Planilhas - Valuation


  • 1. FCFF (Fluxo de Caixa Livre para a Empresa)

"Obtém-se o valor da empresa pelo desconto do fluxo de caixa livre para a empresa (FCFF) à média ponderada do custo de capital. […] Avalia-se a empresa como um todo, descontando-se os fluxos de caixa acumulados a todos os detentores de direitos sobre a empresa. Damodaran (Avaliação de Empresas)

Links úteis:

  1. Coleta de dados econômicos
  2. Escala de ratings
  3. Endividamento e o Direito de Uso
  4. Taxa Livre de Risco
    4 a) 1. Parâmetros e Conceituação
    4 c) 3.1. T-Note, método mais simples

  • 2. PSBe - Preço Sugerido pelo Balanço, Exponencial no Lucro

PSBe é um índice baseado em dados contábeis de fácil apuração, alto grau de confiabilidade, reduzido número e amplo espectro. Uma vez calculado o índice pode ser diretamente comparado ao preço das ações. Esse novo índice tem por base os principais múltiplos utilizados pelo mercado e apresenta coeficiente de correlação com o valor de mercado das empresas listadas na Bovespa de 0,96, superior ao EVA e ao FCD.

Links úteis:
Conceituação Teórica


  • 3. Empresas Financeiras

Dada a dificuldade associada em definir o capital total de uma empresa financeira, faz muito mais sentido focar somente no capital próprio (equity), utilizando um modelo de retornos excedentes para fazer uma valoração no setor. O valor do capital próprio ou equity de uma empresa pode ser definido como a soma do valor patrimonial atual e o excesso de retornos esperado pelos acionistas nos presentes e futuros investimentos.


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Acho esta ideia muito legal.
Eu já montei uma bem simples, com o PSBe e o FCD, e disponibilizei para quem quiser baixar:

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Você gostou de algum dos livros dele?

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@sr_fouquet você já chegou olhar essas planilhas do canal Financeiramente, acho bem completas e pode usar como base, apesar que foge de uma “planilha padrão, um pouco mais simplificada”.

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Bem legal, @cadu! Já havia visto suas planilhas e o que gosto nelas é justamente o que temo incorrer. Meu medo é fazer algo muito complexo, seguindo a linha do Damodaran. Por outro lado, serviria muito para quem está estudando e até a meu favor, pois tenho montado minhas planilhas de FCD sempre do zero, por conta das muitas variáveis. Mas seria legal ter um modelo, nem que tivesse que rascunhar do lado. Quem sabe consigo elaborar algo esses dias e com algum feedback ou até colaboração direta (sempre bem-vinda) vou melhorando na medida do possível.

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Eu só tenho esse e gostei, sim, devo alertar que muito do material você encontra gratuitamente no Damodaran online, mas ali está em português, bem condensado. Algumas coisas foram novidade para mim e achei que complicam um pouco. Agora era para vir com os vídeos e não mandaram o acesso, paguei ágio no livro.

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Qual livro do Damodaran você tem? Aquele little book?

Tenho alguns:
Valuation
Avaliação de empresas
Dark Side of Valuation
Mitos de Investimento
Filosofias de Investimento

E gosto muito do site dele, tem MUITA informação lá.

@hungares, sem querer parecer folgado, tem essas planilhas sem precisar ver os vídeos?

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Tá aqui, pra conseguir alterar dados tem que ir em Arquivo / fazer cópia

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2 perguntas que podem ser bestas:

  • Eu to usando a planilha PSBe e to achando todos os valuations muito altos. A grande maioria resulta em um potencial de valorização de pelo menos 50% – será que não é hora de diminuir o valor da constante?
  • Vocês definem um valor mínimo para o potencial de valorização e utilizam ele para encontrar o preço-teto de entrada em um ativo? Se sim, qual este valor? Se não, qual sua lógica para definir um preço-teto a partir de um valuation?
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Provavelmente vc fez calculo em ativos de maior risco, seja em estatais ou small caps.
Além disso, cabe mencionar uma das limitações do PSBe é que distorce para cima empresas com margem liquida pequena (inferior a 5%).
Outro pto a se destacar, é que de uma forma geral, a bolsa ainda está barata.
De qualquer modo, o valor da constante tem pouco peso na variação do valor final.

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Qualquer conselho por menor que seja, mesmo que puramente estético, será muito bem-vindo, assim de repente a planilha fica útil não só para mim, mas para o resto do pessoal. Com ajuda chegamos no 1.0.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1YtDuw2Yhln0AEC0Mes26LpH2Iy3hw8HKEs-qgP-WqWw/edit?usp=sharing

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Estava dando mais uma olhada, acho que está fundamentalmente pronta. Mexendo demais, acho que estraga. Até tirei a parte de validação. Se for inserir campos para dados de balanço etc, em vez de facilitar, vai ficar confuso, mais fácil fazer o resto em paralelo, no papel, no PC, enfim. Mas vou ver se começo a testar (mais tarde, se estiver animado) e crio uma aba de rascunhos com interações entre o resto dela, o que poderia eventualmente servir de manual.

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Faça um vídeo ensinando a utilizar a planilha.

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Eu não testei, mas achei excelente a planilha. Para mim ela está bem didática e achei bem completa, pois usa vários dados da empresa.

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@d4em0n, seria uma boa, só que tem uma curva de aprendizado aí, fica na lista de projetos.

@tygoufaynanchal, obrigado! Acabei de ficar as últimas horas fazendo ajustes e realizando testes. :sweat:

Dúvida: o Damodaran dá um Equity Risk Premium por país. Posso só somar isso ao Risk Free americano ou preciso ainda acrescentar a variação cambial (diferencial de inflação)?

Achei que isso estava jogando o valor do FCD meio para baixo em relação a outras análises que realizei de forma mais simplificada com DI futuro. Mas a vantagem é que com dados americanos, você tem todas as informações em um clique. Fora que ajuda quem for fazer para BDR.

Acabei tirando, mas fiquei na dúvida.

De resto, tirei tudo que era excesso e podia confundir. Tirando a parte de chegar nos valores em si, está basicamente um lego.

Aproveitei e dei um tapa na boneca, acho que ficou melhor. Deixei um exemplo da BRF (está um pouco acima dos valores atuais), pois não atualizei a dívida no semestral. Fiz com os dados da última DFP, mas serve ao propósito.

Agora vou descansar… :crazy_face:

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Pelo que sei, geralmente quando se trata de calcular alguma métrica pelo Risco País usa: Juros EUA + Risco País EMBI +. Em alguns casos colocam alguma margem de segurança, devido a manipulação de dados pelo governo ou diferença de inflação etc.

Exemplo:

Juros EUA Atual = 0,25% a.a.
EMBI Brasil Atual = 319 = 319/100 = 3,19%
Margem de Segurança = 20% (por exemplo, aqui você pode usar a diferença de inflação se achar melhor)

Equity Risk Premium = {[(1 + 0,25%) x (1 + 3,19%)] -1} x 1,20 = 4,13%

Obs: a) No caso de inflação é melhor usar dados do setor privado, por exemplo, IGPM-FGV etc; b) Esse cálculo simples já demonstra o tanto que a SELIC aqui está sendo manipulada pelo governo.

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É isso mesmo, mas consultei no Avaliação de Empresas, ele costuma usar a inflação. No site o Damodaran está pegando o risco da Moody’s e multiplicando por um cálculo de volatilidade em mercado emergentes, via de regra 1.25x. A isso soma o prêmio de mercado dos EUA e forma o prêmio de mercado local. Com a taxa livre de risco em moeda americana, estou lendo três elementos: taxa de juros dos EUA, prêmio de mercado dos EUA e uma combinação de risco de default e risco de volatilidade. Ou seja, as referências de base são em moeda forte mas não há nenhum fator que corrija a devaluação da moeda, apenas um prêmio de risco. Acho que o conceito, parando agora para pensar um pouco, não poderia ser diferente, correto?

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Inflação vai embutir o custo do dinheiro + risco país. Para países de primeiro mundo está mais relacionado ao custo do dinheiro e já para emergentes + terceiro mundo está relacionado ao risco país.

O risco da Moddys de certa forma é o mesmo do EMBI do JP Morgan, pois só muda a instituição e metodologia de cálculo. Já a volatilidade pelo mercado ele está usando devido ela transmitir de forma melhor a percepção do mercado como um todo. Penso que essa métrica de volatilidade traz mais consistência e realidade para o cálculo.

Sim, isso mesmo.

Sempre vai haver uma discrepância momentânea no cálculo e não tem como corrigir de forma definitiva, somente através de novos cálculos, devido a dinâmica local, global etc (déficit público, poder de compra, desemprego, inovação, guerra comercial, subprime etc). Ou seja, não tem como prever o futuro.
Por isso que quando Warren Buffet fala invista no que você conhece e entende muito bem é a grande sacada, pois valuation traz somente uma análise momentânea (métricas daquele momento) e depois muda tudo. Já a infraestrutura de negócios da empresa pode durar 100 anos e continuar forte (vide Coca-cola).

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Vou utilizar o conceito completo então:

Taxa livre de risco EUA + Prêmio de mercado Brasil + Inflação

Que pode ser aberto em:

(Taxa livre de Risco EUA + Prêmio de mercado EUA + Fator de Volatilidade x Risco País) x (Diferencial de inflação) + (Inflação Brasil - Inflação EUA)

Assim embute os riscos locais, corrige o resultado pela inflação e, por fim, adiciona o próprio custo da inflação. Adicionei também um teste de validação, que havia excluído (criei o Renda Cidadã no lugar do Renda Brasil). Mas fiquei na dúvida. Utilizei o conceito de Retorno sobre Capital (ROC):

Dá para derivar três idéias disso, já exauridas na literatura:

  1. Retorno sobre Capital (ROC) = Nopat / (NCG + Ativo fixo)

  2. Crescimento esperado: Taxa de reinvestimento x ROC

  3. Taxa de reinvestimento = (Δ NCG + Δ Ativo fixo) / Nopat

Na prática então, eu montei um fluxo de caixa, sem levar em consideração nada disso, mas preciso testar esse modelo e vou utilizar uma das fórmulas acima. O ponto é que preciso partir de uma premissa que eu assumi: Lucro, Investimentos, Taxa de crescimento. Preciso estar mais ou menos certo sobre pelo menos uma informação. Há várias possibilidades, mas meu cérebro não conseguiu enxergar todas elas. Então fiquei com os Ativos, o NCG e o Ativo Fixo. Estou certo sobre o Capex , o Capital de Giro e a Depreciação. Agora pego um ROC setorial médio que achei na internet e testo o modelo fazendo:

(Ativos fixos + NCG) x ROC da internet = Nopat Previsto
A variável que controlo nessa fórmula são os ativos.

Comparo Nopat Previsto com Nopat que havia projetado

A perpetuidade ficou com Nopat previsto baixo, ponho mais ativo, pronto, casou.

Você pensaria outro caminho para fazer essa validação? Ignorei as outras fórmulas que ele utiliza, mas preciso isolar uma de cada vez, certo? Não dá para usá-las em conjunto ou seria a bala de prata do valuation?

Dúvida: ROC > WACC na perpetuidade. Certo, não deveria existir, mas tem como não existir na prática? Se jogar um ROC = WACC em praticamente qualquer setor, o mundo acaba. Um exemplo: lá na planilha, fiz o teste com BRF, em todos os valuations por múltiplo chego a um valor próximo de 50 reais. Pego a perpetuidade e utilizo o ROC médio que achei mais conveniente, não recordo agora a região, lanço ele dos fluxos a perpetuidade, incluindo ela, os números batem como mágica. Agora mudo o ROC da perpetuidade para igualar o WACC, o valor é praticamente a metade, até me pergunto que ajustes fazer, simplesmente não parece real, talvez uma realidade acadêmica apenas.

É isso, desculpe se me alonguei!

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