PRIO3 - Petro Rio

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https://analisa.genialinvestimentos.com.br/acoes/petrorio/prio-prio3-possivel-aquisicao-de-uma-fatia-no-campo-de-peregrino-o-que-achamos-disso/

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Ótima notícia! :clap::clap::clap::clap::clap:

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Bom dia, pessoal!

Segundo a Folha, a PRIO (PRIO3) pode fechar o acordo de aquisição da fatia de 40% do campo de Peregrino da Sinochen ainda nesta semana! A reportagem cita que o preço de aquisição deve girar entre US$ 1,6 e US$ 1,9 bilhão.

A estratégia da PRIO é a mesma de sempre, comprar uma parcela do campo para depois ter o direito de preferência de comprar os outros 60% de Peregrino da Equinor e se tornar operadora, podendo assim implementar a sua agenda de revitalização da produção e corte de custos.

Se confirmada, a aquisição não apenas é positiva (a PRIO não faria uma oferta se não fosse obter a taxa de retorno mínima anual de 20% em dólar com o preço que ofereceu), mas também é transformacional, já que o campo (100%) sozinho dobraria o tamanho da companhia atual (os 40% iniciais aumentariam a produção em cerca de 40 mil barris/dia).

A companhia ainda não se manifestou oficialmente, mas como eles já vinham sinalizando essa intenção de aquisição há algum tempo, é bem provável que estejam de fato perto do anúncio oficial.

Excelente notícia para PRIO!

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se concretizar finalmente ela deve sair dessa lateralização de mais de 1 ano…
Daqui a pouco tem um outro trigger, de wahoo…
Como se dizia no passado, 60x é logo ali!

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:upside_down_face:

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até paralizou a negociação, acho que porque divulgou fato relevante durante o pregão!
Vai abrir bonito…

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Confirmaram a compra da participação em Peregrino - $1.915 bi.



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:clap::clap::clap::clap::clap::moneybag::moneybag::moneybag::moneybag:

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Pagou a banda mais cara da notícia anterior. Mas são mais 35k BPOE na produção, correndo atras do prejuízo com as paralisações e retrabalhos por contada greve e tirando o primeiro óleo de Wahoo a coisa fica interessante. Faz tempo que não faço as contas, mas seriam uns 90k + 40k + 35k = 165k BPOE de produção diária, com o barril a US$70 e margem líquida de 30%, teríamos um lucro de US$21 x 135k x 360 = US$ 1,02 Bi

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1- ainda terá a melhoria na logística, que gerará uma economia em torno de US$ 4 por barril, já que poderá incluir as cargas de outros campos - Até 350 mil barris

2- Do valor da venda ainda teremos o abatimento de mais ou menos US$ 300 milhões, da geração de receita de peregrino este ano

3- Vem também aproximadamente US$ 630 milhões em prejuízos para aproveitamento da PRIO(Comprou a empresa e não só o campo)

4- Ganharam prioridade para comprar os outros 60% da Equinor, caso ela decida um dia vender sua participação - Aí poderiam implementar a eficiência já conhecida da PRIO e melhorar em muito as perspectivas.

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Características do campo de Peregrino
Ativo em águas rasas (~100m de profundidade), vizinho de Polvo/TBMT (28 km de distância), opera com 3 plataformas fixas (que também fazem perfurações, com 7 a 11 poços produtores atualmente em cada) + 1 FPSO (em bom estado, com capacidade de processamento de 110 mil barris/dia, amarração Turret – mais barata e tanques aquecidos).

Petróleo de alta viscosidade e alto teor de enxofre (justifica os tanques aquecidos), por isto o desconto em relação ao Brent é maior (US$ 12, após sinergias comerciais com a PRIO). Conta com uma reserva remanescente de 338 milhões de barris (nas contas conservadoras da PRIO).

Racional estratégico
Adquirindo fatia de 40% do campo via aquisição da empresa da Sinochem que possui participação nele (aprovação via CADE e não ANP, mais rápido e simples). Além da participação no ativo, tem mais US$ 620 milhões em prejuízos fiscais que serão utilizados para abater lucros futuros em um período de 6~7 anos (ou antes, a depender do preço do petróleo).

Preço de US$ 1,9 bi ainda será reduzido em US$ 200~250 mm (data efetiva da compra é 01/01/24, o resultado econômico até o closing reduz parcela final a ser paga). Conclusão da operação estimado em 90d (30d de direito de preferência da Equinor, que não deve ser exercido + 60d de análise no CADE).

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Incremento de 42% na produção atual da PRIO (campo produzindo 90~95 mil barris/dia atualmente) e de 22% nas reservas 1P/1C (provadas) da PRIO (de 603 mm de barris para 738mm de barris).

A PRIO não será a operadora, mas poderá contribuir com sinergias comerciais otimizando a logística (campo vende cargas de 650 mil barris para navios que possem capacidade para 1 mm, PRIO vai completar a carga para obter melhores condições comerciais).

Adicionalmente, é provável que o óleo pesado continue se valorizando mais do que o leve no médio prazo e existe a possibilidade de passar a vender para a China, fazendo blend do óleo. Estas duas iniciativas podem reduzir o desconto em mais US$ 4,5.

Fase II (revitalização) do desenvolvimento do campo recém-concluída, ou seja, baixa necessidade de Capex futuro. Campo com custo anual em cerca de US$ 500mm atualmente, cai para menos de US$ 450mm ano que vem (com a substituição do diesel pelo gás como combustível) e para US$ 350mm depois de 2026, com o fim do período de alta atividade da Fase II.

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Financials do negócio
Taxa interna de retorno acima de 20% em dólar (taxa real e sem considerar os retornos adicionais da alavancagem, com premissa de Brent linear em US$ 60).

Com geração de caixa imediata e alavancagem da empresa não passando de 1,2x Dívida Líquida/Ebitda (no fim do ano, quando entra a dívida ainda sem o resultado equivalente), até o final de 2025 essa alavancagem volta para zero com a geração de caixa da empresa.

A PRIO já captou US$ 1 bi com bancos para financiar a operação e estas dívidas serão substituídas por debentures no Brasil e bonds nos EUA, com taxas e prazos melhores, quando as condições forem favoráveis. Deste modo, a companhia volta a ter espaço para fazer um novo endividamento bancário para adquirir a parcela restante sem precisar de emitir novas ações, quando a oportunidade surgir.

Quando a Equinor quiser vender o campo (provavelmente em 2025, com seu outro ativo no Brasil entrando em operação - campo de Bacalhau) a PRIO terá o direito de preferência para aquisição e poderá implementar sua agenda de revitalização e redução dos custos, aumentando ainda mais o retorno no projeto.

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Próximos passos
O investimento por si só já gera o retorno mínimo que a PRIO tem como meta, com a alavancagem o retorno é ainda maior e após a aquisição da fatia final, com a PRIO se tornando operadora, crescerá mais ainda.

A companhia continua analisando ativamente novas oportunidades de M&A (conversas para comprar ativos no Golfo do México em curso) e enxerga uma excelente oportunidade para recomprar suas próprias ações (retorno maior do que o da compra de Peregrino nos preços atuais).

A nova transação não altera em nada o foco da companhia na revitalização de Albacora e no início da produção em Wahoo.

Conclusão
Mais uma ótima notícia para PRIO, considerando a aquisição de 100% do campo, a companhia pode chegar ao patamar de 250 mil barris/dia de produção nos próximos anos, o que resultaria em um Ebitda anual de quase R$ 20 bilhões (com Brent a US$ 62).

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