CASH3 - Méliuz

Tópico criado para postagem de discussões e informações sobre a Méliuz.

Site da empresa: https://www.meliuz.com.br/
RI: https://ri.meliuz.com.br/

O início das negociações das ações da Méliuz ocorreu em 05/11/2020, sendo precificada em R$ 10,00 na sua IPO. Cerca de 50% foi oferta primária e 50% oferta secundária. A empresa tem caixa líquido, ou seja, o endividamento líquido é negativo. Os recursos serão usados para: 50% ampliação de participação nos mercados de marketplace e serviços financeiros (incluindo lançamento de novos produtos e funcionalidades) e 50% para aquisições.

A partir de 2017 a empresa começou a ter melhoras consistentes nos seus resultados, mesmo antes da pandemia.

image

image

O Lucro Líquido em 12 meses atual está em 27,591 milhões e a Receita Líquida em 106,199 milhões.

Ao preço atual de R$ 10,75:

P/L P/VP ROE Margem Líquida PSR
47,47 4,25 8,95% 25,98% 12,33

O que é a empresa hoje:

O que a empresa planeja ser:

Meliuz Futuro

Fato relevante de 10/12/2020:

Méliuz - Clique para Mostrar Imagens650x107
COMUNICADO AO MERCADO

Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2020 - O Méliuz S.A. (B3: CASH3), vem a público informar aos seus acionistas e ao mercado informações relativas à Black Friday 2020.

Neste ano, em função da pandemia de Covid-19, a expectativa do mercado era de uma Black Friday diferente dos anos anteriores. O cenário de isolamento social imposto pela pandemia, no início do ano, fez com que boa parte dos brasileiros rompessem a barreira que os afastava do comércio eletrônico, aumentando assim o número de compras online no país. De acordo com relatório semestral elaborado pela Ebit Nielsen, empresa que mede a reputação de lojas virtuais e dados para o mercado online, o setor teve um aumento de 39% no número de pedidos só no primeiro semestre do ano, comparado ao mesmo período do ano anterior.

Durante o mês de novembro, chegamos a um total de 930 mil novas contas abertas no Méliuz, o que representa um aumento de 284% em relação ao mesmo mês em 2019. Além disso, crescemos em 220% o número de instalações do nosso aplicativo nesse mesmo período.

Na sexta-feira da Black Friday, 27 de novembro, registramos um aumento de 700% de abertura de novas contas e um crescimento de 146% no número de novos compradores, em comparação à mesma data do ano de 2019. Adicionalmente, o número de usuários inscritos no site promocional da campanha de Black Friday do Méliuz, para o recebimento de comunicações exclusivas, apresentou um aumento de 861% em comparação a mesma ação realizada em 2019.

Neste ano, a campanha de Black Friday do Méliuz registrou crescimento na adesão de parceiros ao Marketplace e aumento do faturamento com a venda de pacotes de mídia, em relação à edição anterior. Antes mesmo da campanha se iniciar, todos os pacotes já haviam sido comercializados, o que reforça a confiança dos parceiros nas ações promocionais realizadas pela Companhia.

O GMV (Gross Merchandise Volume ou Volume Bruto de Mercadorias) gerado para os parceiros do Marketplace na data da Black Friday foi de R$ 134 milhões, o que representou um aumento de 86% se comparado à Black Friday de 2019.

O número de interessados no Cartão Méliuz também aumentou na data da Black Friday, sendo o número de propostas enviadas 48 vezes maior do que o registrado na sexta-feira da Black Friday do ano passado.

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado em geral devidamente informados, nos termos da legislação aplicável.
Contato de RI

+55 31 3195-6854

[email protected]

ri.meliuz.com.br

5 curtidas

Méliuz (CASH3, R$ 14,70, 8,89%)

O Bradesco BBI e o Itaú BBA iniciaram a cobertura das ações da Méliuz, startup de cupons de descontos, com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e com preço-alvo de R$ 20 (potencial de alta de 48% frente o fechamento da véspera).

O BBI avalia que a empresa tem uma “clara vantagem competitiva” no sentido de contratar quadros especializados, o que deve permitir que continue a inovar em um ritmo mais rápido, tornando-a sua “top pick” no setor de tecnologia na América Latina.

O banco avalia que a Méliuz enfrenta riscos e oportunidades ao entrar em novos segmentos por meio de fusões e aquisições, e destaca que entre os clientes da empresa estão gigantes brasileiros, como Magalu, Submarino e VVAR. A empresa já entrou no segmento financeiro, oferecendo cartões de crédito em parceria com o Banco Pan, e o Bradesco diz que espera que avance sobre outras frentes, como empréstimos.

Atualmente, a Méliuz contabiliza 13 milhões de clientes, dos quais 3,6 milhões são usuários ativos. Além disso, apesar de ser o maior ator em seu setor, sua participação no mercado deve ser de apenas 2,9% em 2020, o que o Bradesco BBI interpreta como sinal de que há espaço para crescer. O banco espera crescimento da receita total de 40% entre 2020 e 2023, e destaca que ela cresceu 213% nos últimos três anos.

Já o BBA destaca a liderança e a boa execução da companhia na plataforma de cashback, posicionada com uma proposta de valor atrativa para parceiros de e-commerce e um nível de retenção de clientes respeitável em seu ecossistema, conforme evidenciado pelo GMV da empresa dos últimos anos.

Destaquei em negrito os pontos que me chamaram mais atenção na empresa.

Um aumento de 40% na receita teria um grande impacto no crescimento do lucro e isto pode ser demonstrado pela grande melhora da empresa de 2018 para 2019: 40% da receita bruta atual de 2020 para 2021 representaria um aumento de mais de 45 milhões (a receita bruta em 12 meses está em 113,88 milhões). De 2018 para 2019 a receita bruta aumentou 41 milhões passando de 49,312 mi para 90,496 mi e gerando um crescimento da receita líquida de 37 milhões e no lucro de 22,5 milhões, conforme coloquei no post inicial deste tópico.

Destaquei também a parte que o Bradesco coloca a Méliuz como top pick do setor de tecnologia, porque, na minha opinião, o mercado precificou ela na IPO como uma empresa puramente de cashback (muito parecido com empresas de programas de fidelidade como Livelo e/ou várias empresas de cupons de descontos). A diferença pra mim é que as empresas de programas de fidelidade funcionam como “empresas terceirizadas”, terceirizando um serviço que a empresa principal não quer imobilizar recursos para investir. Já a Méliuz até começou assim, mas hoje o principal produto dela é o direcionamento do marketing com a inteligência de dados, demonstrando ser uma maneira mais eficaz e mais barata para as empresas parceiras; e isto é tecnologia pura e numa área que vem sendo cada vez mais demandada hoje em dia! Resumindo: antes ela dependia totalmente da empresa principal querer ter este serviço e não querer investir diretamente nisto; hoje ela presta um serviço cada vez mais importante porque gera valor para as empresas parceiras através da inteligência de dados.

Outro ponto que não foi tratado é a questão de rentabilizar o cashback, o que na minha opinião pode levar a empresa para a área de soluções financeiras de maneira mais rápida. São milhões de clientes ativos que podem se tornar clientes de outros serviços novos, adquirir cartões (o número de interessados no cartão cresceu 48x !) e assim gerar ainda mais receita para a empresa. Por fim, o uso de serviços financeiros melhora a qualidade dos dados e tende a deixar o seu produto principal ainda mais eficaz…

É interessante a parte do vídeo onde o analista explica o processo de tomada de decisão em investir na empresa, que foi bem parecido com o que fiz…

4 curtidas

+15 hoje meu Sr.

1 curtida

Acabou meu ganha pão…
Bem ela.e.muito safada e vou tentar pegar em.correcao intra dia.

1 curtida

image

1 curtida

Excelente prévia!

Méliuz (CASH3, R$ 19,84, +22,02%)

A Méliuz divulgou seus resultados operacionais referentes ao quarto trimestre e ao ano de 2020. A companhia originou para os parceiros do Marketplace um GMV (Gross Merchandise Volume ou Volume Bruto de Mercadorias) de mais de R$ 2,5 bilhões, um crescimento de 51% em comparação com o GMV gerado em 2019. Somente no quarto trimestre, foi originado um GMV total de R$ 950 milhões, um crescimento de 56% em relação ao desempenho observado em igual período de 2019.

Ao longo de 2020, foram abertas 5 milhões de novas contas no Méliuz, um crescimento de 96% em relação a 2019, chegando a uma base total de 14 milhões de contas abertas – um crescimento de 55% em relação ao total no final de 2019.

O número de usuários ativos cresceu 152% na comparação anual, a 5,3 milhões. E as solicitações de cartões de crédito atingiram a marca de 2,8 milhões.

A empresa anunciou que começou a vender cartões de crédito promocionais, passou a oferecer compras dentro do aplicativo, que permitem a usuários obterem créditos que podem ser usados em plataformas como iFood, Uber, UberEats, Google Play, Spotify, Playstation e outros.

O Bradesco BBI afirma que a receita bruta no quarto trimestre está em linha com sua expectativa, especialmente devido ao aumento tanto de contas quanto usuários ativos. Isso aumenta perspectiva crescimento de receita nos próximos trimestres.

O banco destaca que as 1,4 milhão de solicitações de cartões são 27% maiores do que o patamar do trimestre anterior e algo importante à medida que a companhia recebe uma taxa de ativação por cada cartão.

O Bradesco BBI diz que os números, aliados ao lançamento de novas soluções de cartões de crédito fazem com que o banco reforce sua recomendação outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) para os papéis, que são sua top pick (maior aposta) para o setor de tecnologia da América Latina. O banco aponta preço-alvo de R$ 20 para os papéis da empresa, frente os R$ 16,26 pelos quais foram negociados no dia anterior.

Meliuz sobe com dados de 2020

Tem mais alguém comprado?

1 curtida

Pelo visto, só eu tô comprado em CASH3 neste fórum… :blush:

1 curtida

Méliuz (CASH3, R$ 32,45, +13,18%)

No radar de recomendações, a Méliuz teve a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) reiterada pelo Bradesco BBI, com novo preço-alvo de R$ 42, potencial de alta de 46% em relação ao fechamento da terça-feira, ante valor anterior de R$ 20, destacando a ação como sua top pick (ação preferida) dentre três setores e 26 papéis sob sua cobertura. :face_with_monocle:

O banco ressalta que a empresa levantou R$ 300 milhões por meio de uma oferta pública inicial de ações em novembro de 2020, que devem ser usados para aumentar sua equipe, em meio a maiores gastos com marketing e aquisições e que, desde então, os papéis já subiram 190%.

Os analistas apontam acreditar que há espaço para expansão conforme a empresa desenvolve novos produtos e possibilidades de crescimento que não são considerados em seus modelos atuais para a Méliuz.

O banco elevou a previsão de crescimento de receita da Méliuz em 2021 de 57% para 67% na base de comparação anual, devido ao crescimento de 5,3 milhões na base de clientes ativos em 2020, maior do que a expectativa de 3,3 milhões. A expectativa é de que o número de clientes chegue a 8,6 milhões em 2023.

O Bradesco BBI avalia que o crescimento mais rápido da base de usuários deve levar a maior penetração do cartão de crédito Méliuz e outros serviços financeiros. A empresa vem adquirindo outras companhias, desde a oferta pública.

O banco diz avaliar que a cultura empresarial forte da Méliuz impulsiona sua capacidade de atrair talentos. Mas manter a cultura em meio à expansão pode ser difícil, já que a empresa elevou o faturamento em 77% ao ano nos últimos três anos, mantendo o número de funcionários em 140.

1 curtida

Boa avaliação do Bradesco. Mas no timing ruim. Pode ser que a empresa ainda suba isso que eles previram, mas a margem de segurança já foi bastante corroída pelos 190% desde o IPO.

1 curtida

Sim!

É por isto que é importante estudar bastante para poder se antecipar e enxergar as oportunidades antes.

1 curtida

Excelente notícia:

https://ri.meliuz.com.br/Download.aspx?Arquivo=Lw6UMXiHytQkufjDBeM21Q==

https://ri.meliuz.com.br/Download.aspx?Arquivo=mCQGt7C1dkBJ8pswUTjLwA==

FATO RELEVANTE

Méliuz S.A. (B3: CASH3) (“Companhia” ou “Méliuz”), em atendimento ao disposto no artigo 157, §4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), e na Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi celebrado, nesta data, o Share Purchase Agreement (“Contrato”), entre a Companhia e os sócios da Picodi.com S.A. (“Picodi.com” e "Vendedores”).

O Contrato tem por objeto a aquisição pela Companhia de ações representativas de 51,2% (cinquenta e um vírgula dois por cento) do capital social de emissão da Picodi.com por, aproximadamente, R$ 120 milhões (“Aquisição”).

A Picodi.com é uma plataforma que reúne cupons de descontos, códigos promocionais e demais promoções de diversas lojas e marcas, presente em mais de 40 países. Fundada em 2010, a Picodi.com conecta, mensalmente, mais de 12 mil lojas online a 4 milhões de usuários. O site recebe cerca de 68 milhões de visitas por ano, sendo a maioria proveniente de tráfego orgânico. A plataforma apresentou uma receita líquida de mais de R$ 30 milhões, entre dezembro de 2019 e novembro de 2020. A empresa, que possui atualmente 94 membros no time baseado na Polônia, é lucrativa e apresenta geração de caixa positiva.

Adicionalmente, a Companhia celebrou com os Vendedores - que permanecem detentores dos 48,8% restantes do capital social da Picodi.com - um acordo de acionistas, em que obteve uma opção de compra para a participação de 48,8% restante, a depender da verificação de determinados critérios de desempenho, estabelecidos nos próximos 3 ou 4 anos.

A Aquisição é estratégica para os negócios da Companhia, na medida em que permitirá um ganho de escala e volume para a operação do seu próprio marketplace e ampliará a exposição
do Méliuz a mercados internacionais.


Pontos mais importantes:

1 - A aquisição deve gerar uma receita líquida de mais de 31 milhões de reais (RL anual atual da Picodi), sem nem considerar prováveis ganhos com a implementação do modelo de negócios da Méliuz através da Picodi. Isto representa um aumento inorgânico de mais de 28% na RL. O valor de mercado atual da Méliuz gira em torno de 3,5 bi; ou seja, a aquisição total (120 mi x 2 = 240 mi) custaria menos de 7% do VM atual da CASH3. Parece um excelente negócio ter um incremento de 28% na RL por cerca de 7% do seu VM. Além disto, a Méliuz na IPO (hoje é muito mais) saiu a 12x a RL; esta operação está saindo a 8x RL.

2 - A Méliuz precisa se internacionalizar e isto, de forma orgânica, iria demandar grande investimento com um tempo elevado de maturação. Agora a empresa já conseguiu se internacionalizar já tendo retorno imediato a um custo “barato” e com grande potencial de expansão. É claro que a empresa adquirida é pequena, mas a implantação do modelo de negócio da Méliuz deve tornar ela mais rentável e abre uma janela de oportunidade enorme, uma vez que o tempo de maturação do investimento agora será muito menor.

3 - A empresa fez a IPO em 11/2020 e em 02/2021 cumpriu vários objetivos do Prospecto de uma só vez: aquisição de empresa asset light no setor de tecnologia, internacionalização e ampliação do portfólio de serviços/produtos!

4 - Exposição a outras moedas…

Agora o foco é desenvolver o modelo de cashback em outros países através da Picodi (próximos 2 à 4 anos), o que eleva a recorrência e a retenção, possibilitando aumentar a base de usuários, o que melhora bastante a qualidade dos dados coletados e torna a empresa ainda mais atraente para os parceiros. Depois disto o foco será oferecer serviços financeiros nestes países (a partir de 4 anos) após serem testados e oferecidos no Brasil…

Ou seja, estou cada dia mais confiante na capacidade de gestão deste time. Agora é esperar a ampliação das Soluções Financeiras no Brasil!

https://ri.meliuz.com.br/video/MandAannouncement/MandAannouncement_PT.mp4

3 curtidas

Tirei o fim de semana para estudar a empresa depois da notícia da aquisição e gostei bastante do case, mas nesse valuation sem chances. Prefiro ficar de fora.

1 curtida

Então… se eu estivesse entrando agora realmente teria muito cuidado e entraria com aportes pequenos (dividiria em 3 ou até 4) em relação ao meu patrimônio até formar um preço médio mais adequado.

Empresas como a Méliuz precisam ser analisadas de outras formas (não apenas pelos múltiplos tradicionais), mas lembro também que não se deve se basear nas informações de sites como fundamentus e statusinvest porque, como a IPO foi no 4T20, os seus dados ainda não foram capturados. Por exemplo, recebi um relatório de uma casa de análise (que ganha para isto, mas olha o nível de amadorismo) afirmando que o P/VP da CASH3 girava em torno de 90 e o P/L chegava próximo de 1000…

Isto porque o analista nem se deu ao trabalho de contabilizar os recursos da IPO no VP e nem percebeu que o site de onde ele tirou as informações estava considerando apenas o resultado do 3T20 (esqueceu todos os outros 3 trimestres anteriores…)! O cara quer analisar uma empresa sem nem olhar os balanços desta…

Na cotação atual de R$ 28,20:

P/L P/VP ROE Margem Líquida PSR
124,53 11,15 8,95% 25,98% 32,35

Mas precisa ainda incorporar os resultados do 4T20 que, pela prévia, tende a ter sido bem superior ao do 4T19… Além disto, o incremento no número de contas não afeta o resultado imediatamente, isto porque geralmente os clientes mais antigos são os que apresentam maior recorrência. Então, o enorme crescimento no número de clientes deve ajudar bastante o resultado a partir dos próximos anos…

Neste vídeo, é falado no final algumas projeções de crescimento anteriores à aquisição:

Esta projeção do Itaú para 2021 daria um P/L em torno de 60-65 (a depender da Margem Líquida) na cotação atual. No setor, teria só a MOSI3 perto disto com este crescimento…

1 curtida

Saiu o resultado:

O lucro não cresceu mais porque em 2019 teve 6,724 milhões de imposto diferido, enquanto em 2020 teve pagamento de 8,595 milhões:

Crescimento da Receita Líquida (maior do que o esperado conforme post acima):

Grande potencial de crescimento da Receita com Serviços Financeiros:

Porque o número de cartões só cresceu a partir do 3º trimestre:

Meliuz cartoes

Crescimento dos usuários ativos:

Meliuz usarios ativos

Por fim, como ficaria o resultado junto com Picodi:

Sendo assim, eu vejo 3 linhas de crescimento já contratado para 2021:

1 - Aquisição da Picodi: crescimento de 24% da Receita Líquida, 44% de GMV e 41% de EBITDA;

2 - Serviços financeiros: a RL do 4T advinda dos serviços financeiros representou mais de 54% da RL do ano; enquanto que a RL total do 4T representou cerca 34% da Receita total do ano. Sendo assim tem muita margem para crescimento neste setor ao considerar os cartões ativos durante todo o ano de 2021. Além disto, toda semana tem alguma novidade no app da Meliuz; as últimas principais: empréstimo com cashback, cashback em compra de produtos selecionados constantes em nota fiscal, cashback em recarga de celular e cashback em gifts cards de uber, ifood e etc;

3 - Usuários ativos: o crescimento foi muito grande a partir do 3T, o que deve gerar um efeito positivo ao ser considerada esta base durante o ano completo de 2021. Além disto, usuários novos rendem menos do que os usuários antigos, ou seja, o ganho de usuários leva tempo para gerar resultados.

4 curtidas

O crescimento continua bastante acelerado:

Segue o comunicado da empresa: https://ri.meliuz.com.br/Download.aspx?Arquivo=368C/9aKDvSBMsv/exGLNA==&IdCanal=NqW63sArSM53xm5R8b2aXQ==

Principais destaques:

Total de contas abertas:

Meliuz contas abertas

Crescimento dos usuários ativos:

Meliuz usuarios ativos

Crescimento do GMV:

Crescimento da solicitação de cartões:

Meliuz cartoes

Mas o que mais me empolga é relativo ao potencial de crescimento advindo desta aquisição:

“…
Picodi.com | A nossa marca global encerrou 2020 com um GMV total no marketplace equivalente a R$ 1,1 B1 e uma receita líquida equivalente a R$ 30,2 MM1, conforme divulgado na nossa apresentação de resultados, em 31/03/2021. Estes números foram obtidos com vendas originadas em 44 países a partir de uma estratégia de divulgação de lojas parceiras, ofertas e cupons de desconto para um tráfego, majoritariamente orgânico, de mais de 68 milhões de sessões de usuários no site durante 2020.
No mesmo período de 2020, o Méliuz totalizou 56 milhões de sessões de usuários em seu site, ou seja, cerca de 11% inferior ao tráfego do Picodi. Ainda assim, o GMV total do Méliuz em 2020 foi R$ 2,5 B e a receita líquida R$ 125,4 MM, ou 127% e 315% maiores quando comparados aos números de Picodi, respectivamente. Isso acontece porque no Méliuz já implementamos com sucesso a estratégia de transformar visitantes em usuários recorrentes implementando a estratégia do cashback seguida pela adição de novos produtos e serviços na plataforma.
…”

Ou seja, a Picodi pode crescer muito ao replicar o modelo de negócios da Meliuz!

4 curtidas

Mais um passo rumo à conclusão do plano estratégico.

Com a aquisição da Picodi, falta agora implementar o cashback nesta plataforma e depois expandir o banco digital para uso em outros países. A empresa está evoluindo muito mais rápido do eu imaginei… e olha que eu era muito otimista com a Méliuz!

Falando sobre esta aquisição:

FATO RELEVANTE

Méliuz S.A. (B3: CASH3) (“Companhia” ou “Méliuz”), em atendimento ao disposto no artigo 157, §4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), e na Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que assinou, nesta data, “Acordo de Associação” com a Acessopar Investimentos e Participações S.A. (“Acessopar”) e a Acesso Soluções de Pagamento S.A. (em conjunto com a Acessopar, “Grupo Acesso”), fintech especializada em soluções de pagamento e banking as a service e que opera utilizando as marcas “Acesso”, “Acesso Bank”, “Bankly” e “Banco Acesso” (“Acesso”). O Acordo de Associação prevê, entre outras avenças, a incorporação pela Méliuz de 100% das ações de emissão da Acessopar, holding controladora da Acesso, em troca de novas ações de emissão da Méliuz (“Transação”). O valor da Transação totaliza R$324,5 milhões, e tal montante está sujeito a ajustes de valor usuais em operações dessa natureza.

RACIONAL ESTRATÉGICO
A associação com a Acesso e sua equipe de gestão marca mais um passo na expansão do ecossistema de serviços financeiros do Méliuz, permitindo o desenvolvimento de soluções em contas digitais, pagamentos, e outros temas relacionados a serviços e produtos transacionais. A Acesso hoje é uma instituição de pagamento autorizada a funcionar pelo Banco Central, possuindo as licenças, tecnologia e infraestrutura bancária que permitirão ao Méliuz ser protagonista no desenvolvimento e construção de uma solução que atenda as expectativas dos seus usuários. Com isso, o Méliuz passa a ter capacidade de aumentar ainda mais o engajamento da base de usuários, facilitando o lançamento de novos produtos financeiros como investimentos e seguros em parceria com outras instituições financeiras, além de aumentar a venda cruzada com os produtos e serviços já existentes: Cartão Méliuz, Marketplace e Méliuz Nota Fiscal.

A Acesso possui um time de 178 pessoas e movimentou R$1,3 bilhão de TPV em março/21. A receita bruta em 2020 foi de R$53,6 milhões.

ESTRUTURA DA TRANSAÇÃO
A associação será efetivada através da incorporação da totalidade das ações de emissão da Acessopar pela Méliuz, nos termos do Art. 252 da Lei das S.A., e consequente aumento de capital da Méliuz com a emissão de novas ações, a serem entregues aos atuais acionistas do Grupo Acesso. Através dessa estrutura, a Acessopar passará a ser uma subsidiária integral do Méliuz e os acionistas da Acessopar na data do fechamento tornar-se-ão acionistas de longo prazo da Méliuz. Os atuais executivos chave da Acesso permanecerão nos seus cargos para dar continuidade ao projeto. Após o cumprimento de condições suspensivas usuais deste tipo de transação, em especial a aprovação pela autoridade reguladora das instituições financeiras, a consumação da incorporação de ações de emissão da Acessopar pela Méliuz ocorrerá na data de deliberação da Transação pela assembleia geral extraordinária de ambas as companhias (“Fechamento”), que deverá ocorrer entre o segundo semestre do ano de 2021 e o início de 2022. As ações de Méliuz a serem emitidas e entregues aos acionistas da Acessopar no Fechamento serão liberadas para negociação em etapas, conforme condições estabelecidas no Acordo de Associação. A consumação da Transação está sujeita à aprovação de alteração do controle societário da Acesso pelo Banco Central do Brasil – BACEN, e será apresentada a este órgão na forma assinalada pela legislação em vigor. Após a aprovação pelo BACEN e o cumprimento das demais condições precedentes previstas no Acordo de Associação, a operação será submetida à assembleia de acionistas da Méliuz e da Acessopar, nos termos do Art. 252 da Lei das S.A… Os documentos necessários para deliberação da presente operação serão tempestivamente disponibilizados aos acionistas. De acordo com as condições atuais de dispersão e liquidez das ações da Méliuz, a Transação não ensejará direito de preferência aos demais acionistas ou direito de retirada aos acionistas dissidentes da Méliuz, conforme o § 1º do Art. 252, cumulado com o inciso II do Art. 137, ambos da Lei das S.A… A administração da Méliuz manterá o mercado e seus acionistas informados do desenvolvimento da Transação aqui descrita, inclusive quanto às informações requeridas nos termos da Instrução CVM n.º 319/99 e demais normas aplicáveis.

5 curtidas

Méliuz aprova recompra de até 10% das ações em circulação – Money Times.

Eu não tenho a empresa e não acompanho. Mas eu fiquei curioso com isso aí. Qual a lógica de fazer IPO outro dia, subir 300% e anunciar recompra de ação?

2 curtidas

Nenhuma lógica!

Eu não gosto de recompra de ação em nenhuma empresa pois, na minha opinião, cria uma distorção momentânea no preço da ação.

Tem quem diga: Ah, mas a cotação está muito depreciada! Ótimo, é assim que se ganha dinheiro na bolsa, deixa quem tem recursos disponíveis comprar barato e lucrar no futuro.

Eu continuo acreditando muito na empresa principalmente por 2 vetores:

1 - Expansão do cashback por meio da Picodi, internacionalizando a Méliuz, gerando uma avenida de crescimento e passando a ter exposição a outras moedas;
2 - Méliuz se tornando uma fintech no Brasil, mas com a vantagem de já ter um enorme engajamento.

De toda forma, como eu tinha investido 10% do meu capital na IPO, eu não me sentia mais confortável tendo 25% da carteira (devido aos 300%¨de valorização) numa empresa apenas. Por isto eu reduzi minha posição aqui no intuito de ajustar minha exposição…

3 curtidas

Simplesmente não consigo gostar do negócio. Mas o Mercado não tá nem aí para os meus gostos e eu já aceitei que vou deixar de ganhar muito dinheiro com a empresa.

Tem duas coisas que eu não gosto:

  1. o negócio de cashback é muito fácil de replicar e reduzir margens. E eu não creio que é o tipo de negócio em que o “vencedor leva tudo” Acho que tem mais chance de acontecer o que aconteceu com o mercado de adquirência do que qualquer outra coisa.

“Ah, mas a Meliuz não é só cashback”. Daí decorre o segundo ponto:

  1. eu vejo com bastante preocupação esse número imenso empresas virando mini-financeiras, mini-cashbacks, mini-nãoseioquê. Eu fico com a impressão de “diworsification”.

Mas repito: o Mercado não liga para o que eu acho e eu estou em paz de deixar de ganhar um caminhão de dinheiro com essas empresas. Eu não estaria em paz de PERDER dinheiro com uma empresa que fundamentalmente não gosto.

Edit: e parabéns pela porrada que você já pegou!

2 curtidas