Estava pensando em um racional aqui.
Mesmo com a reduçao do compulsorio vejo que bancos vão sofrer no medio prazo.
Acredito que agora a margem financeira vai sofrer bastante pois vão se diminuir o volume de crédito e quanto mais parado o pais ficar, maior o prejuizo das pme’s assim aumentando exponencialmente a PDD dos bancos.
Não vejo vida facil pra este setor nos proximos 12 meses.
O melhor cenario de curto prazo seria aumento da selic o que é mto remoto de acontecer!
A analise de crédito do Itaue Bradesco são muito boas… porém isto pode ser quebrado completamente se o governo quiser obrigar a conceder crédito tal como tabela preço… E por outro lado o BB pode ser usado para perdoar dividas… então o descontro bancario se justifica…
O crivo de crédito principalmente do Itau é muito alto e tende a aumentar mais ainda logo a receita com crédito deve reduzir bastante. Acho que 60% da receita do banco vem de crédito.
Obrigar bancos a emprestar, não sei se o governo o faria e por pregar um governo liberal, com o estado menor, acho dificil esta medida.
Incentivo do governo pode vir através de Cef e BB.
Perdoar dividas é suicidio.
A ultima parte não entendi.
O sofrimento da cotação das acoes de bancos está embutindo esses riscos… mesmo num governo liberal estamos na america latina que um liberal tabela petrobras e diz que certas empresas nunca vão ser privatizadas.
Eu penso que Bradesco e Itaú consegem seguir em frente, pois são bancos que já passaram por altos e baixos muitos anos no Brasil. Já os pequenos e médios bancos podem sofrer algum impacto. Em relação ao Banco do Brasil, o colega @lawyermg, citou algo importante: interferência governamental nele. Eu teria um certo cuidado em investir em ações do Banco Brasil agora (eu mesmo cheguei a interessar, devido a queda).
Mas pelo que vi o BB tá mais barato que os outros… acho que já está embutida essa ingerência.
E se o BB fizer algo muito radical, como baixar as taxas de forma agressiva, todos bancos teriam que baixar também, não? Pq não conheço ninguém que seja realmente fiel a um banco
BB é mais barato, historicamente, porque é estatal.
Sobre um possível rebaixamento de taxas (de juros e/ou de serviços) por parte do BB poder forçar os demais bancos a adotar medidas semelhantes, sugiro pesquisar o que ocorreu quando a Dilma baixou as taxas “na canetada”.
Pessoal, qual a porcentagem limite que vocês destinariam a esse setor?
Acham demais ficar com 3 bancos na carteira, desde que nao ultrapasse a porcentagem estimada?
Tenho ITSA e BBDC mas to querendo abrir posição em BBAS, ficando alocado 30% da carteira em bancos
Essa história de % é complicado, o Charlie Munger ficou famoso por ter 3 ativos na carteira. Enfim, acho que 20% seria o limite para o setor bancário dependendo do conservadorismo da carteira. Não teria Bradesco e Itau, são muito parecidos e possivelmente andarão de mãos dadas. Como diversificação seria realmente interessante estudar Banco do Brasil pela exposição ao agronegócio, que diga-se de passagem deve ser o melhor pagador de 2020 e como aposta o Banco ABC focado em crédito empresarial e com o governo da Líbia garantindo a liquidez, como fez em 2008.
Como acionista majoritário pode fazer sentido uma diversificação baixa, afinal eles geralmente tem até uma cadeira no conselho da empresa, estão acompanhando o dia a dia bem de perto.
Agora como muito minoritário que não tem essa possibilidade vejo como problemático ter uma baixa diversificação.
