Todos os fundos de investimento em ouro têm come-cotas. Fundos com taxa de adm de 0,5%, considerando que são passivos, já está caro (parece que tinha um fundo da Caixa que cobrava 1,5%). Atualmente, quem quiser investir em fundo, tem os do BTG (2 fundos, com e sem hedge no dólar) e os da Vitreo (idem), que têm taxa de adm de 0,1%.
Sobre abater prejuízo, o art. 64 da IN RFB 1585/2015 permite fazer a compensação das perdas, desde que as operações sejam da mesma espécie (compensar swing trade com swing trade), independente da modalidade do ativo (ações, opções, ETF etc). Para daytrade, a compensação é amparada pelo art. 65.
Lembrando que ETF não tem a isenção para operações até 20k/mês, como ocorre com ações. Ou seja, se vender e tiver lucro, tem que apurar o IR e pagar a DARF.
Vou deixar aqui o link da IN, esclarece muitas dúvidas sobre IR:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=67494#1564214
Quanto aos custos:
O GOLD11 tem taxa de adm de 0,30% + taxa do IAU de 0,25%, totalizando 0,55%.
O BIAU39 não cobra taxa (somente os 0,25% do IAU), mas há um custo para a criação do certificado, 0,10% para operações até 1 milhão de reais (porém é cobrado somente uma vez, e o valor já está embutido no preço, diferentemente da taxa de adm).
Lembrando que o IR para ambos segue o de renda variável (15%).
Uma desvantagem do BDR é que ele tem menor liquidez, se comparado ao ETF.
Considerando as taxas e IR, é mais vantajoso o BDR, depois o ETF e, por último, os fundos de investimento (que, apesar de terem taxa mais baixa - refiro-me aos do BTG e Vitreo - têm incidência de come-cotas).