinação dos recursos: 30% expansão da marca; 20% políticas comerciais; 25% expansão para desenvolvimento do produto; e 25% soluções fintech.
Não achei caro não. Pra mim é quase um assalto a mão armada! Está precificando um crescimento médio de 110% ao ano nos próximos 5 anos (isto simulando um lucro com 10% de margem líquida, porque tá dando prejuízo a empresa). Realmente dá enjoo de ver múltiplos tão esticados (só a Track & Field que achei ainda mais cara), mas o logo da empresa é bem legal…
Preço R$ 11,25 (média entre R$ 10,00 e R$ 12,50)
P/VP antes: 29,39
P/L antes: 40,10
P/VP depois: 4,83
P/L depois: 49,89
PSBe: R$ 5,79 (-48,49%)
FCD com 3% de perpetuidade, 8% taxa de desconto e 25% de taxa de crescimento para os próximos cinco anos: R$ 11,43 (+1,62%)
Cerca de 45% é oferta primária e 55% é oferta secundária. A empresa tem caixa líquido, ou seja, o endividamento líquido é negativo. Os recursos serão usados para: 50% ampliação de participação nos mercados de marketplace e serviços financeiros (incluindo lançamento de novos produtos e funcionalidades) e 50% para aquisições.
Olhando os últimos resultados da empresa fica nítido o potencial de escalabilidade dos negócios dela; é uma coisa linda de se ver: de 2017 para 2018 as receitas líquidas aumentaram em 20 milhões e as despesas operacionais cresceram 10 milhões; de 2018 para 2019 as receitas líquidas subiram 40 milhões quase e as despesas operacionais aumentaram 20 milhões; do 1S2020 para o 1S2019 as receitas aumentaram em 20 milhões e as despesas em 6 milhões…
No patamar de R$ 11,25 temos uma precificação de 36% de crescimento médio dos lucros nos próximos 5 anos, o que eu acho que deve ser superado pela empresa com folga se continuar neste ritmo.
Eu que até hoje só entrei em uma IPO (Banrisul há quase 15 anos atrás) e que sempre acho todas empresas caras (incluindo Petz que muita gente aqui entrou) estou 99% decidido a entrar nesta IPO. Mas tenho ainda aquele 1% de juízo que quer saber de vocês o que acham da empresa como clientes (se é que já usaram o app e/ou a ferramenta) e se enxergam potencial neste negócio?
Geralmente eu fico com um pé atrás em relação à capacidade das empresas brasileiras de tecnologia conseguirem justificar altos P/Ls, mas além deste estar em “apenas” 50, a empresa tá realmente demonstrando uma escalabilidade muito boa de 2017 pra cá.
De todas as cerca de 30 empresas que estudei as IPOs neste ano após o Covid, com certeza a Méliuz foi a “melius” que encontrei (mas falta estudar a Rede D’Or ainda que tenho muito interesse).
Excelente a análise e o poder de resumo dos principais ptos!
Nunca utilizei o serviço da Meliuz, não saberia opinar sobre.
Rede Dor eu conheço bem como usuário, e sempre prestaram um ótimo serviço.
Não tenho muito interesse em IPOs, mas agradeço bastante a AULA que você deu aqui. Esse forum é nota 1000.
Eu uso bastante o Meliuz (gosto muito) e tenho alguns comentários negativos (talvez sejam coisas óbvias, mas vou falar mesmo assim).
Tenho a impressão de que o Meliuz é algo que, no longo prazo, prejudica o consumidor. Ao usar esses serviços de cashback a gente está aumentando o custo das empresas e ganhando parte desse custo de volta. Se todos usassem o Meliuz para ganhar, digamos, 5% de cashback, o custo dos produtos para as lojas subiria 5% + lucro do Meliuz . Ou seja, no final estaríamos pagando 6% (ou mais) a mais pelos produtos e recebendo 5% de volta.
Também tenho a impressão de que as empresas estão se mexendo bastante para barrar esses sites de cashback. Por exemplo, eles incentivam bastante o uso dos apps das lojas (o Meliuz não dá cashback se você comprar pelo app da loja — apenas se comprar pelo site), por exemplo, ao oferecer descontos exclusivos pelo app. Certamente o Meliuz já deve estar se mexendo para tentar contonar essas coisas.
Se o amigo quer ser ultra otimista nos FCD para mostrar que está caro aconselho a usar a perpetuidade com inflação + PIB médio, algo como 5-6%. a maior parte dos valuations está neste campo nebuloso. A taxa de desconto já tá pau a pau com o tesouro pré de 10 anos.
@cadu Já não tem outro tópico de IPO? Não seria possível mesclar?
Não sei se é possível mesclar. Vou tentar aqui, espero não fazer cagada rs
Prezados colegas do fórum,
IPO do IRB Brasil Resseguros vale a pena? Alguém já fez algum estudo de valuation a respeito?
E qto ao IPO do Carrefour/Atacadão?
abç