Carteira de Ações Longo Prazo

Eu enxugaria um pouco a quantidade de ativos (tanto em ações, quanto em FII).
Pegaria algumas empresas com menos fundamentos bons e/ou que você acredita menos e descataria, aportando o valor depois nas demais ações da carteira.

Eu acho que precisa decidir entre ITUB e ITSA e ficar com somente uma delas, do contrário fica muito concentrado na minha opinião (eu optei por ITSA).

São 3 empresas de energia, vi outros usuários comentando para eu manter 3 empresas de energia na minha carteira também, mas ainda acho concentrado demais num mesmo setor. Se puder me explicar porque mantém isso, pode ser que me ajude a decidir na minha carteira também.

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Vc fez uma boa seleção de ativos. Praticamente as melhores de cada setor . Não existe nesse mercado o certo ou errado . A sua carteira tá bem diluída . Chama atenção a ITSA4/ITSA3 que aos poucos vc vai ajustando e vendo qual a mais vantajosa das duas. Imagino que investe da forma B&H e pensa nos dividendos.

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Esta análise que fiz dela, há pouco mais de 1 ano, está bem resumida: LOGG3 - Log Comercial Properties - #3 por cadu

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Obrigado, Cadu. Vou considerar possivelmente a TEND também, pois fiquei entusiasmado com o negócio. Não é uma troca imediata mas foi bom ter seu feedback, pois estava percebendo um elo fraco nessas duas posições secundárias. Também quero dar uma passeada por outros setores antes de decidir. Mas acho que dissolução desse casamento com a CGRA se aproxima. Só não troco na Conga, pelo amor de Deus!

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Tb gosto de Tenda, o problema é a maior dependência do MCMV. E o governo já andou segurando bem a mão nos repasses. Tenho minhas dúvidas se o programa vai ter continuidade…

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De fato, um colega também comentou que financiamento imobiliário baixa renda é 100% FGTS, nem entra esse valor que os bancos repassam da poupança. Por outro lado, só elogios a TEND. Vou separar em dois segmentos para analisar. Valeu mais uma vez, Cadu!

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Olá,
Tenho ambas, tanto BRSR quanto CGRA…
CGRA me irrita tb, sempre na mesma, sempre igual… mas se for ver, o carrego compensa, e provavelmente nesses 10 anos te rendeu mais do que IBOV ou CDI… Tenho cerca de 1,5-2% da carteira de ações nela… estou mais inclinado a comprar mais do que vender.
BRSR tenho uns 3,5% da carteira nela. Acho uma ação com boa relação risco-retorno, e enquanto não subir, vai ter dividendos para compensar. Lembrando que o RS não só precisa vender (questão não é se, mas quando) como precisa do dinheiro de dividendos do banco para aliviar caixa.
Nas duas ações, exceto caso haja uma disrupção muito forte nos setores, não vejo maiores ameaças para os dois negócios.

Bem, eu talvez aproveitaria o momento e venderia um pouco de ouro (ainda mais se for dolarizado), a não ser que esteja muito animado mesmo com a tese. Ouro tem taxa de carrego, e não gera caixa. Se gosta mesmo da tese, talvez pensaria em diversificar um pouco em mineradoras (se não quiser investir fora, tem a Aura como BDR que pode estudar um pouco melhor), que são posiçoes alavancadas em ouro. Agora está bem em pull back de mercado, esperaria um momento mais adequado para sair, em especial no peri eleições americanas. E também veria a questão de aproveitar vantagens / isenções tributárias nas vendas, dependendo do tamanho da posição. Talvez manteria em 20% a posição, mas agora não é o timing - a meu ver - para sair.

Provavelmente eu não sou a melhor pessoa para sugerir algo, pois meu perfil de investimentos é bem diferente. Sei que tu, Cadu, Mateuspiedade, e alguns outros foristas tem um perfil de concentração. Eu tenho uma tendência de diversificar demais (tanto inter e intra setorial), olhando tanto a qualidade das empresas, quanto o macro. Então, minha percepção é que sua carteira é relativamente bem concentrada. 2/3 da tua carteira sao ações, e as maiores posições são de 15%, e relativamente arriscadas ou concentrada em poucos setores: Saúde (HYPE e PARD), Seguros (BBSE, Porto e BBDC), Bancario (BRSR e BBDC). Tens BRF, ok, não gosto muito, mas que tem uma certa exposição ao dólar. Gosto de PARD, mas não estaria tão concentrado nela assim (acho que vai fazer um ótimo 3T20 comparado ao Fleury), Hype está em um mercado relativamente regulado…
São pouquíssimas empresas que eu teria uma certa confiança para colocar mais do que 10% do meu capital nela, ainda mais na bagunça que é o Brasil, mas se estudou elas a fundo e tem relativa confiança e se sente confortável assim, ok.

Eu particularmente reduziria as outras posições em momentos que julgar adequado e faria uma diversificação para outros setores. Sobre construtoras, bem, aparentemente estamos entrando em um novo ciclo imobiliário, então faz sentido colocar um pouco de atenção nesse setor. Da carteira de ações, tenho uns 4-5% de TRIS3, e uns 3-4% de LOGG3, mais FIIs (que tem tamanho de 1/5 da minha carteira de ações). Se eu fosse buscar outra empresa, seria provavelmente SCAR3 ou EZTC3… MTRE3 caso quisesse algo mais arriscado, com maior potencial de retorno. Das construtoras bem, não acompanho muito a tenda, mas essas 3 que citei: eztc, tris e mtre estão no nicho que mais tende a se beneficiar do momento de alta do ciclo: média/alta classe em SP. Mas construtoras estão longe de ser um setor defensivo.

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Depende bastante… acho que a maioria das pessoas aqui faz um gestão mais ativa, e o horizonte de investimento em cada papel pode variar bastante. Acho que o pessoal é mais Value investing do que Buy and Hold… Dentro disso, entra encontrar ações que a desvalorização não condiz com o valor real da empresa. Dentro disso, das seguradoras que falamos, a SULA parece que fica nesse quesito.

Gosto de uma citação do Howard Marks que diz mais ou menos assim: “Não existe empresa boa que não possa ficar cara, assim como - com raras exceções - não existe empresa ruim que não possa ficar barata, sendo atrativa a determinado preço”… agora, ainda mais nessa bagunça que é o Brasil, é muito difícil de dizer que empresa é realmente boa para longo prazo. Há trinta anos a Telebrás e a Inepar eram blue chips… há dez anos tinhamos badaladinhas como Eletropaulo e Eternit que viraram a mão… há uns 3 ou 4 anos boas empresas como Paraná Banco e Multiplus sacanearam os minoritários e fizeram OPA… Ah, e intocável IRBR está aí como vemos… Não há setor ou empresa que é imune a bad management, em especial no Brasil.

A entrada em Sula foi mais ou menos tática no momento. É uma ótima empresa, e ficou muito barata no COVID (comparada às outras seguradoras), talvez porque atue majoritariamente na área da saúde. Agora, o que tem acontecido é que devido ao COVID, a procura por serviços de saúde de cunho eletivo cairam muito, ou seja, baixa sinistralidade… o mesmo vale para ODPV por exemplo. Para a Porto Seguro tb temos menor sinistralidade no segmento auto… Essas taxas auxiliam a ter uma melhor rentabildade, em especial agora que talvez diminuam receitas de novas contratações e que com a selic baixa, a receita financeira torna-se pequena.

Algo que gosto é de tentar entender os ciclos de mercado… há empresas ok que estão com cotação muito baixa e dando até prejuizo por um fator externo, como baixa excessiva no preço das commodities. Um exemplo é a GGBR - entrei há 1 ano, (GGBR3 entre 11 e 12), que apanhava muito devido ao preço do aço, e estva com um PVP de 0,65-0,7… Não é uma empresa fantástica, mas sei que provavelmente vai sobreviver à crise e que retomará uma boa cotação quando o aço voltar a subir (mais ou menos agora)

Bons investimentos :wink:

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esperando uma boa oportunidade para as ações vvar3, vamos ver onde essa brincadeira vai parar

É verdade, @maicon, você foi muito perceptivo, de fato há pouquíssimos setores (ou empresas individuais como a CGRA) que deposito confiança para investir a longo prazo e que estão no meu círculo de competências, isso acaba me levando a uma concentração acima da média, infelizmente isso resulta mais do efeito de haver poucas opções do que uma vontade deliberada de assumir riscos.

Meu objetivo de fato é reduzir a exposição em ouro para exatamente 20%, como você adivinhou, mas meu plano é fazer isso através de novos aportes. Meu ouro agora está travado em reais, o que já reduz em boa parte o risco de um pull back maciço de ouro e dólar. Minha idéia é ir me posicionando mais em empresas que produzem ativos reais. Estou ficando com pé atrás no cenário macroeconômico mundial, quero estar do lado dos que são mais úteis ou indispensáveis. Talvez uma opção também seja a GGBR. Vou analisar todas as suas sugestões, obrigado!

Ouro é uma posição de consenso ter 20% nele em hedge quando se está pessimista… o chute foi embasado! :slight_smile:
Estou com pouco ouro, vendi as posições em dolar e estou só com um fundo travado em real… 1,5% do patrimonio… talvez chegue a 5…

Sobre risco, talvez seja interessante pensar em uma estratégia como barbell do Taleb… 90% de ações de empresas que tem mais segurança, e 10% em ações com maior risco e maior upside. Dessas, lógico, 1-2% de cada… aí tem várias… no teu perfil talvez seja interessante D1000 (ativos reais muito baratos), Cogna (ativos reais + boa base de alunos), Wizs3 (ótima gestão), Prio (ótima gestão), Card (ótima gestão e resultados, sinergia com BRSR) - tenho essas aí (carregado em PRIO e WIZ, menos no resto). IPO do BR Partners é algo que me atraiu e vou entrar. …ou 1% de Bitcoin até (apesar de não ser teu perfil)…

GGBR - bem, a esse preço agora não vejo mais tão atrativa. Hoje realizei parte do lucro. Mas é uma empresa que é boa para comprar qdo o mercado do aço está ruim. Há uma relativa certeza de que não vai quebrar, então, qdo passar, tende a recuperar um pouco. No setor, gosto muito da FESA, e está em um momento bom para compra (na baixa das ligas), e possui um planejamento sólido de longo prazo.

Na minha opinião, empresa com ativos reais, bom carrego, potencial crescimento, gestão boa e com um preço bom, e (quase) certeza de perenidade são: ENBR3 e FESA4. São minhas maiores posições hoje, depois de PRIO e Petro.

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Hoje teve dividendos da CGRA… :smiley:

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Essa alta posição em PRIO e PETR me surpreendeu. Acredita que o óleo volta ao patamares do ano passado?

PRIO deve estar uns 22% da carteira… chegou a 25%. Meu PM dela é 16,00, e carrego há mais de um ano. É a posição mais vencedora que tenho. Gosto muito da empresa e do management. Tem um lifting cost a 13, e bom potencial de crescimento com aquisições, fora que o ativo não está precificado para questões como tie back de TBMT, 30% adicionais de frade… Consegue, a meu ver, sobreviver bem e ser lucrativa com o brent a 40.

Petro tinha iniciado pequena posição pós follow on do BNDES, pré COVID, a 30, depois aumentei bastante a 16 e a 11. O lifting cost do pre-sal está em 3 usd. Nesse patamar, é a petroleira de menor custo de produção no mundo.

A covid gerou uma queda brutal na demanda. Bem, a 40 usd sobram poucos produtores e o preço não incentiva novas prospecções, perfurações, etc. A oferta tende a diminuir e passa a aumentar o custo marginal. Os EUA que são hoje os maiores produtores, a esse valor quebra a maioria dos negócios. Isso é o que
A retomada da economia deve elevar a demanda, e, em algum momento, retomar patamares mais saudáveis. Fora que países da Opep / Russia precisam de um petróleo a um nível de preço maior para sustentar o Estado. Nesses momentos acontecem acordos de corte de produção para permitir aumento de preço.

Para queda do preço de forma permanente da commoditie, precisa haver uma disrupção, seja queda sustentada da demanda (ex: massiva troca de motores à combusta por motores elétricos) ou queda do preço de produção aumentando oferta (ex: petroleo de xisto americano ficando ridiculamente mais barato). Nos próximo 5-10 anos não vejo nenhum desses cenários se concretizando, mas sim gradual aumento da economia (em especial subdesenvolvidos) que demandará mais e mais commodities no geral.

Sobre o preço do petróleo, penso que o custo marginal + incentivo a produção ocorra com um brent a 55-60… não vejo como sustentável a USD 100, como de 2010 a 2014, mas tb não a 40, como estamos agora… pode levar uns 3-4 anos, aí precisa se posicionar em empresas que vão sobreviver a esse período, com brent a 40… é o caso de ambas a meu ver, ainda mais se a petro conseguir realizar parte dos desinvestimentos propostos.

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Compartilhar a minha aqui tb… só a carteira de ações
Aberto a críticas, dúvidas e sugestões…

Meu perfil:

  • 36 anos, CLT e empresa, solteiro, sem filhos, 11-12 anos de bolsa. Financeiramente ok, com aportes recorrentes.
  • Tolero bem volatilidade. Gosto de diversificar (entre classes, setores e ativos). Busco algumas assimetrias risco-retorno, e para reduzir risco, opto por uma maior diversificação (mesmo se as vezes não consigo acompanhar muito um ativo); busco um pouco do value-investing raiz de Graham; e gosto de ciclos de mercado e commodities. Gosto de entender momento de mercado (avaliar macro e não só empresa). Me influencio mais numa mistura de Nassin Taleb, Benjamin Graham e Howard Marks, do que Buffet, Peter Lynch e Barsi. Não especulo gráficos e não entro em empresa que acho ruim, ou sem vantagens.
  • Metade do patrimônio em ações. Outra metade entre RF, internacional, FIIs, ouro e uns fundos multimercados.
  • Objetivo: liberdade financeira aos 45 anos (que permita custear a velhice com conforto e dê tranquilidade a uma futura família) - Muito mais do que as necessidades atuais.

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Observações:

  • Risco = perda permanente de patrimônio/valor e não volatilidade. Percepção qualitativa.
  • Sim, considero (e gosto) de overlap de setores. Bradesco: seguros + bancário. D1000: Saúde + Consumo; Card3: vejo mais como consumo, mas sim, tecnologia/financeiro.
  • Não vou vender PRIO3… não adianta sugerir
  • Não gosto de gráfico de pizza

Questionamentos:

  • Sugestões / dúvidas?
  • Pensava em aportar de 5 a 10% no Br Partners, que zicou. Então sobrou um bom valor da reserva para isso. Não sei se espero um pouco mais, aporto metade, ou vou às compras que está bem interessante agora.
  • As minhas alternativas principais são reforçar algumas posições: ENBR3, ITSA4, SAPR3, BBDC, TAEE, FESA4, COGN3, ODPV3, nos preços de referências aí colocados. Ou então me expor a algumas outras empresas: TUPY, MYPK, UNIP, RANI, ALUP, TRPL, AGRO,

@cadu @fortaleza @matheuspiedade @sr_fouquet @weldson …e todos os demais amigos foristas…

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Você tem 24 ações em carteira, mesmo número que eu.

15 dos que você tem, também tenho, 4 já tive (dependendo do preço posso retornar ao papel), as outras 5 ou nunca estudei ou só estudei superficialmente, quando tiver tempo vou ver se estudo, mas como já estou com muitos papeis, não é prioridade no momento aumentar o numero de ações.

Complicado eu dá sugestão, já que é parecida com a minha, diferença nos pesos. Acho que cada um vai da sugestão mais parecida com o seu próprio perfil de investimentos. No meu caso tenho cerca de 24% em ações, então o foco para esse dinheiro não seria ações no brasil… Btc, exterior ou FII…

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Ficou muito bacana o esquema de tabela que montou, classificando os ativos.
Dito isso, diria que sua carteira é praticamente um índice com tantos ativos rs. Daria uma enxugada nela.

Venda de ABCB, BBDC, BBSE, CGRA, CVCB, GGBR, ODPV, PETR, TAEE e WIZ.
Aumento de posição em BBAS, COGN, ENBR, LOGG, ITSA, SAPR e TRIS.

Acredito que assim vc iria continuar com uma boa diversificação, porém com uma carteira mais focada pra bater o índice.

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Muito top conhecer o perfil das pessoas que consideramos muito a opinião neste fórum pela experiência, meu ponto de vista.

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Entendo a sua estrategia de concentrar mais, para obter maior rentabilidade, mas quando vc tira o bbdc para concentrar em bbas por exemplo, se bbas performar melhor que bbdc, ok, vc aumenta a rentabilidade, que é a sua estrategia, mas pode ser que bbdc performe melhor que bbas, aí a concentração vai puxar para baixo a rentabilidade.

Eu não me sinto capacitado para definir quem vai performar melhor, se bbas ou bbdc, nestes casos não vejo problema em diversificar demais.

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Na verdade seriam BBAS e ITSA juntas na carteira.
Por conta disso, não vejo necessidade de ainda ter BBDC. É o caso de somente pulverizar ações, e não diversificar.

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