Carteira de Ações Longo Prazo

Já morei 2 anos nos USA (95-97) e entendo que na real não existe muita diferença entre os dois partidos.
Aí excluo os mais esquerdistas do partido democrata que não tinham expressão na época que morei lá.
As diferenças entre os dois partidos são meio sutis: um é pró gay nas forças armadas o outro é contra; um é a favor de um pouco mais de impostos o outro de um pouco menos, etc.

Algo que vai influenciar no momento e que tenho convicção é de que o resultado das eleições vai ser bem dividido e que vai ser judicializado. A solução da judicialização pode durar alguns meses, então, haverá muito mais incertezas no mercado.

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Bom dia, colegas. Como vocês avaliam o impacto de uma eventual tributação de dividendos e ainda a volta da CPMF na proposta de reforma que será enviada em breve?

Sinceramente, eu ainda não acredito que esse cenário esteja plenamente precificado e penso que o ibov pode enfrentar mais turbulência, principalmente nas ações que pensamos em carregar para o longo prazo, como os bancões. Some-se a isso o nível atual do S&P 500, que ainda vejo sobrevalorizado diante do nível de incertezas econômicas que vivemos.

O problema que vejo é esse populismo de direita, com olhos em 2022… Mas isso se chama de democracia… até o mais liberal governante se torna keynesiano frente às pesquisas de popularidade e proximidade de eleições…
Agora só falta mandar pra casa o já escanteado guedes, e trazer um Mantega qualquer, com condecorações das forças armadas, para sentar na cadeira da economia.

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Ola galera, venho aqui pedir sugestao sobre minha carteira. Ja faz 15 meses que iniciei na renda variavel com foco em aumentar meu patrimonio. Sou Jovem e ainda estou na fase de crescimento na carreira, assim nao tenho como garantir regularidade nos meus aportes.

Minha carteira esta dividido em:
30% Açoes
20% FII
20% Caixa para novos aportes em RV. CDB 100% CDI
20% RF
10% Emergencia

DOS 30% em açoes:
TRPL4 12%
TAEE4 12%
ENBR3 6%
ITSA4 15%
BBSE3 10%
FESA4 5%
HYPE3 5%
SAPR4 5%
LOGG3 5%
ABCB4 5%
PARD3 5%
PETR3 5%
TRIS3 5%
BRFS3 5%

DOS 20% em FII:
HGLG11 20%
VILG11 15%
XPIN11 15%
XPLG11 15%
TRXF11 15%
TGAR11 10%
HGRU11 10%

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Achei a carteira muito boa. Não pensaria em mudanças.

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Achei muito interessante a discussão sobre diversificação x pulverização, pois eu estou justamente com o problema de pulverização, ou seja, com muitas empresas e não consigo acompanhar todas.
Eu acabei comprando muitos bancos querendo aproveitar muitas oportunidades. E estou tentando ter no máximo 2 ações no mesmo setor.

Sugestões por favor do que faço para reduzir o numero de papeis na carteira. @cadu e todos que puderem opinar?

  • 84% em renda variável
  • 6% inflação (fundo BTG Pactual Tesouro IPCA Curto)
  • 10% renda fixa (CDB).

Dos 84% em RV:

AÇÕES 74%
PETR4 12%
IVVB11 12%
ITSA4 9%
BBAS3 8%
TRPL4 5%
BBSE3 4%
TAEE11 4%
TUPY3 3%
DIVO11 3%
COGN3 3%
LOGG3 2%
SAPR4 2%
SANB4 2%
BRSR6 1%
AAPL34 1%
FESA4 1%
BBDC4 1%
EMBR3 1%
VIVT4 1%
ITLC34 1%

FUNDOS IMOBILIARIOS 19%
TGAR11 4%
JSRE11 3%
TRXF11 3%
RECT11 2%
MAXR11 2%
RNGO11 2%
HGRU11 1%
HFOF11 1%
IBFF11 1%
HCRI11 1%
KNRI11 0,3%

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Na minha humilde opinião achei a carteira boa! Pensaria apenas em trocar Santander por alguma empresa do setor de saúde.

Obrigado amigo. Gostaria muito de entrar no setor de saúde, mas quando olho os principais indicadores fundamentalistas, acho todas um absurdo de caro.

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Venderia estas todas, e aumentaria metade deste valor na posição em LOGG3. A outra metade:

Venderia estes + outra metade das vendas em ações e aumentaria em TRXF e HGRU

Muito obrigado, Cadu @cadu .

Vc faria essa troca (vendas e compras) a preço de mercado mesmo? Ou colocaria as ordens de venda VAC com um preço acima e ir vendendo aos poucos?

Sobre as vendas de SAPR4 e VIVT4, vc não acha importante para longo-prazo diversificar em setores perenes como Saneamento e Telecomunicações ?

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Se o objetivo for reduzir o número de empresas, eu pensaria algo assim:

Você tem 5 bancos, totalizando 21%, venderia todas as posições menores em SANB, BRSR e BBDC. Ficaria:

ITSA 9% (mantém)
BBAS 8% (mantém)

Isso libera 4%, que você pode usar para equilibrar em seguros e utilidades públicas.

TRPL 5% (mantém)
BBSE 5% (aumenta 1%)
TAEE 5% (aumenta 1%)
SAPR 4% (aumenta 2%)

Em indústrias e empresas de crescimento, talvez faça sentido posição pequena em empresas arriscadas, mas não em FESA, então a sugestão é vender, faria assim:

PETR 12% (mantém)
COGN 3% (mantém)
LOGG 3% (aumenta 1%)
EMBR 1% (mantém)

Aí você tem posições no exterior, um índice de dividendos BR e uma telecomunicações. A Apple está com P/L de 34x, a Intel parece mais atrativa, as duas são empresas disruptivas e dependem de constante inovação. Se o objetivo for investir de fato nas marcas, então não tem o que dizer, só venderia VIVT e colocaria em DIVO. Se o objetivo for ter exposição no exterior, venderia DIVO, AAPL, INTC e VIVT e colocaria em algo mais estável, que pague bons dividendos

IVVB 12% (mantém)
VERZ 6% (compra, por volta de 56-58)

E eu faria um hedge, pois você pode ganhar um pouco se o dólar subir mais, mas pode ter um prejuízo quase permanente se voltar para um patamar de R$4,00.

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Sobre BBSE: tenho dela e o preço atual parece interessante. Porem, sempre me pergunto sobre o lucro (P/L) atual dela ser muito afetado pelos nao recorrentes recentes. O que acham?

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Excelente. Muito obrigado @sr_fouquet .

O meu racional para FESA seria o bom histórico de dividendos.

Não tinha VERZ no meu radar. No setor de telecomunicações, por que vc acha melhor que a VIVT, AT&T e CenturyLink?

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Cadu não fica preocupado com a alavancagem de TRFX?

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Gostei da carteira,
Como é jovem, pensaria em mesclar com alguns ativos com maior risco/retorno… tens hoje uma carteira muito mais previdenciária (e, por sinal, muito boa nisso)… mas pensaria em incluir algumas boas empresas com menor mkt cap e potencial de crescimento grande… (nessa categoria tenho em carteira PRIO, WIZS, CARD, COGN e TRIS… ).
Outra coisa também é tua macro-alocação. Acho conservador demais ter 20% em RF e 20% em FIIs, além de 70% dos teus 30% de ações serem dividendos. Mas novamente, isso é tua estratégia, e se você se sente confortável em algo dessa linha ok… acho que é uma boa estratégia para momentos de incertezas.
A alteração maior que eu faria é tirar esses 20% de RF e alocar em ouro, ações ou ativos internacionais qdo dolar mais convidativo.
Bons investimentos

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Muito obrigado amigo, ano passado tava 100% em RV, mas esse ano resolvi modificar minha estratégia, e ir migrando aos poucos para RV o capital do caixa e da rf

Não vou dar palpites sobre o que comprar ou vender porque acho que não tenho competência para tanto, mas vou fazer alguns poucos comentários gerais.

  1. Se você ainda não leu, então leia o livro O jeito Peter Lynch de investir. Há alguns dias fiz um comentários sobre o tema, mas eu tinha lido só 1/3 do livro. Agora já estou no finalzinho. O Peter Lynch chegou a administrar 1400 ações. Metade do dinheiro ele colocava em 100 ações, 1/4 ele colocava em 100 ações e o 1/4 restante ele colocava em 1200 ações. No livro ele trata dessa questão da diversificação. Ele cria o conceito de piorização que é a diversificação que piora o desempenho do portfólio. Fora isso ele não dava bola para essa questão da quantidade de ações o importante era não piorizar o portfólio.
    Adicionalmente, no livro ele trata de uma série de questões práticas do que comprar, quando comprar, o que vender, quando vender, etc. Acho que no seu caso seria útil ler o livro, se você ainda não leu.
  2. Neste ano, mesmo antes da pandemia eu havia decidido gastar um tempo estudando esta questão do mercado de ações. Então tenho dedicado muitas horas diárias lendo, refletindo, planilhando, etc.
    Quando à quantidade de ações a matemática simples nos ajuda em alguns aspectos. Quando passado de 1 para 2 o aumento é de 100%, quando passamos de 10 para 11 o aumento é de 10% e quando passamos de 100 para 101 o aumento é de 1%. A conclusão óbvia é que ao aumentarmos de maneira uniforme a quantidade de ações a influência de cada uma no portfólio será diluída. Isto também dilui em parte o risco. Então, com 10 ações distribuídas uniformemente a fração de cada é 10%, com 20 é 5%, com 25 é 4%. Daí que acho vem as sugestões do @cadu de em geral vender as ações que estão abaixo de 4 ou 5%. Como em geral a distribuição não é uniforme entre as ações se o investidor tiver 25 ações, fatalmente ele terá alguma ação com percentual abaixo de 4%. Fiz um planilhamento usando números aleatórios e cheguei à conclusão estatística que se o investidor tiver 25 ações o percentual mínimo provável seria 2% que é 4%/2 ou 100%/25/2, e assim sucessivamente.
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Tem seus riscos. Porém, o contrato é atípico, de 15 anos, e o inquilino não preocupa em termos financeiros. Além disso as propriedades são muito boas. Da forma que a alavancagem está estruturada, ela consegue gerar um bom retorno já no CP.

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@cadu, você escreveu estes dias que espera uma possível queda para os 88k, chegou a zerar alguma posição fazendo caixa e aguardando oportunidade???
O que acha desta manobra?

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Acho possível sim o IBOV ir na casa dos 88k no CP. Pelo meu setup, Ibov entrou em viés de baixa.
Com base nisso diminui minhas posições em ações e aumentei em FIIs.

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