Carteira de Ações Longo Prazo

Tem essa relação sim… No valuation das empresas o que pega na dívida é a TJLP, então já entra direto por ali. A selic acaba servindo para comparativo e estabelecer a taxa de desconto.

em um valuation clássico, usando métodos como FCD, uma maior SELIC implicaria em maior taxa de desconto, pois a RV perde um pouco atratividade em relação a RF. Impacto maior em empresas que pagam dividendos como elétricas e FIIs. Mas o. que mais importa é a taxa das NTN-B… e isso não caiu da mesma forma do que a selic e não espero aumentar muito, exceto crise fiscal.

Sobre resultados, geralmente é bom para bancos e para empresas com caixa líquido, que favorece resultado financeiro (como seguradoras e algumas outras com muito caixa). É negativo para quem tem dívida indexada a CDI.

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Comecei a investir a quase 2 anos e basicamente seguia recomendações de 2 casas de análise sobre investimentos para Longo Prazo, gostei de ler sobre o tema e no começo deste ano comecei a ler livros que são bastante recomendados sobre investimentos, e decidi começar a tomar as decisões sobre meus investimentos, então surgiu o ‘problema’: estou hoje com uma carteira que considero exageradamente diversificada (20 ativos), sendo que, apesar de entender o racional da recomendação dada pelos analistas, diante de alguns indicadores de baixa qualidade, em muitas ações não me sinto confortável em manter posição sem um acompanhamento profissional.

Desculpem o tamanho do discurso, mas achei importante compartilhar antes de informar para qual carteira estou convergindo os valores advindos das oportunidades de venda de ativos e os novos aportes que faço mensalmente.

BBDC4
ENAT3
ITSA4
ROMI3
TAEE11
TIET4
TRPL4
VIVT4

Abraço, aguardo comentários e sugestões!

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Paradoxalmente, o impacto pode ser positivo e negativo. Como foi comentado, a taxa utilizada no cálculo de FCD é a do juro longo, ou a curva do DI de 10 anos no cálculo nominal, ou uma NTN-B de longo prazo no real. Acontece que estamos com a curva muito flexionada, mesmo as LFT estão oferecendo um prêmio altíssimo, o que é inédito, isso significa que o risco está mal precificado, portanto o mercado ajusta a ponta longa da curva, aumentando o juro, para compensar a perda da taxa básica muito baixa. Quando a Selic subir, sem considerar outros fatores, a tendência é que este efeito diminua e o juro longo caia, o que aumenta o valuation das empresas. Por outro lado, isso pode reduzir o valor de mercado delas, já que o fluxo de pessoas físicas para bolsa esse ano (inclusive comprando estrangeiros), é bastante explicado pela perda de atratividade do fundo DI curto prazo, famoso dinheiro fácil.

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Saudações, pessoal.

Vi muitas carteiras e comentários aqui, porém nenhuma menção a ações relacionados ao agronegócio. Se existe um negócio que, em tese, sempre existirá, mesmo com evoluções tecnológicas, é a necessidade pela alimentação.

Nesse sentido, nenhuma/pouca menção as duas empresas viáveis da bovespa “SLCE3” e “AGRO3”.

Eu tenho em torno de 20% da minha carteira posicionada na SLCE3 a pm de 25.

Alguém tem algum posicionamento sobre?

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Achei excelente carteira para longo prazo, com boas pagadoras de dividendos. Me chamou atenção para ENAT3 e ROMI3

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O problema de ações voltadas pro setor de agricultura é a imprevisibilidade das receitas/dividendos. Acho q o pessoal nao monta uma posição de médio prazo pela falta de conhecimento de um bom ponto de entrada, pois uma ação dessas pode sofrer por muito tempo devido a fatores externos. Em carteiras de LP, ou pra aposentadoria, esses ciclos de alta e baixa não se justificam. Pelo menos vejo assim, visto q monto uma carteira com maior peso pra boas pagadoras de dividendo, e não incluo nada relacionado a commodities.

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Carteira atual montada desde maio 80% (faço trades em algumas ou todas e mantenho sempre a posição as vezes fico 1/2 semanas aguardando para voltar no ativo quando ocorrem.altas muito fortes ( cogn3/logg3/tupy3 /enbr3 os últimos exemplos)
Enbr3
Egie3
Itsa4
Bbas3
Bbdc3
Logg3
Ugpa3
Irbr3
Cogn3
Tris3
Gfsa3
Logn3
Petr4
Vale3
Tupy3

20% faço poucos tardes devido ao percentual baixo na carteira ou quando ocorrem super altas.
Embr3
Pfrm3
Meal3
Jhsf3
Bmgb4
Sula11
Stbp3
Ceab3
Azul4

Como fiz muito giro na.carteira estou com apenas 5% de perda no total , sendo que muitos ativos ai caíram mais de 20/30 até 40% desde agosto. Me deu uma margem boa de segurança …
Caixa atual 40% comprei bastante na correção intra dia da sexta pela manhã.
Ainda acredito nos 84/85k , mas se continuar dentro do canal de 60.min que eu tracei vou continuar com os trades. Eventualmente posso comprar algo para aproveitar uma queda motivada por aquelas notícias de 1 dia para fazer uma grana extra. Mas a carteira continua essa aí.
Qualquer opinião será bem vinda.
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Interessante 24 ações, mesmo número que tenho e o mesmo número que o @maicon

Tenho estudado muito mais investimentos nos últimos meses, e paradoxalmente, eu acredito que para investir em menos empresas, tem que estudar mais, pois o risco de perder muito em uma ação, como perdi em Irbr, se vc tem poucos ativos, pesa muito.

Tenho pensando em concentrar mais em menos ações, e eventualmente até diminuir o número de empresas em carteira.

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Boa carteira, porém senti falta de alguma seguradora. Já pensou em alguma empresa ou não gosta do setor de seguros?

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Sim, concentrar em poucos ativos é muito arriscado. Eu.gostaria de reduzir a 12/15 ativos, mas a bolsa está cheia de empresas a bons preços. Dependendo dos resultados do 3t e aquecimento da economia vou reduzindo e concentrando nos ativos que ficaram mais atrasados e que apresentaram bons resultados .

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Nada contra, talvez por causa dos múltiplos não tenham me chamado a atenção.

Apesar do comparativo do statusinvest premiar AGRO, acho o histórico dela muito ruim se comparado a SLCE.

saudações a todos, vou colocar aqui minha carteira de LP, algumas das quais tenho na carteira desde 2010, já tendo passado por muitas crises.

minha filosofia de investimento consiste em dividir os investimentos em quatro grupos.

grupo 1 - dividendos e segurança. São quatro empresas, sendo que três delas possuo há mais de dez anos. Não mexo neste porfolio, mesmo em grandes crises. Representa cerca de 50% da carteira.

grupo 2 - “Brasil em que acredito”. Aqui vai muito do meu perfil de investidor. Já viajei muito pelo mundo e busco incluir empresas Brasileiras que são líderes globais e/ou produtos reconhecidos em varios cantos do mundo. Em suma, aquilo em que somos realmente bons mundialmente falando. Estas empresas representam cerca de 25% da carteira. também mexo pouco neste porfolio. Algumas também tenho faz aproximadamente uma década (Natura - demorou quase 10 anos para ter retorno aqui!), ou Ambev (tenho há mais de cinco anos e prejuízo considerável, mas não vendo). Fiz adições ao longo do tempo neste portfolio. A mais recente delas foi a Cogna, que acabou de entrar, e a Marfrig, que substituiu a JBS na época do Joesley day.

grupo 3 - mercado interno. Empresas de alto potencial de crescimento no mercado interno. Aqui estou sempre de olho. Hypera, Fleury e B3SA tenho há muitos anos. A Trisul, Vivara e PetroRio são cases mais recentes. Estas empresas variam de 15-25% do portfolio.

grupo 4 - turn around / alto risco. Escolho de uma a três empresas no máximo, e em prazo de 12 meses busco retorno de no mínimo 100%. As vezes acerto, as vezes erro. Estas empresas costumam formar 5% da carteira e não mais de 10%.

sempre procuro ter não menos que 15 e não mais que 20 ativos no portfolio.
Atualmente a carteira possui 17 ativos.

Dividendos e Segurança

  1. TRPL - 13%
  2. ITSA - 12%
  3. SLCE - 12%
  4. SAPR - 11%

Brasil em que acredito
5. NTCO - 5%
6. CSAN - 5%
7. ABEV - 6%
8. MRFG - 4%
9. COGN - 4%

Consumo interno
10. TRIS - 4%
11. B3SA - 4%
12. HYPE - 3%
13. FLRY - 3%
14. VIVA - 3%
15. PRIO - 3%

Turn Around / Alto risco
16. BRML - 4%
17. SMLS - 4%

outras empresas que acompanho:
(1) dividendos: Taee, Bbas e Csmg
(2) brasil q acredito: brfs e jbss, wege, goau, mypk, agro, suzb
(3) consumo interno: eztc, jhsf, bidi, dtex, soma, hgtx, arzz
(4) alto risco: ciel, irbr, embr

desejo excelentes investimentos a todos desta comunidade!

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Carteira top e muito bem dividida !! Parabéns !!
Agora na moral, monga3 no Brasil que acredito pegou pesado kkkkkkkkkkkkk.
Na minha carteira ela entra em altíssimo risco/ espero um retorno de uns 1000% daqui a 10 anos kkkkkkkkkkkkk.
Enbr3 ou neoe3 não cabem ai na de dividendos ? Bancos ???

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Interessante, acredito que é a primeira vez que vejo alguém comentando que possui SLCE3 há tanto tempo e que a considera como uma ação segura e na classe de “dividendeira”.

Às vezes ficamos muito focados em banco, elétricas, seguros e saneamento, sem no entanto enxergar o mesmo potencial numa empresa feito a SLCE3.

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O negócio agrícola com certeza vai ser menos previsível que uma seguradora/banco/elétrica, para uma carteira de renda mensal. Os resultados da SLCE flutuaram bastante nos últimos 5 anos

Outras empresas com dividendos regulares um pouco mais “fora da caixinha” são MRVE, VIVT, CGRA e FESA, na minha opinião

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vamos lá. Certamente há outras empresas que cabem no quesito dividendos. Muitas do setor de energia, como as duas que você citou. As primeiras que me veem na cabeça são EGIE e TAEE.
Há boas opções. Acontece que com estas empresas, gosto de pensar que sou casado. Então, as acompanho constantemente, com uma planilha de resultados que vou atualizando por trimestre, depois por ano, etc. São apenas quatro empresas por dois motivos, um que é óbvio que como o foco é dividendos, faz mais sentido escolher poucas e boas. E o outro é por questões de poder acompanhá-las em detalhes.

sobre a Cogna, certamente polêmico. Certamente neste caso eu não vejo o preço, mas o valor. Sei que a empresa foi alvo de ataques especulativos via redes sociais, entretanto, o valor que ela possui para destravar é enorme. E este valor não muda com base nas redes sociais. A avaliação do cenário que faço é que o setor de educação está para ser disruptado, e a Cogna já enxergou isto. De maneira geral, nós Brasileiros somos muito bons no mercado de educação privada, sobretudo educação infantil. Não a toa Arcos Educação e Vasta estão em Nasdaq. Talvez ela caiba melhor na categoria “consumo interno”, o tempo vai dizer, mas vejo valor além das fronteiras brasileiras na Cogna.

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comprei SLCE pela primeira vez em 2013, ano bem complicado por sinal. Na época a empresa havia pagado bons dividendos em 2011 e 2012. 2013 foi bem ruim. Tenho na minha planilha que recebi 1% de dividendos. Acontece que a empresa se provou, ao longo dos anos. Veja o DY dos últimos cinco anos por exemplo. De fato ela não é tão perene quanto ITSA, SAPR e TRPL, mas sua falta de perenidade é exclusivamente causada por fatores inerentes ao setor. Basicamente, o clima. Gosto muito do setor Agro e podemos dizer que a SLCE estaria na fronteira entre o “Dividendos” e o “Brasil que acredito”, visto que somos líderes globais na soja.

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Uma pergunta, a NTCO é posição antiga (NATU) ou você pegou depois da compra da Bodyshop, acredita que a empresa volte a ser aquela combinação de crescimento + dividendos de antigamente?