Planilhas - Valuation

A quem interessar…
Costumo usar o link do Fundamentus para acessar as DFPs, o site da B3 é um teste de paciência que eu evito sempre que há alternativa

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O Fundamentus tem melhorado muito, está ficando tipo um Clube do FII. Cheguei a “chatear” com o fundador uma vez, é um cara muita gente fina e acessível. Quanto a planilha, acho que está pronta, 0.90, agora é corrigir uma coisa aqui outra ali, mexer no texto, pouca coisa. Vou parar de mexer um pouco, quando der tempo faço o glossário com as fórmulas. Talvez tenha uma ou outra inconsistência de conceito, mas vou deixar agora o tempo e a opinião de quem for usando ir moldando. Quem identificar erros, de fórmula, conceito, por favor, poste aí, essa planilha foi um aprendizado para mim também. O valuation da Romi está na gaveta, mas esse quero fazer com calma, pois é ativo de interesse.

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Sr. Fouquet, não sei se já viu alguma vez o site do Prof. Marcelo Perlin.

https://www.msperlin.com/shiny/GetDFPData/

Vai em download data, digita o nome da empresa ou das empresas e na opção “Download Format” coloca .xlsx

Para algumas empresas dá problema na hora de baixar os dados (Hypera é uma delas), mas em geral acho que fica mais fácil de colher os dados. Vou deixar a sugestão aqui, pode ser que ajude :slight_smile:

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Ah, maneiro, é um crawler dos dados da CVM. Eu tenho os dados crus salvos aqui, mas dá um trabalho consolidar o formato que eles dão. Esse site faz essa parte, que é bem chata

Se algum dia isso quebrar, e alguém quiser a “fonte”, é aqui Cias Abertas: Documentos: Formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) - Conjunto de dados - Portal Dados Abertos CVM

Mas vai precisar de algum conhecimento de programação para explorar os dados

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Não conhecia, bem interessante, obrigado pela dica, tentei baixar o da BRF aqui, funcionou quase 100%, só teve um ano que deu N/D. Mas tem a vantagem de dar o plano de contas corretamente, o que é raro até em sites pagos. A dificuldade para mim (e isso é pessoal) é o grau de confiança, muitas vezes pego os dados externos, mas no final acabo tendo que fazer a checagem, então funciona nas duas vias, diminui o teclado, mas aumenta o critério. Agora realmente é o melhor que vi até agora.

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Comecei a fazer o guia rápido, vou linkar na primeira mensagem do tópico (se é possível, vamos descobrir).

Nesse modelo, considera o custo de capital em moeda estrangeira. Também é possível fazer com base no DI local utilizando a curva de juros no link da Anbima, mas toda nova solução cria novos problemas, então fica para depois.

Coleta de dados econômicos

Links
Captura de Tela 2020-11-15 às 09.01.11
Premissas


Custo do Capital
Captura de Tela 2020-11-15 às 09.01.29
PIB, IPCA e IGP-M
Captura de Tela 2020-11-15 às 09.01.37
Taxa Selic
Captura de Tela 2020-11-15 às 09.01.54
Câmbio
Captura de Tela 2020-11-15 às 09.02.06
Projeções do mercado (são parâmetros, mas isso é individual, só não fugir muito)

Histórico (EUA)

Projeções do mercado (EUA)

EMBI+ (eu baixei a planilha e peguei as médias anuais)
Captura de Tela 2020-11-15 às 09.02.45

Espero que tenha ficado claro já que foi meio lacônico, mas uma imagem vale por mil palavras. :grinning:

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Atualização 0.91.

  • correção da fórmula de adição de ágio para não apresentar resultados do ano seguinte antes do seu preenchimento
  • atualizado formula valor de mercado
  • atualizado fórmula de CAGR para não apresentar (100%) quando a célula de correspondência é zero.
  • atualizado fórmula de CAGR para não apresentar (100%) na projeção)
  • atualizado formato das médias
  • atualizado formato do PIB
  • corrigido fórmula do capital de giro apresentando resultado do ano seguinte antes dos valores serem digitados.
  • atualizado Taxa livre de risco e Prêmio de mercado para média 10 anos
  • exclusão do E/(D+E) em custo de capital por redundância, fica apenas D/(D+E)

As versões anteriores vão ficar na pasta do drive.

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Segue Romi:

Só anotando algumas coisas para arrumar depois:
O cálculo do WACC deu erro depois que tirei o E/D e preciso corrigir.
O cálculo da perpetuidade por EV/Ebitda acho que estava errado e fiz uma correção, mas preciso confirmar.

Sobre a Romi, esse valuation foi uma decepção no sentido de não conseguir compreender a mensagem do mercado. Acredito que a Romi tenha muito valor a destravar, mas ela está sendo precificada numa base que não pude encontrar, embora tenha procurado. Acabei tirando o mercado indiano como base, apesar dos retornos mais altos lá. Não me pareceu fazer sentido comparar com a China, onde é um setor de alto crescimento, ou com EUA, onde você tem empresas muito maiores e mais consolidadas.

Uma observação: tive a sensação que o Crescimento Previsto pode funcionar melhor usando como comparação o crescimento real e não o nominal, isso pois o retorno dos investimentos em ativo permanente segue a lógica dos valores constantes. Para o perído de crescimento é uma base melhor. Para a perpetuidade, já vi autor propondo isso, acho que é furada, pois se a empresa não reinveste e o crescimento acompanha a inflação na perpetuidade, o ROIC tende ao infinito. A planilha ficou boa em limitar essa opção de poder crescer sem investir.

Investidor da Romi, não me apedreje. :slight_smile:

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FCD feito um pouco as pressas mas com objetivo de quantificar melhor o impacto do plano de expansão anunciado pela BRF. As análises anteriores apontavam um preço médio girando em torno de R$50. Não incorporei o plano inteiro, que é de 10 anos ou atualizei os dados de 2020, mas para entender a mudança de patamar, acho que já é suficiente. A média das análises de FCD, considerando a perpetuidade por fluxo de caixa, EV/Ebitda e EV/Sales passa a ser de aproximadamente R$100. Dando um upside de cerca de 350% na cotação atual.

Como disse, fiz rápido, então resumi alguns dados e não parei para olhar muito os detalhes.

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Atualizei para nova versão (0.93), principais mudanças:

  1. Ampliação dos fluxos de caixa para 10 anos, o objetivo não é tornar a planilha mais complexa, mas dar tempo de estabilizar melhor os resultados para a perpetuidade.

  2. A data do primeiro dado futuro passa a ser 31/12/2021. Nas premissas, os dados que ainda permanecem estimativas ficam em vermelho.

  3. Exclui mais dados na aba de preenchimento, objetivo é simplificar ao máximo.

  4. Fiz algumas mudanças que deixam a comparação de dados na perpetuidade mais intuitiva.

  5. Um pouco técnico e subjetivo, mas exclui o Risco País no conjunto de dados multiplicados pelo beta. Explicação rápida. Tem-se utilizado mais o CDS, que é o risco de default como fórmula de risco, o Risco País inclui o CDS mais a gordura de risco. Quando se utiliza o CDS, me parece fazer sentido utilizar um multiplicador de risco setorial. No caso do Risco País, optei por deixá-lo como taxa livre de risco, não é difícil alterar isso nas fórmulas.

  6. Inclui o percentual no resultados das fórmulas. Assim dá para saber quantos % estão vindo do primeiro ano, da perpetuidade, quanto é subtraído na dívida ou adicionado no caixa.

Falta fazer um teste para ver se está tudo ok. Pensei na LAME, uma empresa que ninguém fala, que parece desde sempre ter um valuation absurdo, mas que seria interessante por a prova. Uma opção interessante também seria a LREN ou mesmo a SAPR. O que acham?

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Voto na LAME :grinning:

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FCD para a próxima semana
  • LAME
  • LREN
  • SAPR

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FCD não faz mais sentido pra empresas growth do q value?

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Não necessariamente, mas o FCD pode ser mais resumido para empresas value simplesmente assumindo que elas já se encontram na perpetuidade.

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Obrigado!

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Sanepar, está fechado. Se houver alguma pegadinha para ficar atento, agradeço o alerta desde já.

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Acho que a maior dificuldade nela é traçar os resultados futuros, pois o governo/agência reguladora alteram o modelo de revisão tarifária conforme lhe convém.

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Empresas são bem complicadas, devido a interferência do governo.

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Realmente, é uma novela, pelo que entendi e ainda estou tentando entender essa briga de 2019. No ano, a Sanepar pleiteou reajuste de 22% para 2020 que incluia uma revisão de 12% + o diferimento de reajustes passados. O Ministério Público entrou com recurso e disse que a Sanepar era a responsável pela própria metodologia da Agepar, que estava errada, e que o reajuste não poderia passar de 8%. Pelo que entendi, ficaram esses 8%. Na metodologia, 44% do reajuste é baseado no IGP-M. Se for assim, tem outra bomba política a caminho.

Por sinal, de 2013 a 2019 a Sanepar aumentou em 1,21x o número de unidades atendidas, seja água ou esgosto, o faturamento ajustado pela inflação (IPCA), cresceu 1,4x. Fiquei sem entender porque tanto reajuste. Aliás o MP alega que isso estava sendo feito como meio de financiar os investimentos em saneamento pelo Estado de forma paralela, sem constar no contrato de concessão.

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Mudou agora e os reajustes serão pelo ipca e não mais igpm

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