Olá,
Tenho ambas, tanto BRSR quanto CGRA…
CGRA me irrita tb, sempre na mesma, sempre igual… mas se for ver, o carrego compensa, e provavelmente nesses 10 anos te rendeu mais do que IBOV ou CDI… Tenho cerca de 1,5-2% da carteira de ações nela… estou mais inclinado a comprar mais do que vender.
BRSR tenho uns 3,5% da carteira nela. Acho uma ação com boa relação risco-retorno, e enquanto não subir, vai ter dividendos para compensar. Lembrando que o RS não só precisa vender (questão não é se, mas quando) como precisa do dinheiro de dividendos do banco para aliviar caixa.
Nas duas ações, exceto caso haja uma disrupção muito forte nos setores, não vejo maiores ameaças para os dois negócios.
Bem, eu talvez aproveitaria o momento e venderia um pouco de ouro (ainda mais se for dolarizado), a não ser que esteja muito animado mesmo com a tese. Ouro tem taxa de carrego, e não gera caixa. Se gosta mesmo da tese, talvez pensaria em diversificar um pouco em mineradoras (se não quiser investir fora, tem a Aura como BDR que pode estudar um pouco melhor), que são posiçoes alavancadas em ouro. Agora está bem em pull back de mercado, esperaria um momento mais adequado para sair, em especial no peri eleições americanas. E também veria a questão de aproveitar vantagens / isenções tributárias nas vendas, dependendo do tamanho da posição. Talvez manteria em 20% a posição, mas agora não é o timing - a meu ver - para sair.
Provavelmente eu não sou a melhor pessoa para sugerir algo, pois meu perfil de investimentos é bem diferente. Sei que tu, Cadu, Mateuspiedade, e alguns outros foristas tem um perfil de concentração. Eu tenho uma tendência de diversificar demais (tanto inter e intra setorial), olhando tanto a qualidade das empresas, quanto o macro. Então, minha percepção é que sua carteira é relativamente bem concentrada. 2/3 da tua carteira sao ações, e as maiores posições são de 15%, e relativamente arriscadas ou concentrada em poucos setores: Saúde (HYPE e PARD), Seguros (BBSE, Porto e BBDC), Bancario (BRSR e BBDC). Tens BRF, ok, não gosto muito, mas que tem uma certa exposição ao dólar. Gosto de PARD, mas não estaria tão concentrado nela assim (acho que vai fazer um ótimo 3T20 comparado ao Fleury), Hype está em um mercado relativamente regulado…
São pouquíssimas empresas que eu teria uma certa confiança para colocar mais do que 10% do meu capital nela, ainda mais na bagunça que é o Brasil, mas se estudou elas a fundo e tem relativa confiança e se sente confortável assim, ok.
Eu particularmente reduziria as outras posições em momentos que julgar adequado e faria uma diversificação para outros setores. Sobre construtoras, bem, aparentemente estamos entrando em um novo ciclo imobiliário, então faz sentido colocar um pouco de atenção nesse setor. Da carteira de ações, tenho uns 4-5% de TRIS3, e uns 3-4% de LOGG3, mais FIIs (que tem tamanho de 1/5 da minha carteira de ações). Se eu fosse buscar outra empresa, seria provavelmente SCAR3 ou EZTC3… MTRE3 caso quisesse algo mais arriscado, com maior potencial de retorno. Das construtoras bem, não acompanho muito a tenda, mas essas 3 que citei: eztc, tris e mtre estão no nicho que mais tende a se beneficiar do momento de alta do ciclo: média/alta classe em SP. Mas construtoras estão longe de ser um setor defensivo.