Eu sou bastante favorável a giro de carteira. Sou minoria aqui.
É meio difícil comparar as duas empresas pois elas ganham dinheiro de maneira bem diferente.
Hoje, não há espaço para empresas do perfil da EGIE na minha carteira, mas a resiliência dela tem algum valor, a depender do seu perfil e de que ações você tem. Sendo assim, eu me inclinaria mais para ENBR mesmo. Mas repito: difícil dizer se isso é o “correto” pra você.
Pessoalmente, eu só tenho NEOE e ALUP de elétricas e nem olho outras. NEOE é EGIE + ENBR.
ENBR esta colhendo agora frutos do ciclo de investimentos em transmissao, devido a isso a empresa promoveu mudança no regimento para pagar 1 real por açao.
o proximo ciclo sera em energia solar, que vem crescendo muito no pais mas nao tem a segurança que a parte de transmissao promove.
eu olharia para NEOE, que esta bem descontada, apesar do risco da divida, quando acabar o ciclo de investimento ira garantir boa remuneraçao
Costumo girar pouco a carteira, acredito que em média uma vez por ano. Mas é diferente de não ter giro algum, por isso acho saudável de vez em quando reavaliar os seus ativos e sondar as oportunidades. Meu conselho é avaliar todas as filosofias e encontrar o que é mais adequado para você. Verdade que algumas pessoas realmente precisam de um método ou um sistema, mas eu ate sugiro avaliar a prática de quem propõe às vezes a teoria. Buffett é o maior defensor do buy and hold que conheço no mundo. Aqui temos o nosso Barsi. Ambos são muito focados em mostrar que ações devem set mantidas por toda a vida e de fato fizeram isso com uma parte de suas carteiras. Uma parte.
Eu utilizo a estratégia Core-Satellite* na minha carteira. O “core” da carteira eu RARAMENTE mexo. E, normalmente, só pra fazer por trocas equivalentes (como Taesa por Alupar).
Na parte Satellite, eu tenho 2 subdivisões: as empresas que não são tão seguras e resilientes como o núcleo, mas ainda assim são grandes empresas, com bons projetos, previsibilidade de receita etc, e eu posso mexer mais facilmente que a core, mas ainda assim são movimentos bem lentos também.
Na segunda parte da parte Satellite da carteira entram as small caps, turnarounds, apostas, swing trades, pimentinhas etc. Essa parte da carteira eu giro bastante.
Core-Satellite* - é uma versão pessoal da estratégia, óbvio.
Não tenho a experiencia dos nossos demais amigos, mas achei a quantidade de empresas ligadas ao governo um tanto alta, pois são 21% da carteira. Porém, teria boa parte dessas ações em minha carteira.
Acho qualquer bancão superior a BRSR, em 10 anos o lucro não sai do lugar, ROE sempre meio vagabundo. Mesmo algo enorme como ITUB dobrou o lucro em 10 anos. A única exceção é se você já tem milhões e só quer realmente o máximo de dinheiro pingando em um horizonte de 10-15 anos em detrimento da renda futura
NTCO3 não vejo muito futuro, é uma empresa grande no imaginário popular mas infelizmente sempre que eu parei para olhar os resultados parece uma merda. Cada vez mais eu vejo com desconfiança empresas fazendo aquisições muito grandes
Na minha visão os percentuais estão muito pulverizados, exceto se existe alguma estratégia mais específica como no caso das small caps, porém acredito que para esta finalidade é bom pesar se existe risco suficiente para multiplicar por várias vezes o capital. Apesar de não estar com um screener aberto aqui do lado, tenho a impressão que são escolhas um pouco mais conservadoras.
Outra ponto é se a exposição com 45% em bolsa BR vem de baixo para cima, de cima para baixo ou se vem de fora ou já está aqui dentro. Não gosto muito desse tipo de alocação, acho que funciona bem em alguns casos mais específicos, mas na maioria das vezes vai te dar apenas correlação com o índice.
Seria legal ter uma pequena justificativa para cada ativo para entendermos melhor sua seleção. Olhando por cima e de longe, metade da carteira parece de gringo comprando ADR e a outra metade de investidor brasileiro tomando risco com empresas que até por muitos aqui são evitadas, seja pelo risco ou por haver opções melhores.
Por último, vagamente falando, a gente vê muita correlação: BBAS + BRSR, CPLE + ENBR, PETR + CSAN + VALE. Há contrapontos como NTCO e WEGE, mas não penso que seja nem o melhor ou suficiente. A Weg claramente é uma empresa de crescimento. Será que é melhor investir nela só pensando em alocações no Brasil ou não tem opções melhores lá fora? Eu pensaria na MMM.
Concordo que é uma carteira extremamente pulverizada. Vale a pena o trabalho de acompanhar uma empresa que representa só 1 ou 2% da carteira?
Só valeria a pena pra mim se tivesse potencial pra multiplicar o capital por 10x, o que eu não acoh que seja o caso de nenhuma das empresas que você tem 1 ou 2%.
E se eu tivesse que apostar, diria que essa sua carteira deve andar bem próximdo do IBOV. Se tiver satisfeito com isso, eu teria apenas BOVA11 mesmo. Pelo menos não tem trabalho algum.
Eu tenho VBBR3 na carteira há alguns anos. No tópico dela tem algumas informações. É uma vaca leiteira e está com preço bastante descontado. Acredito muito no potencial da empresa desde que a Petrobrás vendeu sua participação e ela se tornou uma empresa 100% privada.
CSAN3 eu não acompanho há algum tempo. Não tenho o que comentar. O setor de distribuição de combustível como um todo apanhou bastante nesse período pós-pandemia.
CSNA3 eu não tenho, mas tenho USIM5, as duas são mais ou menos parecidas.
USIM5 está com preço e dividendos muito bons.
Tenho comprado. E provavelmente vou comprar mais em agosto ou setembro.
Por enquanto estou indo de PETR4.
Ano bem complicado, mas minha Prio3 (com mais de 80% de valorização) “salvou a lavoura”. Destaques positivos ainda para Bbas3, Petr3/4 (por conta dos dividendos), Slce3, Goau4 e Fesa4. Destaques negativos Oibr3, Mrfg3 e Usim5.