ola @McPinazo
não costumo estudar muito IPO, pois historicamente não é uma boa entrar neles. Prefiro esperar um tempo maior do lado de fora para analisar o ativo.
Sobre a IRB, ela atua em um setor que o PRBC tb atua, de resseguros, e as margens do setor são atrativas.
Sobre a Carrefour, eu não gosto do setor, as margens são apertadas demais, e em tempos de crise tendem a dar logo prejuízo.
É uma cilada participar desse IPO. O produto oferecido é commodity, o usuário escolhe o aplicativo que cobrar menos para aquela corrida. O que pode ou não fazer diferença é a tecnologia de veículos autônomos, pois a empresa já mostrou que vai dar uma banana para os motoristas quando a tecnologia superar a descrença popular, isso para transportes e entregas (acho bom até os caminhoneiros ficarem espertos com isso), uma vez que a tecnologia se mostrar segura e confiável toda a mão de obra humana no segmento vai ficar obsoleta. Aí quem sair na frente no campo da tecnologia leva vantagem, mas sempre a custo de alto investimento e redução das margens para não alimentar concorrentes.
Bem colocado. Cabe ressaltar que no desenvolvimento do carro autônomo a empresa tb tem concorrentes de peso no seu desenvolvimento, como o google, a apple e a tesla. Difícil saber quem irá sair na frente.
Analisando o IPO da Vamos.
Achei o nicho que ela atua muito atrativo, o problema é que cerca de 75% do dinheiro levantado do IPO vai para a controladora (via oferta secundária e dividendos). A empresa tem uma dívida elevada, está sendo vendida com um P/L médio de 20, mas vem com um crescimento forte, de uns 30%.
Não conheço a empresa e nem os números, mas pelo fato de ser uma construtora de classe média/alta em SP, me parece uma concorrente de EZTC, o que por si só já tende a dar um bom potencial de crescimento.
"Fabrício Mitre, que possui 40% da companhia e preside a construtora desde 2008, já trabalhou em bancos de investimento, como HSBC, BNP Paribas, Macquarie Bank e Credit Suisse.
A empresa, que afirma ser detentora do maior nível de rentabilidade sobre o patrimônio no setor, teve receita líquida de R$ 190 milhões nos primeiros nove meses de 2019, 66% maior do que na mesma etapa do ano passado.
Na mesma comparação, o Ebitda ajustado quase dobrou, para R$ 39,7 milhões. E a rentabilidade sobre o patrimônio subiu de 39,9% para 53,1%.
A Mitre diz ter um estoque de terrenos (landbank) na capital paulista com VGV potencial estimado de 4,6 bilhões de reais, em locais próximos a estações de metrô e ônibus e nenhum projeto direcionado aos clientes do programa Minha Casa Minha Vida."