@thiagobriel
Aumentei a posição a 10,06.
Bem, o grau de alavancagem dela não é alta comparada a outras exploradoras de petróleo, e o lifting cost é inferior às demais de águas rasas e superfície, em especial da América do Norte.
A empresa vem trabalhando bem… ontem divulgou que a primeira fase da campanha de perfuração de polvo aumenta para 11.000 boe dia, reduzindo o lifting cost da companhia para 18 usd.
Estava antes com um custo total (com adm+royalties+lifting cost) em cerca de 30 USD, provavelmente cai para uns 24-25USD com a redução de royalties (é 10% proporcional do valor, e ainda tem redução para 5% do excedente de polvo), além da redução das despesas adm dolarizadas, sinergias com tubarão martelo e as novas descobertas de polvo.
Então, problema de caixa, não terá mesmo com o barril nas mínimas de 25 USD… lógico, que com esse valor a empresa fica estagnada, não consegue capex para perfuração, desenvolvimento, etc. Esse preço a longo prazo seria deletério… precisa de pelo menos uns 35 USD para ser sustentável…
Bem, até esse mês, está com 100% hedgiado a 65 usd… próximo trimestre, 50% hedgiado… se tiver que vender o resto a mercado, vai ter um PM do barril em 45-48 USD. Segundo semestre pode ser mais desafiador se continuar assim…
Os compromissos de curto prazo preocupam um pouco… provavelmente tem giro de caixa suficiente para honrar os compromissos… mas creio que vai buscar linhas mais longas de financiamento. Provavlemente vão reduzir investimentos nesse período, e usar o $$ de perfuração de polvo como caixa por ora.
Eu penso que não vai continuar o preço tão baixo por muito tempo… todas as guerras de preço se mostraram desastrosas, e tanto Russia quanto Arabia Saudita precisam dos recursos… O consumo tende a se normalizar pós Covid-19, atividade industrial será retomada, e esses países precisarão de mais recursos tb… Bem, se 2021 seguir com preço baixo, PRIO começa a sofrer um pouco mais…