E a censura seletiva continua
Tebet e Lula selam apoio no 2º turno: 'Pensamos da mesma forma'
Tebet e Lula selam apoio no 2º turno: ’Algo muito maior está em jogo’ - YouTube
O “minto” como ele é:
O melhor é o final, qdo fala de não adotar velhas práticas (na política) e na sequência diz:
“O centrão chegou com nós e tá conosco”
A esquerda faz lambança na América Latina e os E.U.A pagam a conta. Antes lá do que cá. Se bem que aqui nenhum governo nunca controlou imigração, fronteira, nada.
O populismo eleitoreiro tá tão grande que já não dá mais pra adivinhar de quem lado viria a ideia. Essa eu imaginava vinda do Ciro.
FHC e LuLa do mesmo lado…quem diria…não bastasse Lula e Maluf no passado. Quando acho que já vi de tudo…a política brasileira fede.
Nunca vi uma justificativa de voto tão sem sentido. Dizia o detento para o carcereiro que “nunca soube de nada”, apenas delegou. Pergunto: se ele não sabia de nada na gestão passada, alguém acha que ele saberá de alguma coisa na gestão futura?
Porra! O cara é da PF, ganha bem p/ ter cérebro e fazer uso em favor da lei. Será que nunca refletiu sobre a hipótese???
Nunca vi cachorro beijando cachorro…gata com gata…galo com galo…pata com pata…até quando nossos filhos serão reféns da Rede Globo??? Até quando??? Até quando MP e autoridades permitirão que a Globo doutrine nossas crianças e sociedade??? E vc Bozo que vai levar o meu voto, mas ainda não invocou o artigo 142 p/ botar ordem nessa baderna?! #globolixo
Esses dias entrei em uma discussão sobre a ineficiência no uso de recursos para educação no país. Tinha uma imagem de dados que havia lido no passado e no entanto me faltou uma análise mais elaborada. Decidi pesquisar um pouco e achei um estudo da OCDE falando sobre isso, compilei alguns dados que compartilho, assim como minha visão:
Antes de mais nada, se for do interesse:
https://www.oecd.org/education/Brazil-country-profile.pdf
Deixo primeiro esse print.
A primeira coluna define o percentual de despesas com destino à educação até antes do ensino superior. Havia feito com uma amostra maior, mas para comparabilidade, deixei apenas países com população mais expressiva. Notem que o Brasil faz o inverso da média. Enquanto destinamos 2/3 para o Ensino Superior e 1/3 para o Ensino Básico, o mundo destina 2/3 para o Ensino Básico e 1/3 para o Ensino Superior.
O primeiro argumento que recebo é de que como são países muito ricos, não devemos diminuir os gastos com Universidades, mas mantê-los e aumentar os gastos com educação básica. Então peguei os números brutos e olha a surpresa. Por habitante, para Educação Superior, o Brasil gasta mais que:
- Alemanha
- Espanha
- Itália
- Japão
- México
- Polônia
- Turquia
No entanto, esses mesmos países destinam para educação básica, em relação ao Brasil
- Alemanha = 4,8x
- Espanha = 3,6x
- Itália = 4,0x
- Japão = 3,0x
- México = 1,7x
- Polônia = 3,5x
- Turquia = 3,1x
De todos os países na tabela, somos os que destinamos a maior do PIB para educação, mas a idéia de que isso teria um efeito direto no IDH não corresponde. Na verdade, o país de população mais expressiva e maior IDH é a Alemanha, que destina 71,2% dos recursos para educação básica, contra apenas 36,9% do Brasil.
O México, com $757 e 3,41% do PIB destinado a educação atinge um PIB per capita de $ 22.216. O Brasil, dispondo $852 por habitante e 4,95% do PIB, faz somente $17.208. Mas a diferença na educação básica é de $235 a favor do México.
Faz sentido a afirmação de que uma população com nível de ensino mais alto obtém melhor remuneração e por consequência traz desenvolvimento ao país? Os dados mostram que isso pode ser verdade mas apenas em partes, e muito reservadamente. Pelo contrário, o maior investimento na educação básica parece ter trazido retornos melhores para praticamente todos os países.
Pegando a amostra de países menores, o fato se confirma:
A Suécia, por exemplo, tem quase a mesma população da Áustria, 10M contra 9M, o PIB per capita da Áustria é ligeiramente maior, 63 mil contra 65 mil. O IDH da primeira porém é dos mais altos do mundo, 0,947, contra 0,918 da Áustria. Podemos dizer que a Suécia destina mais do PIB a educação, 5,23% contra 4,45%. Mas notem que a diferença está toda na educação básica:
(Básica + Superior)
Suécia: 2.307 + 985 = 3.292 por habitante
Áustria: 1.805 + 1.014 = 2.819 por habitante
A Grécia talvez seja um bom exemplo, de todos é aquele que destina menos recursos para educação. $1.168. Mas tem maior índice de investimento no ensino primário e secundário. 76,7%. Apesar do baixo PIB do país, decorrente em parte das crises que viveu ao longo dos anos, não é acompanhado pelo IDH, que supera com folga Chile, Hungria e praticamente se equipara ao da República Checa, com $1.826 para cada habitante, mas que dedica boa parte desta diferença ao ensino superior. E de fato, supera Portugal e quase iguala seu PIB per capita, gastando menos (3,28% do PIB contra 3,98%), mas que, se destina 35% a mais para educação básica, 53% a mais são para o para o ensino superior.
Fechando, que já está longo. Gostaria de expor a situação bizarra do Brasil no contexto da educação mundial e como a idéia de o Ensino Superior ser uma alavanca para o crescimento se mostra bastante equivocada. Assistimos nas últimas décadas o sucateamento do ensino público básico e a criação de uma verdadeira classe de privilegiados do Ensino Superior, praticamente todo voltado para a alta renda. Sem o devido resgate da massa de pessoas que está totalmente fora da curva de aprendizagem esperada, nenhum diploma irá trazer de fato o que esperamos, que é mão de obra qualificada e crescimento sustentável no setor de serviços.
Boa tarde Fouquet! Tudo bem com você? Excelente estudo. Poderia me informar a fonte para o preenchimento das tabelas, vi que são da OCDE, poderia me enviar o arquivo. Um abraço
Dá uma fuçada aqui que você acha:
Valeu Fouquet!!!