Uma coisa que vejo, até certo ponto intrigante. O P/L do ITUB , por volta de 15, enquanto temos outras tantas empresas bem acima disso, empresas muito boas, e até muito ruins.
Intrigante realmente, pois ITUB para mim é a melhor empresa da bolsa, bem como a mais segura.
Se pensarmos bem, ao P/L de 15 o papel ainda está barato, problema é que o P/L histórico creio que seja por volta disso, o que não deixa de ser mais intrigante ainda.
Cadu, SSBR3 coloca em seus lucros a valorização dos imóveis? Se sim, saberia me dizer em que trimestre faz isso? Não é uma coisa boa esse tipo de coisa, atrapalha bastante a mensuração dos números da empresa.
Usa sim, ela ajusta o valor das propriedades semestralmente, no 2T e no 4T. É um ajuste que não tem nenhum efeito no caixa, e só serve p/ distorcer os números quando temos uma variação grande no mercado. Mas no 2T a empresa reportou uma queda no valor, o que condiz com a realidade do mercado.
O que realmente interessa na empresa é o FFO, que tem apresentado uma boa evolução.
Cadu, BRSR tirando o evento estraordinário que lhe rendeu 141M no ano, o lucro mesmo assim ficou na base de 50% maior do que 2016, confere?
Devo estar vendo algo errado aqui.
De todo modo, P/L bem legal, acho um banco bom, ainda mais por conta de ter a grande parte de seu crédito para funcionarios publicos. Claro que ser um banco estatal também tem seu lado ruim(vide BB), mas acho bastante interessante, porém, papel muito esticado.
Foi isso mesmo. Olhando por alto a empresa teve um crescimento da carteira de credito, e ao mesmo tempo uma queda na provisão de devedores. O melhor dos mundos. Foi um ótimo resultado.
Mas se tratando de estatal, tem de analisar melhor depois p/ ver se não tem nenhuma pegadinha contábil que armaram.
Pessoal, dando uma estudada aqui na CGRA, o lucro líquido ficou 3M do lucro de 2016, porém, a receita líquida foi 10% maior, EBIT maior.
Pelo que vi, essa “baixa” lucratividade se deu por conta do resultado financeiro que foi 10M a menos do que 2016. Isso seria por conta da SELIC menor? ou tem outra coisa?
Penso que essa lucratividade menor não deva ser “levada em conta” , por essa questão financeira, especialmente se foi por conta da baixa da selic, visto que a empresa não tem dívida.
Assim sendo, essa queda no preço do papel, penso que abre uma boa entrada para quem está de fora e mesmo para aqueles que querem fazer novos aportes.
Até agora não deu nenhum sinal consistente. Embora em 2017 o resultado no que tange EBIT foi superior a 2016, a empresa ainda está reportando prejuízos, longe de mostrar uma franca recuperação.
Cadu, por favor, fale um pouco sobre estratégia para a hora da venda do ativo comprado. Todos nós falamos bastante da compra, temos nossas estratégias, algumas ou muitas delas parecidas. Mas e a hora da venda? Para mim, essa hora é mais difícil do que a compra, pois para a compra me parece mais fácil e simples termos os nossos “starts”.
Quais estratégias vc tem? Fundamentalista? Tecnica? União das Duas? PSBe? Fluxo de Caixa Descontado? Média Móvel? etc…
Exemplo, hoje comprei HGTX a 23,20…minha ideia é ficar com ela, a compra foi estritamente fundamentalista, apostando numa melhora da empresa, após um “bom” ano de 2017. Apostando que 2018 vai ser melhor no geral, sobretudo para a própria empresa. Claro que usei tambem um certo ponto estratégico de AT para entrar…mas a compra é totalmente fundamentalista.
Assim sendo, fora o que vc puder esplanar das suas estratégias de saídas, o que poderia me falar sobre umas opçoes de estratégias para saída da HGTX.