Ia ser um belo experimento, um país e dois presidentes… rs
https://twitter.com/lybrjack/status/1587566977765281796?t=Boi1HPgXlmTqxaOkbZrAcw&s=19
Off-topic no off-topic, mas uma boa reflexão do que é democracia para cada um;
Se eu falasse de uma retrospectiva histórica que o nazismo e o fascismo representaram políticas centristas na Europa e muitas de suas características foram positivas e são pilares importantes da sociedade moderna.
Você
- Mete a faca, xinga e manda calar a boca
- Pergunta primeiro, atira depois
- Interessante, mas vamos discutir e entender
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Entendo o ponto de vista e posso ter perdido o contexto da postagem, mas de uma perspectiva humanista e tbm histórica, penso que NADA justifica qualquer ressalva a ponto “positivo” do facismo ou nazismo.
Ainda que seja uma enquete off-topic, faço um apelo à sensibilidade do colega @sr_fouquet para que reconsidere, tendo em vista a mensagem extremamente negativa naturalmente ligada a essas ideologias.
Acho que a questão não é justificar. Existe um conceito (que não sei se é mito) de que houve muito avanço na medicina durante a segunda guerra devido a experimentos nada éticos ou humanos. Pode ser que sim, mas claro que não seria justificável.
Eu entendo a sua colocação, e claro que esse assunto é delicado, poderia ser interpretado como apologia.
Claro, não pretendo discorrer sobre assuntos considerados sensíveis. No entanto, como disse o @chags, o objetivo não e justificar as atrocidades cometidas, apenas testar o nível de tolerância ao debate e a pontos de vista questionadores.
Mas são temas ligados e que não vejo como não poderiam deixar de coexistir.
Partimos de monarquias fundadas na Idade Média. Uma excursão a meados do século XVIII, nos levaria para um mundo onde os homens não representavam uma sociedade, mas propriedades herdadas pelo direito divino. Qualquer sociólogo que use a palavra sociedade para descrever este e outros períodos, já parte de um grande equívoco.
Sob o regime de um Rei, o indivíduo é livre até o limite da vontade deste. Como a vontade do mesmo é limitada ao seu interesse próprio, sob a monarquia, se desenvolveu da melhor maneira os conceitos de liberalismo e livre iniciativa.
Então, o desenvolvimento populacional proporcionado pela força motora do carvão, trouxe ao mundo forças onde estes reinos pareciam não caber mais.
Tudo nasceu daquele grande conjunto iluminista, podemos citar alguns como {Rousseau, Montesquieu, Hobbes e outros}. Neste momento surge quase natimorto o idealismo da Sociedade, da Comunidade. Do conceito de sociedade, a propriedade de um passa a ser uma ideia relativa, sujeita a uma determinada condicionalidade.
Primeiros frutos:
Robespierre, grande cabeça da Revolução Francesa, inclusive deixou a própria cabeça nela, lhe é atribuído o surgimento do termo “Terror”.
A partir daí, Guerras Napoleônicas, o sucesso das mesmas é precursor do que viria a suceder na Europa.
Tentativa de unificação da Itália sob a batuta de Garibaldi.
Fim do Sacro Império Romano Germânico, estamos falando de algo milenar aqui,
Bismarck, unificador e nacionalista alemão
Só vamos ressaltar que neste ponto todas as tentativas de criação de um regime democrático falharam completamente. A ideia de rei, se de fato não existia aqui ou ali, era substituída pela liderança de um homem que hoje chamaríamos tipicamente de ditador. Ou seja, o rei, que costumava cuidar dos seus interesses, passou a ser substituído por um “rei” que cuidava do interesse de todos. Temos alguns séculos de monarquia e o passado recente pesando aqui. Só um radical pra se dizer democrata.
Bom, França, Napoleão se proclama imperador, perde o trono, que é recuperado pela monarquia, que perde o trono, que é recuperado pelos descendentes de Napoleão. Ditadores também. Bismarck cria o segundo Reich e se torna chanceler, na tentativa de unificar a Alemanha. Substitui a figura do Imperador, foi seguido pela democrática República de Weimar, que fracassou brilhantemente.
Unificar, unificar, unificar.
Nessa época, ao longo do século XIX, temos a Alemanha como centro cultural da época. E lá surge o filósofo político que influenciaria toda a história da humanidade. Karl Marx, muitos associam Karl Marx apenas ao comunismo.
Mas ele na verdade criou, ou melhor, modelou o Estado como deveria ser. Não eram ideais como os que o Iluminismo trazia. Marx trazia soluções, métodos, conceitos, pragmatismo, e contextualizações práticas acima de tudo. O homem escreveu praticamente um manual de instruções.
São ideias que sobreviveriam ao tempo e entrariam vestidas de cavalo de Tróia nos Estados Liberais da época. Marx defendia o conceito de um Estado fechado e autossuficiente, livre e governado pelo próprio povo. Para isso, ele elaborou uma pequena transição ditatorial. Nada de mais, é ditadura para todo lado.
É difícil alinhar tantas covas em 2 palavras, mas se seguiu:
Revolução Russa
Mussolini veio poucos anos depois, era uma contradição. Conceitos marxistas que se misturavam com um conservadorismo católico, propriedade privada sob controle estatal, nacionalismo e mercantilismo (mas esse é o prato da época) e criavam o que foi chamado de Fascismo.
Em termos de Estado, ele manteria a figura do Rei e o apoio da Igreja, implementava obras sociais e privatizava os correios por exemplo. Ao mesmo tempo proibia exportações. Claro que isso era para os italianos, se você emigrou da África para trabalhar na Sicilia, bom lembrar que estamos falando doa anos 20.
Hitler, igualmente, incorporava o nacionalismo Alemão. Ao fundar o terceiro Reich, renasceu o Sacro Império Romano Germânico, já nem tão sacro assim.
O que é interessante desses dois líderes e porque digo que representaram políticas centristas, é porque se de um lado víamos a Russia confiscar a propriedade privada, estabelecer controles de todos os tipos, fechar completamente sua sociedade. Hitler e Mussolini seguiam praticamente a mesma cartilha, absorvendo outros conceitos de “rei social”, mas em oposição ao comunismo, privatizavam instituições públicas e estabeleciam rígidos controles sobre estas. Igualmente determinavam preços e proibiam exportações. Nacionalismo, autossuficiência, Estado fechado e economia planejada. A receita do bolo de Marx, com um certo recheio inglês. Bem, do outro lado haviam os ingleses.
Em todo esse período, nossa antagonista, ou agonista máximo, foram os ingleses. E de fato foram, mas é preciso levar algumas coisas em consideração:
- A luta de classes se infiltrou no país. Uma obra de Charles Dickens e entendemos as condições da época. As minas de carvão representavam trabalho totalmente insalubre e quiça fatal. Apesar de repudiar a escravidão, a exploração mineral na África não era diferente disso. Direitos trabalhistas? Nah! Carga horária? Nah! Sindicatos? Sim, chama a cavalaria!
Enfim, não vou me alongar mais. Mas o mundo que vivemos hoje é bem distante das ideias de lucro e propriedade que fizeram da Inglaterra a maior potência europeia.
Em nosso, mundo onde a ideia de democracia se confunde com a ideia de sociedade e bem estar comum, somos frutos de tudo isso. Se Marx pensava no Estado como um espaço indivisível e autossuficiente, o que é o globalismo senão um grande Estado? Nacionalismo terrestre poderíamos dizer… é até irônico a onda do “verde” carregar essa bandeira tão ardentemente.
Então para aquela época, dentro do conceito histórico, me parece que tanto o Nazismo quanto o Fascismo não “pareceram” (esta palavra é importante), para as pessoas que ali viviam. Ideias radicais. Pelo contrário, deviam soar mais como ideias progressistas. Moderadas de certa forma. Se levar em conta que o povo alemão sequer teve notícia do holocausto até depois da guerra, provavelmente nunca se viram como os vilões da história. Os ingleses sim, esses eram os vilões, ou os russos. Mercenários os primeiros, assassinos pa segundos.
O movimento da arte moderna por exemplo é um movimento de forte caráter fascista. Vargas foi um fascista e um ditador. Só não se meteu em muita guerra. Criador da carga horária de 40hrs? O próprio Mussolini. Primeiro Bolsa-Família da história? Adolf Hitler.
Então, dentro do que cada um pensa, vou acrescentar mais uma enquete, não precisam ser 100% factível ou não haver meias soluções, mas escolha e crie o seu modelo de Estado, primeiro você paga com algo, é a consequência do benefício, depois tem o que recebe: “paga => recebe”. Alguma coisa, alguém argumentaria, pode ser filosoficamente incorreto, mas historicamente, no mínimo em suas intenções, provavelmente aconteceu ou foi verdade para alguém.
Só um mapa de época:
E você talvez queira levar em consideração:
De se levar em consideração:
INÍCIO DO SÉCULO XX, CRIE O SEU ESTADO
Comércio de Idéias, escolha de umas, mas preferencialmente duas ou três idéias para sobreviver de 1750 a 1950
- Opressão econônomica => Lucro e Propriedade
- Mão de obra infantil => Industrialização
- Nacionalismo / Protecionismo => Mercantilismo [energia,terra,ouro e prata]
- Direitos individuais => Sociedade Civil
- Reformas e Totalitalismo => Identidade Nacional
- Desorganização Social => Igualdade e Liberdade
- Controle Social => Coletividade
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Enquete muito boa. Confesso que fiquei bem na dúvida sobre qual escolher, flertei com a desorganização social, mas creio que o mercantilismo seria uma ideia mais fácil de se aplicar e a qual é possível gerar riquezas para o Estado.
é serio q acreditam nisso? rs
General Benjamin Arrola fez escola com o General Tomas Turbano rs
kkkk nem tinha me ligado no nome, so li a msg msm e o nome passou batido kakakaka