CAFI - Carteira de Análise Fundamentalista de Investimentos

Repetindo, com outras palavras, um pouco o que outros já escreveram.
Pela própria definição da CAFI a maioria dos votos são fundamentalistas e no estilo value investing.
Significa dizer boas empresas a preços bem descontados.
Ocorre que quando os preços estão descontados, em geral, o fundo é quase plano (fora as pequenas oscilações estocásticas) e tem duração razoável no tempo.
Daí que dá aquela sensação de marasmo.
Quando o ativo fica mais caro ele é abandonado em função de algum mais descontado.
Por exemplo: Eu tenho comprado Sanepar e acredito que ao fim vou ter lucro. Mas, terei que ter paciência porque ela está num fundo quase plano e vai demorar algum tempo para realmente melhorar, pois, depende de chuva, depende de política, depende de eleição, etc.

Para se ter mais movimentação e não fugir muito do espírito do fórum, teria que ser uma outra carteira com vocação swing trade, conforme alguém já sugeriu acima.

Essa questão de “mais uma carteira” já surgiu aqui também no caso dos FIIs.

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Isso é uma questão de interpretação.

Como dito nas regras da CAFI: “Prezados Colegas, visando demonstrar que a AF pode gerar uma boa rentabilidade no longo prazo, resolvemos selecionar ações para montagem de uma carteira virtual, que terá a funcionalidade de um índice, com revisão mensal e baseada em fundamentos, objetivando rentabilidades superior ao IBOV e ao Indice de Small Caps. As escolhas das empresas serão por votação”.

Se o objetivo é rentabilidade no longo prazo, não é, ao menos em minha opinião, uma carteira que irá girar com frequência as ações.

Logo, quando os ativos se repetem por vários e vários meses, é porque o consenso do fórum indica que as ações estão descontadas.

Vamos a um exemplo: SAPR4. Há algum tempo vem caindo, ao que tudo indica pelas questões climáticas paranaenses. Quando voltar a chover, é plausível que as ações subam. Nesse período de desconto, é momento de acumulação (e, por isso, tantos votos).

Ao menos meu racional é esse.

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Mas não existe “acumulação” na CAFI. O ponto é justamente esse.

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A Cafi deve ser vista como um norte, e não como um fundo. O foco sempre será um alto retorno no LP, e certamente teremos períodos no CP que o índice irá sofrer quedas. Isto faz parte da renda variável.

Hoje olhando o gráfico do S&P500 em reais, este descolou da Cafi. Isto se deve muito mais pela valorização do dólar do que a bolsa dos EUA. E quando olhamos períodos isoladamente, como em 2015, percebemos que eventualmente as ações vão cair, mas que no longo prazo a tendência das ações baratas e eficientes é de valorização.

Como investidor de AF, seja mais dinâmico ou mais para buy and holder, a ideia central sempre deve ser sempre comprar ações com alto potencial de valor (ou seja, baratas), e vender quando elas começarem a ficar bem precificadas. E o objetivo deve ser retorno no longo prazo.

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Excelente!

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O CAFI foi muito bem, a maioria dos fundos de ações não chegam nem aos pés e uma minoria com resultado semelhante.

Não fiz estudo, mas se adicionar aportes em quedas o retorno fica algo fora da curva…

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esperava ver PSSA na carteira de outubro. O que acontece com a Porto Seguro? Apresenta lucros crescentes, tem feito aquisições interessantes, em teoria a alta dos juros favorece o resultado financeiro… entretanto o que observamos é a cotação sofrendo, empresa dessa qualidade valendo 15 bi na bolsa com quase 10 bi em caixa !? Certamente há algo que não estou enxergando, não é possível…

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Seguros têm uma correlação alta com taxa de emprego formal, acredito ser isso, enquanto taxa de desemprego estiver nas alturas perspectiva de bens segurados reduz.

Sobre o desempenho da cafi a carteiras value, agora em Outubro recuperei perda do ano, bateu 7% hoje rentabilidades do mês!

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Acho que porto seguro está sofrendo na cotação por custo de oportunidade, BB seguridade e Sulamerica despencaram então o mercado acaba punindo um pouco outros pares para que no relativo uma empresa nao fique tão pior que outras…

Mas seguradoras e bancos estão sofrendo bastante… mas acredito que seja um bom momento para remar a onda , pois em tese vão ter condições de remunerar melhor o capital retido neste ciclo de juros para cima…

Porto Seguro: parece que houve o aumento dos sinistros de veículos a partir de julho - eles tem maior exposição em SP e RJ. Durante boa parte da pandemia, houve uma forte queda dos sinistros devido a baixa circulação de veículos (parcela de clientes são mais velhos = > 40 anos). Agora, acontece o inverso, já que circulação/trânsito voltou ao normal. Mais a frente tende a voltar a uma curva normalizada. Teve também forte aumento no preço de peças (parts).
Por outro lado, houve tendência de crescimento no seguro de vida e de residência.
Apesar da elevação das taxas de juros, seguradoras aplicam também em títulos c/ exposição em inflação, CDI e menor parte em renda variável. Os títulos indexados a IPCA, devem apresentar perdas contábeis (idem para RV).

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Chegando o dia…

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Vou abrir Novembro:

BRFS3
PARD3
RANI3
RAIL3
HYPE3
BBDC3
PSSA3
BBSE3

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NEOE3
SAPR3
UNIP6
IRBR3
PARD3
BPAC3
LREN3
TRIS3

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Estou votando nos ativos em que eu aportaria no momento, por ordem de prioridade atual:

  • LOGG3: é a empresa que mais me sinto seguro de ter na carteira, está em plena fase de crescimento com imenso potencial de aumento da ABL (previsão de mais de 400 mil m² para 2021), é favorecida pela tendência atual de expansão do comércio eletrônico sem se expor à “guerra de preços” travada entre as varejistas do setor;

  • GUAR3: empresa que vinha crescendo sua Receita Líquida durante incríveis 39 trimestres! Mais ai veio a pandemia e ela foi bastante afetada. Na minha opinião, devido à sua capacidade de gestão e à sua condição financeira tem tudo para sair desta crise muito mais forte do que entrou, já que algumas de suas principais concorrentes estão em situação muito inferior. Dentro de sua operação existe a Midway que é atualmente uma das 10 maiores instituições financeiras do país em número de clientes;

  • NEOE3: a empresa apresentou crescimento do lucro em 15 dos últimos 16 trimestres! Alia grande capacidade de gestão, com múltiplos bastantes atraentes e muitos projetos em desenvolvimento. Além disto a empresa tem exposição relevante em distribuição, geração e transmissão;

  • FLRY3: Está num setor resiliente (pode crescer independente da atividade econômica) e favorecido pelo envelhecimento da população. Bons dividendos, excelente gestão e com reconhecida eficiência em aquisições;

  • SAPR3: até o momento a crise hídrica impactou muito mais a cotação da empresa (e, infelizmente, a vida dos paranaenses) do que seus resultados. É claro que isto tem atrapalhado a operação dela, mas passado este momento, a tendência é voltar a evoluir como antes;

  • ALUP3: múltiplos baratos, atua principalmente no setor de transmissão que é bastante resiliente, potencial de incremento nos dividendos (últimos payouts foram de apenas 25%) quando maturar suas operações e tem muitas linhas de transmissão para entrar em operação;

  • JBSS3: vem apresentando resultados excelentes e na minha opinião é uma das empresas com maior potencial de valorização com base na melhora dos resultados dos últimos anos;

  • INTB3: Atuação no setor de segurança, que tende a apresentar bom crescimento no país nos próximos anos mesmo considerando aumento da concorrência. Forte investimento nos mercados de serviços de tecnologia em segurança eletrônica, com softwares de monitoramento de imagens. A sua atuação no mercado de energia solar está crescendo a cada trimestre.

OBS: Retirei ALLD e LVTC pela restrição de negociação destas ações por até 18 meses após a Oferta Restrita.

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Como vai ficar agora aquelas empresas que tiveram a negociação para PFs suspensa? Já citaram a LVTC e tem outras boas e famosas como VAMO tbm.

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Em relação à CAFI ou à negociação na B³?

Quanto à B³:

“…
a negociação das Ações no mercado secundário da B3 é limitada a investidores qualificados (i) por 18 meses contados da data de admissão à negociação das Ações na B3, ou seja, 18 meses contados de 26 de julho de 2021 (pra LVTC3, ou 12 de abril de 2021 no caso da ALLD3); ou (ii) até a data em que a Companhia realizar uma oferta pública de distribuição de Ações registrada na CVM, o que ocorrer primeiro.
…”

Quanto à CAFI, seria bom ouvir a opinião dos demais foristas, já que eu ainda estou comprando normalmente as 2 que citei (e ainda acompanho a VITT3), sendo claramente suspeito para falar… :blush:

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Acho que o fundo do poço está próximo, então vou indicar ações que possuo com perfil mais voltado a crescimento e que têm apanhado muito;

  • Also3, falta de oferta e arroucho salarial comprometeram setor de consumo e por tabela adm. de shoppings, sigo comprando aos poucos e baixando PM.

  • TRIS3, embora tenha apresentado bons números alta do juros compromete novos lançamentos, custo da construção (IGPM) nas alturas encarece as obras e dificulta para o comprador que financia na outra ponta. Sigo comprando um pouco mais, setor apanhou muito.

  • Logg3, situação semelhante à trisul juros encarece empreendimento de LP, ação voltada a crescimento fica prejudicada. Como maioria do fórum sigo aportando no ativo.

  • CSAN3, ação é na prática uma holding e pelo que vários analistas publicam está com grande desconto. Acho que se beneficia com obras de infra estrutura no país, também voltada a crescimento.

  • NTCO3, coloquei na carteira a pouco tempo, ação possui exposição ao mercado internacional vinha crescendo bem estando na prateleira de grandes fundos, tenho PM na casa dos r$ 44 e da lista é a que caiu menos…

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É uma regra de liquidez. No momento, não existe nenhuma e na minha opinião não vejo sentido:

  1. Viola o princípio universal do menor esforço
  2. Ações de baixa liquidez, acessíveis apenas em pequenos volumes e raramente votadas, dificilmente entram (via de regra, só faz sentido para quem seria o extremo oposto do investidor qualificado):

Ex: LUXM, ODER, BAUH, BAHI e outras

O perfil médio do investidor aqui já decidiria por natureza as ações que entram por este critério.

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Concordo.
Até porque é uma regra da Cvm sem sentido. Já critiquei muito aqui, não tem cabimento deixar o investidor comum comprar empresas com alto risco de insolvência, mas proibir de comprar empresas boas por conta de alguma regra especifica, como listada no exterior. E o órgão tem dado indícios que estas regras de separação de investidores tendem a sumir.

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HYPE3
LOGG3
SAPR4
ITSA4
PARD3
CPLE3
SIMH3

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